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Mato Grosso

Estação móvel de rádio digital reforça comunicação na operação de combate ao fogo no Pantanal

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Estação funciona sobre uma caminhonete 4×4 com uma antena de 15 metros de altura – Foto por: Defesa Civil-MT

O Governo de Mato Grosso encaminhou para o Pantanal, na região de Poconé (a 104 km de Cuiabá), uma Estação de Rádio Base móvel (ERB) para reforçar o suporte de comunicação às equipes das forças de segurança que atuam no combate ao fogo.

O equipamento, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), funciona por meio de um posto de comando montado na sede da Fazenda Santa Isabel, perto da Transpantaneira (MT-060), a cerca de 130 km da sede do município de Poconé. A estação compõe a Rede Digital de Radiocomunicação da Sesp, implantada nos 142 municípios do Estado e mais 30 distritos, em um investimento de cerca de R$ 90 milhões.

A ERB móvel possui um repetidor de sinal para áreas remotas, permitindo a comunicação em um raio de pelo menos 20 quilômetros, a partir do posto de comando. No Pantanal, ela é operacionalizada em parceria com a Defesa Civil do Estado.

O secretário adjunto de Defesa Civil, coronel BM César Brum, observa que, por ser uma estação rádio base móvel, o equipamento permite levar a cobertura de sinal para as equipes que estão na linha de frente, realizando o combate direto aos incêndios florestais, e as integrando à rede de rádio de toda a segurança pública

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“A comunicação em um desastre é fundamental para o comando e controle da ações de resposta, colaborando para a estruturação de toda a logística da operação e a eficiência das ações,” acrescenta o secretário.

A ERB móvel permite que as equipes entrem em contato direto com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), em Cuiabá, e com o Batalhão de Emergências Ambientais, do Corpo de Bombeiros. Além disso, também possibilita a comunicação com os rádios de todas as viaturas que operam no combate ao fogo.

O tenente PM Leandro Alves, técnico do Ciosp, explica que a estação funciona sobre uma caminhonete 4×4 com uma antena de 15 metros de altura, e, por estar em uma caminhonete, pode ser levada para as proximidades dos locais de combate aos incêndios, permitindo, assim, uma comunicação mais eficiente durante as operações.

A ERB ainda possui uma estação reserva, possibilitando que, em caso de falha da estação principal, as equipes ainda consigam se comunicar com apoio da segunda estação, que entrará em funcionamento imediatamente. O equipamento também conta com um gerador de energia.

Alecy Alves | Sesp-MT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Mato Grosso

Ager inicia ciclo de audiências públicas de Ouvidoria e Participação Social em Lucas do Rio Verde

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Objetivo é ampliar o diálogo com a população, esclarecer dúvidas e colher sugestões sobre os serviços públicos regulados pela autarquia. – Foto por: Assessoria Ager-MT

 

A Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) inicia, nesta quarta-feira (7.5), um novo ciclo de audiências públicas de Ouvidoria e Participação Social, com a primeira edição marcada para ocorrer no auditório da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde, às 19h.

O objetivo é ampliar o diálogo com a população, esclarecer dúvidas e colher sugestões sobre os serviços públicos regulados pela autarquia.

As audiências públicas integram a estratégia da Agência de fortalecer a participação social e promover a escuta ativa dos usuários dos serviços públicos delegados. A ação busca garantir não apenas o equilíbrio na prestação dos serviços, mas também a adequação às necessidades reais da sociedade mato-grossense.

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Após Lucas do Rio Verde, a Ager-MT realizará audiências em outras sete cidades: Primavera do Leste (14.5), Pontes e Lacerda (4.6), Tangará da Serra (18.6), Guarantã do Norte (20.8), Água Boa (2.09), Confresa (4.9) e Cuiabá (4.10). As sessões serão presenciais e transmitidas ao vivo pelo canal oficial da Agência no YouTube.

O ciclo de audiências contará ainda com o apoio de ouvidores municipais, Câmaras e Prefeituras, fortalecendo a atuação das ouvidorias locais e contribuindo para a melhoria contínua dos serviços públicos regulados.

*Com supervisão de texto de Nayara Takahara.

Maria Fagundes | Ager-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Economia

Incentivos fiscais impulsionam investimentos e geração de empregos em Mato Grosso

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No período de 2020 e 2024, a renúncia fiscal somou R$ 22,4 bilhões, enquanto os investimentos diretos ultrapassaram R$ 62,5 bilhões – Foto por: Assessoria/Sedec

 

O Relatório Anual de Desempenho dos Programas de Incentivos Fiscais de Mato Grosso referente ao exercício de 2024 revelou, mais uma vez, a eficácia das políticas públicas de fomento à economia estadual. Para cada R$ 1 de renúncia fiscal concedida, R$ 2,24 retornaram em forma de investimentos diretos pelas empresas beneficiadas pelos programas Prodeic, Proder e Proalmat.

No período de 2020 a 2024, a renúncia fiscal somou R$ 22,4 bilhões, enquanto os investimentos diretos ultrapassaram R$ 62,5 bilhões, o que representa um retorno de R$ 2,79 para cada R$ 1 concedido em incentivo.

“A relação do benefício concedido e o retorno em investimentos e empregos seguem positivos e essa é uma política que fomenta o crescimento dos setores industrial e agropecuário, modernização da infraestrutura produtiva, ampliação da competitividade regional e incremento indireto na arrecadação estadual”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

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Conforme o relatório, a Região Sudeste de Mato Grosso concentra o maior número de empresas incentivadas, com 2.463 inscritos, seguida pelas regiões Médio Norte (1.922) e Centro-Sul (1.019). O destaque da Sudeste se justifica pela infraestrutura consolidada e condições favoráveis à produção agroindustrial, além da posição estratégica para o escoamento de mercadorias.

Por outro lado, em volume de investimentos, a liderança é da Região Médio Norte, com R$ 3,47 bilhões aplicados em 2024, seguida pelas regiões Sudeste (R$ 2,63 bilhões) e Nordeste (R$ 2,5 bilhões). Essa injeção de capital fortaleceu a capacidade produtiva, modernizou instalações industriais e contribuiu diretamente para o fortalecimento das economias locais.

Os valores dos investimentos das empresas beneficiadas tiveram redução de 2024, atingindo R$ 12 bilhões, enquanto em 2023 foram de R$ 18 bilhões. Segundo o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sílvio Rangel, isso ocorre porque os investimentos realizados pelas indústrias não seguem uma trajetória linear, ou seja, uma empresa não realiza aportes robustos todos os anos.

“Os investimentos industriais, especialmente os de grande porte, envolvem planejamento de médio e longo prazo, altos custos e, muitas vezes, períodos de maturação antes de gerar retorno. Ou seja, uma indústria pode investir fortemente em determinado ano na compra de máquinas, ampliação de estrutura ou modernização de processos e, nos anos seguintes, focar na consolidação desses investimentos e no aumento da produtividade com base na estrutura já instalada. Por isso, é natural que o volume de investimentos oscile de um ano para o outro, sem que isso signifique retração ou desinteresse, mas sim uma estratégia empresarial consistente”.

Resultados por programa

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No Prodeic, o faturamento total de vendas internas e interestaduais das empresas incentivadas em 2024 foi de R$ 72,9 bilhões, com destaque para o crescimento na diversidade de produtos fabricados no Estado. As empresas incentivadas registraram 1.039 NCMs distintas, um aumento de mais de 51% em cinco anos. Produtos ligados a biocombustíveis e indústria alimentícia somaram mais de R$ 39 bilhões em vendas.

Já o Proder, voltado ao desenvolvimento rural, destacou-se com vendas interestaduais que ultrapassaram R$ 1 bilhão em 2024, um crescimento de 13,8% em relação ao ano anterior. As cadeias produtivas do gado bovino e do feijão foram os destaques.

No Proalmat, específico para a cadeia do algodão, registrou um faturamento de R$ 18,3 bilhões, 51,17% superior ao de 2023. A arrecadação do Fethab ligada ao setor alcançou R$ 376 milhões, com aumento de 62,1%.

A consolidação dos dados foi possível por meio do Sistema de Monitoramento de Benefício Fiscal (SIMBEF), lançado no final de 2024. A ferramenta digital permite o envio ágil e seguro de informações pelas empresas beneficiadas, promovendo transparência e eficiência no acompanhamento dos resultados.

Débora Siqueira | Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Mato Grosso

Famato participa da 3ª reunião do Comitê Estadual de Gestão do Fogo em Mato Grosso

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Assessoria

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou, no dia 29 de abril (terça-feira), da 3ª reunião ordinária de 2025 do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF-MT). O encontro foi realizado no Plenário Cleverson Cabral, na sede dos Conselhos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em Cuiabá. A Famato integra o comitê e esteve representada pelo analista de Assuntos Fundiários e Indígenas, Dione Castro.

A reunião contou com a presença de representantes de diversas instituições com atuação direta na prevenção e no combate aos incêndios florestais no estado. Entre os participantes estavam a promotora de Justiça Luiza Ávila Paterlini, do Ministério Público Estadual (MPE), e o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes.

“O comitê tem um papel relevante no combate aos incêndios florestais no estado. Estar presente nessas discussões permite que a Famato leve a visão de quem está no campo e, ao mesmo tempo, contribua para orientar os produtores sobre prevenção, legislação ambiental e boas práticas. Nosso objetivo é levar informação correta e ajudar a evitar situações que prejudiquem o produtor e o meio ambiente”, pontuou Dione Castro.

Durante o encontro, foi realizada a apresentação do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre Desastres (NPED), vinculado à Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), reforçando a importância da atuação científica no monitoramento e enfrentamento de desastres ambientais.

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A pauta da reunião incluiu ainda a aprovação da ata da segunda reunião ordinária do ano, a apresentação dos resultados iniciais das Câmaras Técnicas Permanentes – criadas pela Resolução nº 002/2025/CEGF –, além de discussões e deliberações sobre os trabalhos em andamento. Também houve uma capacitação sobre o uso da Plataforma Painel do Fogo, desenvolvida pelo CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia).

O comitê estrutura sua atuação com base em quatro pilares no enfrentamento aos incêndios florestais: prevenção, preparação, resposta e responsabilização. A articulação entre os diferentes órgãos busca conferir maior agilidade e eficiência na redução de danos ambientais, materiais e humanos, além de mitigar prejuízos econômicos e sociais.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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