Mato Grosso
Imposto sobre alimentos: FPA defende rejeição de projeto na Câmara

Assessoria
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) defendeu a rejeição, na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados. do Projeto de Lei 1586/2022, que propunha a cobrança de imposto de exportação sobre alimentos estratégicos para a dieta básica dos brasileiros. A decisão seguiu as recomendações do relator, deputado Luiz Gastão, que considerou a medida ineficaz para combater a fome e a insegurança alimentar no país.
Com a rejeição na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o projeto ainda passará por outras comissões antes de ser votado em plenário. As discussões devem continuar focando na busca de soluções para a segurança alimentar no país, sem prejudicar o setor produtivo e a economia nacional.
Gastão, argumentou que o imposto de exportação não seria a solução adequada para os problemas de fome e insegurança alimentar no Brasil. Ele destacou que a medida distorceria os mercados, sobrecarregaria os produtos agropecuários com impostos e prejudicaria a economia nacional.
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, reforçou as críticas ao projeto. Ele alertou que a taxação das exportações agrícolas, como soja, milho, arroz, carnes bovinas, suínas e de frango, seria contraproducente.
Lupion citou o exemplo da Argentina, onde a aplicação de impostos sobre as exportações agrícolas não resolveu o problema da inflação de preços ao consumidor e ainda agravou o déficit na balança de pagamentos. Ele alertou que a medida poderia prejudicar a imagem do Brasil como fornecedor confiável de alimentos e levar a retaliações comerciais.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
“É algo grandioso, um marco para o crescimento de Mato Grosso”, afirma presidente do TCE

Crédito – Thiago Bergamasco/TCE-MT
“É algo grandioso, um marco para o crescimento de Mato Grosso”. Foi dessa forma que o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), conselheiro Sérgio Ricardo, classificou o Parque Novo Mato Grosso, que está sendo construído pelo Governo do Estado.
Junto com o governador Mauro Mendes, o conselheiro Antônio Joaquim e a equipe técnica do tribunal, Sérgio Ricardo vistoriou as obras do parque, localizado em uma área de 300 hectares na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
Também participaram da vistoria o vice-governador Otaviano Pivetta e o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Alison Alencar.
“Essa aqui é uma obra para o futuro. É uma obra para Mato Grosso, para Cuiabá, para a Baixada Cuiabana e eu estou aqui muito feliz por ver que é na minha cidade que essa obra está acontecendo. Eu não tenho dúvida nenhuma que esse parque vai se transformar em algo muito grandioso. Vai se transformar em um marco para o crescimento de Mato Grosso, para a divulgação do estado de Mato Grosso e a economia do estado de Mato Grosso”, relatou o presidente do TCE/MT.
Sérgio Ricardo destacou que o parque vai trazer inúmeras atrações, eventos e espaços de lazer, que vão beneficiar diretamente a população, além de atrair turistas.
O Parque vai contar com autódromo internacional, kartódromo, museu, pistas de motocross, skate, ciclismo, bicicross e de caminhada, um lago para práticas esportivas, um parque, viveiro, espaço para shows e eventos com capacidade para 100 mil pessoas um grande centro de eventos e outras instalações.
“Todos os artistas brasileiros e internacionais vão querer vir para cá. Poderemos criar grandes festivais aqui e todo artista vai querer cantar na Amazônia e cantar no Pantanal. Eu tenho muita fé nessa obra, tenho muita fé no futuro dessa obra, e tenho muita fé na inclusão das pessoas com essa obra”, relatou.
De acordo com o governador Mauro Mendes, a obra tem como objetivo principal oferecer um grande espaço de lazer para a população e também atrair grandes eventos, desenvolvendo a economia de toda a região.
“Estrutura como essa aqui não existe no Brasil e vou usar aqui palavras do cantor Gustavo Lima, que esteve aqui. Ele disse que já andou os quatro cantos desse mundo e nunca viu nada parecido. E é importante que o Tribunal de Contas venha aqui ver de perto as obras para entender o que está acontecendo, ver a grandiosidade e a dificuldade de fazer uma obra dessa envergadura. O TCE tem papel fundamental para que essa obra possa virar realidade”, completou.
Lucas Rodrigues | Secom-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
Obra do Complexo Leblon terá novo cronograma após identificação de problemas estruturais

Sinfra-MT
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que a estrutura pré-existente que seria utilizada para construir uma passagem de nível na Rua Desembargador Trigo de Loureiro, sob a Avenida Miguel Sutil, precisará ser totalmente demolida após a identificação de falhas estruturais, que comprometem a segurança da obra.
A estrutura em questão, uma passagem de nível, foi feita em 2014 pelo Consórcio VLT e era tida como apta para o uso. A atual gestão planejou a conclusão desta obra dentro do projeto Complexo Viário do Leblon, com o aproveitamento do que foi feito.
No entanto, assim que os trabalhos foram iniciados e divulgados, o próprio Consórcio VLT enviou um ofício para a Sinfra-MT, alertando que eventuais escavações poderiam comprometer a segurança da pista.
“A estrutura do viaduto em questão precisa ser readequada caso venha a ser aproveitada”, informa o ofício. “Para o fim de se retomar as obras do viaduto, caberá reforçar a estrutura antes de promover as escavações, com vistas a assegurar a segurança de todos e a própria estabilidade da Avenida”, destaca outro trecho.
Após o recebimento do ofício, a Sinfra-MT realizou estudos no local que constataram uma série de problemas, como rachaduras no concreto feito em 2014.
“Essa obra não vai poder ser aproveitada por conta da má-execução realizada em 2014. A passagem de nível construída no local não suporta o peso dos automóveis e se mantém em pé apenas porque está apoiado sobre o solo. Não há risco para os motoristas no momento, mas não temos como aproveitar o que foi feito, conforme o próprio Consórcio VLT alertou”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
O Estado mantém um grupo de trabalho junto ao Consórcio VLT para discutir questões relacionadas ao ressarcimento deste serviço.
O secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho, explica que foi avaliada a possibilidade de realizar reforços estruturais no local, mas os estudos mostraram que isso não será possível, porque nada poderá ser aproveitado.
As mudanças também irão impactar o cronograma planejado para a obra. Se a estrutura pudesse ser aproveitada, as escavações no local durariam cerca de 30 dias, período no qual o trânsito funcionará em meia pista. Mas com a necessidade de reconstruir tudo, o prazo passa para quatro meses.
“Como a estrutura era dada como apta, seriam realizadas escavações seguidas pelas contenções necessárias. Mas, os estudos mostram que a obra precisará ser refeita”, explica Isaac.
A intervenção será realizada em etapas, com execução em metade da pista de cada vez. A princípio, o trânsito será desviado para um sistema de fluxo e contrafluxo em apenas um dos lados da Avenida.
Com o trânsito em meia pista, a Sinfra-MT orienta que os motoristas que utilizam este trecho da Avenida Miguel Sutil procurem rotas alternativas, que serão orientadas em parceria com a Semob e o aplicativo Waze, uma vez que o impacto no trânsito será inevitável.
A data para início das obras com a eventual interdição será confirmada oficialmente em breve. A Sinfra-MT reforça que não há riscos para o trânsito no local no momento, uma vez que a passagem se encontra apoiada sobre o solo.
Guilherme Blatt | Sinfra-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Mato Grosso
Sema firma R$ 27,9 milhões em acordos e determina recuperação de 10 mil hectares no 6º Mutirão Ambiental

Crédito – Karla Silva Sema-MT
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) conseguiu obter R$ 27,9 milhões em acordos de conciliação e a obrigatoriedade para que proprietários rurais recuperem uma área de mais de 10 mil hectares, durante o 6º Mutirão de Conciliação Ambiental, realizado entre 22 e 28 de abril. A análise do balanço dos processos conciliados terminou nesta segunda-feira (12.5).
Do total de acordos celebrados, R$ 15,7 milhões foram de multas administrativas aplicadas pela Sema.
Também foram firmados, no mutirão, a obrigatoriedade de reposição florestal de 7,7 mil hectares, e de reposição de Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal de 2,4 mil.
Conforme os números do balanço, 182 dos 305 processos selecionados pela Sema chegaram a um acordo de conciliação, representando 60% do total. A meta da pasta era justamente ultrapassar o percentual de 50%.
De acordo com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, para conciliar o infrator deve se comprometer em não apenas regularizar a situação do seu imóvel ou empreendimento, como também efetuar o pagamento da multa com os descontos que estão previstos em norma.
“A conciliação envolve não apenas a multa administrativa, mas todas as outras sanções relacionadas, como apreensões, embargos e outras medidas restritivas de direito. O objetivo do mutirão é trazer uma solução administrativa, civil e criminal para os ilícitos ambientais. Para solicitar a conciliação, a primeira avaliação que deve ser feita é se o interessado está de acordo com os termos que foram lavrados no auto de infração”, explicou.
O passo a passo para a adesão à conciliação, conforme a secretária, inclui, além da concordância às informações contidas no auto de infração, a apresentação de requerimento junto à Sema com o detalhamento das medidas corretivas que foram adotadas e as próximas que estão previstas, cronograma com os prazos para execução das ações e proposta de parcelamento do débito ambiental originado do auto de infração.
O Mutirão de Conciliação Ambiental é realizado por meio da parceria entre a Sema, Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Polícia Judiciária Civil (PJC), Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça (TJMT) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
Resultados
A Sema já direcionou 1.805 processos aos mutirões de conciliação ambiental. O Estado de Mato Grosso conseguiu a resolução pacífica de conflitos em 960 processos. Os acordos celebrados contemplaram a obrigatoriedade de reposição florestal de 57,6 mil hectares, e de recomposição de APP e Reserva Legal de 22,4 mil hectares.
Os acordos celebrados nos mutirões estabeleceram também a obrigatoriedade de pagamento de mais de R$ 133,7 milhões a título de indenizações e compensações pelos danos ambientais causados. Somente em multas administrativas aplicadas pela Sema foram R$ 92,4 milhões.
Em 2024, foram depositados R$ 27 milhões ao Fundo Estadual de Meio Ambiente, oriundos desses acordos. Os recursos foram aplicados na defesa do meio ambiente em projetos de revitalização urbanística de parques, pagamentos de atendimentos clínicos de animais silvestres, aquisição de bens móveis, de sistemas, obras e entre outras iniciativas.
Renata Prata | Sema-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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