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Agronegócio

Preços do trigo seguem em alta

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Foto: Abitrigo

 

Os preços do trigo seguem em alta no Brasil. Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte vem da disponibilidade limitada do cereal no mercado doméstico neste período de entressafra.

Vendedores que ainda detêm o produto estão afastados das negociações, enquanto compradores estão mais ativos, em busca de novos lotes.

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Assim, conforme o Centro de Pesquisas, muitos demandantes têm se voltado às importações, que, segundo estes agentes, apresentam valores atrativos.

Quanto à safra de 2025, previsões iniciais da Conab apontam aumento de 15,6% na produção de trigo frente à temporada de 2024, somando 9,117 milhões de toneladas.

A produtividade deve ter recuperação de 18%, indo para 3,04 toneladas/hectare, enquanto a área de cultivo deve cair 2,1%, para quase 3 milhões de hectares. Ainda segundo a Companhia, essa redução na área se dá pelas incertezas quanto ao clima e ao mercado.

Os preços do açúcar cristal branco caíram no mercado spot de São Paulo na última semana, conforme aponta levantamento do Cepea.

Entre 10 e 14 de março, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 140,58/saca de 50 kg, baixa de 0,6% em relação à do intervalo anterior.

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Pesquisadores do Cepea explicam que as desvalorizações ocorrem mesmo sendo período final de entressafra, momento em que a oferta de açúcar por parte das usinas se torna cada vez mais limitada.

Ainda conforme o Centro de Pesquisas, a demanda no spot paulista está fraca, com alguns compradores buscando negociar apenas quando os preços estão mais atrativos.

Isso tem levado algumas usinas a reduzirem seus valores, sobretudo para lotes do açúcar com cor Icumsa de até 180, que é o tipo mais comercializado.

(Com Cepea)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Soja disponível em Mato Grosso sobe 1% e média vai a R$ 122

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foto: arquivo/assessoria

O preço da soja em Mato Grosso teve alta de 1,07% semana passada, no comparativo com a anterior, devido ao aumento no prêmio exportação, e fechou na última sexta-feira cotada a R$ 102,88, no indicador do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Pautado pela ausência de compra chinesas e pela ampla oferta da oleaginosa nos Estados Unidos, o preço corrente da soja em Chicago caiu 0,10% em relação a semana passada

O indicador Prêmio Santos apresentou uma valorização de 11,17% frente à semana anterior, encerrando o período na média de ¢US$ 199,00/bu, conclui o IMEA, no boletim semanal, divulgado há pouco.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Milho em Mato Grosso tem nova alta e média vai a R$ 44, constata IMEA

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foto: arquivo/assessoria

O preço do milho em Mato Grosso fechou na última sexta-feira cotado a R$ 44,57/saca, alta de 1,98% em relação à última semana.

A diferença entre os preços de milho disponível em Mato Grosso e o preço na CME- Group se encurtou em 5,86% ante a última semana, motivado pela alta no preço no Estado.

A moeda norte-americana caiu 0,69% ante a última semana, e fechou na média de R$ 5,40/US$, devido à pressão na expectativa de corte de juros dos Estados Unidos.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Agronegócio

Vietnã recebe as primeiras 27 toneladas de carne bovina brasileira

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Divulgação

 

O Vietnã recebeu, nesta semana, o primeiro embarque de carne bovina brasileira, uma carga de 27 toneladas do corte patinho. A remessa marca o início efetivo das exportações para o país asiático, após a abertura de mercado concluída em março deste ano.
O anúncio da abertura foi feito em 28 de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após encontros oficiais com a liderança vietnamita, incluindo o primeiro-ministro Phạm Minh Chính. “Depois de muitos anos de tentativas, o primeiro-ministro anunciou que finalmente vai comprar a carne brasileira. É uma notícia extraordinária e acho que é muito importante para o Vietnã e para o Brasil”, declarou o presidente Lula na ocasião.

O presidente também destacou que a aproximação abre espaço para investimentos em frigoríficos brasileiros no Vietnã, o que pode transformar o país em uma plataforma de exportação para todo o Sudeste Asiático.

Em 2024, o Vietnã importou US$ 3,9 bilhões em produtos agropecuários do Brasil, com destaque para cereais, farinhas, fibras têxteis e o complexo soja. Com uma população de 101 milhões de habitantes, o 14º país mais populoso do mundo representa um mercado em expansão para o agronegócio brasileiro.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, avaliou o embarque como uma conquista para a agropecuária brasileira. “Cada novo destino alcançado representa mais renda para o produtor rural, mais empregos no Brasil e a certeza de que a nossa produção encontra espaço nas mesas de milhões de pessoas ao redor do mundo”, disse.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, acrescentou que o resultado é fruto de um trabalho conjunto. “O primeiro embarque materializa um esforço que envolveu governo e setor privado. O acesso ao mercado vietnamita se soma às mais de 430 aberturas já alcançadas nesta gestão, amplia a presença do Brasil no mercado asiático, fortalece nossa balança comercial e diversifica destinos”.

A cerimônia que marcou a chegada da carga ao país contou com a presença do adido agrícola do Brasil no Vietnã, Juliano Vieira, que vem participando ativamente das negociações e apoiando a aproximação entre os setores privados dos dois países. A atuação dos adidos agrícolas tem sido decisiva na expansão internacional do agro brasileiro: mais de dois terços das aberturas de mercado ocorreram em postos que contam com adidância agrícola.

Produção recorde

Em 2024, a pecuária brasileira registrou produção recorde. A carne bovina alcançou 10,9 milhões de toneladas, enquanto o total das carnes bovina, suína e de aves somou mais de 31 milhões de toneladas, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais de proteínas.Com o início das exportações ao Vietnã, os dois países aprofundam uma relação comercial que já movimenta bilhões de dólares em produtos agropecuários. A expectativa é que o fluxo de embarques se intensifique nos próximos meses, ampliando a presença do Brasil no Sudeste Asiático e consolidando a cooperação técnica e sanitária entre os dois países.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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