Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Plano Safra 2025/2026: Associados do Sicredi terão R$ 68 bilhões em recursos nesta temporada

Da Assessoria
Mais um ano-safra começa e os produtores rurais associados ao Sicredi contarão com apoio financeiro necessário. Na temporada 2025/2026, as cooperativas do Sicredi disponibilizarão R$ 68 bilhões em recursos para apoiar os produtores rurais de todo o país com custeio, investimento, industrialização e comercialização. O valor é 10% maior que o concedido na safra 2024/2025, em mais de 319 mil operações. O Plano Safra anunciado pelo governo federal na última semana terá R$ 516,2 bilhões em recursos, montante 1,5% maior que no ano anterior.
Em um ano que ainda colhe as consequências das intempéries climáticas que prejudicaram a atividade agrícola e pecuária em diferentes regiões do país – seja pela seca prolongada ou enchentes –, que impactaram na produção e rentabilidade no campo, o planejamento será fundamental para equilibrar custos de produção maiores e assim minimizar o impacto na receita.
Para compartilhar as principais tendências para este ciclo, com rico conteúdo para associados e não associados do segmento agro, está disponível no canal do Sicredi no Youtube (https://youtube.com/live/RfGY5TvUw5Y?feature=share) a live Sicredi no Plano Safra 25/26, realizada no último dia 3 de julho.
Além de crédito rural, os associados ao Sicredi têm à disposição outros produtos e serviços como seguros para a produção e a propriedade, consórcios de pesados (máquinas agrícolas e caminhões) e de energia solar, investimentos e consultoria especializada para auxiliá-los a tomarem a melhor decisão. Isso porque o Sicredi é a primeira cooperativa de crédito do Brasil, com mais de 120 anos de história, e tem uma relação bem próxima com o agro. Com uma carteira agro que totaliza R$ 102 bilhões em saldo, o Sicredi reforça sua posição como a maior instituição financeira privada do Brasil no setor.
Presente em todos os estados e no Distrito Federal, com agências físicas em mais de 2,1 mil cidades, o Sicredi possui uma rede com mais de 2,9 mil pontos de atendimento. Para maior comodidade, além do atendimento presencial, os associados podem realizar suas transações no aplicativo, internet banking e whatsapp (51 3358-4770), canais premiados e reconhecidos pela eficiência e segurança.
No recorte dos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e algumas cidades de Goiás, as cooperativas do Sicredi vão disponibilizar R$ 8,8 bilhões em recursos para este Plano Safra. A maior parte será para custeio, com R$ 5,8 bilhões. Para investimento serão R$ 759 milhões e para moeda estrangeira estão estimados R$ 2,3 bilhões, demanda que vem crescendo significativamente nos últimos anos, juntamente com os recursos via Cédula do Produto Rural (CPR).
Do total destinado ao custeio, a agricultura familiar terá uma fatia de R$ 306 milhões. Demais portes terão disponíveis R$ 5,5 bilhões. “A safra 2025/2026 sinaliza ser desafiadora para os produtores rurais. Mais do que nunca estamos ao lado dos nossos associados e eles podem contar com o Sicredi. Seja para o crédito rural ou qualquer outro produto ou serviço financeiro, nossos gerentes de negócios estão prontos para atendê-los e ajudá-los a fazer a melhor safra”, afirma a gerente de Negócios do Sicredi, Anacreta Vitorasso.
Em Mato Grosso, o Sicredi possui 192 agências, espalhadas por 129 cidades. Para mais informações, os produtores podem procurar atendimento presencial em sua agência ou acionar os canais digitais. Os recursos do Plano Safra já podem ser contratados e seguem disponíveis até 30 de junho de 2026.
“Vale lembrar que cenários complexos como o atual demandam ainda mais a necessidade de planejamento. E o Sicredi será um efetivo parceiro do produtor nesta safra, dando suporte na gestão financeira, consultoria sobre qual linha de crédito será mais aderente, com objetivo de reduzir custos e melhorar a rentabilidade”, frisa a gerente de Negócios do Sicredi.
Balanço da Safra 2024/2025
No ano-safra 2024/2025, o Sicredi liberou um volume recorde de financiamento aos produtores rurais brasileiros. Foram R$ 61,9 bilhões em mais de 321 mil operações, considerando R$ 18,8 bilhões em CPR. Os associados em Mato Grosso, Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e algumas cidades de Goiás foram responsáveis pela contratação de R$ 10,3 bilhões. Deste total, a agricultura empresarial demandou R$ 4 bilhões e a agricultura familiar ficou com R$ 330,8 milhões. Foram concedidos R$ 3,2 bilhões em CPR e R$ 2,6 bilhões em moeda estrangeira.
Cerca de 74% dos recursos foram direcionados ao custeio da produção, enquanto 25% foram aplicados em investimentos. “Esse cenário indica que, diante das margens de lucro mais estreitas, muitos produtores estão optando por manter a operação básica, aguardando condições mais favoráveis para investir em novas oportunidades”, avalia Anacreta.
Com esse desempenho, o Sicredi registra uma carteira agro de R$ 28,9 bilhões no ano safra 2024/2025 (até junho, considerando crédito agro, comercial e outros) nesses estados. O montante é 6% maior que o saldo registrado no ciclo anterior, quando estava em R$ 27,1 bilhões. Anacreta acrescenta que ao movimentar suas operações financeira na cooperativa de crédito, o associado – produtor rural, pessoa física ou empresa – contribui para o fortalecimento dela, o que consequentemente reflete no desenvolvimento local. “Isso porque as captações feitas junto às cooperativas ajudam a aumentar a disponibilidade de recursos, que são concedidos aos associados da região, fomentando a economia local, promovendo o que chamamos de ciclo virtuoso”, finaliza a gerente.
Atualmente, o Sicredi possui mais 9 milhões de associados em todo o país, sendo cerca de 700 mil associados produtores rurais.
Fonte: Da Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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