Economia
Bauer do Brasil lidera nova fase global da empresa austríaca

Assessoria
Bauer do Brasil lidera nova fase global da empresa austríaca
Empresa lança campanha global durante a Agrishow e consolida o Brasil como base de sua estratégia internacional de marketing
A Bauer do Brasil lança oficialmente, durante a Agrishow 2025, a campanha global de marketing “Em qualquer fazenda, em qualquer lugar do mundo”, a primeira ação internacional integrada do Grupo Bauer, presente em mais de 100 países. A partir deste ano, o Brasil passa a ser a base oficial da estratégia global de marketing do grupo austríaco. Toda a coordenação será conduzida a partir da unidade brasileira, consolidando o protagonismo do país na comunicação e no posicionamento internacional da marca.
A decisão reflete os resultados expressivos conquistados no mercado latino-americano, sob a liderança compartilhada de Luiz Alberto Roque e Rodrigo Parada. A partir de uma atuação estratégica e integrada, a dupla foi responsável por impulsionar o faturamento da unidade brasileira de R$ 150 milhões, em 2021, para mais de R$ 600 milhões em 2024. Em reconhecimento a essa trajetória, Parada assumiu, em fevereiro de 2025, a posição de diretor global de marketing, passando a liderar todas as ações de comunicação do Grupo Bauer no mundo.
“O reconhecimento da matriz ao trabalho realizado no Brasil mostra que competência técnica, inovação e proximidade com o produtor rural são fatores decisivos para ter bons resultados”, reforça Luiz Alberto Roque, Co-CEO da Bauer América Latina e CEO da Irricontrol.
A nova campanha reforça o posicionamento global da Bauer como referência em tecnologia para o agronegócio, ao apresentar uma solução 360° que proporciona ao produtor rural acesso a uma ampla gama de produtos e serviços integrados pelo Grupo Bauer. A iniciativa reúne a atuação da Bauer do Brasil, da Irricontrol como provedora de tecnologia e da unidade austríaca, oferecendo ao mercado um ecossistema completo e conectado para atender às necessidades do campo.
Com foco no aumento da produtividade e no uso inteligente dos recursos naturais, a campanha reafirma o compromisso da Bauer em apoiar produtores de todos os portes e regiões. A empresa disponibiliza equipamentos eficientes, sustentáveis e adaptáveis às diferentes realidades agrícolas, consolidando sua atuação com uma oferta integrada e estratégica.
O principal desafio agora é consolidar o branding da marca em mais de 100 países. São mercados com idiomas e culturas distintas, mas unidos por um mesmo propósito: oferecer ao produtor rural uma solução 360°, que o conecte a uma empresa comprometida com a sustentabilidade e com a adoção permanente de melhorias socioambientais. O Grupo Bauer quer estar cada vez mais próximo de quem planta e colhe, promovendo práticas que contribuam para um futuro mais sustentável e reafirmando seu compromisso de atuar por um mundo verde.
“Assumir a liderança da comunicação global a partir do meu país de origem é um marco que carrega um enorme simbolismo e uma grande responsabilidade. Essa campanha é o primeiro passo de uma jornada que reforça nosso compromisso com quem está no campo, produzindo com eficiência, sustentabilidade e visão de futuro”, explica Rodrigo Parada, Co-CEO da Bauer América Latina, Diretor das Américas e Diretor de Marketing Global do Grupo Bauer.
Tradição, qualidade, durabilidade e inovação sustentam o DNA do Grupo Bauer. A campanha foi concebida a partir do entendimento de perfis de produtores ao redor do mundo, respeitando as necessidades regionais sem perder a consistência da marca global. A comunicação adotada será flexível e adaptável, mas sempre alinhada aos valores da empresa.
Durante a Agrishow 2025, os visitantes poderão vivenciar essa visão de futuro no estande oficial da Bauer do Brasil, com experiências imersivas, demonstrações técnicas e atendimento especializado. Mais do que apresentar produtos, a empresa convida o público a conhecer seu compromisso com a inovação, a eficiência hídrica e a sustentabilidade. Com essa nova campanha, o Grupo Bauer reafirma seu papel como parceira do produtor rural — em qualquer fazenda, em qualquer lugar do mundo.
Francielle Veríssimo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Reprodução/Pensar Agro
Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.
O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.
Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.
O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.
Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Alta no preço global de alimentos acende alerta e cria oportunidades para o agro brasileiro

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu em abril e atingiu a média de 128,3 pontos, uma alta de 1% em relação a março. A elevação foi puxada principalmente pelos preços dos cereais, carnes e lácteos, o que acende um sinal de atenção — e também de oportunidade — para o agronegócio brasileiro, especialmente para os produtores de soja, milho, arroz, carnes e leite.
Mesmo com a alta, o índice segue 19,9% abaixo do pico histórico registrado em março de 2022, mas ficou 7,6% acima do nível de abril do ano passado. O movimento indica uma retomada gradual da demanda global por alimentos, em um cenário de estoques apertados, conflitos geopolíticos e variações cambiais. Para o Brasil, que é um dos maiores exportadores mundiais de grãos e carnes, esse movimento pode significar mais competitividade e maior rentabilidade para o setor.
O subíndice de preços dos cereais avançou 1,2% em abril. O trigo subiu com a menor oferta da Rússia e o câmbio mais favorável para exportadores. Já o milho foi impulsionado pela redução de estoques nos Estados Unidos e pela suspensão temporária de tarifas por parte daquele país. O arroz também subiu 0,8% no mês.
Esse cenário pode beneficiar diretamente os produtores brasileiros, que vêm enfrentando custos altos de produção, mas agora podem encontrar margens melhores nas exportações, principalmente se o dólar continuar em patamar elevado. Goiás, Mato Grosso e Paraná, grandes produtores de milho e soja, podem se aproveitar do momento para ampliar vendas externas, principalmente para a Ásia.
O preço médio dos óleos vegetais caiu 2,3% em abril, puxado pela queda do óleo de palma. Mas o óleo de soja, importante para o Brasil, continuou subindo, sustentado pela demanda aquecida no mercado internacional. Isso mantém a soja brasileira em posição estratégica, principalmente considerando a boa produção esperada em estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná.
O subíndice de preços da carne subiu 3,2% em abril. A carne suína liderou o avanço, com a Europa ampliando compras após liberação sanitária da Alemanha. A bovina também ganhou fôlego com demanda estável e oferta global apertada. No Brasil, destaque para a carne de frango, cujos preços subiram por causa da forte demanda interna e menor ritmo de abates durante os feriados de Páscoa.
Para os pecuaristas e integrados da avicultura, os números são positivos: mostram uma retomada no mercado global, com espaço para ampliação das exportações brasileiras, especialmente para mercados como China, União Europeia e países árabes.
Os preços dos lácteos subiram 2,4% em abril e estão quase 23% acima do patamar de um ano atrás. A manteiga alcançou seu maior valor histórico, puxada pela alta demanda por gordura láctea e estoques reduzidos na Europa. Queijos e leite em pó também subiram, com destaque para o mercado da Oceania.
Esse movimento pode representar boas oportunidades para os produtores de leite brasileiros, desde que consigam superar os desafios internos de custo de produção e logística. A alta internacional pode ajudar a pressionar os preços pagos ao produtor no mercado interno.
Na contramão dos outros alimentos, o açúcar caiu 3,5% em abril e está quase 11% abaixo do valor de um ano atrás. A razão é, em parte, o próprio Brasil: a produção acima do esperado na segunda quinzena de março e a desvalorização do real ajudaram a derrubar os preços internacionais.
Ainda assim, o setor sucroalcooleiro segue competitivo e os bons níveis de produção nas regiões Centro-Sul e Nordeste devem manter o Brasil como o maior exportador global. A menor cotação do petróleo também contribui para a queda do açúcar, já que reduz o incentivo para destinar mais cana para o etanol.
O que o produtor precisa saber:
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O cenário internacional sinaliza uma recuperação da demanda por alimentos, com reflexos diretos nos preços.
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Soja, milho, carnes e lácteos estão em alta e oferecem boas oportunidades de exportação.
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A volatilidade do câmbio, os estoques globais e a política comercial de países importadores ainda podem trazer incertezas.
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A queda no açúcar mostra que o Brasil tem peso no mercado global — tanto para subir quanto para derrubar preços.
A mensagem para o produtor rural é clara: o mundo está voltando a comprar mais alimentos, e o Brasil — especialmente seu agro — está no centro desse movimento. Quem estiver bem preparado, com planejamento, gestão eficiente e acesso a mercados, poderá aproveitar o bom momento para crescer.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Soja fecha abril com cenário indefinido para maio

Imagem: Pensar Agro
Os preços da soja encerraram abril com variações pontuais nas principais regiões produtoras do Brasil: caíram R$ 3,00 em Passo Fundo (RS), passando de R$ 130,00 para R$ 127,00; subiram R$ 2,00 em Cascavel (PR), de R$ 125,00 para R$ 127,00; e permaneceram estáveis em Rondonópolis (MT), a R$ 115,00.
No Porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu cotada a R$ 132,00. Em Chicago, os contratos de julho avançaram 1,58% no mês, fechando a US$ 10,44 ½ por bushel, enquanto o dólar comercial recuou 0,57%, cotado a R$ 5,6750.
A movimentação no mercado brasileiro foi mais intensa na primeira quinzena do mês, com produtores aproveitando momentos pontuais de preços mais atrativos. Na segunda metade de abril, porém, o ritmo desacelerou, principalmente devido à boa capitalização no campo e à indefinição causada pela queda do dólar combinada à leve valorização externa. O cenário de incerteza travou parte dos negócios.
Na Bolsa de Chicago, o avanço dos contratos futuros na primeira metade do mês foi impulsionado pela expectativa de redução na área de plantio nos Estados Unidos. A alta perdeu força após o início do plantio ocorrer sem maiores obstáculos e diante da manutenção das tensões comerciais entre grandes potências. Mesmo com valorização no acumulado do mês, o mercado segue volátil.
No câmbio, o real ganhou força frente ao dólar, que recuou ao longo de abril influenciado por uma combinação de fatores, como a instabilidade fiscal nos Estados Unidos e o aumento do fluxo de capital estrangeiro para países emergentes. Esse movimento, no entanto, teve impacto limitado sobre os preços da soja no Brasil, pois a oferta sul-americana continua pressionando o mercado.
Para maio, as atenções continuam voltadas para três fatores principais: o avanço do plantio nos Estados Unidos, o comportamento da guerra comercial e o volume da oferta sul-americana. Qualquer alteração nesses elementos pode interferir diretamente nas cotações.
Apesar da estabilidade, os preços internos da soja continuam em patamar considerado razoável para o produtor. Há expectativa de possíveis altas caso o cultivo norte-americano seja reduzido ou enfrente problemas climáticos. No entanto, o peso da oferta da América do Sul — em especial do Brasil e da Argentina — segue limitando reações mais significativas no mercado.
A estimativa para a safra brasileira 2024/25 é positiva, com projeções indicando recuperação na produtividade. Algumas regiões, como o Centro-Oeste, devem registrar bons rendimentos, enquanto outras, como o Sul, ainda sentem os efeitos das adversidades climáticas enfrentadas durante o último ciclo.
O momento exige cautela. Com o mercado ainda indefinido, a orientação é acompanhar de perto os movimentos internacionais, o ritmo do plantio no Hemisfério Norte e a variação cambial. A combinação desses fatores será determinante para a formação dos preços no curto e médio prazo.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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