Economia
477 produtos serão avaliados no Prêmio Queijos do PR

Imagem: Faep
O Prêmio Queijos do Paraná vai revelar, nesta semana, os melhores derivados lácteos de diferentes tipos produzidos no Estado. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de maio, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. No total, 477 produtos de 76 municípios serão avaliados por um júri técnico, segundo critérios técnico-sensoriais. A iniciativa também contempla o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza, que vai eleger os melhores queijos para esta aplicação gastronômica.
Realizado por um comitê-gestor formado pelo Sistema FAEP, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR, Sistema Fecomércio-PR e Sindileite-PR, o Prêmio Queijos do Paraná conta com 21 categorias, de acordo com o tipo de queijo e de leite utilizado (de vaca, cabra, ovelha ou búfala), além de criações especiais. O objetivo da iniciativa é dar visibilidade aos queijos produzidos no Paraná, colocando-os em posição de destaque, valorizando a cadeia produtiva como um todo.
“Com o Prêmio Queijos do Paraná, nós criamos uma vitrine para colocar nossos produtos e produtores no lugar de destaque que merecem. O Paraná produz queijos de ponta e tem queijeiros que já receberam até prêmios internacionais. Queremos amplificar ainda mais essa excelência”, diz o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
No dia 30 de maio, os produtos habilitados serão avaliados simultaneamente, por jurados formados pelo próprio Prêmio Queijos do Paraná. De acordo com os critérios técnico-sensoriais, o júri vai atribuir nota a cada um dos concorrentes. Os queijos que obtiverem pontuação superior a 18 (em um total possível de 20), receberão medalha de ouro. Os que fizerem entre 16 e 18 pontos, ganharão medalha de prata. Por fim, os que tiverem entre 14 e 16 pontos levarão o bronze.
Em uma segunda etapa, os produtos condecorados com a medalha de ouro passarão por uma nova avaliação. Dez desses concorrentes serão premiados também com a medalha super ouro. Por fim, em fase final realizada no auditório do MON, os dez super ouro serão submetidos a um novo julgamento, em que cada um será defendido por um jurado. O produto que obtiver a melhor nota será eleito o melhor queijo do concurso.
Concurso Excelência em Muçarela
Novidade nesta edição, o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza será realizado no dia 29 de maio. O objetivo da iniciativa é eleger e premiar as melhores muçarelas de pizza, a partir de características como derretimento, elasticidade e fatiabilidade. Os produtos também serão julgados a partir de critérios sensoriais.
No total, 37 inscritos de 28 municípios oram habilitados a participar do concurso. Os jurados avaliarão um concorrente por vez. Cada queijo será ralado, fatiado e utilizado no preparo da pizza, seguindo os mesmos protocolos. Os jurados farão, na hora, a mensuração e as análises, também de acordo com os critérios pré-estabelecidos.
Minicursos e palestras
Além de celebrar os melhores derivados lácteos produzidos no Estado, o Prêmio Queijos do Paraná também trará uma série de ações voltadas ao fortalecimento desta cadeia produtiva. A programação contempla minicursos e palestras gratuitos, desde temas voltados a produtores de leite até assuntos de interesse do mercado consumidor. Entre os palestrantes estão a premiada chef Manu Buffara e o chef Rui Morshel, referência em cultura gastronômica paranaense.
Há desde palestras sobre o mercado de queijos (que será proferida por Rodrigo Magalhães, que tem mais de 20 anos de experiência na indústria) até sobre o papel dos queijistas com o mercado consumidor (com o queijista Tiago Pascoal). Também haverá apresentação de cases de sucesso e um painel sobre tecnologias e inovações queijeiras.
Além disso, Manu Buffara apresentará a palestra “Jornada de Sabores, Desafios e Empreendedorismo”, com direito a um menu degustação. Outro chef badalado, Rui Morshel falará sobre a importância de se utilizar as mídias sociais a favor de seu negócio. As inscrições para as palestras podem ser feitas neste link.
No dia 29, os minicursos enfatizam receitas com queijos, como strudel com queijo colonial e croquete de cracóvia com queijos paranaenses – ambos, ministrados pelos chefs Débora Borba e Paulo Bedin. Também haverá títulos de harmonização de queijos com cervejas, vinhos e cafés especiais. No dia 30, os minicursos enfatizam opções como pizza, fonduta de queijo com cubinhos de frango e aligot de queijo acompanhado de cordeiro. As vagas para os minicursos já estão esgotadas.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Queda nos preços de frete marca cenário logístico de maio no agro

Foto: Wenderson Araujo/Trilux Sistema CNA Senar
A soja praticamente colhida e o milho segunda safra com semeadura finalizada têm provocado menor movimentação nas principais rotas de escoamento de grãos, o que, aliado à oferta elevada de prestadores de serviço, resultou em queda nos preços de frete em diversas regiões do país. É o que aponta o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira (28).
Apesar da menor movimentação logística momentânea, o ambiente de exportações segue dinâmico. As vendas externas de soja em abril/25 atingiram 15,27 milhões de toneladas, um avanço de 4% frente a março. Os embarques ocorreram principalmente pelos portos de Santos (37,2%), Arco Norte (36,8%) e Paranaguá (14%). A origem dos grãos destinados à exportação veio, sobretudo, de Mato Grosso, Goiás, Paraná e Minas Gerais. Já o milho registrou queda nas exportações em abril (0,18 milhão de toneladas) em relação a março (0,87 milhão), embora os dados anuais mostrem crescimento: 7,1 milhões de toneladas embarcadas até abril/25, contra 6,1 milhões no mesmo período de 2024. O recuo pontual reflete os ajustes do mercado interno e os impactos da conjuntura internacional.
Nos embarques de milho, destaca-se a redistribuição dos portos utilizados. O Arco Norte escoou 25,9% do total, uma queda expressiva ante os 43,7% do ano anterior. Já Paranaguá e Rio Grande ampliaram participação, com 12,5% e 12,9%, respectivamente, superando os percentuais do exercício passado. Os principais estados exportadores do cereal foram Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
No setor de subprodutos, as exportações de farelo de soja totalizaram 7,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a abril, levemente abaixo das 7,3 milhões do mesmo intervalo de 2024. A movimentação concentrou-se nos portos de Santos (44,4%) e Paranaguá (28,9%). Já as origens se mantêm consistentes: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
O abastecimento de insumos também apresentou crescimento relevante. As importações de fertilizantes somaram 11,54 milhões de toneladas no acumulado até abril/25, uma alta de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O porto de Paranaguá liderou a entrada dos insumos (3,03 milhões de toneladas), seguido pelo Arco Norte (2,52 milhões) e Santos (1,60 milhão).
Frete
A edição de maio do Boletim Logístico da Conab mostra que, na maior parte das regiões analisadas, os preços de frete apresentaram recuo. O Distrito Federal destacou-se com reduções expressivas nas rotas para Santos e Guarujá (SP) e Imbituba (SC), com quedas de até 19%. Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia também registraram queda, ainda que em intensidades variadas. E Mato Grosso, os preços se mantiveram estáveis com pequenas oscilações, refletindo um cenário de baixa demanda após a colheita da soja.
Em contrapartida, estados como Minas Gerais, Paraná e Piauí apresentaram estabilidade nos valores, com variações pontuais ou mantidas. Na Bahia, embora a demanda tenha crescido, a entrada de caminhões de outras regiões pressionou os preços para baixo. Apenas algumas praças específicas conseguiram manter o patamar do mês anterior, o que reforça o atual cenário de menor movimentação de grãos e maior disponibilidade de transporte.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Exportações do agronegócio do RS crescem 11,5% no primeiro trimestre de 2025

Foto: Site Logistica/Ivan Bueno Porto Paranagua
O agronegócio do Rio Grande do Sul movimentou US$ 3,3 bilhões em exportações no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor respondeu por 69,9% das exportações totais do Estado. Trata-se do terceiro maior valor registrado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 1997.
Os dados integram o boletim Indicadores do Agronegócio do RS, produzido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG).
Além do desempenho positivo nas exportações, o agronegócio foi responsável por 29.190 novos empregos formais, o segundo maior saldo desde 2020. O número equivale a 43,9% do total de vagas de trabalho com carteira assinada geradas na economia do RS no período.
Setores com maior crescimento
Os setores com maior valor exportado foram: fumo e seus produtos (US$ 660,3 milhões), carnes (US$ 607,2 milhões), cereais e farinhas (US$ 589,0 milhões), complexo soja (US$ 563,1 milhões) e produtos florestais (US$ 350,1 milhões).
O milho foi o principal destaque do primeiro trimestre, com a maior quantidade exportada desde 1997: 669,9 mil toneladas. O valor das vendas do cereal cresceu 892% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$ 157,8 milhões. A valorização do produto no mercado internacional, combinada à entressafra em outras regiões do país e ao aumento da demanda externa, contribuiu para o resultado.
O setor de carnes também registrou forte crescimento, com altas expressivas nas exportações de carne de frango (12,5%), suína (27,7%) e bovina (23,1%). Conforme o estudo do DEE/SPGG, a confirmação de um caso da gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade) em granja comercial no município de Montenegro, em maio – que resultou na suspensão das exportações de carne de frango do Estado para destinos relevantes –, deve impactar negativamente os próximos resultados do setor.
No complexo soja, as vendas de soja em grão cresceram 74,5%, e as de óleo de soja, 47,4%. O fumo teve crescimento nos três grupos de produtos: não manufaturado, manufaturado e desperdícios.
Principais destinos e cenário global
A China foi o principal destino das exportações do agronegócio do RS no trimestre, concentrando 20,1% do total. Em seguida, aparecem União Europeia (10,3%), Vietnã (7,8%), Estados Unidos (6,3%), Indonésia (4,9%), Arábia Saudita (4,8%) e Coréia do Sul (3,6%). Juntos, esses sete mercados responderam por 57,7% das exportações do período.
O trimestre também foi marcado por tensões comerciais globais, com destaque para o conflito tarifário entre Estados Unidos e China. Embora as duas potências tenham firmado uma trégua de 90 dias em maio, o cenário permanece incerto. A Nota Técnica aponta ainda que o agronegócio estadual pode se beneficiar de uma possível reconfiguração de fluxos comerciais, com oportunidades para ampliar a presença no mercado asiático.
Geração de empregos formais
O saldo positivo de 29.190 empregos formais no agronegócio do RS no primeiro trimestre de 2025 representa um aumento de 4.515 vagas em relação ao mesmo período de 2024. Todos os segmentos da cadeia contribuíram para o resultado:
Depois da porteira (agroindústria): +18.714 vagas
Dentro da porteira (agropecuária): +8.448 vagas
Antes da porteira (insumos e máquinas): +2.028 vagas
Entre os setores com maior geração de empregos estão: fabricação de produtos do fumo, produção de lavouras permanentes, abate e fabricação de produtos de carne, comércio atacadista de insumos agropecuários, produção de lavouras temporárias e fabricação de tratores e equipamentos agrícolas. Este último apresentou recuperação após sete trimestres consecutivos de retração, encerrando o trimestre com saldo de 1.840 novas vagas.
Safra e sazonalidade da mão de obra
O trimestre também foi marcado por forte mobilização de mão de obra nas lavouras de verão. A safra de fumo aumentou 19,3%, a de milho, 18%, e a de arroz, 13,8%. A produção de soja apresentou queda de 17,9%. O aumento da atividade econômica nos segmentos agroindustriais e na produção primária influenciou diretamente a criação de postos formais de trabalho.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
CVale Alimentos consolida sua força e posicionamento

Equipe comercial à frente do estande da CVale Alimento na Apas, em São Paulo
A CVale Alimentos, marca comercial da C.Vale, consolidou sua força e posicionamento no mercado nacional na Apas Show 2025, o maior evento supermercadista da América Latina, realizado entre os dias 12 e 15 de maio, em São Paulo (SP).
Com um estande amplo e inovador, centenas de visitantes passaram pelo espaço para reforçar a parceria, fortalecer o relacionamento e fazer bons negócios. “Participamos da Apas Show para mostrar todo o cuidado que colocamos em cada produto do nosso portfólio. O consumidor de hoje quer saber de onde vem o alimento que consome e nós, da C.Vale, temos orgulho de mostrar nosso compromisso com a cadeia produtiva, com a qualidade e a sustentabilidade”, afirmou o diretor industrial da cooperativa Reni Girardi.
O estande também foi espaço para fortalecer vínculos com redes varejistas, distribuidores e parceiros estratégicos. “A feira é uma vitrine importante para quem quer crescer com solidez. É aqui que apresentamos as novidades, ouvimos nossos clientes e geramos novas oportunidades de negócios. A presença na Apas Show reforçou o crescimento da cooperativa como uma fornecedora competitiva e confiável”, explicou o gerente comercial da C.Vale, Fernando Aguiar.
Novidades de sucesso
Com uma linha completa de cortes de frango, tilápia e industrializados, a CVale Alimentos lançou, no evento, dois novos produtos: os Cubos de Frango e as Tiras de Frango, ambos cozidos, levemente temperados e práticos para compor as mais diferentes receitas. Outra novidade foi a apresentação ao mercado do projeto Store in Store, uma estratégia de varejo que consiste na montagem de um espaço exclusivo da marca dentro do supermercado, atuando como um ponto de venda independente, mas integrado ao ambiente.
(Com Assessoria de Imprensa C.Vale)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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