Agronegócio
Exportações de mel disparam e Estado sobe em ranking

Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN
Nos primeiros três meses do ano, o Paraná subiu de terceiro para segundo lugar no ranking nacional de exportação de mel, segundo dados do Agrostat Brasil.
Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 24 a 30 de abril preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento.
Isso se deve a um aumento de 114% no volume e de 181,4% de receita no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2024.
Foram movimentadas 1.641 toneladas de mel e US$ 5.251 milhões, com um preço médio de US$ 3,20 por quilo.
O primeiro lugar do ranking é ocupado por Minas Gerais, que movimentou US$ 7,292 milhões em receita e 2.333 toneladas do produto. E em terceiro lugar se encontra o Piauí com US$ 4,006 milhões em receita e 1.359 toneladas de mel.
No âmbito nacional, as exportações do produto no primeiro trimestre de 2025 alcançaram 9.120 toneladas, um aumento de 19,7% em relação ao ano anterior. Por outro lado, foram movimentados US$ 28,412 milhões em receita, uma queda de 54,3% em comparação com 2024.
O principal destino do mel brasileiro continua sendo os Estados Unidos (EUA), que adquiriu 85,7% do volume total exportado no período, seguido de Canadá e Alemanha.
SUÍNOS – O boletim também aborda os possíveis impactos positivos da autorização por parte do Chile para importação de carne suína paranaense.
A decisão reflete o status concedido ao Estado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 27 de maio de 2021 de zona livre de febre aftosa sem vacinação que abre portas para o acesso a novos mercados.
FRANGO – Em março de 2025, o custo de produção do frango no Paraná aumentou 13,9% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pela alta no custo da alimentação. Apesar da leve queda mensal de 0,21%, os gastos com nutrição, genética e sanidade continuam em alta. O preço pago ao produtor subiu 3,1% em comparação com março de 2024.
BOVINOS – No primeiro trimestre do ano as exportações de carne bovina superaram as de 2024 e foram destaque no cenário nacional. Em 2025, a exportação da carne gerou US$ 45,2 milhões recebidos por 10,3 mil toneladas, um aumento de 75% em volume e 66% em valor em relação a 2024, que foram exportadas 6,2 mil toneladas que geraram US$ 25,8 milhões.
MILHO – As lavouras de milho de segunda safra permanecem em condições estáveis em relação à semana anterior. Dos 2,7 milhões de hectares plantados nesta safra, 63% apresentam boas condições, 23% em condições medianas, que deve ou não atingir a produção esperada e 14% em condições ruins, que deve refletir em perdas na produção. As chuvas registradas pelo Estado nos últimos 10 dias ajudaram a estabilizar a situação do campo e evitar uma piora das lavouras.
TRIGO – As chuvas recentes também favoreceram o plantio do trigo, que avançou 14% na última semana e que se concentram na região Norte do Estado, mas que devem se expandir para as demais regiões em breve.
São esperados 886 mil hectares da cultura, área inferior aos 910 mil esperados em março e 22% inferior aos 1,13 milhões dedicados a cultura em 2024.
TOMATE – A segunda safra do tomate apresentou uma evolução de 8% nos plantios, alcançando os 90% ou 1,4 mil hectares e 50% na colheita ou 715 hectares. A produtividade encontra-se em 38,7 t/ha, média abaixo da projeção de 64,8 t/ha, cenário possivelmente causado pelos três bolsões de calor do início do ano associado a nova praga constatada nos tomateiros, mas que ainda apresenta 97% em boas condições com expectativa de recuperação dos 3% que se encontram em condições medianas.
(Com AEN/PR)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cultivo de flores em rodovia traz de volta polinizadores e é bom para o agro

Imagem: Getty Images
O Programa de Flores Silvestres da Carolina do Norte, criado há 40 anos, surgiu da iniciativa de equipes rodoviárias embelezarem as estradas do estado com espécies nativas. Atualmente, a iniciativa é uma parceria entre o Departamento de Transportes da Carolina do Norte (NCDOT) e o Garden Club estadual, promovendo benefícios ambientais e agrícolas ao criar habitats para polinizadores.
Cada uma das 14 divisões rodoviárias do estado possui equipes ambientais responsáveis pela instalação e manutenção dos canteiros. Ao longo do ano, imagens das flores são submetidas em competições regionais e estaduais, avaliadas por juízes do Garden Club com base na cor, variedade, densidade e organização dos canteiros.
Flores e polinizadores essenciais
Além de tornar as estradas mais atraentes, os canteiros de flores silvestres proporcionam habitats para polinizadores como abelhas, borboletas e mariposas, essenciais para a indústria agrícola estadual, avaliada em US$ 111 bilhões. Cientistas estimam que um terço dos alimentos consumidos depende desses animais, tornando sua preservação crucial para a produção agrícola.
Financiamento e expansão do programa
O programa é financiado por recursos provenientes de placas de veículos personalizadas e doações privadas, incluindo do Garden Club estadual. As equipes rodoviárias garantem floradas contínuas ao longo do ano, adaptando-se às condições climáticas e do solo para maximizar os benefícios ambientais.
O impacto do modelo do Texas
Inspirado na abordagem do Texas, a Carolina do Norte diferencia-se pelo cultivo manual e pela atenção ao design dos canteiros. Em vez de simplesmente espalhar sementes, os funcionários do NCDOT planejam, plantam e mantêm cada área de forma cuidadosa, garantindo beleza sazonal e apoio aos polinizadores.
Premiação e reconhecimento
Os prêmios do William D. Johnson Daylily de flores silvestres do NCDOT são concedidos anualmente, reconhecendo o trabalho das equipes rodoviárias na criação dos canteiros mais impressionantes. O programa, altamente competitivo dentro do NCDOT, inspira funcionários a aprimorar suas técnicas, superando desafios ambientais para garantir exibições florais de destaque.
(Com Forbes Agro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações Agropecuárias: Preços do soja seguem enfraquecidos no Brasil

Imagem: Freepik
Os preços da soja seguem enfraquecidos no spot brasileiro, conforme apontam levantamentos do Cepea.
Segundo o Centro de Pesquisas, a produtividade da oleaginosa da atual safra está satisfatória, o que mantém elevada a oferta doméstica – e projeções indicam crescimento de área na próxima temporada.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a trégua comercial entre os Estados Unidos e a China pode limitar o aumento dos embarques brasileiros de soja – o governo norte-americano reduziu as tarifas de importações da China, de 145% para 30%; o país asiático, por sua vez, baixou as tarifas sobre os produtos norte-americanos de 125% para 10%.
Relatório divulgado no último dia 12 pelo USDA mostra que a produção mundial de soja deve bater um novo recorde na safra 2025/26, para 426,82 milhões de toneladas.
No Brasil, as 175 milhões de toneladas estimadas também correspondem a uma nova marca histórica.
Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro, de acordo com levantamentos do Cepea.
No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.
Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.
PARANAVAÍ
Milho – R$ 53
Soja – R$ 115
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 300
Suíno – \\\
PATO BRANCO
Milho – R$ 59
Soja – R$ 119
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 320
Suíno – R$ 8
CASCAVEL
Milho – R$ 53
Soja – R$ 115
Trigo – R$ 80
Boi – R$ 300
Suíno – \\\
Confira a cotação completa AQUI.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Abate de gado em Mato Grosso aumenta 6,2%

Divulgação
Mato Grosso atingiu o segundo maior volume de animais abatidos em abril. O total de bovinos enviados para abate nos frigoríficos foi o segundo maior volume já registrado para o mês na série histórica, com acréscimo de 6,29% em relação a março. O abate de fêmeas representou 56,81% do total, somando 330,36 mil cabeças, aumento de 10,07% em relação ao mês anterior.
No entanto, no comparativo anual, a participação das fêmeas segue em queda pelo terceiro mês consecutivo, reflexo da decisão dos produtores de reter matrizes nas propriedades visando ao período de monta.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informa ainda que, a “curto prazo, a expectativa é que os volumes de abate se mantenham firmes devido ao ajuste de lotação nas fazendas. Contudo, com a chegada da seca e a consequente piora na qualidade das pastagens, a tendência é que o volume total, especialmente a participação de fêmeas, apresente recuo nos próximos meses”.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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