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Agricultura

Dada a largada no vazio sanitário da soja

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Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN

 

Inicia nesta segunda-feira, 2 de junho, o período de vazio sanitário da soja para as regiões Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Paraná, que integram a Região 2 do escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue até 31 de agosto, com a liberação para o plantio da oleaginosa a partir de 1º de setembro de 2025, encerrando-se em 31 de dezembro.

Durante o vazio sanitário, é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. A medida visa evitar que a planta se torne hospedeira do fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), principal doença da oleaginosa, devido à sua severidade, facilidade de disseminação, custo elevado de controle e potencial de reduzir a produtividade das lavouras.

No Paraná, os períodos do vazio sanitário foram escalonados em três etapas, conforme os diversos microclimas do Estado. A definição foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o objetivo de estabelecer os períodos mais adequados para o plantio e reduzir a propagação do fungo.

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ADAPAR – A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, é responsável pela fiscalização em todo o território paranaense, devendo aplicar as penalidades previstas em legislação aos produtores que não fizerem a erradicação das plantas vivas de soja durante o período do vazio sanitário. Também cabe à autarquia o controle e cumprimento das datas para a janela de plantio da cultura no Estado.

O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar (DESV) reforça que é importante que todos os agricultores adotem esse cuidado em suas propriedades. A agência destaca que a medida sanitária somente será efetiva com o monitoramento de todos os locais que possam conter plantas vivas de soja e a eliminação imediata caso alguma seja detectada.

REGIÕES E DATAS – A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece as normas para o vazio sanitário da soja.

Confira:

Na Região 1, que abrange os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral do Paraná, o vazio sanitário inicia em 21 de junho e segue até 19 de setembro. O plantio poderá ser realizado de 20 de setembro de 2025 até 20 de janeiro de 2026.

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Região 2, que abrange Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Paraná, começa em 02 de junho e segue até 31 de agosto, com semeadura a partir de 1º de setembro e se encerrando em 31 de dezembro.

Na Região 3, que compreende os municípios do Sudoeste do Estado, o vazio sanitário começa em 12 de junho e termina em 10 de setembro. A semeadura está autorizada entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Período de vazio sanitário da soja começa neste domingo (8) em Mato Grosso

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O sojicultor que não cumprir o vazio sanitário fica sujeito a multa. Em caso de dúvidas o produtor de soja pode procurar uma unidade do Indea mais próxima. – Foto por: Indea

Mato Grosso inicia no próximo domingo (8.6) o vazio sanitário da soja, período em que fica proibido o cultivo e a presença de plantas vivas de cultivo do grão, para evitar a incidência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática.

A data consta na normativa do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), órgão responsável por fazer a fiscalização e o monitoramento em propriedades rurais onde há o cultivo da soja e demais áreas, e segue portaria publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O período de vazio sanitário termina no dia 6 de setembro. Nesse prazo de 90 dias, fica proibida a existência de qualquer planta viva de soja em lavouras, beiras de estradas e qualquer área de domínio da propriedade.

Para acompanhar se o vazio sanitário está sendo cumprido, fiscais do Indea realizarão fiscalizações nas propriedades. Em 2024, o órgão realizou 5.825 fiscalizações durante a vigência do vazio sanitário.

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O sojicultor que não cumprir o vazio sanitário fica sujeito a multa. Em caso de dúvidas, o produtor de soja pode procurar uma unidade do Indea mais próxima ou acessar os canais de comunicação oficiais do órgão.

Produção

Na safra 2024/2025, foram cadastradas no Indea um total de 14.799 unidades de produção de soja, com área declarada de mais de 11,2 milhões de hectares plantados e o número de 8.939 produtores.

Luciana Cury | Indea

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Obras de reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras são autorizadas

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Foto: Seinfra

Com a participação da sociedade civil e autoridades, as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Regional de Barreiras, no Oeste da Bahia, foram autorizadas durante encontro realizado na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do município, nesta terça-feira (3).

Foram assinadas ordens de serviço para obras que totalizam um investimento de R$ 63,4 milhões. Aguardada há mais de 20 anos pela população, sobretudo pelos produtores rurais, o prazo para conclusão é de 330 dias.

Participaram do anúncio o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues, a secretária nacional de Aviação Civil, Thairyne Oliveira, o superintendente de infraestrutura de transportes, Saulo Pontes, lideranças políticas e do movimento “Decola Oeste”, além de empresários e representantes da sociedade civil.

Foto: Joá Souza/GOVBA

A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR), foi autorizada a dar início às obras de reforma e ampliação da Pista de Pouso e Decolagem (PPD) do Aeroporto Dom Ricardo Weberberger, reforma e adequação da taxiway, construção do novo pátio de aeronaves e execução de serviços complementares, como drenagem e infraestrutura para balizamento noturno e auxílios à navegação. O investimento nesta etapa, de acordo com o governo, é de mais de R$ 44 milhões.

Também foi autorizada pelo governador a construção do novo Terminal de Passageiros (TPS) do Aeroporto Regional de Barreiras. A obra, que será executada com recursos do Governo do Estado, tem investimento estimado em R$ 19,4 milhões. As intervenções visam modernizar a estrutura aeroportuária da região, promovendo mais conforto, segurança e eficiência para os usuários.

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“Uma obra do governo federal em parceria com o Governo do Estado, uma obra do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC), e aí uma parceria entre os entes federativos, entre o governo federal e o governo estadual. É uma obra que a região já clamava há muito tempo. Esse projeto começou a ser gestado em 2016, então a gente está falando de nove anos aí para desenvolver projetos etc. Mas, hoje foi um dia fundamental aqui, com a parceria com o governador Jerônimo, com o prefeito, e conseguimos assinar a ordem de serviço que dá início à implantação desse novo aeroporto”, explicou Thairyne Oliveira.

“O investimento não só irá desenvolver o turismo de negócios para uma região tão promissora como a região do Oeste, como também facilitar que os moradores daqui possam entrar na escala e na conexão dos voos nacionais, com a ampliação da pista”, pontuou o superintendente de infraestrutura de transportes, Saulo Pontes.

Foto: Joá Souza/GOVBA

“O Oeste baiano tem um papel estratégico no desenvolvimento do nosso estado, e Barreiras é uma cidade-polo que precisa estar cada vez mais conectada com o Brasil e o mundo. Essas obras no aeroporto são fundamentais para impulsionar a economia local, atrair novos investimentos e melhorar a vida de quem vive aqui. Estamos fazendo entregas concretas, com planejamento e diálogo com a população”, afirmou o governador Jerônimo Rodrigues.

De acordo com o governo do estado, o município de Barreiras já recebeu entre 2023 e 2025 investimentos da ordem de R$ 500 milhões entre obras das áreas da educação, saúde, saneamento básico, segurança, infraestrutura, entre outras.

Ainda em Barreiras, a Seinfra foi autorizada a celebrar com o Consórcio Público Intermunicipal de Municípios do Oeste da Bahia (CONSID) convênio para elaboração de projeto e acordo consorcial para pavimentação na BA-827, no acesso ao povoado de Cantinho, uma extensão de 4,10 km.

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Texto com informações do repórter Joci Santana.


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Agricultura

São Paulo amplia combate ao greening com contratação de 28 técnicos

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Foto: Governo de São Paulo

O governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (3), durante a abertura da 50ª Expocitros em Cordeirópolis, a abertura de edital público para a contratação de 28 profissionais que irão atuar no combate ao greening ou huanglongbing (HLB), uma das principais ameaças à citricultura mundial.

Os contratados irão integrar equipes técnicas da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e atuarão em ações de monitoramento, fiscalização e orientação sanitária nos pomares paulistas. A iniciativa será viabilizada por meio de um termo de cooperação com uma Organização da Sociedade Civil (OSC), com vigência de um ano e possibilidade de prorrogação.

“Essa é uma medida fundamental para a preservação da cadeia da citricultura em nosso estado. Mais monitoramento é sinônimo de maior produtividade e segurança para os pomares paulistas”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai. Segundo ele, São Paulo concentra cerca de 80% da produção nacional de citros e gerou quase 50 mil empregos em 2024.

As equipes serão formadas por quatro técnicos agropecuários, dois engenheiros agrônomos e dois profissionais da área administrativa, divididos em seis grupos. As regiões de atuação ainda serão definidas, mas devem abranger pontos estratégicos do estado com foco na regionalização das ações e no controle do psílideo, inseto transmissor da doença.

“Teremos profissionais focados em inspeções de greening, o que nos permitirá adaptar as ações conforme a incidência da doença em cada região”, destacou Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal (DDSIV).

A CDA também atua com fiscalizações, educação sanitária e canal direto para denúncias sobre pomares abandonados ou com manejo inadequado. Em 2024, foram realizadas 1.743 fiscalizações de HLB, com a eliminação de mais de 4,5 milhões de mudas cítricas irregulares e 37 palestras educativas.

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Duas novas resoluções publicadas em maio reforçam o combate à doença. A resolução nº 23/2025 proíbe o plantio de plantas hospedeiras da bactéria em áreas da Secretaria de Agricultura. Já a Resolução nº 24/2025 veta a produção, plantio e uso de mudas de murta em paisagismo urbano, com exceção para fins científicos cadastrados na CDA.

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