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Economia

JBS anuncia plano de investimento de US$ 100 milhões para fábricas no Vietnã

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Crédito: Divulgação JBS

A JBS acaba de anunciar o plano de investimento de US$ 100 milhões para a construção de duas fábricas no Vietnã, um movimento que visa não apenas expandir sua presença na região, mas também fortalecer sua posição no mercado global. As plantas serão responsáveis pela produção de carne bovina, suína e de aves, e utilizarão, principalmente, matérias-primas importadas do Brasil, destinadas a abastecer o mercado vietnamita e de outros países do Sudeste Asiático.

O acordo foi formalizado nesta madrugada por meio de um Memorando de Entendimento (MOU) com o governo vietnamita, representado pela Northern Investment Promotion, Information and Support Center (NIPISC), e pelo Sao Do Group, responsável pela gestão Parque Industrial e Não Tarifário Nam Dinh Vu. A iniciativa está alinhada com as metas de desenvolvimento socioeconômico do país, que busca aumentar a produção local e expandir sua participação no comércio internacional de carne.

Para Renato Costa, presidente da Friboi, esse investimento reflete o compromisso da JBS com o crescimento sustentável e estratégico no Sudeste Asiático. “As novas fábricas no Vietnã não serão apenas uma expansão de capacidade produtiva, mas um investimento com propósito: gerar valor para a economia local, criar empregos qualificados, contribuindo para a segurança alimentar em todo o Sudeste Asiático. Estamos investindo no futuro, com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento”, pontuou.

O plano prevê que a primeira fase do projeto será instalada no Khu công nghiệp Nam Đình Vũ, onde será construído um centro logístico com capacidade para armazenagem, abrangendo atividades de pré-processamento, corte e embalagem. Já para a segunda fase, localizada no sul do Vietnã, o memorando estima que será realizada dois anos após o início das operações da primeira unidade e contará com infraestrutura semelhante, incluindo novo centro logístico e planta de processamento.

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Diversificação global

Com o investimento, a JBS reforça seu interesse em diversificar sua produção, ampliando as operações em regiões estratégicas. “A parceria entre a JBS, o governo vietnamita e nossos parceiros locais representa um passo estratégico essencial para nossa diversificação geográfica. Esse movimento não só fortalece nossa capacidade de atender ao mercado local, mas também expande nossa presença global, criando uma cadeia produtiva robusta e sustentável que nos posiciona de forma ainda mais competitiva no cenário internacional”, destaca Costa.

Geração de empregos e transferência de tecnologia

Com o plano de abertura das duas fábricas, a Companhia deve gerar cerca de 500 novos postos de trabalho na região, além de promover programas de treinamento técnico e transferência de tecnologia para os trabalhadores vietnamitas, contribuindo para o fortalecimento do setor produtivo do país.

Sobre a JBS

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A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 280 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 180 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

Grasieli Aline de Souza

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Açucar: Indicador reage neste começo da safra 25/26

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Pesquisas do Cepea mostram que os preços médios do açúcar cristal branco estiveram mais firmes no mercado spot de São Paulo na primeira semana oficial da safra 2025/26, interrompendo o movimento de queda observado ao longo de março.

De 31 de março a 4 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, foi de R$ 140,25/saca de 50 kg, alta de 1,21% em relação à do período anterior.

Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte veio da maior frequência das vendas envolvendo o açúcar de melhor qualidade (Icumsa 150), que continuou sendo ofertado a preços firmes. Ainda não foram registradas vendas do cristal produzido nesta nova temporada. Os volumes captados pelo Cepea foram reportados como lotes remanescentes da safra passada.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Etanol: Preços iniciam nova safra em recuperação

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Foto – Fundação Joaquim Nabuco – Governo do Brasil

Após caírem por quatro semanas consecutivas, os preços dos etanóis hidratado e anidro abriram a primeira semana oficial de moagem da nova safra 2025/26 em movimento de recuperação, conforme apontam levantamentos do Cepea.

Entre 31 de março e 4 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,7398/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,31% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o avanço foi de 2,63%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1591/litro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda por etanol esteve um pouco mais aquecida no mercado paulista e também em outros estados do Centro-Sul do Brasil. Alguns players comentaram que a proximidade dos feriados prolongados da Páscoa e de Tiradentes em abril tendem a aquecer as compras e, com isso, distribuidoras buscaram repor seus estoques.

Agentes de usinas, por sua vez, estiveram firmes nos valores pedidos por novos lotes, seja por conta dos estoques reduzidos e/ou pela ocorrência de chuva, que paralisou pontualmente a colheita, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul respondem por quase metade dos pedidos de recuperação judicial do agro

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Foto: Aprosoja

 

De cada 10 produtores rurais brasileiros que entraram com processo de recuperação judicial em 2024, aproximadamente 4 tinham atuação em Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul. É o que demonstra o mais novo levantamento produzido pela Serasa Experian e divulgado no início de abril. Os dois estados somaram, de acordo com a instituição, 357 dos 975 pedidos formulados à Justiça, incluindo produtores que atuam como pessoa física e jurídica.

Somando com as empresas que atuam no setor, foram processadas 1.272 recuperações judiciais ao longo do ano passado, número maior que o dobro do registrado em 2023, quando foram feitos 534 pedidos.

Advogado especializado em recuperações judiciais, Marco Aurélio Mestre Medeiros destaca que, entre seus clientes, há alguns fatores em comum que ajudam a explicar o aumento no número de pedidos. “Em primeiro lugar, sem dúvidas, foi o aumento dos juros cobrados nas operações de crédito destes produtores. E este crescimento é balizado justamente pela política do Banco Central, que só em dezembro elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual”.

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Além disso, há problemas de restrição de crédito enfrentados por estes produtores que, salienta o advogado, acabam não conseguindo, ou conseguindo a um custo muito maior, recursos para o custeio da safra. “E aí a conta não fecha, porque os juros levam mais do que o lucro projetado por estes produtores no momento do plantio”.

Outro relato comum destes produtores passa pelo aumento no custo dos insumos agrícolas, fenômeno constatado durante o evento “Benchmark Agro”, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Então, o produtor tem aí importantes fatores do processo de produção drenando os recursos dele. Por um lado os juros elevados que encarecem o crédito e, por outro, fertilizantes e sementes cada vez mais caras, o que faz com que eles tenham dificuldade em obter lucro na hora de comercializar o que colhem”, pontua Medeiros.

Neste cenário de crise para estes produtores, destaca o advogado, muitos acabam perdendo o patrimônio que levou gerações para ser constiutído para bancos e outros credores. “E isso, para além destas perdas, inviabiliza a continuidade dos negócios, gerando um efeito em cadeia que resulta em desemprego e na perda da riqueza gerada pelo agronegócio para o país”.

Recuperação

E é justamente para buscar a continuidade das atividades destes produtores é que, em 2020, uma alteração na legislação possibilitou aos produtores rurais que atuam como pessoa física. Ingressarem com pedidos de recuperação judicial. “Foi uma mudança muito importante. Se antes a crise era a certeza do fim das atividades, com este instituto é possível reeestruturar a atividade para que o trabalho prossiga”, explica Medeiros.

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A recuperação judicial para os produtores rurais que atuam como pessoa física segue os moldes do procedimento tradicional, afirma Medeiros. “Na prática é tudo igual. O deferimento do pedido gera um período de blindagem contra medidas expropriatórias, como a penhora e a apresensão de bens. Há a nomeação de um administrador judicial e aí começa a negociação das dívidas, tudo sob supervisão da Justiça”.

Na maioria dos casos, pontua o jurista, a empresa consegue prosseguir com as suas atividades normalmente após a recuperação judicial. “E, com isso, há justamente aquilo que o legislador queria quando incluiu produtores rurais que atuam como pessoa física na lei, que é a preservação da atividade econômica, do emprego e da renda”, finaliza Medeiros.

Assessoria

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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