Agronegócio
Com demanda firme e oferta controlada, preço do suíno vivo sobe em várias regiões

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As cotações do suíno vivo reagiram positivamente nos últimos dias em quase todas as regiões monitoradas pelo Cepea. De acordo com o Centro de Pesquisas, o movimento de alta é impulsionado pela combinação de uma demanda mais firme com a oferta controlada de animais prontos para o abate.
Levantamentos do Cepea apontam que os atacadistas estão mais ativos nas compras, diante da necessidade de reforçar os estoques para atender ao possível aumento da demanda provocado pelos feriados de abril, como a Sexta-feira Santa (dia 18) e o Dia de Tiradentes (21). Esse cenário favorece os produtores, que conseguem negociar o quilo do animal vivo com maior valorização.
O equilíbrio entre oferta ajustada e a intensificação das compras no atacado tem sustentado as cotações e pode seguir influenciando o mercado nas próximas semanas, especialmente se o consumo se mantiver aquecido com o avanço do mês.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Fruta nativa do Sul do Brasil, goiaba-serrana encerra colheita em Santa Catarina neste mês

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Entre março e maio, o Planalto Serrano Catarinense é tomado por um aroma marcante: é tempo de colheita da goiaba-serrana, fruta nativa do Sul do Brasil conhecida pelo perfume intenso e sabor doce-acidulado. Em Santa Catarina, a fruta é cultivada por cerca de 20 agricultores familiares em aproximadamente 20 hectares, com produtividade média de 15 a 20 toneladas por hectare.
“A Goiaba da Serra é a fruta do futuro, é uma fruta muito nossa e vem sendo estudada pelo
governo, através da Epagri. Queremos continuar o melhoramento genético pra aumentar sua duração e
fortalecer o cultivo entre as famílias produtoras. A goiaba da serra é nossa, vem do campo, bota dinheiro no bolso de famílias rurais e merece o nosso apoio pra crescer mais e mais”, destaca o governador Jorginho Mello.
A goiabeira-serrana (Acca sellowiana) passou a ser cultivada comercialmente no estado a partir da década de 1980, graças a um programa de pesquisa e domesticação da espécie coordenado pela Epagri em parceria com a UFSC, Udesc e produtores locais. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) é o órgão do Governo do Estado responsável pela produção de ciência, tecnologia e assistência técnica aos agricultores e pescadores catarinenses. Está vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
Segundo Maêve Silveira Castelo Branco, líder do Programa de Fruticultura da Epagri nas regiões de Lages e São Joaquim, o cultivo tem se mostrado uma alternativa lucrativa para diversificação da renda em propriedades familiares. Hoje, os produtores recebem em média R$15,00 por quilo da fruta in natura, que chega ao mercado final por valores que variam de R$20 a R$30.
A planta ocorre naturalmente em altitudes acima de 800 metros, associada aos biomas Mata Atlântica e Pampa. De aparência semelhante à goiaba comum, a goiaba-serrana tem casca verde mesmo quando madura. Apenas a polpa é consumida in natura — uma massa gelatinosa de cor clara, altamente aromática e sabor agridoce.
Além do consumo fresco, a fruta é versátil e pode ser usada na produção de sucos, geleias, doces em pasta ou corte, licores, sorvetes, molhos e até espumantes artesanais.
Pesquisa e melhoramento genético
Desde 1980, Epagri conduz um programa de melhoramento genético da goiabeira-serrana. Até agora, cinco cultivares foram lançados: Alcântara, Nonante, Helena, Mattos e Pierri. O principal diferencial entre eles é o período de maturação, o que permite aos produtores escalonar a colheita.
Em 2019, a Epagri lançou o livro A cultura da goiabeira-serrana, com informações técnicas sobre o cultivo, manejo fitotécnico e fitossanitário. A obra, organizada pelo pesquisador Leonardo Araújo, coordenador dos estudos com a espécie na Empresa, é voltada para professores, técnicos, agricultores e demais interessados.
Pâmella Andressa
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Clima favorece desenvolvimento do algodão em MT, mas chuvas podem prejudicar produção

Foto: Reprodução
A projeção divulgada pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontou que 51,14% das lavouras de algodão em Mato Grosso estão atualmente na fase de pendoamento mas o alto índice do volume de chuvas pode afetar a produção.
A fase de pendoamento no algodoeiro, também conhecida como fase de abertura dos capulhos, é um período crucial onde a planta se prepara para a colheita, com a abertura dos capulhos e exposição da pluma. Outros enquanto 9,46% encontram-se em florescimento. O clima, desde o início do plantio, tem contribuído para o avanço do ciclo da cultura no estado.
Os volumes de chuva registrados em abril beneficiaram especialmente as áreas de segunda safra, cuja semeadura ocorreu fora do período considerado ideal — 46,52% das áreas foram plantadas após 31 de janeiro.
O Imea destaca que, neste momento, a atenção se volta para o comportamento climático em maio. A ocorrência de altos volumes de chuva neste período pode afetar diretamente as atividades nas lavouras e comprometer o desenvolvimento dos capulhos do baixeiro, sobretudo nas áreas de primeira safra, semeadas mais precocemente.
Segundo dados do NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), estão previstas chuvas acima da média histórica até 7 de maio em regiões do Norte, Nordeste e Médio-Norte de Mato Grosso. Caso essa condição se mantenha, o rendimento final da safra poderá ser impactado.
Olhar Direto
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agronegócio
Prêmio Queijos do Paraná tem recorde de inscritos

Imagem: Faep
Luciana Matsuguma, do Departamento Técnico do Sistema FAEP, fez um balanço das inscrições no Prêmio Queijos do Paraná, que bateram recorde nesta segunda edição.
“Estamos terminando de organizar a programação. Além dos dois concursos, teremos uma programação especial para os queijeiros e o mundo dos lácteos. Essa semana, devemos lançar o calendário completo, lembrando que não tem custo para participar”, enfatizou Luciana.
O Prêmio Queijos do Paraná conta com 21 categorias, entre queijos produzidos a partir de leite de vaca, cabra, ovelha ou búfala, além de especialidades queijeiras e criações, como queijos com doces, ervas e café. Já o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza vai eleger as muçarelas mais adequadas para esta finalidade.
Além de premiar os melhores produtos lácteos, o Prêmio Queijos do Paraná ajuda a melhorar a qualidade da produção paranaense, uma vez que cada participante recebe uma ficha técnica do seu produto concorrente, com indicações dos pontos que podem ser melhorados.
Realização
O Prêmio Queijos do Paraná é realizado por um comitê gestor formado pelo Sistema FAEP, Sebrae/PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sindileite e Sistema Fecomércio-PR.
Você confere quais são os próximos passos do cronograma do concurso e um pouco mais sobre a programação da premiação, com palestras e minicursos abertos ao público, previstos para acontecer nos dias 29 e 30 de maio, no podcast Campo & Cia.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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