Economia
Granjas de suínos terão regras rígidas de biosseguridade; confira

Portaria estabelece requisitos para alojamento temporário e trânsito seguro de suínos – Inobram
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou nesta terça-feira (19.08) portaria que estabelece os procedimentos e requisitos para a certificação de Granjas de Reprodutores Suínos (GRSC). A norma define critérios para autorização de funcionamento de alojamento temporário de suínos e regulamenta o trânsito de animais com finalidade reprodutiva em todo o território nacional.
A portaria se aplica a pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, envolvidas na criação, transporte, distribuição ou comercialização de suínos para reprodução, incluindo os órgãos de fiscalização e certificação federal e estadual.
Entre os pontos principais da regulamentação estão:
Certificação de granjas: obrigatória para comercialização de reprodutores suínos ou material genético suíno, incluindo exigência de quarentena oficial para animais importados;
Auditorias e inspeções: granjas novas passam por auditoria in loco antes do povoamento, e granjas já povoadas passam por auditoria de acompanhamento;
Biosseguridade: classificação das granjas por nível de biosseguridade, separação de áreas limpas e sujas, barreiras físicas, sanitárias e sistemas de desinfecção;
Infraestrutura mínima: inclui barreira física de isolamento, embarcadouro, galpões, silos de ração, locais para destinação de animais mortos, tratamento de dejetos, escritório e armazenamento de lixo;
Medidas externas de biosseguridade: controle de ingresso de pessoas, veículos, materiais, ração e água; prevenção de pragas; tratamento de dejetos; e descarte seguro de resíduos.
A portaria ainda detalha tipos de granjas, como ciclo completo, sítios 1 a 4 e centrais de reprodutores, definindo cada etapa do manejo reprodutivo e de produção.
O documento determina a validade da certificação inicial e estabelece que todo povoamento deve ocorrer com animais certificados ou de quarentena oficial, garantindo segurança sanitária e proteção contra doenças como peste suína clássica, peste suína africana, síndrome reprodutiva e respiratória suína e doença de Aujeszky.
O MAPA também disponibilizará, em seu site oficial, os modelos de documentos a serem utilizados durante auditorias, e a certificação será emitida pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou nesta terça-feira (19.08) portaria que estabelece os procedimentos e requisitos para a certificação de Granjas de Reprodutores Suínos (GRSC). A norma define critérios para autorização de funcionamento de alojamento temporário de suínos e regulamenta o trânsito de animais com finalidade reprodutiva em todo o território nacional.
A portaria se aplica a pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, envolvidas na criação, transporte, distribuição ou comercialização de suínos para reprodução, incluindo os órgãos de fiscalização e certificação federal e estadual.
Entre os pontos principais da regulamentação estão:
Certificação de granjas: obrigatória para comercialização de reprodutores suínos ou material genético suíno, incluindo exigência de quarentena oficial para animais importados;
Auditorias e inspeções: granjas novas passam por auditoria in loco antes do povoamento, e granjas já povoadas passam por auditoria de acompanhamento;
Biosseguridade: classificação das granjas por nível de biosseguridade, separação de áreas limpas e sujas, barreiras físicas, sanitárias e sistemas de desinfecção;
Infraestrutura mínima: inclui barreira física de isolamento, embarcadouro, galpões, silos de ração, locais para destinação de animais mortos, tratamento de dejetos, escritório e armazenamento de lixo;
Medidas externas de biosseguridade: controle de ingresso de pessoas, veículos, materiais, ração e água; prevenção de pragas; tratamento de dejetos; e descarte seguro de resíduos.
A portaria ainda detalha tipos de granjas, como ciclo completo, sítios 1 a 4 e centrais de reprodutores, definindo cada etapa do manejo reprodutivo e de produção.
O documento determina a validade da certificação inicial e estabelece que todo povoamento deve ocorrer com animais certificados ou de quarentena oficial, garantindo segurança sanitária e proteção contra doenças como peste suína clássica, peste suína africana, síndrome reprodutiva e respiratória suína e doença de Aujeszky.
O MAPA também disponibilizará, em seu site oficial, os modelos de documentos a serem utilizados durante auditorias, e a certificação será emitida pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária.
Lucione Nazareth/VGNAgro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Brasil e Índia avançam em diálogo comercial bilateral

Foto: Pixabay
Representantes dos governos do Brasil e da Índia se reuniram em Nova Délhi, na terça-feira (7), para a 7ª Reunião do Mecanismo de Monitoramento do Comércio Bilateral Índia-Brasil (TMM). O objetivo foi aprofundar o diálogo e o comércio como trocas comerciais entre os dois países.
A delegação brasileira foi liderada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, e contou com representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Embaixada do Brasil em Nova Délhi. O lado indiano foi chefiado pelo secretário de Comércio, Rajesh Agrawl, com a presença de representantes de diferentes órgãos do governo.
O encontro serviu para debater a ampliação do Acordo de Comércio Preferencial MERCOSUL-Índia, firmado em 2004, que abrange especificações comerciais para um número restrito de produtos. A avaliação levou à aprovação, pelo Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior, da renovação do mandato para negociações de ampliação. A reunião também antecedeu a visita do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin à Índia, prevista para este mês de outubro.
Foram abordados temas relacionados ao certificado de origem eletrônico, barreiras comerciais para produtos como calçados, feijão e erva-mate, investimentos, propriedade intelectual e cooperação em áreas como energia e assuntos financeiros. Também foram tratadas questões multilaterais ligadas à reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), ao comércio internacional na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) e à atuação conjunta nos BRICS.
Criado em 2008, o mecanismo tem a função de dar tratamento ágil a questões específicas do comércio bilateral, buscando remover barreiras e diversificar o fluxo comercial.
A 6ª reunião do mecanismo foi realizada em outubro de 2023, em Brasília.
A Índia é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na Ásia e apresenta potencial para expansão e fortalecimento dessa relação. Em 2024, o fluxo comercial entre os dois países somava 12,1 bilhões de dólares.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Conta de luz segue com bandeira vermelha em outubro, mas de patamar 1

Foto: Energisa/Reprodução
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (26) a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de outubro. Isso significa que os consumidores receberão as contas de energia elétrica com adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A indicação do volume de chuvas abaixo da média e o consequente reflexo no nível dos reservatórios não são favoráveis para a geração das usinas hidrelétricas. Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro. Nos meses anteriores foi acionada a bandeira vermelha patamar 2.
É importante ressaltar que a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro. Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta.
Sobre as bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias indica, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. As bandeiras mostram o custo variável da produção de energia, a partir da análise da disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.
A ANEEL reitera a importância do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.
Ascom Aneel/com redação AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Preço do etanol hidratado se mantém praticamente estável em São Paulo, aponta Cepea

Foto: Imagem Ilustrativa
O mercado de etanol hidratado encerrou setembro sem grandes variações de preço em São Paulo. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, distribuidoras voltaram a atuar de forma um pouco mais ativa no mercado spot na última semana do mês, mas as compras seguem pontuais e em volumes insuficientes para provocar reação significativa nas cotações.
Do lado das usinas, a oferta também se manteve restrita, com agentes priorizando o acompanhamento dos resultados finais da safra 2025/26 antes de ampliar negociações.
Nesse contexto, entre os dias 22 e 26 de setembro, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou a R$ 2,7416 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando ligeira queda de 0,2% em relação ao período anterior.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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