Mato Grosso
Primeira-dama de MT destaca investimento de R$ 62 milhões no programa SER Família Indígena

Crédito – Jana Pessôa/Unaf
A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, destacou investimento de R$ 62,8 milhões do Governo de Mato Grosso aos povos indígenas, desde 2019, por meio do programa SER Família Indígena, idealizado por ela.
Atuando de forma voluntária, ela mobiliza ações e investimentos de diversas secretarias, atendendo demandas dos povos, e é considerada madrinha dos indígenas.
Virginia Mendes apontou seu compromisso com as 43 etnias reconhecidas que vivem em mais de 70 terras indígenas no estado, ocupando cerca de 16% do território mato-grossense.
“Ninguém faz nada sozinho, para realizar as ações para os povos indígenas tenho o apoio da Superintendência de Assuntos Indígenas, ligada à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania. Dessa forma conseguimos atender de maneira pontual as necessidades”, explicou.
SER Família Indígena: cidadania e dignidade
O programa SER Família Indígena é uma das principais ferramentas para transformar a realidade nas aldeias, levando serviços essenciais, como emissão de documentos, orientações sobre o CadÚnico e acesso ao cartão SER Família Indígena, no valor de R$ 220.
Além disso, são distribuídas cestas de alimentos e oferecidos cursos de qualificação profissional por meio do SER Família Capacita, em parceria com o Senai-MT. Nos últimos seis anos, o investimento estadual no programa ultrapassou R$ 13,7 milhões.
Para a primeira-dama de São José do Xingu, Suelen Rodrigues, a dedicação voluntária de Virginia Mendes aos povos indígenas mudou a vida da população. Segundo ela, uma das primeiras ações foi a reforma da balsa na aldeia Metuktire, ambulância para atender a aldeia, investimento de R$ 1,5 milhão.
“É fascinante ver o carinho e a atenção que a primeira-dama Virginia Mendes tem com nossos irmãos. Em nossa região, sentimos essa mudança. Temos apoio nos projetos profissionalizantes, como é o caso do projeto Menire do Xingu, que envolve capacitação das mulheres indígenas em corte e costura, valorização do artesanato e da agricultura tradicional”, contou.
“Nós já conseguimos participar de três edições do evento Chapada Fashion. Lembro da primeira visita, quando ela disse que conseguiria a reforma da balsa, que estava parada e conseguiu. Dona Virginia incentiva, motiva e, o principal, tem amor pelas ações que abraça”, completou Suelen Rodrigues.
Educação como base para o futuro
Outra ação liderada pela primeira-dama foi a articulação junto à Secretaria de Estado de Educação para a reforma completa de escolas indígenas. De acordo com a pasta são R$ 32,3 milhões na melhoria da infraestrutura.
A Escola Estadual Indígena Marãiwatsédé, em General Carneiro, foi totalmente revitalizada, com um investimento de R$ 4,2 milhões.
“Tenho certeza de que o novo ambiente está influenciando positivamente os alunos, bem como os professores. A escola ficou realmente linda”, afirmou Virginia Mendes.
Também estão em andamento a construção da da Escola Estadual Indígena Sagrado Coração de Jesus, na Aldeia Meruri, e outras seis novas escolas em diferentes regiões do estado, com 52 novas salas de aula.
As novas escolas também contarão com recursos tecnológicos como internet, Chromebooks, Smart TVs, lousas modernas e materiais pedagógicos atualizados.
“Nosso objetivo é promover inclusão, respeito e desenvolvimento nas comunidades indígenas. Agradeço o empenho e a dedicação do secretário Alan Porto e sua equipe para tirar do papel os projetos que solicitei”, ressaltou Virginia Mendes.
Segundo ela, os investimentos na educação indígena promovem bem-estar e qualidade no ensino. “As obras visam criar ambientes mais adequados, acolhedores e equipados, com foco na valorização da cultura indígena e na melhoria do processo de ensino-aprendizagem”, salientou.
Apoio à agricultura e à produção indígena
Por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), Virginia também promove o fortalecimento da produção de alimentos nas aldeias, com a distribuição de mudas, veículos, maquinários e implementos agrícolas. Com mais de R$ 5 milhões investidos, o apoio tem resultado em avanços significativos.
“Algumas aldeias já produzem bananas para comercialização, café de qualidade, além de grãos como soja e milho. A tendência é que, cada vez mais, aldeias passem a produzir”, destacou a primeira-dama.
Segurança hídrica: água é vida
Garantir água potável também é prioridade. Entre 2021 e 2024, 30 poços artesianos foram perfurados em diferentes aldeias, à exemplo da Kamayurá e Yawalapiti, localizadas em Gaúcha do Norte; Canuche, Onça, em Conquista do Oeste; Bacuri, em Comodoro; Maida e Meruri, em São José do Xingú, entre outras. Investimento de cerca de R$ 6 milhões.
Mato Grosso é o único estado do país que realiza esse tipo de investimento com recursos próprios.
“Água é vida, e nossos irmãos merecem ter água de qualidade”, ressaltou Virginia. “Estamos tratando de um direito humano básico e de um fator decisivo para a dignidade e o futuro dessas populações”, ratificou.
Segundo o Censo Demográfico de 2022, a população indígena em Mato Grosso é de 58.231 pessoas, um crescimento de 12,64% em relação a 2010. Desse total, mais de 82% vivem em áreas rurais, um dado que reforça a importância de políticas públicas específicas e eficazes.
“Neste mês em que celebramos o Dia dos Povos Indígenas, quero expressar minha profunda admiração, respeito e gratidão a todos os povos originários de MT e do Brasil”, concluiu Virginia Mendes.
Vânia Neves | Unaf
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Corpo de Bombeiros lista ações para prevenir e agir em casos de afogamento

CBMMT
Para aproveitar os dias de descanso, muitas famílias em Mato Grosso planejam momentos de lazer em piscinas, rios e clubes. No entanto, o que deveria ser diversão pode rapidamente se transformar em tragédia.
De janeiro até a primeira quinzena de abril, o Corpo de Bombeiros registrou 31 ocorrências de afogamento e sete acidentes aquáticos no Estado, de acordo com o Painel de Ocorrências Georreferenciadas.
Para evitar que esses números aumentem, a prevenção é essencial, e saber como agir ao presenciar um afogamento pode salvar vidas.
Pensando nisso, o CBMMT preparou uma série de recomendações sobre como evitar acidentes aquáticos e como agir corretamente em situações de emergência na água. Confira:
Dicas para evitar afogamentos em piscinas e rios:
1. Supervisão constante
Nunca deixe crianças sozinhas perto da água. Bastam segundos de distração para que um acidente aconteça.
2. Locais sem salva-vidas exigem atenção redobrada
Na ausência de profissionais treinados, os adultos devem se responsabilizar pela segurança.
3. Conhecimento salva vidas
Aprender técnicas básicas de primeiros socorros pode fazer a diferença. Há cursos gratuitos e acessíveis online.
4. Instale barreiras de proteção
Cercas ao redor da piscina impedem o acesso livre de crianças pequenas e reduzem o risco de acidentes.
5. Verifique os ralos da piscina
Use tampas de segurança para evitar que cabelos ou roupas sejam sugados.
Rapidez salva vidas
Quando ocorre um afogamento, o tempo de resposta é essencial. Ao acionar o Corpo de Bombeiros (193), forneça o máximo de informações: local exato, idade da vítima, tempo de submersão e estado da pessoa. Essas informações ajudam os socorristas a agirem com mais precisão e agilidade.
O que fazer em caso de afogamento:
1. Identifique os sinais rapidamente
Dificuldade para respirar, ausência de movimento e submersão são sinais de alerta.
2. Acione o Corpo de Bombeiros (193)
Ligue imediatamente ou peça para alguém ligar, mantendo o foco na vítima.
3. Use objetos flutuantes
Se possível, jogue algo que flutue sem entrar na água, para evitar novos riscos.
4. Só entre se for seguro
Não se arrisque. Afogamentos secundários são frequentes em tentativas de resgate sem preparo.
5. Inicie os primeiros socorros
Ao retirar a vítima da água com segurança, inicie os cuidados emergenciais enquanto aguarda o resgate.
Primeiros socorros até a chegada do CBMMT
Posição corporal correta:
Mantenha o corpo da vítima na posição horizontal, com cabeça e tronco alinhados.
Verifique a consciência:
Se estiver consciente, posicione a vítima de lado e monitore, caso contrário, avalie a respiração inclinando levemente a cabeça e erguendo o queixo.
Respira, mas está inconsciente?
Posicione a pessoa deitada de lado (decúbito lateral) e continue observando.
Não respira?
Faça 5 ventilações boca a boca. Se possível, use máscara de proteção.
Sem resposta e sem respiração?
Inicie compressões torácicas: 30 compressões e 2 ventilações, ou apenas compressões contínuas até a chegada do socorro.
Apesar de parecer uma tarefa desafiadora, promover a prevenção e ensinar primeiros socorros é o caminho para um lazer mais seguro. Com atenção, preparo e responsabilidade, é possível evitar tragédias e curtir os feriados com tranquilidade.
Assessoria | CBMMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Sema debate novas regras de manejo florestal sustentável com setor madeireiro

Crédito – Karla Silva
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) discutiu com mais de 60 associados do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmat) os novos procedimentos para manejo florestal sustentável previstos na Instrução Normativa nº 05/2025, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Publicadas no dia 04 de abril, as novas regras são válidas para produtos florestais da Amazônia que estão na Lista de Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) e têm gerado dúvidas e instabilidade ao setor de base florestal em Mato Grosso, maior produtor de madeira nativa do país.
Conforme a IN 05/2025, qualquer espécie dos gêneros Handroanthus e Tabebuia, popularmente conhecidos como ipês, Dipteryx (cumaru) e Cedrela (cedro) que apresentar “densidade inferior a cinco árvores a cada 100 hectares, com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) mínimo de 20 centímetros, será considerada rara na Unidade de Produção Anual (UPA), ficando vedada a extração de qualquer indivíduo”.
Durante a reunião, realizada na última quarta-feira (16.4), no município de Sinop, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, explicou que, embora a IN 05/2025 ainda apresente entraves para exportação de algumas espécies, ela trouxe avanços se comparado à instrução normativa anterior, que tratava do mesmo assunto, publicada em novembro do ano passado.
“A mudança da instrução normativa não resolveu todos os problemas, mas ela melhorou em parte as condições para que possamos definir no Estado de Mato Grosso como vamos conduzir os processos de manejo florestal sustentável que envolvam produtos florestais da Amazônia que estão dentro da lista da CITES”, destacou.
O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, reconheceu o empenho do Governo do Estado na busca por soluções que possibilitem o fortalecimento da cadeia produtiva de madeira nativa no Estado.
“Desde o início, quando a instrução normativa foi publicada em novembro do ano passado, a Sema esteve conosco participando de várias discussões com o intuito de demonstrar ao Ibama a necessidade de correção de alguns entraves contidos na IN”, afirmou.
De acordo com a secretária Mauren Lazzaretti, atualmente a Sema possui um acervo de 252 projetos de manejo aptos e 270 já analisados, aguardando o cumprimento de pendências.
“As dúvidas geradas com a publicação da Instrução Normativa Nº 28, ocorrida em novembro do ano passado, acabaram atrasando a conclusão das análises dos projetos de manejo no primeiro trimestre deste ano. Nesse momento, tendo em vista a alteração da IN, estamos fazendo um levantamento do nosso acervo para identificarmos os principais pontos que necessitam de uma maior atenção para verificarmos como podemos ser mais efetivos”, assegurou.
Ao final da reunião, ficou alinhado que os sindicatos vão orientar seus associados a fazerem os ajustes necessários nos processos de manejo e a Sema realizará uma força-tarefa para concluir a análise conforme os pedidos forem ajustados.
Mauren Lazzaretti também chamou a atenção dos representantes do setor madeireiro sobre a importância de se buscar dados que demonstrem que o setor de base florestal vem ampliando a sua legalidade e que está trabalhando para afastar a ilegalidade
“Temos feito um esforço enorme para produzir dados qualitativos para trabalhar a melhoria dos sistemas, para trabalhar a melhoria de legislação. Nos falta, agora, que essas melhorias sejam traduzidas em números para retirarmos dos registros dos sistemas essas falhas que são operacionais e que não representam necessariamente uma ilegalidade”, afirmou.
Clênia Goreth | Sema
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Seduc investe R$ 32 milhões para transformar a infraestrutura de escolas indígenas

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) está realizando um investimento significativo de R$ 32,3 milhões na infraestrutura da educação escolar indígena, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e o ambiente de aprendizado para os alunos de diversas comunidades.
Um dos destaques desse investimento foi a reforma geral da Escola Estadual Indígena Sagrado Coração de Jesus, na Aldeia Meruri, em General Carneiro, com 12 salas, que recebeu R$ 4,2 milhões para revitalização, climatização, estrutura para práticas esportivas e lazer, biblioteca, redário, bebedouros, cozinha equipada e demais utensílios usados na alimentação escolar.
Além disso, outros R$28,1 milhões estão sendo alocados para a construção das novas escolas Sararé Central (Conquista do Oeste), Kisedje (Querência), Dom Felippo Rinaldi (Barra do Garças), Zawâ Karej Pangyjej (Rondolândia), Tamaly-Sin (Rondolândia) e Enawenê Nawê (Juína).
De acordo com a Seduc, essas novas unidades escolares irão proporcionar 52 salas de aula, criando espaços adequados e acolhedores para o aprendizado.
O secretário de Educação, Alan Porto, enfatiza que essas melhorias não são apenas físicas, mas impactam diretamente no processo de ensino e aprendizagem.
“Um ambiente escolar adequado é fundamental para que nossos alunos se sintam valorizados e motivados a aprender. Estamos investindo em um futuro melhor para as crianças e jovens das comunidades indígenas”, destaca.
Para ele, a transformação das escolas indígenas vai além da construção e reforma; representa um compromisso com a valorização da cultura e identidade dos povos originários.
O secretário reforça que, assim como as demais escolas da rede estadual, as novas unidades da educação indígena que serão entregues entre 2025 e 2026 também receberão material pedagógico atualizado, materiais escolares, uniformes, internet, Chromebooks, Smart TVs, lousas modernas e todas as demais tecnologias disponibilizadas, como o Sistema Estruturado de Ensino e a Plataforma do Mais Inglês MT.
“Com essas ações, a Seduc busca garantir que a educação seja um espaço de inclusão, respeito e crescimento, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e engajados em suas comunidades”, conclui.
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