Agricultura
Mitos e verdades sobre o frango: ‘Não se deve lavar antes do preparo’, alerta nutricionista

Os preços do frango se aproximam dos níveis pré-gripe aviária, impulsionados pela retomada das exportações e pelo aumento do consumo interno. Enquanto a União Europeia voltou a importar a carne brasileira, a China mantém restrições. Além do impacto econômico, a nutricionista Fabiana Borrego esclarece dúvidas sobre o preparo e os benefícios nutricionais.
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Um dos principais alertas é que não se deve lavar o frango antes do preparo, pois isso pode espalhar bactérias como a salmonela pelo ambiente. O ideal é temperar e cozinhar diretamente, seja o frango comprado resfriado ou congelado.
Quanto ao congelamento, a nutricionista orienta que o frango resfriado pode ser congelado cru sem problemas. Já o congelado deve ser descongelado na geladeira antes do preparo e só pode ser recongelado após cozido, nunca cru. Esse cuidado ajuda a reduzir a proliferação de bactérias.
Cortes mais saudáveis
Sobre os cortes mais saudáveis, o peito de frango é o mais magro, com menor teor de gordura. Ele contém cerca de 23 g de proteína a cada 100 g cozidos, valor superior a muitos suplementos proteicos do mercado, tornando-se uma excelente opção para quem busca dieta rica em proteína.
Já a pele do frango aumenta o teor calórico e deve ser consumida com moderação. Coxas e sobrecoxas também têm mais gordura e calorias em comparação ao peito.
Formas de preparo
A nutricionista reforça que o frango é uma carne versátil, de alto valor biológico, rica em proteínas facilmente absorvíveis, e que pode ser preparado de diversas formas: grelhado, assado, na air fryer ou até empanado, dependendo da preferência de calorias e sabor.
Para conservar a suculência, recomenda-se o uso de molhos, como o de laranja, que deixam o frango mais molhadinho e saboroso.
Segundo Fabiana Borrego, a criatividade na cozinha é o principal ingrediente. “O frango é uma carne muito versátil, muito proteica, muito saudável, e vai da nossa imaginação como vamos querer prepará-lo”, afirma.
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Agricultura
Halloween, festa da colheita que virou tradição mundial

Poucos sabem, mas o Halloween tem mais a ver com o campo do que com fantasmas. Antes das bruxas e das abóboras iluminadas, existia o Samhain, festival celta que marcava o fim da colheita e o início do inverno. Era um tempo de transição: as colheitas se encerravam, o gado voltava dos pastos e o povo agradecia à terra pelos frutos do ano, pedindo proteção para o frio que se aproximava.
As fogueiras acesas nas colinas simbolizavam a renovação do ciclo e a purificação da comunidade. Com a chegada da noite mais longa do ano, acreditava-se que o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava mais fino, e daí nasceu a tradição de acender luzes para afastar os maus espíritos.
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Séculos depois, quando o festival atravessou o Atlântico com os colonos europeus, os antigos nabos esculpidos se transformaram em abóboras, fruto abundante nas fazendas norte-americanas. A “Jack O’Lantern” (abóbora esculpida), hoje símbolo mundial do Halloween, é uma herança direta do campo.
O milho, o espantalho e até o costume de oferecer “doces ou travessuras” têm origem agrícola. Nos vilarejos medievais, camponeses pediam bolos e alimentos em troca de orações pelos mortos, uma forma de redistribuir o que sobrava da colheita.
O que era um ritual de gratidão e sobrevivência virou espetáculo urbano, mas a essência permanece: o Halloween celebra o fim de um ciclo de produção e o começo de outro. É o momento em que o homem olha para o que a terra deu, se despede do verão e se prepara para o inverno.
No Brasil, mesmo que a festa tenha outro significado, ela guarda uma lição importante para o agro: tudo nasce, floresce e morre num ciclo que depende do trabalho humano e da generosidade da terra. Por trás de cada abóbora decorada, há uma história ancestral de quem planta, colhe e agradece.
*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural
O Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.
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Agricultura
Alta do petróleo dá impulso à soja e agita o mercado brasileiro

Após uma semana marcada por calmaria e poucos negócios, o mercado brasileiro de soja registrou maior movimentação na quinta-feira (23). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, a alta do petróleo refletiu no complexo soja e estimulou a negociação no mercado físico.
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A Bolsa de Chicago fechou em forte alta, impulsionada pela valorização do óleo de soja, consequência da elevação do preço do petróleo após sanções de Donald Trump contra o petróleo russo. “China e Índia, grandes compradores do petróleo russo, deverão buscar novos fornecedores para evitar penalidades no sistema bancário ocidental SWIFT”, explica Silveira.
Esse movimento visa reduzir a principal fonte de financiamento da Rússia e limitar sua capacidade de sustentar o conflito na Ucrânia.
O dólar recuou frente ao real no Brasil, impulsionado pela entrada de capitais estrangeiros. O real se beneficiou da liquidez global e da demanda por moedas de economias emergentes, segundo o analista.
Mercado físico
No mercado físico, a alta dos preços internacionais impulsionou a comercialização, especialmente para prêmios de outubro e novembro, que ficaram entre US$ 1,60 e US$ 1,75 por bushel (novembro) e US$ 1,50 e US$ 1,70 (dezembro) nos portos de referência. Para a safra nova, os prêmios não registraram variações, mantendo a movimentação mais tímida.
Números de soja pela Abiove
Nesta semana, a Abiove divulgou sua nova projeção para o balanço de oferta e demanda do complexo soja em 2026, apontando números recordes. A produção de soja está estimada em 178,5 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deve alcançar 60,5 milhões de toneladas. O farelo de soja deve chegar a 46,6 milhões de toneladas e o óleo de soja a 12,1 milhões de toneladas.
Nas exportações, a expectativa é de 111 milhões de toneladas de grãos exportados, com 24,6 milhões de toneladas de farelo e cerca de 1 milhão de toneladas de óleo, recuo de 25,9%. Espera-se também um leve aumento nas importações de óleo de soja, que devem atingir 125 mil toneladas, enquanto as importações de soja devem somar 500 mil toneladas para suplementar o mercado interno.
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Agricultura
Malásia vai retomar a importação de frango do Brasil, diz Fávaro

O Brasil poderá exportar seis novos produtos agropecuários para a Malásia. A abertura de mercado foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após reunião bilateral no Ministério da Agricultura da Malásia em Kuala Lumpur durante a missão presidencial ao país asiático.
“Seis mercados abertos, a retomada importante da exportação do frango brasileiro e novas oportunidades para o setor produtivo e para a população brasileira”, afirmou Fávaro em vídeo nas redes sociais.
De acordo com o ministro, o Brasil poderá exportar pescados extrativos e de cultivo para o mercado malaio. O país autorizou ainda a entrada de gergelim e ovo em pó do Brasil.
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A Malásia também liberou a importação de melões do Ceará e do Rio Grande do Norte e de maçãs do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Além das aberturas de mercados, a Malásia vai retomar a importação de frango brasileiro, embarques que estão suspensos desde 16 de maio quando o Brasil registrou um caso de gripe aviária em plantel comercial.
“Retomamos o comércio de carne de frango em apenas 3 meses, um processo que poderia levar 12 meses conforme prevê o protocolo e já nesse curto espaço de tempo conseguimos concluir”, disse Favaro.
A flexibilização do protocolo de exportação de frango era uma das prioridades do governo brasileiro na comitiva.
A Malásia também confirmou ao governo brasileiro a realização de uma auditoria em novembro em 16 frigoríficos de carne suína para habilitação para exportações. Atualmente, dois frigoríficos estão aptos a exportar carne suína ao país do Sudeste Asiático.
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