Economia
CNA promove o primeiro de vários encontros para discutir o Plano Safra

Foto: CNA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na segunda (17), em Florianópolis (SC), o primeiro encontro regional para levantar as principais propostas do setor agropecuário para o Plano Agrícola e Pecuário 2025/2026.
A reunião, para discutir as demandas da região Sul, foi realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e contou com a presença de representantes de todas as federações da região, sindicatos rurais, produtores, associações e entidades setoriais.
Sistema FAEP luta por melhorias no Plano Safra 2025/26
Na abertura do encontro, o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, destacou a importância do debate para ouvir as necessidades e reivindicações dos produtores para garantir o mínimo de segurança do setor para o financiamento anual da produção agropecuária brasileira.
Durante o debate, o assessor técnico da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Guilherme Rios, afirmou que o crédito para o próximo Plano Safra será um dos mais caros dos últimos anos, diante do atual cenário econômico do país.
“Com a piora do endividamento público e incertezas fiscais, o mercado projeta mais aumentos da taxa Selic. O último PAP foi anunciado com uma taxa de 10,5% ao ano. Para o próximo, a estimativa é de uma Selic de 15%, então devemos enfrentar um cenário preocupante em relação às taxas de juros subsidiadas”, disse.
Guilherme informou que houve redução de 19% do volume aplicado do Plano Safra entre julho (2024) e fevereiro (2025). Segundo ele, os principais fatores foram a insuficiência de recursos, o aumento de critérios para análise de crédito nos bancos e algumas resoluções do Banco Central, que travaram o acesso dos produtores.
“A CNA e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) trabalham todos os anos para que não haja o contingenciamento dos recursos anunciados e que estejam disponíveis ao longo de toda a safra”, ressaltou o assessor técnico.
DEMANDAS
As principais demandas discutidas pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram a melhoria dos programas de financiamento para pequenos e médios produtores, a redução da burocracia nos bancos e dos custos acessórios e a garantia de recursos para as ferramentas de gestão de riscos.
Na reunião, produtores e representantes de sindicatos rurais do Rio Grande do Sul destacaram a situação do estado após as enchentes de maio do ano passado. Segundo relatos, as lavouras de grãos continuam com produtividade baixa e muitos produtores estão negativados, pois não conseguiram prorrogar o pagamento do crédito.
Diante desse cenário, os programas de subvenção ao prêmio do seguro rural (PSR) e de garantia da atividade agropecuária (Proagro) são ferramentas essenciais para amparar os produtores em casos de problemas climáticos.
Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, o seguro rural é uma preocupação de todos os estados da região Sul e deve ser colocado como prioridade para o próximo Plano Safra. “O seguro sem sombra de dúvida é algo que não vai ser resolvido no curto prazo, mas precisamos trabalhar esse tema para garantir a segurança dos produtores”.
O consultor da CNA, José Ângelo Mazzillo, falou sobre o Projeto de Lei 2.951/2024, de autoria da senadora Tereza Cristina, e sua importância para o aperfeiçoamento da política do seguro rural, fortalecendo a previsibilidade orçamentária e eficiência do setor. O projeto traz diversas mudanças em relação ao Fundo Catástrofe, como a possibilidade de aporte diversificado pela União e estrutura de administração sólida e participação efetiva dos cotistas.
Os encontros serão realizados em todas as regiões, com o objetivo de ouvir as principais demandas dos produtores para a próxima safra, que começa em julho. As sugestões serão consolidadas em um documento que será entregue ao governo como contribuição para elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2025/2026.
A próxima reunião será realizada na quinta (20), no Rio de Janeiro (RJ), e reunirá as federações, produtores e sindicatos dos estados da região Sudeste.
(Com Assessoria de Comunicação CNA)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Cuiabá recebe 10ª Feira da Agricultura e Trabalho na Praça Alencastro

Foto: Emanoele Daiane
A Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho realiza, nesta segunda-feira (15), a 10ª edição da Feira da Agricultura e Trabalho, na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá. O evento acontece das 10h às 19h, reunindo produtores, artesãos e empreendedores da região.
Entre as novidades deste ano está a presença do Instituto dos Cegos, que participa com a exposição e comercialização de produtos, ampliando a diversidade e promovendo inclusão na programação.
Mais de 50 expositores estarão presentes, oferecendo desde frutas, legumes e verduras até doces, biscoitos, artesanato e espécies de rosas do deserto. “A feira é um importante espaço de fortalecimento da economia solidária e de incentivo ao consumo de produtos locais. E proporciona mudanças de hábitos ao consumir produtos mais saudáveis. Quem já conhece não abre mão, e para quem não tem o hábito de frequentar feiras, vale a pena experimentar”, destacou o secretário municipal de Agricultura e Trabalho, Vicente Falcão.
Consolidada como espaço de valorização da agricultura familiar, a feira também fomenta a geração de renda e fortalece o trabalho local, aproximando produtores e consumidores em um ambiente acessível e de convivência comunitária.
Prefeitura de Cuiabá
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Carapreta – empresa brasileira referência na produção de proteínas de origem animal de alto padrão.

Fotos: Assesoria
Com fazenda no Norte de Minas, a marca atua com processos de excelência do campo ao abate, priorizando sustentabilidade e manejo responsável. Hoje, conta com lojas próprias em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, oferecendo cortes premium de ovinos, bovinos e tilápia.
Temos porta-voz disponível para comentar o mercado, apresentar dados sobre a produção e compartilhar mais informações sobre os produtos e diferenciais da empresa.
Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Agosto encerra com alta nas exportações do agro gaúcho

Foto: Divulgação
A Farsul divulgou, nesta quarta-feira (10/9), os resultados das exportações gaúchas de agosto de 2025. Na comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de 5% no valor exportado (um total de US$ 1,4 bilhão em comparação com US$ 1,3 bilhão no ano anterior) e de 53% no volume, um total de 2,4 milhões de toneladas. Em agosto de 2024, o estado exportou 1,9 milhões de toneladas.O valor total embracado pelo Estado no período foi de US$ 1,9 bilhão, com o agronegócio sendo responsável por 73% deste montante. Em termos de volume, o agronegócio representa 90% do total estadual no período. No acumulado do ano, entre janeiro e agosto de 2025, foram exportados US$ 8,9 bilhões.
Houve um aumento significativo nas exportações de soja em grão e de carne bovina na comparação com o período de 2024. A China comprou 1,540 milhão de toneladas de soja, e 3,9 mil toneladas de carne no período. Os Estados Unidos, que estão em guerra tarifária com o Brasil, aumentaram suas importações de carne bovina em 256%, para um total de 756 mil toneladas.O embate comercial, entretanto, já respinga nos resultados do período. Apesar da alta na carne bovina e outros grupos como calçados, houve quedas nas exportações de fumo, pescados, madeira e suco, entre outros. No total, pode-se perceber uma queda de 8% (US$ 5,4 milhões) no valor e de 39% (17,8 mil toneladas) no volume entre 2024 e 2025.A carne de frango, que sofreu com a gripe aviária e doença de Newcastle, começa a apresentar recuperação, com aumento de 8% no valor e de 18% no volume. EAU, Japão e Filipinas foram os principais destinos do produto.
As Filipinas se mostram um parceiro comercial importante para a carne suína, assim como o Chile, segundo principal destino dessa proteína.O arroz apresentou o terceiro mês seguido de alta no volume, com um aumento de 17% no volume no acumulado janeiro-agosto.Produtos florestais em queda, principalmente madeira, com diminuição das exportações para Estados Unidos e Japão, assim como o fumo e derivados, que sofreu uma forte queda, de US$ 116 milhões para US$ 29 milhões, 18 mil toneladas para 5 mil toneladas exportadas para a Bélgica.
Os principais parceiros comerciais do estado em agosto foram a Ásia (sem Oriente Médio) que segue como o principal destino das exportações do agro gaúcho, totalizando US$ 944 milhões e 1,9 milhão de toneladas. Em segundo lugar temos a Europa, que atingiu US$ 158 milhões, sendo US$ 95 milhões para a União Europeia. Em seguida temos a América do Sul, que atingiu US$ 110 milhões.Quanto aos países, China aparece em primeiro lugar com US$ 717 milhões e participação de 49,8% no valor. Em segundo lugar temos os Estados Unidos com 4,1%, Vietnã com 3,7%, EAU com 3,1% e Filipinas com 3,1%.
FARSUL
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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