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Agricultura

Semana teve altas expressivas na arroba do boi gordo em 7 estados

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Foto gerada por IA

O Indicador Boi Datagro, adotado pela B3 como referência para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, mostra que a semana foi de altas para a arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do país.

Tal movimento se justifica pelo apetite dos frigoríficos de menor porte, que ainda operam com escalas de abate encurtadas, além da demanda interna estar prestes ao período de maior aquecimento, haja visto a entrada do 13º na economia, as festas de fim de ano e a chegada das vagas de emprego temporárias.

Com isso, os negócios seguiram em uma crescente entre segunda-feira (13) e esta sexta (17) nos seguintes estados:

  • São Paulo: começou com média de R$ 307,80 e encerrou com R$ 310,73
  • Goiás: de R$ 294,90 para R$ 297,59
  • Minas Gerais: 293,68 para R$ 298,31
  • Mato Grosso do Sul: de R$ 317,44 para R$ 318,05
  • Pará: de R$ 288,15 para R$ 296,61
  • Rondônia: de R$ 279,69 para R$ 285,84
  • Tocantins: de R$ 291,53 para R$ 295,57

Quanto às exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil em outubro até o momento (8 dias úteis), renderam US$ 621,334 milhões, com média diária de US$ 77,666 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 111,919 mil toneladas, com média diária de 13,990 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.551,70.

Em relação a outubro de 2024, houve alta de 35,6% no valor médio diário da exportação, ganho de 13,9% na quantidade média diária exportada e avanço de 19,1% no preço médio.

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Agricultura

Boi gordo hoje: veja como as cotações da arroba finalizaram a semana

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Foto: Giro do Boi/reprodução

O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com alguns negócios realizados acima da referência média.

O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias ressalta que os frigoríficos de menor porte ainda operam com escalas de abate encurtadas, o que resulta em um comportamento mais agressivo na compra de gado.

“Os frigoríficos de maior porte ainda apontam para uma situação mais confortável, avaliando a incidência de animais de parceria, oferecendo maior previsibilidade as escalas. A demanda segue aquecida, em especial quando se trata das exportações, com o volume de embarques bastante representativo neste momento”, disse.

Média da arroba do boi

  • São Paulo: R$ 312,58 — ontem: R$ 312,17
  • Goiás: R$ 300,71 — R$ 299,82
  • Minas Gerais: R$ 303,24 — R$ 301,76
  • Mato Grosso do Sul: R$ 323,98 — R$ 323,64
  • Mato Grosso: R$ 298,65 — R$ 298,26

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços firmes no decorrer da sexta-feira. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação dos preços no curto prazo, considerando a demanda doméstica que se aproxima do seu ápice.

“A incidência do décimo terceiro salário, a criação de postos temporários de emprego, além das confraternizações de final de ano são elementos relevantes a se considerar”, assinalou.

  • Quarto traseiro: ainda precificado a R$ 25 por quilo;
  • Ponta de agulha: cotada a R$ 17 por quilo;
  • Quarto dianteiro: segue a R$ 18,20

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,65%, sendo negociado a R$ 5,4060 para venda e a R$ 5,4040 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4025 e a máxima de R$ 5,4595. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,78%.

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Agricultura

Assembleia Legislativa promoverá audiência pública para debater a crise do leite no Paraná

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Foto: Pixabay

A Assembleia Legislativa do Paraná promove na próxima terça-feira (21), às 9h, a audiência pública “Crise no Preço do Leite”, que vai discutir mecanismos para valorizar os produtores de leite e a agricultura familiar, além de enfrentar a concorrência injusta no mercado internacional.

O debate reunirá parlamentares, representantes do governo, entidades de classe e produtores de todo o estado.

A principal dificuldade enfrentada pelo setor é a queda do valor pago aos produtores. Isso ocorre, principalmente, devido à concorrência com o leite em pó importado do Mercosul, que é reidratado em território nacional e chega ao mercado com preços menores que o leite in natura produzido no Paraná.

Entre as principais bandeiras defendidas pelo deputado Luis Corti (PSB) está a proibição da reidratação de leite em pó importado para comercialização como leite fluido. A proposta segue agora para análise da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda.

Risco ao pequeno produtor

Para a deputada Luciana Rafagnin, líder do Bloco da Agricultura Familiar, a crise no setor é ainda mais sentida nas pequenas propriedades, especialmente naquelas em que o leite é o principal produto.

“Durante muitos anos, o leite era uma renda extra para as famílias produtoras. Hoje, em muitas propriedades, virou a principal fonte de renda. Mas os produtores estão trabalhando no vermelho. O custo de produção é alto e o preço pago pelo litro de leite, cada vez menor. Além disso, o produtor só sabe quanto vai receber 30 dias depois da entrega” explica.

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Ela defende que o governo amplie a compra de leite diretamente dos produtores, para abastecer creches, escolas e hospitais, garantindo assim uma renda mínima às famílias que vivem da produção leiteira.

Os prejuízos causados pela crise também são destacados pelo deputado Wilmar Reichembach, coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite no Paraná. Ele pede união de esforços para encontrar uma solução definitiva para o problema, que afeta os produtores paranaenses há mais de 20 anos, desde a forte crise do setor em 2003.

Debate e busca por soluções

A crise já havia sido debatida na Assembleia em uma reunião entre deputados, produtores e representantes de prefeituras e câmaras de vereadores de diversos municípios que têm a cadeia leiteira como base da economia. A audiência pública da próxima terça-feira foi convocada para aprofundar o debate e buscar soluções para os problemas apontados nesse encontro.

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Agricultura

Produção de laranja abastece merenda escolar e garante refeição nutritiva

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Foto: Jaelson Lucas/AEN

O município de Rio Preto da Eva, conhecido como “Terra da Laranja” e principal polo citrícola do Amazonas, se destaca pela produção que abastece a merenda escolar em várias cidades do estado. A ação integra o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), que prioriza alimentos frescos e fortalece a agricultura familiar.

Na Fazenda Progresso, uma das três maiores produtoras de laranja do Amazonas, a colheita segue em ritmo acelerado. Após a colheita, as laranjas seguem para o galpão, onde passam por um rigoroso processo de lavagem, seleção e classificação. O produtor, Alfredo Decares, acompanha de perto cada etapa para garantir que apenas frutas de qualidade cheguem às escolas.

Segundo ele, o maquinário separa as laranjas por tamanho e descarta aquelas com defeitos. O processo envolve dezenas de trabalhadores, desde a colheita até a seleção das frutas no galpão. “A laranja vem do campo, passa pela máquina de lavagem e classificação. As que não estão apropriadas para venda são retiradas”, detalha o produtor.

Vantagem da parceria

Segundo o produtor Alfredo Decares, a parceria com o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) garante estabilidade aos agricultores locais. Ele explica que, durante as grandes safras, quando o preço do mercado tende a cair, o fornecimento para a merenda escolar assegura uma renda justa e evita prejuízos.

As entregas variam conforme a demanda do programa, quando há fruta disponível, os pedidos são atendidos; caso contrário, os pedidos não são aceitos.

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Produção local

Somente em 2025, mais de 1.200 produtores foram credenciados pelo programa, alcançando 42 municípios do Amazonas. Entre os 31 itens que compõem a merenda escolar, a laranja se destaca como símbolo de qualidade e procedência, saindo de Rio Preto da Eva para todo o estado. A produção local fortalece a agricultura familiar e garante uma alimentação mais nutritiva para os estudantes.

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