Agricultura
Podcast: incertezas fiscais seguem pressionando o câmbio e os juros no Brasil ; ouça o Diário Econômico

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.
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No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que a semana foi marcada pela trégua comercial entre China e EUA, que reduziu o risco global e animou os mercados, com alta nas bolsas e nos juros americanos. No Brasil, o bom humor externo sustentou a valorização da Bolsa, mas incertezas fiscais seguem pressionando o câmbio e os juros longos.
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Agricultura
Semana foi marcada por queda da arroba do boi; o que esperar até o fim do mês?

O mercado brasileiro de boi gordo registrou queda de preços em algumas praças de comercialização do Brasil.
Segundo o analista de Safras & Mercado Allan Maia, as indústrias frigoríficas ainda contam com uma posição confortável em suas escalas de abate, que hoje atendem entre sete e nove dias úteis na média nacional.
Ele ressalta que a disponibilidade de fêmeas bovinas no mercado segue elevada, apontando para um alto descarte de matrizes. “Como ponto de sustentação precisa ser mencionado o forte ritmo de embarques, mantendo a demanda por animais jovens aquecida.”
Preços médios da arroba do boi na semana
Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 15 de maio em comparação à última sexta (9):
- São Paulo (Capital): R$ 310, inalterado frente à semana passada
- Goiás (Goiânia): R$ 295, sem alterações
- Minas Gerais (Uberaba): R$ 295, queda de 1,67% em comparação aos R$ 300 do fechamento da semana anterior
- Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 300, estável
- Mato Grosso (Cuiabá): R$ 305, baixa de 3,17% em relação aos R$ 315 praticados na semana passada
- Rondônia (Vilhena): R$ 270, estável
O que esperar até o fim do mês?
O coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, ressalta que para aliviar a taxa de lotação, alguns produtores aceleraram as vendas, inclusive de machos, o que deve seguir “contagiando” o mercado na segunda quinzena.
“Por conta disso, seria um mercado que trabalharia mais pressionado. Porém, hoje, com as notícias de influenza aviária na granja do Rio Grande do Sul e a suspensão de exportações de carnes de aves por 60 dias para grandes mercados, como a China, esse volume que não será embarcado deve ser redirecionada ao mercado interno e, com isso, a competitividade com a carne bovina tende a ficar mais pressionada. Assim, pensando em mercado interno, os compradores de boiadas tentarão fazer um preço médio da arroba mais atrativo para garantir as suas margens.”
Fabbri ressalta que o mercado já vinha com tendência baixista, o que deve se reforçar nas próximas semanas por conta da necessidade de competitividade com a carne de frango e a já esperada descapitalização da população na segunda quinzena do mês. “Esses fatores farão com que a oferta chegue mais facilitada à indústria frigorífica, trazendo um cenário de baixa de preços.”
Mercado atacadista do boi gordo
Maia informa que o mercado atacadista registrou preços acomodados na semana. O ambiente de negócios ainda sugere um menor espaço para reajustes no curto prazo, considerando um perfil de consumo mais comedido durante a segunda quinzena do mês.
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“A população ainda prioriza o consumo de proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, ressalta.
O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 24,00 o quilo, estável frente à semana passada. Já o dianteiro foi vendido por R$ 19,50 o quilo, inalterado frente à semana anterior.
Exportações de carne bovina
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 342,765 milhões em maio (6 dias úteis), com média diária de US$ 57,127 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A quantidade total exportada pelo país chegou a 67,165 mil toneladas, com média diária de 11,194 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.103,30.
Em relação a maio de 2024, houve alta de 25,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 10,9% na quantidade média diária exportada e avanço de 13,3% no preço médio.
*Com informações de Safras News
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Agricultura
Minas Gerais descarta 450 toneladas de ovos férteis vindos do Rio Grande do Sul

O governo de Minas Gerais informou que descartou preventivamente 450 toneladas de ovos fecundados provenientes de uma granja da cidade Montenegro, no Rio Grande do Sul, local em que a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última quinta-feira (15).
O descarte dos ovos ocorreu neste sábado (17) na região Centro-Oeste mineira. O governo de Romeu Zema frisou que os ovos férteis são usados para fecundação e produção de aves e não para consumo humano.
“É importante ressaltar que a gripe aviária leva as aves à morte, mas não representa risco para a população por não ser transmissível por meio do consumo da carne ou ovos”, ressaltou em comunicado.
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O governo de Minas Gerais ainda disse que o descarte dos ovos foi necessário para manter o controle sanitário, garantindo contenção e erradicação da doença e a manutenção da capacidade produtiva do setor local.
“Todas as medidas que estão sendo tomadas fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), firmado entre União, estados e setor produtivo em 2022, quando surgiu o primeiro foco da doença na América do Sul”.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou ter rastreado todos os ovos para incubação fornecidos pela granja onde ocorreu o primeiro caso do vírus.
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Agricultura
Saiba como ficou o mercado de soja após os números do USDA

O mercado brasileiro de soja teve uma semana de intensas movimentações. Os principais fatores foram os primeiros números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a temporada 2025/26, o recente acordo tarifário entre China e Estados Unidos e as oscilações acentuadas nos preços do óleo de soja.
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Previsões de soja para a safra 25/26
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o relatório de maio do USDA revelou que a safra norte-americana de soja deverá alcançar 4,340 bilhões de bushels (aproximadamente 118,11 milhões de toneladas) em 2025/26. A produtividade estimada é de 52,5 bushels por acre, um pouco abaixo das expectativas de mercado, que previam 4,325 bilhões de bushels ou 117,5 milhões de toneladas.
Os estoques finais da safra norte-americana são projetados em 295 milhões de bushels (cerca de 8,03 milhões de toneladas), bem abaixo da expectativa do mercado, que aguardava 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas). O USDA também estimou que o esmagamento de soja nos Estados Unidos será de 2,490 bilhões de bushels e que as exportações atingirão 1,815 bilhão de bushels.
Para a temporada 2024/25, os estoques de passagem foram revisados para 350 milhões de bushels, abaixo das projeções do mercado, que apontavam 370 milhões de bushels. As exportações e o esmagamento para a temporada 2024/25 são estimados em 1,850 bilhão e 2,420 bilhões de bushels, respectivamente.
No cenário global, o USDA prevê que a safra mundial de soja será de 426,82 milhões de toneladas em 2025/26, contra 420,87 milhões de toneladas em 2024/25. Para o Brasil, a previsão de produção para 2025/26 foi mantida em 175 milhões de toneladas, enquanto para a Argentina, o número é de 48,5 milhões de toneladas. Já as importações da China estão projetadas em 112 milhões de toneladas para 2025/26, um aumento em relação aos 108 milhões estimados para a temporada anterior.
Acordo EUA-China
A semana também foi marcada pelo impacto do acordo comercial de 90 dias entre os Estados Unidos e a China, com repercussões imediatas no mercado. Segundo Gabriel Viana, analista da Safras & Mercado, os preços da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago dispararam, alcançando os melhores níveis dos últimos 10 meses.
A redução das tarifas adicionais impostas pelos EUA sobre as importações chinesas, de 145% para 30%, e o corte das tarifas chinesas sobre os produtos americanos, de 125% para 10%, geraram uma onda de otimismo no mercado.
Um possível efeito desse acordo, de acordo com Viana, é que a área plantada com soja nos Estados Unidos em 2025 pode ser maior do que o esperado, uma vez que os produtores, antes receosos, podem agora se sentir mais confiantes para aumentar a produção.
No entanto, os impactos para o mercado brasileiro podem ser negativos, especialmente no que diz respeito aos prêmios do farelo e do óleo de soja. Caso o acordo se mantenha e a China volte a focar suas compras nos Estados Unidos, a demanda brasileira pode diminuir no segundo semestre, o que levaria a uma queda nos preços da soja no curto e médio prazo.
No entanto, Viana lembra que o Brasil ainda se mantém competitivo no cenário exportador, e que a parceria entre os EUA e a China ainda está em processo de consolidação. “Vamos ter uma sinalização mais clara apenas em agosto e setembro, quando a colheita nos Estados Unidos avançar”, alerta o analista.
Óleo de soja: volatilidade e incertezas
Os contratos do óleo de soja registraram uma sequência de oscilações acentuadas durante a semana. Após ganhos expressivos no início da semana, os preços começaram a recuar na quinta-feira, devido às incertezas em torno das metas de produção de combustíveis renováveis (RVO) nos Estados Unidos, atualmente em debate no Congresso.
Segundo Viana, a principal fonte de volatilidade está relacionada à possível atualização das metas do RVO. No dia 14 de maio, declarações de Lee Zeldin, membro do Senado americano, indicaram que a atualização das metas de mistura para biocombustíveis, que deveria ocorrer ainda em 2025, pode ser adiada para 2026, contrariando as expectativas de uma definição ainda neste semestre.
“Essa notícia impacta negativamente o mercado de óleo de soja, especialmente após a aprovação de um projeto de lei na Câmara que havia gerado otimismo”, explica Viana.
Se o projeto de lei nos EUA for aprovado e o RVO for de fato atualizado ainda em 2025, há o risco de uma escassez de óleos vegetais, como soja, milho e canola, devido à remoção de obstáculos e extensão dos créditos de produção até 2031, o que pode afetar o equilíbrio do mercado global de óleos vegetais.
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