Economia
Cessar-fogo no Mar Negro pode ser bom para o agronegócio global

Imagem: Jovem Pan
O recente acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, focado na segurança da navegação no Mar Negro, tem implicações significativas para o comércio global de grãos e o agronegócio. Antes do conflito, Rússia e Ucrânia juntas eram responsáveis por aproximadamente 29% das exportações mundiais de trigo, 19% das de milho e 40% do óleo de girassol.
A interrupção das rotas marítimas no Mar Negro devido às hostilidades afetou a distribuição desses produtos essenciais, elevando os preços no mercado internacional e gerando preocupações sobre a segurança alimentar em diversas regiões. Com a retomada das operações nesse corredor estratégico, espera-se uma estabilização nos preços dos grãos e uma melhoria na previsibilidade para os produtores e exportadores.
Para o Brasil, embora a maior parte das exportações de grãos seja direcionada a outros mercados e utilize rotas alternativas, a normalização do tráfego no Mar Negro pode trazer benefícios indiretos. A estabilização dos preços globais de grãos pode influenciar positivamente o mercado interno brasileiro, oferecendo oportunidades para diversificação de mercados e fortalecimento das relações comerciais com países que dependem das exportações provenientes do Mar Negro.
Além disso, a retomada das exportações ucranianas e russas pode aliviar a pressão sobre a demanda global, permitindo que o Brasil explore novas oportunidades de exportação em mercados anteriormente abastecidos por esses países. A diversificação das rotas comerciais e a redução das tensões geopolíticas na região também podem aumentar a confiança dos investidores no setor agrícola, impulsionando investimentos em tecnologia e infraestrutura.
Contudo, é importante considerar que a implementação efetiva do acordo e a manutenção da estabilidade na região ainda são incertas. Questões como a realização de inspeções em embarcações e o cumprimento dos termos acordados por todas as partes envolvidas serão determinantes para o sucesso do cessar-fogo e a normalização completa das atividades comerciais no Mar Negro.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Colheita no Mato Grosso eleva custo dos fretes e pressiona logística agrícola

Caminhão sendo carregado de soja na fazenda – Foto CenárioMT
O avanço da colheita no Mato Grosso tem sido um dos principais fatores por trás do aumento nos custos de transporte no agronegócio, conforme aponta o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A necessidade de liberar armazéns para a próxima safra de milho em 2025 intensifica ainda mais a demanda por fretes rodoviários.
O cenário de alta nos fretes é impulsionado por uma combinação de fatores: crescimento na procura por transporte, escassez de caminhoneiros e aumento no preço do diesel, refletindo diretamente nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí e São Paulo.
Mato Grosso lidera pressão nos preços
No Mato Grosso, o ritmo intenso da colheita e os desafios logísticos resultaram em uma escalada nos preços ao final de fevereiro. A valorização teve início na região médio-norte — onde a colheita começou mais cedo — e se espalhou pelo estado.
A Conab destaca que a safra de soja recorde, estimada em mais de 46 milhões de toneladas, associada à concentração das operações em um curto espaço de tempo, foi crucial para esse movimento. Soma-se a isso a urgência em liberar espaço para o milho, cuja colheita está prevista para 2025.
Piauí e Maranhão também registram aumentos
No Piauí, os preços dos fretes aumentaram cerca de 39%, puxados pela antecipação da colheita de soja. No Maranhão, a movimentação via sistema multimodal da VLI — especialmente de Balsas ao Terminal Portuário de São Luís — causou uma elevação de 26,8% nos valores.
Oscilações na Bahia e aumento em São Paulo
Na Bahia, algumas regiões acompanharam a alta devido à crescente demanda, mas em Irecê os preços caíram, graças ao aumento na disponibilidade de transportadores. Em São Paulo, os valores subiram discretamente, mas permanecem entre os mais altos dos últimos anos, pressionados pela competição por caminhões com outras regiões produtoras.
Centro-Oeste e Sul enfrentam desafios logísticos
O Paraná também sentiu os reflexos da valorização da soja: os fretes subiram 20% em Campo Mourão, 19,35% em Cascavel e 11,94% em Ponta Grossa. Em Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o aumento da demanda, os preços do diesel e as alterações na tabela de fretes intensificaram os reajustes.
Em Goiás, a dificuldade para contratar caminhões e a forte procura por transporte até os portos de Santos e Paranaguá influenciaram a elevação dos preços. No Distrito Federal, os aumentos variaram entre 12% e 15%, com destaque para rotas em direção a Araguari (MG), Santos (SP) e Imbituba (SC). Já em Mato Grosso do Sul, os custos subiram devido à colheita das lavouras de verão e à elevação do ICMS.
Portos movimentados e exportações aquecidas
Segundo o boletim, as exportações de milho caíram em fevereiro na comparação com 2024, enquanto os embarques de soja mais que dobraram. Os portos do Arco Norte, Santos e Paranaguá foram os principais canais de saída dos produtos.
Também houve alta na importação de fertilizantes, acompanhando o preparo para o plantio da segunda safra e das culturas de inverno. O Arco Norte expandiu sua participação, com Paranaguá e Santos mantendo patamares semelhantes aos de 2024.
Em relação ao farelo de soja, o cenário competitivo com Estados Unidos e Argentina tem incentivado o esmagamento da oleaginosa. No acumulado de janeiro e fevereiro, os embarques seguiram o ritmo do ano passado, liderados pelos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Cientistas recomendam medidas de adaptação para a castanha-da-amazônia

Foto: Ronaldo Rosa
A produção de castanha-da-amazônia, também conhecida como castanha-do-brasil e castanha-do-pará, enfrenta uma forte redução na safra 2024/2025, afetando a economia regional. O evento extremo está relacionado à seca severa e ao aumento das temperaturas, agravados pelo fenômeno El Niño. Especialistas, no entanto, preveem uma recuperação na safra seguinte, mas alertam para a implementação de medidas de adaptação.
A Amazônia enfrentou um dos períodos de seca mais intensos dos últimos 40 anos, com destaque para o prolongado fenômeno El Niño que ocorreu entre agosto de 2023 e maio de 2024. A combinação de baixa nebulosidade, radiação solar intensa e queimadas prolongadas elevou as temperaturas e reduziu significativamente a umidade do solo. Como consequência, a floração e a formação dos frutos da castanheira foram comprometidas, resultando na quebra da safra atual.
“O ciclo reprodutivo da castanheira-da-amazônia é longo e sensível às variações climáticas. A floração ocorre anualmente, durando de quatro a seis meses, geralmente no fim da estação seca e início da chuvosa. Já a maturação dos frutos leva de nove a treze meses,” afirma Carolina Volkmer de Castilho, pesquisadora da Embrapa Roraima.
Conforme Lucieta Guerreiro Martorano, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental (PA), esse cenário lembra a crise de 2017, quando o El Niño de 2015/2016 elevou a temperaturas 2°C acima da média e gerou um verão amazônico excepcionalmente seco. “A falta de chuvas naquele período prejudicou a floração e formação dos frutos, além de reduzir a atividade de polinizadores como as abelhas, resultando em uma queda expressiva na produção de castanhas no ano seguinte”, lembra a cientista. “Foi a primeira vez na história em que se registrou redução significativa da produção de castanha em toda a bacia Amazônica”, frisa o pesquisador da Embrapa Raimundo Cosme de Oliveira Junior, que atua na mesma unidade de pesquisa de Martorano, em Belém do Pará.
Perspectivas para Recuperação
Apesar do atual declínio, pesquisadores da Embrapa preveem uma possível superprodução na safra 2025/2026, um fenômeno já observado após a crise de 2017. “Esse aumento na produção ocorre porque as castanheiras tendem a compensar os períodos de baixa produtividade com maior frutificação nos anos seguintes, aliado aos efeitos climáticos do fenômeno La Niña”, esclarece Patrícia da Costa, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente.
No entanto, ela alerta que essa oscilação pode causar forte instabilidade nos preços do mercado. Costa conta que, em 2017, a lata de castanha (20 litros) atingiu R$ 180,00 devido à alta demanda e à escassez do produto. No ano seguinte, a combinação da superprodução com a diminuição demanda industrial, devido aos altos preços, resultou em um grande excedente, provocou uma queda acentuada nos preços, com a lata chegando a valer apenas R$ 25,00 ou menos.
Esse fenômeno, conhecido como “efeito ressaca”, gera perdas financeiras significativas, impactando negativamente os extrativistas e toda a cadeia produtiva. À época, a recuperação dos preços para um patamar mais estável, cerca de R$ 60,00 a lata, levou cinco anos.
Para evitar ciclos de prejuízos como esse, é essencial a implementação de medidas de regulação e suporte ao setor. Atualmente, em março de 2025, a castanha está escassa novamente, e os preços já atingem aproximadamente R$ 220,00 a lata.
Soluções e medidas necessárias
O manejo e a renovação dos castanhais apresentam-se como medidas urgentes, uma vez que as castanheiras mais velhas estão morrendo, enquanto as mais jovens apresentam maior resiliência frente aos eventos climáticos extremos.
Pesquisas têm demonstrado que algumas medidas adotadas pelas comunidades extrativistas podem ajudar no aumento da produção de castanha. O corte de cipós, por exemplo, pode aumentar em até 30% a produção de castanheiras que estejam infestadas. Além disso, essa prática melhora as condições fisiológicas das árvores, contribuindo para garantir sua resiliência diante de eventos climáticos extremos. “Os extrativistas mais experientes já adotavam essa técnica, e conseguimos comprovar a partir de um estudo realizado ao longo de dez anos os seus benefícios tanto para a estrutura das árvores quanto para o aumento da produção”, afirma Lúcia Wadt, pesquisadora da Embrapa Rondônia.
O manejo dos castanhais, aliado às atividades agroextrativistas praticadas pelos castanheiros, pode favorecer a regeneração natural da espécie, que tem dificuldade de se estabelecer em áreas excessivamente sombreadas dentro da floresta. Uma das práticas positivas é a técnica de produção de mudas em miniestufas. O método, tema de um curso de educação à distância, é de baixo custo e pode ser aplicado em pequena escala. “A técnica permite que os produtores aproveitem melhor o potencial de suas áreas de plantio, enriquecendo florestas degradadas ou em Sistemas Agroflorestais”, frisa Wadt.
Outras pesquisas realizadas na Resex Cajari (AP) confirmam o sucesso do modelo de manejo chamado de “Castanha na Roça”, que concilia a agricultura com produção florestal. Os experimentos mostraram maior densidade de regenerantes de castanheiras nas áreas de capoeiras e roças da agricultura itinerante do que na floresta madura.
“O Castanha na Roça é um tipo de consórcio agroflorestal que faz parte da realidade local e é desenvolvida em duas vertentes: na capoeira abandonada e na roça. Esse sistema aproveita a regeneração natural das castanheiras em áreas de agricultura itinerante fora da floresta, promovendo a formação de novos castanhais. Essa estratégia, combinada ao plantio de árvores jovens mais resilientes às mudanças climáticas, pode garantir tanto a perpetuação da espécie quanto a produção sustentável de castanhas a longo prazo”, informa o pesquisador Marcelino Carneiro-Guedes, da Embrapa Amapá.
Com a previsão de aumento da produção na próxima safra (2025/2026), a adoção de medidas que garantam a qualidade do produto é importante, especialmente quando os extrativistas precisam armazenar a amêndoa, que assim como a etapa de secagem são essenciais para atender aos padrões exigidos pelo mercado. Um dos maiores desafios é evitar a contaminação por aflatoxinas, toxinas produzidas por fungos que se desenvolvem em condições inadequadas de armazenamento e são potencialmente cancerígenas quando ingeridas.
Medidas como secagem rápida e uniforme das amêndoas após a retirada do ouriço, o armazenamento em local seco e arejado, protegido da chuva e o transporte adequado ajudam a evitar a umidade no produto. “As boas práticas de coleta não apenas preservam a qualidade do produto, mas também fortalecem a comercialização da castanha, garantindo segurança alimentar e valor agregado para os produtores”, afirma Cleisa Brasil, pesquisadora da Embrapa Acre.
Outra ação importante é feita pela Embrapa que, por meio de seu Programa de Melhoramento Genético da Castanheira, tem selecionado matrizes com maior resistência às variações climáticas e maior potencial produtivo.
Seguro extrativismo
A criação de um seguro-extrativismo também tem sido discutida pelos pesquisadores e membros da cadeia produtiva. Esse mecanismo garantiria compensação financeira aos extrativistas em anos de baixa produção devido a eventos climáticos extremos. Integrantes do Observatório da Castanha da Amazônia (OCA), rede de extrativistas e organizações comunitárias que realiza o monitoramento participativo de preços e troca informações sobre a cadeia de valor, pretendem apresentar a proposta aos parlamentares.
Napoleão Ferreira de Oliveira, diretor-presidente da Associação Apavio, na Resex Médio Purus, no Amazonas, enfatiza que a crise climática tem impactos sociais profundos. “Nossa economia depende do extrativismo, mas a falta de chuvas vem reduzindo drasticamente a produção de castanha e açaí. Precisamos construir mecanismos de segurança financeira para garantir a estabilidade das comunidades”, defende. Oliveira sugere a criação de um abono para os extrativistas, semelhante aos auxílios concedidos a outras atividades do setor primário. “Sem essa segurança, muitos serão forçados a abandonar a floresta e migrar para centros urbanos, impactando ainda mais a conservação da Amazônia”, conclui.
A castanha-da-amazônia é o produto florestal não-madeireiro mais estável em termos de geração de renda. O seguro-extrativismo ajudaria a evitar a migração dos extrativistas para atividades produtivas que, frequentemente, estão associadas ao desmatamento e à degradação da floresta. Além disso, essa medida contribuiria para a conservação da biodiversidade amazônica, incentivaria práticas sustentáveis e protegeria os ecossistemas naturais onde a castanheira é encontrada, ao mesmo tempo em que promoveria a segurança alimentar de povos e comunidades tradicionais, assegurando sua subsistência e preservação cultural.
Rede de pesquisa atua há 20 anos com comunidades da Amazônia
A Rede Kamukaia é uma rede de pesquisa coordenada pela Embrapa, que reúne pesquisadores de todas as unidades de pesquisa da empresa da Amazônia. Há quase 20 anos, atua em parceria com comunidades agroextrativistas da região, ONGs e universidades, conduzindo estudos para compreender os aspectos ecológicos e socioeconômicos das principais espécies vegetais utilizadas como produtos florestais não madeireiros. Além disso, a rede desenvolve tecnologias sociais voltadas para essas comunidades e gera evidências para subsidiar a formulação de políticas públicas.
Atualmente, um dos projetos da rede Kamukaia é o NewCast – que tem foco no fortalecimento da cadeia produtiva da castanha-da-amazônia, “O objetivo é contribuir para superar os desafios na produção, melhorar a qualidade do produto, expandir a base produtiva, valorizar a castanha no mercado e fortalecer as comunidades extrativistas”, destaca Patricia da Costa, líder do projeto.
Participam do Projeto NewCast sete Unidades da Embrapa na Amazônia (Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Agrossilvipastoril, Amazônia Ocidental e Amazônia Oriental) e três no Sudeste (Pecuária Sudeste, Instrumentação e Meio Ambiente). Como comunidades parceiras e beneficiárias diretas, participam associações representativas de duas Reservas Extrativistas (Resex): Rio Cajari (Amapá) e Baixo Rio Branco-Jauaperi (Roraima/Amazonas); e duas Terras Indígenas: Rio Branco (Rondônia) e WaiWái (Roraima). O projeto NewCast iniciou em 2024 e terá duração de três anos. Conta com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Consequências para a economia e sustentabilidade
A escassez de castanhas pode impactar a renda de comunidades extrativistas, que dependem deste produto. Elziane Ribeiro de Souza, produtora da Reserva Extrativista (Resex) Cajari, no Amapá, destaca que a seca afetou drasticamente a produção de castanha em sua região. “Perdemos quase 100% da produção. Um dos castanhais que costumava produzir 180 barricas, este ano não chegou a 10”.
Em Rondolândia, Mato Grosso, Paulo César Nunes, da Cooperativa do Povo Indígena Zoro (Cooperapiz), explica que a quebra na produção comprometeu o fornecimento para a indústria. “Temos dificuldade para cumprir contratos e isso impacta diretamente a renda das famílias extrativistas e o número de vagas de emprego na região”, afirma. Para enfrentar a crise, a cooperativa recebeu apoio da Cooperação Internacional, através do Programa REM MT, que criou um Fundo Rotativo para facilitar a aquisição de castanha. No entanto, Nunes reforça que é essencial fortalecer as indústrias de base comunitária. “Sem elas, o extrativismo pode entrar em colapso, pois os preços pagos aos coletores já são historicamente baixos. Durante uma crise, isso pode levar ao abandono da atividade”, adverte.
Ítalo Tonetto, Diretor da Castanhas Ouro Verde, em Jaru (RO), destaca a necessidade de previsibilidade e comunicação transparente com os clientes. “Avisamos desde o início sobre os riscos, mas é um tema delicado, pois nem todos acreditam na gravidade da situação”, diz. Tonetto reforça que, apesar da quebra na safra atual, espera-se normalização na próxima safra.
Fonte: Assessoria/Cristina Tordin
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Caravana do Agro Exportador destaca o agro brasileiro no Show Safra, em Lucas do Rio Verde

Assessoria
O Show Safra, um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro, realizado anualmente em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, reúne especialistas e autoridades para discutir oportunidades e desafios da exportação de grãos. Neste ano, o evento contou com a participação de diversos profissionais do setor e foi palco de uma importante ação promovida pelo Ministério da Agricultura: a Caravana do Agro Exportador.
Uma das atrações da caravana foi a palestra da diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agropecuários da Secretaria de Defesa Agropecuária, Edilene Cambraia. Em sua apresentação, realizada no salão principal do evento, ela detalhou as exigências fitossanitárias necessárias para a exportação de grãos brasileiros. A palestra também contou com a participação virtual dos adidos agrícolas na China, Jean Gouchie e Leandro Feijó, e na União Europeia, Glauco Bertoldo e Nilton de Morais, que abordaram as regulamentações e demandas desses mercados para a importação de produtos agropecuários brasileiros.
A Caravana do Agro Exportador integra uma série de ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) voltadas à promoção comercial do Brasil, seguindo as diretrizes do ministro Carlos Fávaro. A missão do projeto é fortalecer a cultura exportadora, ampliar o potencial do agronegócio brasileiro e conectar produtores e empresas às oportunidades do mercado internacional.
No espaço Show Safra Mulher a diretora do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Ângela Pimenta Peres, apresentou as ações de promoção comercial do país. Em sua fala, ela contou com a participação da adida agrícola nos Estados Unidos, Ana Lúcia Viana, que detalhou os desafios e as oportunidades para os negócios entre Brasil e Estados Unidos. Viana discutiu as particularidades do mercado americano e como os produtores brasileiros podem superar barreiras para fortalecer a presença no mercado norte-americano, exemplificando o papel essencial da rede de adidos agrícolas no apoio aos produtores rurais, na abertura de novos mercados, no fomento à cooperação internacional e na atração de investimentos.
O Show Safra Mulher, que reuniu mais de 500 participantes, foi um espaço importante para promover o empoderamento feminino no agronegócio. O evento proporcionou oportunidades de networking entre mulheres e lideranças do setor, criando um ambiente de troca de experiências e fortalecimento das conexões no mercado.
O evento reforçou a importância da colaboração entre os setores público e privado para fortalecer o agronegócio brasileiro e ampliar sua presença no mercado internacional.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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