Agronegócio
Moagem de cana e produção de açúcar ficam quase estáveis na 1ª quinzena de maio, diz Unica

Reprodução
Segundo a associação que representa as indústrias da principal região canavieira do país, a produção de açúcar também registrou pequeno aumento no período, de 0,97% na comparação anual, para 2,57 milhões de toneladas.
A moagem de cana do centro-sul do Brasil atingiu 44,75 milhões de toneladas na primeira quinzena de maio, uma leve alta de 0,43% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) nesta sexta-feira (31).
Já a produção de etanol do centro-sul somou 1,99 bilhão de litros na primeira metade de maio, alta de 2,14%, considerando também o produto fabricado a partir do milho, além da cana.
Do total processado de cana, 48,27% foi destinado para a produção de açúcar no período, ante 48,16% no mesmo período do ano passado, enquanto o restante foi para etanol.
Em relatório, a Unica apontou que 27 unidades produtoras de cana reiniciaram as atividades na primeira quinzena de maio, totalizando 246 unidades em operação no centro-sul, contra 244 observadas no mesmo período da safra 2023/24.
O diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, projetou que “ao final da segunda quinzena de maio, cerca de 250 empresas estarão em operação” na região. Outras 16 devem iniciar a safra em junho, praticamente completando o ciclo de usinas entrando em operação na safra 2024/25, acrescentou o executivo.
Vendas de etanol
As vendas de etanol pelas usinas continuou aquecida no início de maio, disse a Unica. O volume comercializado pelo centro-sul totalizou 1,38 bilhão de litros, aumento de 22,37% em relação ao mesmo período da safra passada.
O volume comercializado de etanol anidro no período foi de 468,86 milhões de litros (-10,73%), enquanto o hidratado registrou venda de 909,89 milhões de litros (+51,26%).
No mercado doméstico, as vendas do hidratado subiram para 899,12 milhões de litros (+53,17% em relação ao ano passado), ao passo que as do anidro alcançaram 468,86 milhões de litros (-7,09%).
Fonte: Forbes
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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