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Agronegócio

Preços do trigo atingem os maiores patamares do ano

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Foto: Fernando Dias/Seapi

Em linha com a sazonalidade, os preços do trigo seguem em alta no mercado brasileiro, atingindo os maiores patamares do ano, conforme levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, o movimento de avanço foi verificado ao longo de todo o primeiro trimestre deste ano, tanto no Brasil como na Argentina.

Já nos Estados Unidos, o cereal registra desvalorização, pressionado pela guerra comercial, pelo maior patamar do dólar – que torna as mercadorias do país norte-americano menos atrativas – e por implicações do conflito na região do Mar Negro.

O contrato Maio/25 negociado na Bolsa de Chicago (CME Group) caiu para o menor patamar desde o início de sua negociação, em meados de julho de 2022.

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A safra 2024/25 de açúcar foi encerrada oficialmente em 31 de março, e as cotações do cristal estiveram enfraquecidas no final do mês.

Segundo pesquisadores do Cepea, na última semana de março, agentes de algumas usinas do estado de São Paulo estiveram mais flexíveis nos preços, negociando o tipo Icumsa 180 a valores menores, mas mantendo-se firmes para o tipo Icumsa 150.

Assim, as médias do cristal praticadas no spot paulista oscilaram entre R$ 137,00 e R$ 139,00/saca de 50 kg. Já no balanço da temporada 2024/25 (de abril/24 a março/25), o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, teve média de R$ 152,06/sc de 50 kg, fechando 4,73% abaixo da registrada no ciclo anterior (de R$ 159,62/sc – de abril/23 a março/24), em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI).

(Com Cepea)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cultivo de flores em rodovia traz de volta polinizadores e é bom para o agro

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Imagem: Getty Images

O Programa de Flores Silvestres da Carolina do Norte, criado há 40 anos, surgiu da iniciativa de equipes rodoviárias embelezarem as estradas do estado com espécies nativas. Atualmente, a iniciativa é uma parceria entre o Departamento de Transportes da Carolina do Norte (NCDOT) e o Garden Club estadual, promovendo benefícios ambientais e agrícolas ao criar habitats para polinizadores.

Cada uma das 14 divisões rodoviárias do estado possui equipes ambientais responsáveis pela instalação e manutenção dos canteiros. Ao longo do ano, imagens das flores são submetidas em competições regionais e estaduais, avaliadas por juízes do Garden Club com base na cor, variedade, densidade e organização dos canteiros.

Flores e polinizadores essenciais

Além de tornar as estradas mais atraentes, os canteiros de flores silvestres proporcionam habitats para polinizadores como abelhas, borboletas e mariposas, essenciais para a indústria agrícola estadual, avaliada em US$ 111 bilhões. Cientistas estimam que um terço dos alimentos consumidos depende desses animais, tornando sua preservação crucial para a produção agrícola.

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Financiamento e expansão do programa

O programa é financiado por recursos provenientes de placas de veículos personalizadas e doações privadas, incluindo do Garden Club estadual. As equipes rodoviárias garantem floradas contínuas ao longo do ano, adaptando-se às condições climáticas e do solo para maximizar os benefícios ambientais.

O impacto do modelo do Texas

Inspirado na abordagem do Texas, a Carolina do Norte diferencia-se pelo cultivo manual e pela atenção ao design dos canteiros. Em vez de simplesmente espalhar sementes, os funcionários do NCDOT planejam, plantam e mantêm cada área de forma cuidadosa, garantindo beleza sazonal e apoio aos polinizadores.

Premiação e reconhecimento

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Os prêmios do William D. Johnson Daylily de flores silvestres do NCDOT são concedidos anualmente, reconhecendo o trabalho das equipes rodoviárias na criação dos canteiros mais impressionantes. O programa, altamente competitivo dentro do NCDOT, inspira funcionários a aprimorar suas técnicas, superando desafios ambientais para garantir exibições florais de destaque.

(Com Forbes Agro)

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Preços do soja seguem enfraquecidos no Brasil

Publicado

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Imagem: Freepik

Os preços da soja seguem enfraquecidos no spot brasileiro, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, a produtividade da oleaginosa da atual safra está satisfatória, o que mantém elevada a oferta doméstica – e projeções indicam crescimento de área na próxima temporada.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China pode limitar o aumento dos embarques brasileiros de soja – o governo norte-americano reduziu as tarifas de importações da China, de 145% para 30%; o país asiático, por sua vez, baixou as tarifas sobre os produtos norte-americanos de 125% para 10%.

Relatório divulgado no último dia 12 pelo USDA mostra que a produção mundial de soja deve bater um novo recorde na safra 2025/26, para 426,82 milhões de toneladas.

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No Brasil, as 175 milhões de toneladas estimadas também correspondem a uma nova marca histórica.

Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro, de acordo com levantamentos do Cepea.

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.

PARANAVAÍ

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Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

Boi – R$ 300

Suíno – \\\

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Milho – R$ 59

Soja – R$ 119

Trigo – R$ 80

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Suíno – R$ 8

CASCAVEL

Milho – R$ 53

Soja – R$ 115

Trigo – R$ 80

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Boi – R$ 300

Suíno – \\\

Confira a cotação completa AQUI.

(Com Cepea)

Fernanda Toigo

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Abate de gado em Mato Grosso aumenta 6,2%

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Divulgação

Mato Grosso atingiu o segundo maior volume de animais abatidos em abril. O total de bovinos enviados para abate nos frigoríficos foi o segundo maior volume já registrado para o mês na série histórica, com acréscimo de 6,29% em relação a março. O abate de fêmeas representou 56,81% do total, somando 330,36 mil cabeças, aumento de 10,07% em relação ao mês anterior.

No entanto, no comparativo anual, a participação das fêmeas segue em queda pelo terceiro mês consecutivo, reflexo da decisão dos produtores de reter matrizes nas propriedades visando ao período de monta.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informa ainda que, a “curto prazo, a expectativa é que os volumes de abate se mantenham firmes devido ao ajuste de lotação nas fazendas. Contudo, com a chegada da seca e a consequente piora na qualidade das pastagens, a tendência é que o volume total, especialmente a participação de fêmeas, apresente recuo nos próximos meses”.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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