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Agronegócio

Sinop assume 1º lugar em número de produtores orgânicos de Mato Grosso

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foto: reprodução

Sinop assumiu a liderança no ranking de municípios mato-grossenses com maior número de produtores orgânicos do Estado. O anúncio foi feito pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) durante o terceiro Sinop Sustentável, realizado entre a última sexta e sábado, na unidade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no município.

A certificação foi dada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e se deu com as ações do projeto Sinop Orgânico, implementado em 2022, pela Empaer. O município alcançou 37 declarações de produtor orgânico emitidas pelo Governo Federal, enquanto Querência, na segunda colocação, conta com 35.

Nesta terceira edição do Sinop Sustentável, 33 produtores do município receberam formalmente os registros do Mapa. “Sinop saiu do 14º lugar para a primeira colocação no Estado. Só quem acompanha o trabalho dos parceiros, da Empaer, sabe o quanto isso é importante na vida de cada um de nós”, destacou o engenheiro agrônomo da Empaer, Rogério Leschewitz, autor e coordenador técnico do projeto Sinop Orgânico.

O projeto buscava capacitar, inicialmente, 50 unidades produtivas — entre escolas, entidades beneficentes, filantrópicas e da sociedade civil, além de universidades — em produção orgânica. Após três anos de trabalho intenso, os produtores conseguiram os registros no Mapa. “Quatro já existiam no município, graças ao projeto Gaya’’, explica o técnico da Empaer, em referência à iniciativa da Universidade Federal de Mato Grosso.

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Os alimentos orgânicos também são vendidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que busca garantir a alimentação para alunos de escolas públicas. Os produtos servem ainda para aumentar a soberania alimentar das famílias, que passaram a ter independência produtiva e financeira.

De acordo com o autor da iniciativa, o projeto usa uma metodologia específica. “Levamos em consideração mais de 10 projetos de sucesso no Brasil para moldar a metodologia usada em Sinop, que visa o diálogo e o trabalho em parceria com a comunidade. Dividimos em 5 núcleos de treinamento”, detalha.

Para realizar a transferência de tecnologia aos produtores, foram realizadas palestras, demonstrações de método, execuções práticas e visita in loco.

Em decorrência do projeto, surgiu o evento Sinop Sustentável, em 2023, com a participação de sete entidades. A iniciativa ganhou abrangência e, neste ano, participaram da III edição 65 entidades, com 53 exposições e 65 projetos de iniciativas sustentáveis, além de 14 municípios.

A programação incluiu seminários, feiras, painéis técnicos, rodas de saberes e atividades culturais, que ampliaram o debate sobre práticas ecologicamente sustentáveis e políticas públicas voltadas à produção orgânica e agroecológica.

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Redação Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações de farelo somam 15,3 milhões de toneladas até agosto

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou, na edição de setembro do Boletim Logístico, divulgada na segunda-feira (29), que o desempenho do farelo de soja nesta temporada esteve associado ao setor produtor de proteína animal e, em maior escala, ao avanço da demanda do biodiesel. Segundo o boletim, esse movimento “melhorou a participação nas margens da indústria de esmagamento”.

Com o aumento no processamento previsto pela Conab, a produção de farelo de soja foi estimada em 45,1 milhões de toneladas, com exportações projetadas em 23,6 milhões e consumo interno em 19,5 milhões. O volume representa pouco acréscimo em relação à safra passada, mas resultará em um estoque de passagem de 5,4 milhões de toneladas, registro na série acompanhada.

De janeiro a agosto de 2025, as exportações de farelo de soja somaram 15,3 milhões de toneladas, contra 15,4 milhões no mesmo período do ano anterior. O porto de Santos concentrou 43,5% do escoamento nacional, ante 45,2% no mesmo intervalo de 2024. Paranaguá respondeu por 29,1%, contra 26,7% do ano anterior; Rio Grande, 15,3%, ante 14,7%; e Salvador, 7,8%, contra 6,9% em igual período do ano passado. As cargas tiveram origem principalmente nos estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

AGROLINK – Seane Lennon

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Paraná lidera produção nacional de mel em 2024

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O Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), destacou que a apicultura é uma atividade de importância social, econômica e ambiental. Segundo o relatório, “a exploração racional da abelha Apis mellifera representa geração de emprego, diversificação produtiva e benefícios à propriedade rural”.

De acordo com a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, a produção nacional de mel em 2024 foi de 67.304 toneladas, alta de 4,9% em relação a 2023, quando foram registradas 64.164 toneladas. O Valor Bruto da Produção (VBP) atingiu R$ 1,010 bilhão, o que significa elevação de 11,4% em comparação ao ano anterior. Para o instituto, “o volume de 2024 representa o maior já registrado na série histórica, com crescimento consecutivo desde 2016”.

Apesar dos números positivos, o setor enfrenta desafios relacionados a estiagem, uso de agrotóxicos, desmatamento, poluição e doenças que afetam apiários em diferentes regiões. Ainda assim, a produção paranaense alcançou 9.823 toneladas em 2024, aumento de 15,7% em relação ao ano anterior, superando o Piauí e colocando o Paraná na liderança nacional. O estado nordestino produziu 8.614 toneladas, queda de 2,4% frente a 2023. O VBP do Paraná foi de R$ 180,856 milhões, equivalente a 17,9% do total nacional.

Segundo o IBGE, a produção regional foi distribuída entre o Nordeste, com 39,4% do total, o Sul, com 33%, o Sudeste, com 22%, o Centro-Oeste, com 3%, e o Norte, com 1,9%. No recorte estadual, os principais produtores foram Paraná (14,6%), Piauí (12,6%), Rio Grande do Sul (12%), Minas Gerais (10,9%), São Paulo (10%) e Ceará (9%).

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No Nordeste, a produção foi de 26.527 toneladas, com destaque para Piauí (8.614 toneladas), Ceará (6.059 toneladas), Maranhão (3.362 toneladas) e Bahia (4.550 toneladas). No Sul, a produção somou 22.181 toneladas, sendo Paraná (9.823 toneladas), Rio Grande do Sul (8.064 toneladas) e Santa Catarina (4.294 toneladas) os principais produtores. Já no Sudeste, a produção foi de 15.347 toneladas, com Minas Gerais (7.326 toneladas) e São Paulo (6.772 toneladas) à frente.

Dois municípios do Paraná figuraram entre os maiores produtores do país. Arapoti alcançou o segundo lugar no ranking nacional, com 1.125.130 quilos, enquanto Ortigueira ficou em quinto, com 805.000 quilos. Outros destaques nacionais foram Santa Luzia de Paruá (MA), primeira colocada com 1.181.500 quilos, Santana do Cariri (CE), terceira posição com 940.000 quilos, e São Raimundo Nonato (PI), que ficou em quarto lugar com 922.394 quilos.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

China corta 15% das compras de soja do Paraná

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Foto: Pixabay

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado nesta quinta-feira (2) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), as exportações do complexo soja do Paraná registraram queda no acumulado de janeiro a agosto de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. O volume embarcado pelo estado somou 11,15 milhões de toneladas, redução de 11%.

De acordo com o levantamento, “o principal motivo para esta redução é o menor volume importado pelo nosso principal cliente, a China”. Do total exportado no período, 66% tiveram como destino o país asiático, que reduziu suas compras em 15% na comparação com 2024.

No cenário nacional, a situação foi diferente. As exportações brasileiras de soja cresceram 3%, totalizando 103,04 milhões de toneladas. A China, como principal compradora, ampliou em 8% suas aquisições de outros estados.

Enquanto isso, no Paraná, o plantio da safra 2025/26 avançou nos últimos dias e atingiu 26% da área estimada em 5,77 milhões de hectares.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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