Economia
Raízes Ouro Verde – Documentário e podcast mostram o impacto positivo gerado pela cooperativa e ressaltam o poder de transformação na vida das pessoas e da comunidade

Fotos: Assessoria
Foi dada a largada para as comemorações do aniversário de 35 anos da cooperativa Sicredi Ouro Verde MT, com sede em Lucas do Rio Verde e atuação em 15 municípios mato-grossenses, incluindo a capital Cuiabá. Para celebrar, a cooperativa preparou uma série de eventos e conteúdos em vídeo (documentário) e áudio (podcast) que evidenciam o papel da cooperativa e o impacto positivo gerado nas comunidades onde está presente, e ressaltam as transformações nas vidas das pessoas. Os conteúdos estão disponíveis em www.sicrediouroverde35anos.com.br .
Por meio desses conteúdos, a cooperativa documenta e reforça sua contribuição para o desenvolvimento local, que inclui investimentos nas áreas de educação, cultura, esporte, saúde e inclusão social. E ainda, instiga e convida quem ainda não é associado a conhecer mais sobre o cooperativismo de crédito e o Sicredi, seus diferenciais e benefícios.
Tanto nos filmes quanto no podcast, a cooperativa traz histórias de brasileiros que plantaram sonhos e colheram prosperidade. Pessoas que confiaram na força da cooperativa de crédito para tornar sonhos realidade. Com uma narrativa envolvente, contada em primeira pessoa, de forma simples e repleta de emoção, o documentário Raízes tem quatro episódios com duração de 10 a 12 minutos que mostram a história de vida de cinco associados de diferentes perfis, suas conquistas, desafios vivenciados, ensinamentos e sobretudo a gratidão de poder contar com a instituição financeira cooperativa nos momentos que mais precisaram.
Já o podcast Raízes Ouro Verde traz 35 episódios com duração de 40 minutos a uma hora com os pioneiros das cidades da área de atuação da cooperativa, e compartilha histórias de desenvolvimento regional e a relevância da cooperativa nesse processo. Estão sendo entrevistados pioneiros locais e personalidades, que abordam as transformações econômicas e sociais da região e destacam o papel da cooperativa nessas conquistas.
Através dos relatos e das conversas é possível perceber a importância da cooperativa na economia local, por meio de linhas de crédito, apoio aos negócios e à agricultura de todos os portes, educação financeira e programas sociais, que beneficiam não apenas os associados, mas toda a comunidade. “Esses são apenas os primeiros 35 de muitos anos que estaremos ao lado dos nossos associados trabalhando, juntos, pela prosperidade de todos, pela melhoria da qualidade de vida e fazendo a diferença na vida das pessoas”, destaca o presidente da Sicredi Ouro Verde MT, Eledir Pedro Techio.
“A campanha de aniversário de 35 anos da Sicredi Ouro Verde MT foi produzida com muito carinho, admiração e respeito aos nossos associados, valorizando a contribuição de cada um deles para o crescimento da nossa cooperativa. O objetivo é mostrar para nossos colaboradores, associados, instituições beneficiadas pelos programas sociais e a comunidade em geral o impacto positivo gerado pela nossa atuação, um pouco do que já foi feito pela nossa sociedade e o que está por vir”, afirma o diretor executivo da cooperativa, Roberto Vargas.
Histórias inspiradoras
Produzido pela Modernista Creative Producers, o documento Raízes Ouro Verde tem como personagens associados protagonistas de histórias inspiradoras. Com direção, criação e roteiro de Andrea Cassola e Edmundo Clairefont, direção de produção de Paulo Leite, produção executiva de Marcelo Monteiro, produção de Vitoria Vecchi e direção de fotografia de Pedro Pipano, o documentário foi filmado entre 05 e 17 de novembro de 2024. Foram longos meses de trabalho até o seu lançamento, que ocorreu no último sábado, dia 22 de fevereiro. Confira a sinopse de cada episódio.
O primeiro episódio, Mil Sonhos em Um, conta a história do professor da escolinha de futebol Marcos Saldanha, de Cuiabá, que teve o sonho de ser jogador profissional abreviado pelas responsabilidades advindas do casamento precoce. Até montar a escolinha Juventude Cuiabá, que hoje tem 25 anos, foram muitas dificuldades. Seguiu seu instinto e inspirado pela trajetória do pai – que dava aulas de reforço de português e matemática para crianças – é por meio do esporte que Marcos tenta mudar a vida de crianças e adolescentes. O projeto é apoiado pelo Fundo Social da Sicredi Ouro Verde MT e atualmente atende 200 crianças, que reconhecem o esforço do professor por quem têm profunda gratidão diante das oportunidades, a exemplo da jogadora Allyne Vithorya, atleta do Grêmio e da seleção brasileira sub-17 de futebol feminino.
Sonhei com você traz a história de mãe e filha, Rosi e Raquel Ida, respectivamente, produtoras rurais em Lucas do Rio Verde que tiveram que tomar as rédeas do negócio após a perda precoce do marido/pai. Sem tempo para o luto, elas mergulharam de cabeça no trabalho depois que receberam visitas de pessoas querendo comprar a propriedade e serem questionadas sobre se dariam conta de continuar a atividade. Depois de um ano de trabalho árduo, dia e noite, Raquel descobriu câncer de mama, e ao fim da quimioterapia, quando pensou que iria respirar aliviada, a mãe também foi diagnosticada com a doença. Superação e inspiração resumem a história delas.
No episódio O Cabeleireiro de Alto Paraguai, Alcimar Souza é uma figura conhecida da pequena cidade de oito mil habitantes. De família humilde e com pouca escolaridade, o homem negro tinha o sonho de ser psicólogo e ‘estar na cabeça’ das pessoas. Não conseguiu ir para a faculdade,mas realiza seu sonho diariamente cortando os cabelos dos clientes. “Assim realizo meu sonho de estar na cabeça das pessoas”, brinca. Bem-humorado e pronto para todo tipo de conversa, ele faz de sua cadeira no salão um verdadeiro divã e conta que a conversa tida ali, fica ali, e mantém uma relação bem próxima com seus clientes. Mas nem tudo são flores. Enfrentou preconceito e muita dificuldade. E venceu.
Semeador de Sonhos traz a trajetória de Alcindo Uggeri, também produtor rural e um dos fundadores da Credimutum, que deu origem ao Sicredi em Nova
Mutum. Veio para Mato Grosso aos 35 anos, acompanhado pelo pai que considerava ‘um homem à frente do seu tempo’. Apesar de toda dificuldade – na região não tinha casa, não tinha estrada, não tinha nada – ele acreditou no pai, que dizia que ‘o futuro estava ali’. Trabalhou e confiou. E contou com o apoio dos vizinhos, de pessoas que assim como ele ‘teimaram’ em transformar aquele lugar. Junto com amigos fundou a Credimutum. “Naquela época juntamos o pouquinho de muitos e distribuímos para quem mais precisava. Tenho muito orgulho”, diz emocionado.
A série documental Raízes Ouro Verde está disponível nas plataformas digitais e no site oficial da campanha www.sicrediouroverde35anos.com.br . Será exibida também em eventos comunitários e na mídia regional. O podcast pode ser acessado nas plataformas de streaming e no site oficial da campanha.
Campanha promocional
Além da campanha institucional dos 35 anos, a cooperativa Sicredi Ouro Verde MT realiza campanha promocional de Capital Social. Lançada também este mês, a campanha Capital Premiado segue até novembro com sorteio de muitos prêmios, entre eles 10 veículos, sendo uma SW4, três Toyota Hillyx e seis Chevrolet Ônix. Para participar, basta o associado investir no capital social, a cada R$ 25,00 integralizados, o associado ganha um número da sorte.
Sobre a cooperativa
A Sicredi Ouro Verde MT é uma das 104 cooperativas integrantes do Sistema Sicredi, com área de atuação em 15 municípios de Mato Grosso: Acorizal, Alto Paraguai, Cuiabá, Diamantino, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Jangada, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova Maringá, Nova Mutum, Rosário Oeste, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Tapurah. Possui mais de 180 mil associados, em 37 agências e uma equipe de mais de 800 colaboradores.
Fabiana Reis Rodrigues
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
China quer comprar mais. Como fica a logística?

Imagem: Arquivo Pensar Agro
O que poderia ser celebrado como uma excelente notícia para o agro brasileiro pode rapidamente se transformar em um pesadelo logístico. Com uma safra recorde para escoar e portos operando no limite de sua capacidade, o Brasil corre o risco de não conseguir atender à crescente demanda da China por soja — seu principal parceiro comercial no setor.
Nesta semana, uma comissão técnica chinesa desembarca no Brasil para uma reunião bilateral com representantes do governo e técnicos brasileiros. O objetivo é avaliar, de forma reservada, a real capacidade logística do país para cumprir com uma possível ampliação dos embarques de grãos ao gigante asiático. A informação foi revelada pelo jornalista Marcelo Dias, do Canal Rural, e reforça uma preocupação já antecipada pelo Pensar Agro (veja aqui), que alertou sobre o risco de colapso na infraestrutura portuária nacional.
O encontro — tratado como sigiloso — foi tema de uma reunião entre o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada na segunda-feira (14.04), no Palácio da Alvorada. A sinalização é clara: o Brasil está sendo observado de perto, e o mercado internacional exige garantias de entrega em meio a gargalos logísticos cada vez mais visíveis.
Em março, a China se manteve como o maior destino das exportações do agronegócio brasileiro, com compras que somaram US$ 15,64 bilhões — crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A expectativa é de que a procura continue em alta, em especial diante das incertezas climáticas nos Estados Unidos, que ameaçam a safra norte-americana.
O Brasil deve colher um recorde de 330,3 milhões de toneladas na safra 2024/25, um aumento de 10,9% (32,6 milhões de toneladas) em relação ao ciclo passado, segundo o 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 divulgado na quinta-feira passada (10.04), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Porém, o escoamento da produção recorde brasileira enfrenta obstáculos sérios: portos sobrecarregados, filas crescentes de caminhões, limitações ferroviárias e falta de integração entre modais. A situação já preocupa tradings, cooperativas e produtores, que veem com apreensão o aumento da pressão por novos embarques sem a devida estrutura para sustentá-los.
Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio(IA), comentou a situação com preocupação e senso de urgência: “Como comentávamos no domingo, o que estamos vendo é um paradoxo. Produzimos como nunca, temos mercado comprador garantido, mas estamos travados pela falta de estrutura para escoar. A China quer comprar, o Brasil tem para vender, mas a logística virou nosso calcanhar de aquiles. Se não houver uma reação rápida, vamos assistir a um colapso anunciado”, disse.
“Essa visita técnica dos chineses é um sinal claro de que eles querem compromisso com entrega. E o mundo está olhando. Se falharmos, perdemos credibilidade e espaço para outros players. Não é só uma questão de soja ou de safra recorde. É a imagem do Brasil como fornecedor confiável que está em jogo”, comentou Rezende.
“Já passou da hora de tratarmos infraestrutura como política estratégica de Estado. Enquanto continuarmos exportando grãos por rodovias congestionadas e portos saturados, estaremos sempre no limite. É preciso investir pesado e com urgência em ferrovias, hidrovias e ampliação portuária, ou a conta dessa omissão vai chegar com juros para todo o setor”, completou Rezende.
Caso o Brasil não consiga garantir agilidade e eficiência na entrega, corre o risco de perder espaço para concorrentes no cenário global — justamente em um momento de forte demanda e bons preços internacionais. O temor é que atrasos, custos extras com armazenagem e demurrage (multas por espera de navios) minem a competitividade brasileira no mercado asiático.
A possível ampliação das exportações para a China exige, portanto, mais do que vontade política e capacidade produtiva: requer investimentos urgentes em infraestrutura, modernização portuária e ampliação dos corredores logísticos, especialmente os que conectam o Centro-Oeste ao litoral.
(Com Pensar Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Reforço na hora certa: Agricultores recebem maquinários do Estado

Foto: Tiago Giotti
Os agricultores familiares de Nova Prata do Iguaçu, no Sudoeste do Paraná, poderão contar com o auxílio de maquinários para as atividades agrícolas, entregues pelo Governo do Estado à prefeitura nesta quarta-feira (16). Elas são fruto de um Termo de Convênio, que garantiu investimento estadual superior a R$ 2,8 milhões.
O município entrou com contrapartida de pouco mais de R$ 343 mil. Com os recursos foi possível adquirir seis tratores agrícolas, quatro plantadeiras plantio direto e três ensiladeiras, tendo como objetivo prioritário o atendimento de agricultores familiares.
Segundo a prefeitura, o maquinário vai ajudar diretamente pelo menos 150 famílias de agricultores e outras 450 de forma indireta, com expectativa de elevar a produtividade média em cerca de 18%. A proposta é estimular a adoção de boas práticas de manejo e conservação do solo e da água, a utilização da técnica do plantio direto e da colheita de forragem.
“Essa Patrulha Agrícola é muito importante porque vai fortalecer a agricultura familiar do município, que desenvolve várias culturas e investe também na agroindustrialização da produção”, salientou o chefe do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Dois Vizinhos, Adão Carlos dos Santos.
Município fundado em 1979, às margens do Rio Iguaçu, e atingido por duas hidrelétricas, Salto Caxias e Baixo Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu tem no milho, soja, trigo, feijão, hortifruticultura, além da avicultura e bovinocultura de leite e de corte as principais atividades agropecuárias exploradas em 28 mil hectares.
De acordo com o chefe do Núcleo da Seab, cerca de 80% dos 2.179 cadastros ativos de produtores é da agricultura familiar. “Não há dúvida de que um investimento desse tamanho vai fortalecer e muito a prática agrícola da região, fazendo com que o agricultor familiar reduza os custos de sua produção e assim consiga mais renda para a família”, acentuou Santos.
A prefeita Elizete Cavazin destacou o trabalho do governador Carlos Massa Ratinho Junior, do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, e da chefia da Seab na região. “É uma grande satisfação fazer a entrega desses equipamentos aos nossos produtores rurais, o governador tem um olhar muito especial para os pequenos municípios e com Nova Prata do Iguaçu não poderia ser diferente”, disse. “Estamos juntos neste caminho, trazendo alegria e coisas boas para a nossa população”.
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Sindicato é reaberto por nova geração de produtores

Foto: Faep
Uma nova geração de produtores rurais de Vera Cruz do Oeste uniu forças para reativar o sindicato rural do município e ofertar cursos e serviços aos agricultores e pecuaristas da região. Depois de mais de um ano com as portas fechadas, a entidade realizou eleição da nova diretoria, no dia 7 de março, que toma posse em abril. Somando o Sindicato Rural de Vera Cruz do Oeste, o Sistema FAEP passa a contar com 161 entidades espalhadas pelo Paraná.
Segundo o presidente eleito, Douglas Felipe da Silva, apesar do curto prazo à frente do Sindicato Rural de Vera Cruz do Oeste, já é possível elencar avanços. “Reformamos a sede, realizamos parcerias com a associação comercial e empresas de georreferenciamento, ótica e telefonia. Neste novo momento, o sindicato vai estar presente no dia a dia do produtor rural. Essa é a nossa filosofia de atuação”, aponta o dirigente.
“Essa retomada em Vera Cruz do Oeste mostra que a classe produtora está atenta à necessidade de organização e união para fazer valer os seus direitos. Juntos conseguimos ser ouvidos, ter nossas demandas atendidas e fazer da agropecuária paranaense uma das maiores do mundo”, Ágide Eduardo Meneguette, Presidente Interino do Sistema FAEP

Apesar da eleição ter sido realizada oficialmente em março, a nova chapa já estava atuante desde novembro do ano passado, quando foi formada uma junta governativa provisória para cuidar da manutenção da entidade durante o vácuo administrativo. A ideia, segundo Felipe da Silva, é trazer uma geração mais jovem para compor a diretoria. “Nossa chapa é formada por mais da metade dos filhos da geração que estava na diretoria anterior. A gente já convivia e conhecia o dia a dia do sindicato. O restante é um pessoal novo e com vontade de trabalhar que veio somar forças”, complementa.
A reestruturação do Sindicato Rural em Vera Cruz do Oeste contou com o apoio do Programa de Sustentabilidade Sindical (PSS) do Sistema FAEP, que visa capacitar as entidades no intuito de fortalecer o sistema sindical rural no Paraná. Outras entidades sindicais vizinhas, como Medianeira e Céu Azul, também apoiaram a reabertura em Vera Cruz do Oeste.
Na visão do novo presidente, a gestão vai contar com o apoio da comunidade produtora. “Tivemos apoio dos produtores do município, com participação nas reuniões para reabertura do sindicato. Isso é uma resposta de que acreditam no nosso trabalho”, avalia. “Nosso intuito é angariar mais associados e fazer a devolutiva para a população rural, em forma de cursos e serviços”, finaliza Felipe da Silva.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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