Pecuária
Dobradinhas marcam resultado da Classificatória Gaúcha Norte em Rolante

Ginete que conduziu as duas primeiras éguas crioulas correu com ajuda do irmão – Fotos: Maurício Vinhas/Divulgação
As éguas classificadas foram as primeiras conhecidas da Gaúcha Norte. Quando entraram em pista, para a última etapa funcional, a Campo II, Capanegra Doña Guinda -TE estava na frente, de Saudades Hija Buena. Em terceiro e quarto lugares apontavam QT Salga e Jugada de Santa Marta. E foi desta forma que finalizaram as paleteadas, montando o pódio da seletiva.
Capanegra Doña Guinda e Saudades Hija Buena foram montadas pelo mesmo ginete, Eduardo Wrege de Quadros, necessitando para a prova de um suporte que não foi de coringa qualquer e sim do seu irmão, Caetano Wrege de Quadros, tornando a conquista ainda mais especial. A égua em primeiro lugar foi exposta por Fernando Dornelles Pons e é da Cabanha Capanegra, de Dom Pedrito. Ela se classificou em Rolante, com 20.252 pontos e fechou a Gaúcha Norte com 20.512 pontos. Já a segunda colocada foi exposta por Adriana Beck Nessi e Cleber Rangel Todero, é da Cabanha Saudades, de Cruz Alta. Foi credenciada em Ijuí, com 20.122 e fechou a Gaúcha Norte com 20.337.

Entre os machos, a dobradinha não foi entre os primeiros e sim no terceiro e quarto lugar. Gabriel Viola Marty montou Alcatraz da Boa Vista, o terceiro melhor pontuado e Basco Galileu – TE, que conquistou o quarto lugar. O segundo lugar em Rolante ficou com NH Guapo – TE, exposto por Valdecir José Köhler. O cavalo da Cabanha Novo Horizonte, de Horizontina, totalizou 20.212 pontos. E o lugar mais alto do pódio foi de GT Herdeiro, montado por Fagner Espíndola e exposto por Marcial Domingos Correia Terra. Da Cabanha Tarumã, de Tupanciretã, GT Herdeiro encerrou a Classificatória Gaúcha Norte com 20.284.
Os dois trios que julgaram as categorias Machos e Fêmeas durante esta semifinal foram Gustavo Silveira Rodrigues, Luciano Correa Passos e Rodrigo Rodrigues Teixeira avaliando a categoria Fêmeas; Douglas Leite Gonçalves, Luiz Martins Bastos Neto e Mateus Gularte da Silveira nas placas da categoria Machos. A supervisão técnica do evento foi de Thiago Andreolla Persici.
Confira os resultados
FÊMEAS
1º Lugar
CRIADOR: FERNANDO DORNELLES PONS
EXPOSITOR: FERNANDO DORNELLES PONS
ESTABELECIMENTO: CABANHA CAPANEGRA, DOM PEDRITO (RS)
GINETE: EDUARDO WEBER DE QUADROS
NOTA: 20,512
2º Lugar
CRIADOR: ADRIANA BECK NESSI/CLEBER RANGEL TODERO
EXPOSITOR: ADRIANA BECK NESSI/CLEBER RANGEL TODERO
ESTABELECIMENTO: CABANHA SAUDADES, CRUZ ALTA (RS)
GINETE: EDUARDO WEBER DE QUADROS
NOTA: 20,337
3º Lugar
CRIADOR: MÁRCIO FONTOURA VIEIRA MARQUES
EXPOSITOR: MÁRCIO FONTOURA VIEIRA MARQUES
ESTABELECIMENTO: FAZENDA QUETE, SÃO LUIZ GONZAGA (RS)
GINETE: DANIEL WAIHRICH MARIM TEIXEIRA
NOTA: 19,664
4º Lugar
CRIADOR: FLAVIO VIRGILIO MARTINI PIEGAS
EXPOSITOR: JORGE HOLTZ
ESTABELECIMENTO: CABAÑA LAS BRUJAS, CANELONES (URU)
GINETE: GABRIEL VIOLA MARTY
NOTA: 19,388
5º Lugar
CRIADOR: ADELMO HESS
EXPOSITOR: ADELMO HESS E DARLAN DAS NEVES MAFRA
ESTABELECIMENTO: EST NCIA TRÊS COXILHAS E CABANHA MAFRA, BARRA VELHA (SC)
GINETE: CLAUDIO DOS SANTOS FAGUNDES
NOTA: 19,380
6º Lugar
CRIADOR: FREDERICO WOLF
EXPOSITOR: FREDERICO WOLF
ESTABELECIMENTO: CABANHA SÃO DESSO, DOM PEDRITO (RS)
GINETE: RIAN DE VASCONCELOS VALADÃO
NOTA: 19,237
7º Lugar
CRIADOR: MIGUEL E RODRIGO SCARPELLINI CAMPOS
EXPOSITOR: MIGUEL E RODRIGO SCARPELLINI CAMPOS ESTABELECIMENTO: CABANHA DOS CASTANHEIROS, PEJUÇARA (RS)
GINETE: GABRIEL VIOLA MARTY
NOTA: 19,216
8º Lugar
CRIADOR: RODRIGO CASTELLARIN FIALHO
EXPOSITOR: RODRIGO CASTELLARIN FIALHO
ESTABELECIMENTO: CABANHA LA PÁTRIA, URUGUAIANA (RS)
GINETE: RICARDO GIGENA WREGE
NOTA: 19,123
MACHOS
1º Lugar
CRIADOR: MARCIAL DOMINGOS CORREIA TERRA
EXPOSITOR: MARCIAL DOMINGOS CORREIA TERRA
ESTABELECIMENTO: CABANHA TARUMÃ, TUPANCIRETÃ (RS)
GINETE: FAGNER CRESCENCIO ESPINDOLA
NOTA: 20,284
2º Lugar
CRIADOR: VALDECIR JOSÉ KÖHLER
EXPOSITOR: VALDECIR JOSÉ KÖHLER
ESTABELECIMENTO: CABANHA NOVO HORIZONTE, HORIZONTINA (RS)
GINETE: MÁRCIO RODRIGUES MACIEL
NOTA: 20,212
3º Lugar
CRIADOR: FAZENDA BOA VISTA
EXPOSITOR: PARCERIA ALCATRAZ DA BOA VISTA
ESTABELECIMENTO: CABANHA BOA VISTA, SANTA FÉ E TREZE LISTRAS, PORTO ALEGRE (RS)
GINETE: GABRIEL VIOLA MARTY
NOTA: 20,197
4º Lugar
CRIADOR: MARIANA FRANCO TELLECHEA E FILHOS
EXPOSITOR: JUAREZ VANDERLEI DA CONCEIÇÃO
ESTABELECIMENTO: CABANHA LEGENDA, BENTO GONÇALVES (RS)
GINETE: GABRIEL VIOLA MARTY
NOTA: 20,187
5º Lugar
CRIADOR: ALDO VENDRAMIN
EXPOSITOR: VIDAL BADA VAZQUEZ
ESTABELECIMENTO: AGROPECUÁRIA VIDAL SA, BUENOS AIRES (ARG)
GINETE: TOMAZ MARQUES IGNACIO GONÇALVES
NOTA: 19,494
6º Lugar
CRIADOR: ANTÔNIO JUAREZ DA SILVA RAMOS
EXPOSITOR: MARCOS RIEDI
ESTABELECIMENTO: CABANHA DOM ISIDORO, VESPASIANO CORREA (RS)
GINETE: RAUL TEIXEIRA LIMA
NOTA: 19,453
7º Lugar
CRIADOR: VAGNER CORTELINI
EXPOSITOR: VAGNER CORTELINI
ESTABELECIMENTO: CABANHA DELLA TERSA, FAGUNDES VARELA (RS)
GINETE: CEZAR AUGUSTO SCHELL FREIRE
NOTA: 19,398
8º Lugar
CRIADOR: FILIPE SILVEIRA PAVEI
EXPOSITOR: FILIPE SILVEIRA PAVEI
ESTABELECIMENTO: CABANHA PAVEI, IÇARA (SC)
GINETE: DANIEL BANDEIRA ORTIZ
NOTA: 19,175
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Oferta limitada e demanda firme sustentam preços no mercado pecuário

Programa impulsiona recuperação de areas degradadas em Mato Grosso
O mercado pecuário tem se caracterizado pela oferta “limitada” de animais para abate e pela demanda externa aquecida, que enxuga a disponibilidade doméstica. Segundo pesquisadores do Cepea, essa combinação justifica a valorização dos animais no campo e da carne tanto no atacado doméstico quanto no mercado internacional – influenciado também por outros fatores.
Como resultado, conforme o Centro de Pesquisas, o volume posto à disposição do consumidor brasileiro se mostra abaixo da demanda, cenário que vem resultando, desde a última semana de março, em sucessivas altas nos preços da carne com osso e de cortes negociados no atacado da Grande São Paulo.
Esse comportamento tem reduzido a competitividade da carne bovina frente às principais concorrentes, a carne suína e de frango, e também diante da tilápia, ainda conforme levantamentos do Cepea.
No front externo, o Brasil embarcou até a segunda semana de abril, 10,9 mil toneladas/dia de carne bovina in natura, média 15,6% superior à de abril/24, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Manejo e produção leiteira serão destaques no Dia do Búfalo

Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Estudantes e pesquisadores que se dedicam a estudar os búfalos terão um dia especial para se aprimorarem sobre questões técnicas e de manejo. O 3º Dia do Búfalo, organizado pelo Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), Estação Experimental Agronômica (EEA) e Grupo de Estudos de Bubalinos (Gebu), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), será realizado no dia 25 de abril, na EEA, em Eldorado do Sul (RS). Com apoio da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), o evento contará com mesa redonda, palestras e visitas técnicas.
A ordenha das búfalas será um dos temas do Dia do Búfalo. Conforme uma das organizadoras, Vitória Di Domênico, parceria firmada com uma consultoria permitiu a criação de um projeto piloto denominado Tambo EEA. “É uma empresa que faz projetos de sala de ordenha, de assistência e de consultoria para a pecuária leiteira. Consolidamos essa parceria no ano passado e eles desenvolveram um projeto de sala de ordenha específico para búfalos que vai ser aplicado na Estação Experimental”, detalha. A Estação Experimental conta com um rebanho de 42 búfalos. Destes, até julho, 20 fêmeas estarão em lactação.
A presidente da Ascribu, Desireé Möller, também destacou a parceria da entidade com o Gebu e a importância dos participantes acompanharem a exposição sobre o projeto Tambo EEA. “Para quem não sabe, as búfalas da Ufrgs compõem o quarto rebanho produtor de leite de búfala a fornecer para o Laticínios Kronhardt”, conta a dirigente.
A professora Amanda Motta conta que o Dia do Búfalo também terá um momento onde os estudantes serão o centro das atenções. “A mesa redonda terá a participação dos alunos de graduação e pós-graduação que vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa e de extensão dentro da Estação Experimental, mais especificamente com o rebanho de búfalas que nós temos ali, seja voltado à produção leiteira, à sanidade, reprodução ou manejo nutricional”, observa a professora.
A Estação Experimental possui, hoje, oito alunos de graduação e cinco de pós-graduação envolvidos diretamente com a bubalinocultura e que compõem a comissão organizadora do evento. Também fazem parte dois professores da universidade, uma médica veterinária e um engenheiro agrônomo da Estação Experimental.
Confira a programação abaixo:
9h30min – Credenciamento
9h45min – Abertura – Prof. Rafael Dionello
Das 10h às 11h – Palestra – Caren Ghedini, zootecnista e professora UFRGS
Das 11h às 12h – Mesa Redonda Compartilhando experiências com o búfalo dentro e fora da universidade – Zootecnistas, Médicos Veterinários, graduandos de Zootecnia e de Medicina Veterinária da UFRGS
Das 12h às 12h15min – Palestra UFRGS x Ascribu – Desireé Möller, presidente Ascribu
Das 12h15min às 12h30min – Apresentação AJAGRO Agroconsultoria – Projeto Tambo EEA
12h30min – Almoço
Das 13h30min às 16h – Visita técnica: produção e manejo de bubalinos na Estação Experimental Agronômica da UFRGS (Nutrição, Sanidade, Reprodução, Ordenha e Qualidade do Leite)
16h – Encerramento
Texto: Ieda Risco/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Búfalos afogam carrapatos e dispensam controle químico de pragas nos rebanhos

Foto: Ascribu/Divulgação
Muito se fala sobre a carne de búfalo ter menos gordura e ser mais saudável em comparação à de bovinos. Um dos fatores que influenciam é a forma com que a espécie lida com uma das mais significativas pragas dos rebanhos: o carrapato. E tudo começa com a forma com que os búfalos lidam com a regulação da temperatura corporal.
São nos meses quentes que o carrapato se prolifera. Pequeno e em grande quantidade no pasto, ele infecta os animais com muita facilidade. É com facilidade, também, que os bubalinos se livram da praga. Entrar num açude para regular sua temperatura corporal nas altas temperaturas, é fator essencial para isso. E conforme o criador e médico veterinário Antônio Carlos Trierweiller, búfalos possuem menos glândulas sudoríparas que os bovinos e por isso acabam afogando os carrapatos quando vão se banhar por cerca de quatro a cinco horas, fazem a ruminação e chegam a cochilar nos açudes. “Ele faz o seu descanso para as quatro, cinco horas da tarde sair e começar o pastoreio novamente. Com esse hábito de ficar dentro da água por várias horas, ele mata afogado os ectoparasitas, sejam carrapatos, piolhos, bernes e inclusive bicheira, que é a miíase”, explica. Ele complementa relatando que o búfalo só é acometido por carrapato quando ele não tem acesso a água para se banhar, apenas para beber, e que, em sua propriedade, onde cria búfalos desde 1980, nunca precisou de produtos químicos para controle do carrapato ou de piolho.
Trierweiller salienta que a carne do búfalo é 100% sem resíduo de nenhum ectoparasiticida. “Porque simplesmente ele não precisa, o produtor não precisa usar isso”, ressalta. O veterinário ainda alerta que o produtor não pode usar produtos à base de organofosforado no búfalo porque sua absorção é muito rápida e pode levar o animal a óbito. Destaca, também, uma vantagem: quando criados junto com bovinos, ajudam a limpar o pasto e a reduzir a infestação, beneficiando a outra espécie.
Também criador e Secretário Geral da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), Guilherme Aydos conta que iniciou sua criação na década de 1990. Assim como Antônio Carlos Trierweiller, Aydos nunca fez aplicação de produtos químicos para o controle de pragas em seu rebanho. Ele ressalta que no Rio Grande do Sul, conforme números da Secretaria da Agricultura, o carrapato causa um prejuízo de cerca de R$ 300 milhões ao ano aos pecuaristas, seja de forma direta, ou seja, com a queda de produtividade, de carne ou de leite, ou prejuízos indiretos, pois como o animal fica mais debilitado, acaba tendo um sistema imune menos eficiente e contraindo outras doenças e problemas secundários como a tristeza parasitária bovina, transmitida pelo carrapato, que é a principal causa de morte de bovinos por doenças infecciosas no Brasil.
Contabilizando custos e ganhos com a produção, Guilherme Aydos destaca que o búfalo é uma excelente opção para produtores até mesmo diversificarem suas propriedades. “Porque isso torna a produção muito mais lucrativa, uma vez que a gente não tem esses custos, tanto com o combate do carrapato, quanto os custos do carrapato em si, quer dizer, da perda de produtividade, quanto o custo das doenças indiretas que vem com o carrapato, como em especial a tristeza parasitária bovina”, explica. Ele complementa que não é só a forma com que o animal lida com as pragas, mas o búfalo tem outras características produtivas que são bastante importantes, como, por exemplo, a precocidade, a alta taxa de ganho de peso, a longevidade de matrizes, uma ótima conversão alimentar, especialmente quando se fala de pastos mais rústicos, uma conversão alimentar bem melhor do que no bovino. Estas condições se somam à dupla aptidão, que é a possibilidade de explorar tanto a produção de leite quanto a produção de carne.
Texto: Ieda Risco/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Meio Ambiente6 dias atrás
Cinco cidades ultrapassam a média de chuva de abril em menos de 15 dias
-
Agronegócio6 dias atrás
Casal troca cidade pelo campo e encontra oportunidade nos queijos
-
Meio Ambiente5 dias atrás
O Clima para a segunda metade de abril
-
Agronegócio5 dias atrás
Ritmo de queda de preços do arroz desacelera
-
Pecuária5 dias atrás
Búfalos afogam carrapatos e dispensam controle químico de pragas nos rebanhos
-
Transporte7 dias atrás
Policiais civis agem rápido e salvam criança que engasgou em delegacia
-
Agronegócio5 dias atrás
Volume das exportações de ovos aos EUA dobra a cada ano
-
Agronegócio6 dias atrás
Estado terá safra de arroz com produtividade recorde