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Agricultura

Brasil registra primeiro caso de nova cepa de mpox

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Foto: NIAID

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.

Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.

“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.

Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.

Centro de emergência

Em resposta à declaração de emergência em saúde pública de importância internacional por mpox, decretada pela OMS em agosto de 2024, o ministério instituiu o Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença que, segundo a pasta, permanece ativo no intuito de centralizar e coordenar as ações.

Casos

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.

A doença

Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

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A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.

Entenda

A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.

Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.

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Agricultura

Fazenda mantém alta de 2,3% para o PIB deste ano; mercado prevê 2%

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, projeta um avanço de 2,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, número superior aos 2% estimados pelo governo, segundo pesquisa do Projeções Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) feita logo depois da divulgação dos dados de 2024.

“Nós esperamos que neste ano de 2025 o crescimento do PIB seja menor que o de 2024, exatamente pelos efeitos defasados da política monetária, mas ainda um crescimento robusto para uma economia que está com a menor taxa de desemprego da sua história, maior nível de massa salarial; então, ele está numa situação positiva do ponto de vista de atividade”, disse Guilherme Mello, secretário de Política Econômica.

Mello ressaltou ainda que o desempenho da economia brasileira em 2024 representa “uma surpresa muito boa” em relação às expectativas do mercado no início do ano, que apontavam para expansão de 1,5% do PIB.

A expectativa da SPE é de que o primeiro e segundo trimestres deste ano sejam positivos, especialmente em função de uma safra agrícola muito boa. “O ano de 2025 deve ter, provavelmente, a maior safra da história, o que movimenta não só o setor agropecuário, como também o setor de serviços, armazenamento, transporte e o próprio setor industrial de máquinas e implementos agrícolas”, disse Mello.

PIB do agronegócio

A partir do segundo trimestre, a SPE prevê que a contribuição do setor agropecuário para o crescimento da economia se torne negativa. “Para a segunda metade do ano, a perspectiva é de que o ritmo de crescimento se mantenha próximo à estabilidade, refletindo menores impulsos vindos dos mercados de crédito e de trabalho em função do patamar contracionista da política monetária” diz a SPE.

Para os economistas do mercado, porém, a visão da equipe econômica é excessivamente otimista, o que é um mal sinal. “O governo já não está aceitando (a desaceleração). Tudo o que tem feito até agora pressiona a economia. O que ele está sinalizando é bastante ruim do ponto de vista da mensagem que precisa passar”, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

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Ou seja, entre os economistas a dúvida que paira é se o governo vai lançar mão de medidas para tentar turbinar a economia num cenário em que a atividade caminha para desacelerar próximo da eleição presidencial de 2026.

Haddad

Em entrevista ao podcast Flow na noite desta sexta, 7, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar um crescimento ainda maior do que o projetado por sua pasta, em torno de 2,5%, para este ano. “Acredito que vamos continuar crescendo, com pouco mais de moderação por causa da inflação”, disse Haddad.

Ele também atribuiu ao ambiente político as dificuldades para reduzir os gastos do governo e melhorar a percepção sobre a economia. Segundo Haddad, a dificuldade em resolver o problema fiscal não está “na planilha” – ou seja, na esfera técnica -, mas na política, que sofre a pressão de grupos empresariais organizados.

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Agricultura

Três histórias de mulheres que fazem a diferença no agronegócio

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Foto: reprodução

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, destacamos três trajetórias inspiradoras de mulheres que atuam no agro. Em um setor historicamente liderado por homens, elas provam que a agricultura tem espaço para todos, independentemente da idade, do ramo ou da experiência.

No Rio Grande do Sul, uma jovem lidera a produção de arroz

Aos 20 anos, a produtora Eduarda Maria Silveira comanda uma lavoura de arroz em Rio Pardo (RS), seguindo os passos do avô e do pai.

“Eu já nasci no meio da lavoura, e o amor pelo campo só cresceu. Hoje ajudo meu pai e meu avô e pretendo continuar plantando com eles. É o que sempre me imaginei fazendo”, afirma.

Eduarda participa de todas as etapas da produção, da gestão financeira à colheita. “Aqui, fazemos de tudo: da mecânica ao plantio e colheita”, conta. Para ela, o agro tem espaço para todos e destaca a importância das mulheres assumirem papéis de liderança.

“É um setor desafiador, mas essencial. Produzimos o alimento que chega à mesa de todos, e precisamos seguir nossos sonhos.”

No Paraná, produção de frutas impulsiona uma produtora

Nair Claudia Brongiel Klenk cresceu vendo os pais cultivarem frutas. Após um período na cidade, decidiu voltar ao campo há 26 anos. Hoje, cultiva mais de 15 variedades de peras em Lapa (PR).

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“Desde pequena, sempre fui apaixonada pelo campo. Quando retornei, senti que era o meu lugar. Agora, não me vejo fazendo outra coisa”, conta.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), pelo menos 30 mil mulheres atuam no agro estadual, principalmente em cadeias produtivas como agroecologia, leite, citricultura e café.

Para Claudia, a presença feminina traz um olhar mais detalhado ao setor. “As mulheres valorizam pequenas coisas que, muitas vezes, passam despercebidas. Isso faz toda a diferença no campo.”

No Mato Grosso, da química para a agricultura

Caroline Reolon Yamaji sempre viveu na cidade e se formou em química em Curitiba (PR). No entanto, durante a pandemia, descobriu sua verdadeira vocação ao passar três meses na fazenda da família no Mato Grosso.

“Foi quase por acaso. No início, vínhamos só para passear, mas, com o tempo, comecei a aprender, operar máquinas e entender que era isso que eu queria para minha vida”, relembra.

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Atualmente, Caroline conduz sozinha as máquinas agrícolas e planeja assumir a gestão da propriedade. “Hoje, sei que meu futuro está no agro, e quero mostrar que as mulheres têm um papel fundamental no setor.”

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Agricultura

AGU pede revogação da lei contra a moratória da soja em Mato Grosso

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Reprodução/canalrural

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável à revogação da Lei nº 12.709/2024, que prevê o corte de incentivos a signatárias da moratória da soja em Mato Grosso.

A Lei nº 12.709/2024, aprovada em outubro passado, deveria ter entrado em vigor no dia 1º de janeiro de 2025. Entretanto, como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, no dia 26 de dezembro o ministro Flávio Dino determinou a suspensão da sua eficácia.

O deferimento da medida cautelar é em favor de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.7774 requerida pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), juntamente com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido Verde e o Rede Sustentabilidade.

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O requerimento de suspensão da Lei, que prevê o corte de incentivos fiscais para as empresas signatárias da moratória da soja, foi protocolado pelos partidos no dia 23 de dezembro no STF (confira aqui).

No documento encaminhado ao STF, a AGU pontua que “[…] o Poder Público não pode legitimamente criar subterfúgios à efetividade da proteção ambiental, promovendo medidas que, por vias transversas, possam incentivar a degradação do meio ambiente […]”.

A AGU salienta ainda em seu parecer ainda que “[…] o diploma legal atacado afronta compromissos climáticos assumidos internacionalmente pelo Brasil, a exemplo do Acordo de Paris […]”.

No documento encaminhado ao STF, a AGU frisa ainda que a lei mato-grossense “[…] trata-se de hipótese de intervenção do Estado na economia local, por meio do manejo de instrumentos públicos (tais como a concessão de incentivos fiscais), direcionada a garantir que os referidos benefícios sejam concedidos apenas a empresas que efetivamente contribuam – na visão do legislador estadual – para o desenvolvimento econômico, social e regional”.

Partidos recusam conciliação sobre lei

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Na última semana, o STF recebeu a recusa dos partidos PCdoB, PSOL, Partido Verde e Rede Sustentabilidade, além do Greenpeace Brasil, quanto ao pedido de conciliação feito pelo governo de Mato Grosso, para decidirem os rumos da lei estadual contra a moratória da soja.

No dia 13 de fevereiro, como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, o ministro Flávio Dino retirou de pauta o julgamento virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.774, requerida contra a Lei nº 12.709/2024. A sessão estava prevista para ocorrer entre os dias 14 e 21 de fevereiro.

A retirada atende a uma solicitação do governo de Mato Grosso. Em documento enviado para o ministro Flávio Dino, o Estado informou que já possui “tratativas para a solução consensual da questão” discutida nos autos da ADI com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

No dia 19 de fevereiro, a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja Mato Grosso) e parlamentares das esferas estadual e federal estiveram reunidos com o ministro do STF Flávio Dino, para discutir a suspensão da Lei 12.709/2024.

Durante o encontro com o ministro do STF, a comitiva mato-grossense defendeu a constitucionalidade da lei e pediu ao ministro celeridade na resolução da questão.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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