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Agricultura

Canal Rural entra no Circuito de Negócios Agro com a Caravana do Clima

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Foto: Canal Rural/reprodução

O Canal Rural e o Banco do Brasil anunciaram uma parceria no Circuito de Negócios Agro para levar o projeto Caravana do Clima a três cidades que estão sentindo duramente o impacto climático no agronegócio.

O projeto contará com a participação do especialista em clima do Canal, o meteorologista Arthur Müller, que apresentará análises detalhadas e conteúdos customizados para os produtores rurais de cada região.

A Caravana do Clima estará presente na carreta do Banco do Brasil em localidades atingidas por eventos recentes, como a estiagem, levando palestras e consultorias especializadas.

Nesta quinta-feira (13), a programação acontece em Corumbá, Mato Grosso do Sul. No dia 20 de março, a caravana chega à região Sul, desembarcado no município de Sarandi, no Rio Grande do Sul. A cidade de Querência, em Mato Grosso, recebe a programação com a participação do Canal Rural no dia 20 de maio.

“Essa parceria com o Banco do Brasil fortalece nosso propósito de estar cada vez mais próximos do campo, entendendo suas necessidades e trazendo conteúdo relevante para ajudar na adaptação às novas realidades climáticas”, afirma Laila Muniz, gerente de jornalismo do Canal Rural.

Durante os encontros, Arthur Müller abordará o cenário climático global e nacional, além de oferecer análises específicas para cada região, considerando as principais culturas locais. Além disso, os produtores terão acesso a uma consultoria exclusiva para esclarecer dúvidas e entender melhor os impactos do clima em suas safras. A programação terá duração aproximada de uma hora.

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Uma equipe de produção do Canal Rural também acompanhará as ações para fazer a cobertura a respeito da realidade agropecuária das regiões visitadas, mostrando os desafios enfrentados pelos produtores e a influência do clima na produtividade. O conteúdo produzido será divulgado nos jornais e redes sociais do Canal Rural, ampliando a visibilidade do projeto.

O objetivo do Circuito de Negócios Agro BB é reforçar a presença e fortalecer o protagonismo do Banco do Brasil como maior parceiro do agronegócio. A ação tem como principais públicos produtores rurais, todo o elo produtivo do agro e empreendedoras.

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Agricultura

Importações de soja da China podem aliviar escassez de oferta

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A China deve registrar números altos relacionados à importação de soja no segundo trimestre de 2025, o que pode aliviar a escassez de oferta no país.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, traders e analistas afirmaram que os embarques brasileiros atrasados e os desembaraços alfandegários lentos causaram uma redução na oferta de soja, o que levou vários processadores a interromperem as operações.

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Recorde de soja

O maior comprador de soja do mundo deve importar um recorde de 31,3 milhões de toneladas da oleaginosa entre abril e junho deste ano. Esse volume deverá aliviar a pressão no mercado, principalmente em relação às menores chegadas de soja que eram esperadas para o mês de março. A previsão foi feita com base na média de estimativas de cinco empresas de pesquisa e negociação.

Esse aumento nas importações representa uma alta de aproximadamente 4,6% em relação aos 29,91 milhões de toneladas que a China importou no segundo trimestre do ano passado, o que destaca a intensidade da ação para lidar com a escassez de oferta.

A pressão sobre o mercado de soja na China é resultado de uma combinação de fatores. Além dos atrasos nos embarques do Brasil, o maior produtor de soja do mundo, também existe a questão da resistência dos compradores chineses em adquirir grãos dos Estados Unidos devido às preocupações com uma possível guerra comercial com Washington.

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Agricultura

Lua de Sangue: olhe para o céu, pois à noite haverá eclipse lunar total!

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Foto: Pixabay

Esta noite os brasileiros terão a oportunidade de apreciar um eclipse lunar total. O fenômeno começa precisamente à 00h 57min 24s, quando o movimento natural da Terra passa entre o Sol e a Lua.

Em um determinado momento, a sombra do nosso planeta escurece completamente a Lua, deixando o satélite natural com um tom avermelhado; o evento também é conhecido como Lua de Sangue.

“Além da beleza natural, que é aquele aspecto avermelhado no ápice do eclipse, este evento é especial porque o próximo eclipse lunar total que poderá ser visível em todo o Brasil, só vai ocorrer em junho de 2029! Então, vale a pena fazer um esforço, dá uma acordadinha na madrugada da sexta-feira para apreciar esta lua cheia avermelhada”, disse Marcos Calil, professor do Urânia planetário, ao Climatempo.

Fases da lua

As fases do eclipse lunar total é um evento astronômico que tem várias fases, antes do momento máximo que é quando a Lua fica completamente imersa na sombra do planeta Terra.

De acordo com o professor Calil, pouco depois das 2 horas da madrugada, a Lua começa a entrar na umbra, uma espécie de sombra mais escura provocada pela Terra e é nesse momento que o espetáculo poderá ser apreciado em qualquer lugar do Brasil, a olho nu e mesmo nas grandes cidades.

A Lua ficará com um aspecto “cortado”, com um pequeno pedaço bem escurecido. Esta fase é chamada de eclipse lunar parcial.

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Com o passar do tempo, a Lua vai entrando cada vez mais na sombra escura da Terra ( umbra) e a mancha escurecida vai aumentando cada vez mais. E aí começa aparecer aquele tom avermelhado do disco lunar, típico do eclipse lunar total.

Eclipse lunar total

Às 03h 25min a Lua estará completamente imersa na sombra da Terra e exatamente às 03h 59min 56s, haverá o ponto máximo do eclipse lunar.

“Vale ressaltar que neste momento máximo do eclipse, a Lua não desaparece no céu. O que muda é a cor do disco lunar. A Lua fica com um tom avermelhado. Mas a intensidade desse avermelhado depende de diversos fatores”, explica o professor.

Depois do ponto máximo do eclipse, conforme o movimento natural da Terra e da Lua, começa a ocorrer o caminho inverso. O término será às 07h 00 e poderá ser visto apenas nos estados de Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, no oeste do Mato Grosso, no extremo oeste do Pará e de Mato Grosso do Sul.

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Agricultura

Falta de infraestrutura adequada causa perda de 15% da safra

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Imagem: Feagro

 

O agronegócio brasileiro enfrenta desafios significativos relacionados às perdas de grãos durante o transporte, impactando diretamente a rentabilidade dos produtores rurais. A infraestrutura logística do país, composta por rodovias, ferrovias e portos, apresenta deficiências que contribuem para o desperdício de commodities agrícolas. Estima-se que o Brasil perca até 15% da sua produção de grãos devido a falhas no sistema logístico, o que equivale a bilhões de reais em prejuízos todos os anos.

A soja, principal produto agrícola exportado pelo Brasil, sofre com as condições precárias das rodovias e a baixa eficiência das ferrovias. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, 60% das rodovias brasileiras apresentam péssimas condições de conservação, o que aumenta o tempo de viagem e o risco de danos às cargas.

Além disso, o Brasil possui apenas cerca de 30 mil quilômetros de ferrovias operacionais, o que é insuficiente para atender à demanda de transporte do agronegócio, principalmente para grandes distâncias e áreas isoladas. Isso resulta em congestionamentos nos portos e longas filas de caminhões, elevando os custos operacionais e reduzindo a competitividade no mercado internacional.

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Estudos revelam que a falta de infraestrutura adequada encarece em média 36,27% o preço dos produtos agrícolas brasileiros em relação aos similares de outros países, conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Especificamente, as perdas logísticas no transporte de grãos são estimadas em até 4 bilhões de dólares por safra, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). Isso afeta diretamente a rentabilidade dos produtores, que enfrentam custos adicionais e perdas significativas, principalmente durante o transporte por rodovias.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a quantidade de grãos perdidos durante o transporte e armazenamento representa até 10% da produção total, variando conforme a cultura e as condições do transporte. Por exemplo, a soja perde, em média, 1,5% de sua produção durante o transporte, enquanto o milho pode sofrer perdas de até 3% devido ao manuseio inadequado e falta de cuidados no percurso.

Diversas medidas são recomendadas para aprimorar a logística e reduzir perdas durante o transporte:

Investimentos em Infraestrutura: Melhorias nas rodovias, ferrovias e portos são essenciais para garantir a fluidez no escoamento da produção agrícola. A Associação Brasileira de Logística (Abralog) sugere um investimento de R$ 15 bilhões para modernização da infraestrutura de transporte no país, o que poderia reduzir significativamente as perdas logísticas.

Adoção de Tecnologias de Monitoramento: Implementação de sistemas de monitoramento em tempo real para acompanhar a integridade das cargas. O uso de sensores e rastreadores inteligentes tem ajudado a minimizar perdas, como já é observado em algumas regiões produtoras de soja.

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Capacitação de Motoristas e Operadores Logísticos: Treinamentos focados em boas práticas de transporte e manuseio de cargas. A capacitação pode reduzir danos que ocorrem devido a manobras incorretas e falta de cuidados com a carga durante o transporte.

Parcerias Público-Privadas (PPPs): Colaborações entre governo e setor privado são essenciais para viabilizar projetos de infraestrutura. O modelo de PPPs tem sido considerado uma solução para aumentar a eficiência das rodovias e ferrovias, além de garantir maior qualidade no transporte de produtos agrícolas.

A redução das perdas de grãos durante o transporte no Brasil exige um esforço conjunto entre produtores, autoridades governamentais e empresas de logística. Investimentos em infraestrutura, adoção de tecnologias avançadas e capacitação profissional são fundamentais para minimizar desperdícios, aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro e assegurar a sustentabilidade econômica do setor. Com perdas logísticas que podem chegar a até 4 bilhões de dólares por safra, o potencial de ganho para o produtor rural brasileiro é imenso, caso essas questões sejam resolvidas de forma eficiente.

(Com Feagro)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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