Economia
Trump anuncia tarifa de 50% para produtos do Brasil

Foto: Instagram/reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e representa a mais alta taxa entre as anunciadas recentemente pelo republicano.
A decisão foi tornada pública em uma carta dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada na rede social de Trump, a Truth Social. No documento, o norte-americano justificou a medida apontando uma “relação comercial injusta” entre os dois países e criticou duramente a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Trump também usou o anúncio para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem disse respeitar “profundamente”, e classificou o julgamento do líder brasileiro como uma “caça às bruxas” que, segundo ele, “deve acabar imediatamente”.
Justificativa da tarifa de Trump
O republicano justificou a nova tarifa como uma reação à postura do Supremo Tribunal Federal (STF) em temas ligados à liberdade de expressão. Ele acusou a Corte de emitir “centenas de ordens de censura secretas e ilegais” contra plataformas de mídia social dos Estados Unidos, alegando que essas empresas foram ameaçadas com multas milionárias e até expulsão do mercado brasileiro.
Na carta, Trump afirmou ainda que os EUA devem reconsiderar sua relação comercial com o Brasil, que, segundo ele, tem sido marcada por barreiras tarifárias e não tarifárias que desequilibram o comércio bilateral.
A decisão gerou forte repercussão nos meios diplomático e econômico. Até o momento, o governo brasileiro não se pronunciou oficialmente sobre o anúncio.
Gabriel Almeida
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Brasil e Índia avançam em diálogo comercial bilateral

Foto: Pixabay
Representantes dos governos do Brasil e da Índia se reuniram em Nova Délhi, na terça-feira (7), para a 7ª Reunião do Mecanismo de Monitoramento do Comércio Bilateral Índia-Brasil (TMM). O objetivo foi aprofundar o diálogo e o comércio como trocas comerciais entre os dois países.
A delegação brasileira foi liderada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, e contou com representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Embaixada do Brasil em Nova Délhi. O lado indiano foi chefiado pelo secretário de Comércio, Rajesh Agrawl, com a presença de representantes de diferentes órgãos do governo.
O encontro serviu para debater a ampliação do Acordo de Comércio Preferencial MERCOSUL-Índia, firmado em 2004, que abrange especificações comerciais para um número restrito de produtos. A avaliação levou à aprovação, pelo Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior, da renovação do mandato para negociações de ampliação. A reunião também antecedeu a visita do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin à Índia, prevista para este mês de outubro.
Foram abordados temas relacionados ao certificado de origem eletrônico, barreiras comerciais para produtos como calçados, feijão e erva-mate, investimentos, propriedade intelectual e cooperação em áreas como energia e assuntos financeiros. Também foram tratadas questões multilaterais ligadas à reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), ao comércio internacional na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) e à atuação conjunta nos BRICS.
Criado em 2008, o mecanismo tem a função de dar tratamento ágil a questões específicas do comércio bilateral, buscando remover barreiras e diversificar o fluxo comercial.
A 6ª reunião do mecanismo foi realizada em outubro de 2023, em Brasília.
A Índia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na Ásia e apresenta potencial para expansão e fortalecimento dessa relação. Em 2024, o fluxo comercial entre os dois países somava 12,1 bilhões de dólares.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Conta de luz segue com bandeira vermelha em outubro, mas de patamar 1

Foto: Energisa/Reprodução
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (26) a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de outubro. Isso significa que os consumidores receberão as contas de energia elétrica com adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A indicação do volume de chuvas abaixo da média e o consequente reflexo no nível dos reservatórios não são favoráveis para a geração das usinas hidrelétricas. Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro. Nos meses anteriores foi acionada a bandeira vermelha patamar 2.
É importante ressaltar que a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro. Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta.
Sobre as bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias indica, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. As bandeiras mostram o custo variável da produção de energia, a partir da análise da disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.
A ANEEL reitera a importância do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.
Ascom Aneel/com redação AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Preço do etanol hidratado se mantém praticamente estável em São Paulo, aponta Cepea

Foto: Imagem Ilustrativa
O mercado de etanol hidratado encerrou setembro sem grandes variações de preço em São Paulo. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, distribuidoras voltaram a atuar de forma um pouco mais ativa no mercado spot na última semana do mês, mas as compras seguem pontuais e em volumes insuficientes para provocar reação significativa nas cotações.
Do lado das usinas, a oferta também se manteve restrita, com agentes priorizando o acompanhamento dos resultados finais da safra 2025/26 antes de ampliar negociações.
Nesse contexto, entre os dias 22 e 26 de setembro, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou a R$ 2,7416 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando ligeira queda de 0,2% em relação ao período anterior.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Pecuária6 dias atrás
Melhoramento genético transforma produção de leite em Mato Grosso
-
Mato Grosso7 dias atrás
Mulheres do agro brasileiro se destacam em Summit Global na Bélgica e reforçam modelo sustentável do país
-
Mato Grosso5 dias atrás
Governador assina autorização para novo Trevão de Rondonópolis
-
Mato Grosso6 dias atrás
Governador e primeira-dama lançam Dia do SER Família Criança na Arena Pantanal nesta quarta-feira (8)
-
Mato Grosso7 dias atrás
Mulheres brasileiras do agro comandam painel inédito em cúpula global na Bélgica
-
Transporte5 dias atrás
Com 92% de casos solucionados, Rondônia fica atrás apenas do DF no ranking de homicídios esclarecidos
-
Mato Grosso7 dias atrás
Governo entrega obras de reconstrução, ampliação e modernização da sede da Secretaria de Segurança Pública
-
Agronegócio4 dias atrás
Erva-mate avança com apoio das condições climáticas