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Agricultura

Colheita de bergamota e laranja enfrenta desafios climáticos

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Foto: Seane Lennon

 

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (18/07) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de bergamota na região administrativa de Lajeado, no município de Harmonia, que cultiva 558 hectares da fruta, foi concluída para as variedades Satsuma, Caí e Ponkan. A colheita da bergamota Pareci chegou a 50%, com preços entre R$ 60,00 e R$ 70,00 por caixa de 25 kg. Nos cultivos de laranja, abrangendo 398 hectares, as variedades Céu Gaúcha e Umbigo Bahia foram completamente colhidas, enquanto 80% das variedades Seleta e Shamouti foram colhidas, sendo vendidas entre R$ 45,00 e R$ 50,00 para mesa e R$ 36,00 por caixa para suco. A colheita da Valência, mais tardia, atingiu 10%, com preços similares. O limão Tahiti para suco é cotado a R$ 10,00 por caixa de 25 kg e R$ 35,00 para mesa.

Na região de Frederico Westphalen, os pomares estão no estágio final de desenvolvimento e início de maturação das variedades de ciclo médio e tardio, com as precoces em fase final de colheita. Já em Passo Fundo, a alta umidade relativa do ar e as chuvas favoreceram doenças fúngicas, prejudicando o desenvolvimento das plantas em colheita. A produtividade ficou abaixo do esperado, com 35 t/ha para laranja e 20 t/ha para bergamota. Produtores têm realizado tratamentos fitossanitários para controlar a mosca-das-frutas. Os preços da laranja estão subindo devido à menor produção, com variedades como Rubi e Valência (mercado) a R$ 1,60/kg, Céu e Valência (indústria) a R$ 1,50/kg e Umbigo Bahia Precoce a R$ 2,00/kg. A bergamota Ponkan está a R$ 1,40/kg e Caí a R$ 1,50/kg.

Em Maçambará, na região de Bagé, a safra de citros foi concluída com produtividade média de 16,5 t/ha. Apesar da boa qualidade das frutas, houve uma quebra de 8% na produtividade esperada devido a condições climáticas adversas, como vendaval e granizo. O preço médio de comercialização foi de R$ 6,00/kg.

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Na região de Caxias do Sul, as condições climáticas desfavoráveis afetaram o desenvolvimento e a maturação de bergamota e laranja. As doenças foram favorecidas pela alta umidade, dificultando os tratamentos fitossanitários. A colheita das variedades de ciclo médio está em andamento, com preços em alta devido à quebra de produção. A bergamota Ponkan está a R$ 2,50/kg, enquanto as laranjas para suco variam de R$ 2,00 a R$ 2,25/kg, umbigo de R$ 2,75 a R$ 3,00/kg e Céu de R$ 2,50 a R$ 2,75/kg.

Na região de Erechim, a colheita das variedades precoces foi encerrada, enquanto as de meia-estação e tardias estão em plena colheita. Novos plantios estão ocorrendo, com boa expectativa de aumento de área plantada devido às condições de mercado. Os preços variam de R$ 1,50 a R$ 1,70/kg para laranja de indústria e de R$ 2,00 a R$ 2,10/kg para bergamota, limão e laranja para consumo in natura.

Em Soledade, segue a colheita de laranja de umbigo e Salustiana, com início da colheita de bergamota Montenegrina no Vale do Rio Pardo. A produção está abaixo do normal devido ao período chuvoso na fase de floração, resultando em menor produtividade e alta procura por laranja na região.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agricultura

Infestação de praga aterroriza lavouras de mandioca

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Foto: Daniel Fragoso

 

Depois da vassoura-de-bruxa na mandioca provocar estado de emergência fitossanitária no Pará e no Amapá, agora, uma praga secundária, que até então não causava maiores problemas nas lavouras, tornou-se a principal preocupação dos mandiocultores no Tocantins.

A chamada mosca-das-galhas da mandioca (Jatrophobia brasiliensis) está ocorrendo em altas infestações e, em alguns casos, acarretando perdas de até 100% em plantios novos do tubérculo no Tocantins e em outras regiões do país. A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) está dando suporte aos extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e produtores da região.

Mapa declara emergência ao risco de surto de praga na mandioca

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O manejo integrado de pragas (MIP) deve ser empregado com estratégia de controle, utilizando os métodos de controle de forma integrada, incluindo, em último caso, a aplicação de defensivos químicos. Pesquisadores e produtores ainda estão realizando experimentos e testes de produtos químicos e biológicos para combater a praga na mandioca, sobre a qual praticamente não há estudos a respeito.

Cristiano Barros, que planta mandioca no Polo de Fruticultura Irrigada São João, é um dos mandiocultores atingidos. “No final do ano passado, quando fizemos o plantio, ela apareceu, mas achamos que era como todos os anos, algo pontual aqui e ali, sem causar prejuízos. Entraram as festas de fim de ano e não demos muita atenção. Quando fomos ver, ela se instalou de uma maneira que precisamos gradear (passar a máquina, destruindo a plantação) e plantar tudo de novo”, lamenta ele.

Morte de plantas jovens

Segundo o entomologista Daniel Fragoso, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, os danos às plantas são causados pelas larvas, que se alimentam dos tecidos internos do vegetal. Quando atacadas, as plantas reagem formando galhas ou verrugas – estruturas que comprometem a fotossíntese e o vigor da planta.

Como resultado, acontece a paralização do crescimento do pé de mandioca, perda da produtividade e, em casos severos, morte de plantas jovens. “Trata-se de pequenas moscas de coloração amarela que depositam ovos nas folhas, onde as larvas eclodem e começam a se alimentar do tecido foliar. A planta reage e forma as galhas ou verrugas”, explica ele.

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Algumas hipóteses estão sendo levantadas para justificar o surto. Entre elas, o maior uso de inseticidas para o combate à mosca branca na safra passada, que poderia ter reduzido a população de parasitoides, que são agentes de controle biológico da mosca-das-galhas da mosca-das-galhas da mandioca neste ano.

Com a troca de informações entre pesquisadores da Embrapa e produtores, estão sendo realizados estudos e análises sobre formas mais eficazes de combate à praga. “A identificação precoce e o monitoramento são essenciais para o manejo”, destaca Fragoso.

No contexto do manejo integrado de pragas (MIP), recomenda-se o plantio no período seco em áreas que possuem sistemas de irrigação; uso de cultivares resistentes (Maniçobeira, Jari e Santa Bárbara) nas bordaduras, eliminação de restos culturais, catação e destruição das folhas com alta infestação, rotação de culturas e práticas que favoreçam o controle biológico natural por inimigos naturais, como parasitóides.

“Em casos de alta infestação, o controle químico é necessário, com critério técnico e rotatividade de ingredientes ativos, para evitar o desenvolvimento de resistência aos produtos usados”, ressalta Fragoso. “O manejo integrado de pragas visa o equilíbrio entre técnicas e medidas eficazes de controle, garantindo a produtividade com sustentabilidade nos sistemas produtivos”.

(Por Elisângela Santos)

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Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agricultura

Pesquisadores identificam linhagens globais do fungo da antracnose do milho e alertam para risco de novos surtos

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A disseminação global do patógeno foi impulsionado por fatores naturais e humanos, com destaque para a troca de sementes contaminadas (Foto: Flávia Rogério)

 

Um estudo internacional liderado por uma rede de cientistas de 17 países revelou novas informações sobre a evolução e a disseminação do Colletotrichum graminicola, fungo causador da antracnose do milho. A pesquisa, que analisou 212 isolados do patógeno coletados em cinco continentes, identificou três linhagens geneticamente distintas: norte-americana, brasileira e europeia — todas com possível origem na Mesoamérica, seguindo a rota de domesticação do milho.

Segundo Flávia Rogério, pesquisadora da Universidade de Salamanca (Espanha) e da Universidade da Flórida (EUA), a linhagem da América do Norte é apontada como a mais ancestral e pode ter sido o elo de disseminação para as demais regiões. “Apesar de mais antiga, a linhagem europeia mostrou-se a mais virulenta, o que acende um alerta para o risco de novos surtos, principalmente em áreas com histórico da doença”, afirma.

O estudo também detectou migração genética entre a Argentina e a Europa, sugerindo que o uso de sementes contaminadas em viveiros de inverno na América do Sul pode ter contribuído para o intercâmbio de isolados. A troca internacional de materiais vegetativos, muitas vezes sem controle sanitário adequado, é apontada como fator determinante na disseminação do patógeno, ao lado da mobilidade natural do fungo, que se espalha por vento, chuva e solo.

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De acordo com Wagner Bettiol, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, os dados indicam que 80% dos isolados analisados possuem sinais de mistura genética, o que eleva a complexidade para o desenvolvimento de cultivares resistentes. “Essa diversidade amplia os desafios para o controle da doença, tornando essencial o monitoramento genético constante”, destaca.

Além disso, a análise estatística e computacional utilizada na investigação revelou que até 35,8% da variação genética do fungo está relacionada à distância geográfica, reforçando o impacto da movimentação humana nas últimas décadas. Os cientistas também observaram diferenças no padrão de introgressão genética — o processo pelo qual genes de uma linhagem são incorporados em outra — entre as populações do Brasil, América do Norte e Europa.

Ensaios de patogenicidade realizados na Espanha demonstraram variações expressivas de virulência entre isolados, com potencial para danos semelhantes aos registrados nos Estados Unidos na década de 1970, quando lavouras inteiras foram destruídas, gerando perdas de até 100% em estados do centro-norte e leste do país.

A pesquisa reforça a importância do manejo integrado como estratégia essencial para conter a antracnose do milho. Especialistas da Embrapa Milho e Sorgo recomendam práticas como o uso de cultivares resistentes, adubação balanceada, rotação de culturas e a evitação de plantios sucessivos, além da rigorosa seleção de sementes livres de contaminação.

A identificação das linhagens e da população ancestral do Colletotrichum graminicola representa um avanço importante para o entendimento da dinâmica evolutiva da doença e abre caminho para o desenvolvimento de variedades de milho mais resistentes, protegendo a produtividade agrícola e contribuindo para a segurança alimentar global.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agricultura

Novo sorgo granífero supera 6 toneladas por hectare e chega ao mercado com alta produtividade

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A Embrapa Milho e Sorgo (MG) e a empresa Latina Seeds lançam no mercado o híbrido de sorgo granífero BRS 3002, sob o nome comercial de LAS3004G. Essa nova cultivar se destaca por sua precocidade e estabilidade de produção em plantios na segunda safra, o que proporciona mais segurança ao produtor. Além disso, apresenta potencial de produtividade maior do que seis toneladas por hectare, superior à média nacional de produção por hectare.

O novo sorgo é indicado para as regiões já consolidadas no cultivo dessa cultura, como Centro Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí) e Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).

Lançamento

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O sorgo BRS 3002, nome comercial LAS3004G, será lançado no dia 5 de maio de 2025, às 13h30, durante a 16ª Semana de Integração Tecnológica (SIT). O evento faz parte da Jornada pelo Clima, iniciativa da Embrapa que visa promover a ciência e as práticas sustentáveis no ano em que o Brasil sedia a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro, em Belém (PA).

Com o tema “Oportunidades e desafios para a expansão da agropecuária sustentável”, a SIT acontece de 5 a 9 de maio em Sete Lagoas, Minas Gerais, e reúne entidades com o intuito de impulsionar o desenvolvimento rural sustentável.

“Além do nível de rendimento, que garante a sua competitividade no mercado, o BRS 3002 (LAS3004G), apresenta boa sanidade em relação às doenças antracnose, helmiltosporiose e cercosporiose”, pontua o pesquisador Cícero Menezes. O uso de cultivares mais resistentes é o meio mais eficiente de controle de doenças, uma vez que alia vantagens, por ser econômico e seletivo e não deixar resíduos nocivos ao ambiente e ao produto. Dessa forma contribui para a sustentabilidade da produção.

Menezes ressalta ainda a altura média da planta, que é de 130 centímetros, e a coloração vermelha dos grãos.

Produção comercial

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A Embrapa e a Latina Seeds já são parceiras em várias frentes de atuação voltadas ao desenvolvimento de novos produtos para o mercado agrícola. O lançamento da nova cultivar de sorgo é mais um resultado nesse sentido. De acordo com o sócio-proprietário da Latina Seeds, Willian Sawa, “o híbrido de sorgo granífero visa atender a um mercado que busca estabilidade e segurança em sua produção. O sorgo por si só já é valente frente às adversidades de clima e pragas, mas esse híbrido, em especial, tem características que o produtor procura no que se refere à precocidade e à estabilidade produtiva”, enfatiza.

Sawa afirma que, tradicionalmente, os sorgos graníferos vêm sendo utilizados pela indústria de ração, mas com essa nova cultivar, uma nova frente se abre com a utilização do grão de sorgo para a produção de etanol e DDG (Dried Distillers Grains) e WDG (Wet Distillers Grains), que são coprodutos da produção desse biocombustível, obtidos a partir da fermentação de grãos. “Esse novo nicho ganha força em regiões onde o milho tem uma janela limitada de plantio, como nos estados de Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, Alagoas e Sergipe. Considerando a precocidade e a estabilidade da BRS 3002 (LAS3004G), a expectativa é que tenha boa aceitabilidade”, complementa.

Sawa informa ainda que foram estabelecidas áreas pré-comerciais desse híbrido do Rio Grande do Sul ao Maranhão e de Rondônia ao Alagoas, e os resultados comprovam sua ampla adaptabilidade e estabilidade.

“A BRS3002 (LAS3004G) será comercializada em embalagens de 500 mil sementes. A recomendação por hectare é de 200 a 220 mil sementes, dependendo da região, época e investimento, ou seja, com uma saca será possível plantar de 2,27 a 2,5 hectares”, explica Sawa. As sementes chegarão ao setor produtivo após receberem um Tratamento de Sementes Industrial (TSI), um processo que as protege antes do plantio, incluindo o antídoto para aplicação do herbicida S-Metalacloro. “Isso significa que estaremos oferecendo ao mercado materiais com genética de alto potencial, associada às melhores tecnologias disponíveis no mercado”, diz.

O produtor e parceiro da Latina Seeds Darlan Niedermeyer, sediado em Palotina no Paraná, e que além de produtor nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, também atua como consultor na região, relata suas experiências com o BRS3002 (LAS3004G) nessas últimas safras.

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“O que eu mais gostei na cultivar é a precocidade e a estabilidade. É um material de ciclo precoce para a nossa região, com 120 dias para o ponto de colheita. Conseguimos colher uma área plantada, com esse tempo. Vimos que ele não apresentou manchas e aguentou bem a seca no Oeste do Paraná e no Sul do Mato Grosso do Sul. O híbrido se comportou bem nas primeiras áreas vizinhas, possibilitando uma colheita de 100 sacas por hectare. Isso mostra que tem potencial e adaptabilidade para as áreas diversas. Quanto à sanidade, aparentemente, parece bem robusta”, relata Niedermeyer.

O consultor Paulo Ferreira, de Naviraí (MS), ficou admirado com a recuperação desse sorgo após passar por um período de estresse abiótico. “É um material que mesmo em situações extremas entrega seu potencial produtivo e adapta-se muito ao clima e ao tipo de solo que temos. Passamos por um calor intenso e o material está bonito e verde. Mesmo com a estiagem entregou acima de 50 sacos por hectare”, diz Ferreira.

Sorgo no Brasil e no mundo

O sorgo é o quinto cereal mais plantado no mundo, após o milho, o trigo, o arroz e a cevada. Nos últimos anos, a cultura vem se expandindo no Brasil, colocando o País entre os cinco maiores produtores do grão do mundo. “Essa expansão nas últimas safras, principalmente na safrinha, se deve principalmente a dois fatores: a demanda de mercado de bioetanol e ração, e as instabilidades climáticas da segunda safra. O sorgo é mais tolerante à seca, e possui maior janela de plantio no cultivo da segunda safra”, considera o engenheiro agrônomo da Embrapa Frederico Botelho.

Nas últimas safras, a área nacional de sorgo aumentou consideravelmente, saindo de 864,6 mil hectares na safra 2020/21 para 1,46 milhão de hectares na safra 2023/24, com crescimento em áreas já consolidadas como Goiás e Minas Gerais, e com incremento em novas regiões pouco tradicionais para a cultura como Matopiba, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, e Paraná.

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O sorgo apresenta diversos usos, sendo mais utilizado no Brasil para a alimentação animal, podendo substituir o milho em 100% nas rações de aves, suínos e bovinos, mas também tem expandido seu uso na alimentação humana, na geração de bioenergia e biocombustível.

Lançamento e Jornada pelo Clima: rumo à COP30

O novo híbrido de sorgo granífero é uma tecnologia que impulsiona a produção de grãos, com qualidade, em regiões com restrições hídricas, o que é uma característica importante da cultura do sorgo. Além disso, sua resistência às principais doenças contribui para o seu potencial produtivo.

Por isso, o lançamento da cultivar acontece durante a 16ª Semana de Integração Tecnológica (SIT), evento que integra o calendário oficial da Embrapa de ações na Jornada pelo Clima da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30).

A Semana de Integração Tecnológica é uma realização da Embrapa Milho e Sorgo, em parceria com o Sistema Faemg (Faemg, Senar, Inaes e Sindicatos), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). O evento tem apoio de unidades da Embrapa de outras regiões do Brasil, empresas privadas, cooperativas e fundações.

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A SIT é uma grande oportunidade para atualização de conhecimentos, troca de experiências, estabelecimento de negociações e parcerias.

A chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, Sara Rios, destaca que o híbrido de sorgo BRS 3002 traz uma grande vantagem competitiva como genética brasileira de ampla adaptação (Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste), além da precocidade da cultivar, o que é muito relevante para as janelas curtas de cultivo em segunda safra, considerando as especificidades, desafios e também oportunidades no sistema brasileiro de produção de grãos.

O híbrido foi desenvolvido em uma parceria de inovação aberta com a empresa Latina Seeds, permitindo a disponibilização comercial de uma nova cultivar para os produtores de sorgo granífero, com ganhos de produtividade. “O lançamento na SIT integra uma programação estratégica para o Brasil e para o mundo, com visibilidade como evento pré-COP30 na Jornada pelo Clima, além de uma programação técnica no dia 8 de maio, dedicada à cultura do sorgo, com o tema “Oportunidades para a produção de sorgo no Brasil: alimentos, alimentação e energia na nova matriz de produção nacional”.

Fonte: Assessoria/Sandra Brito

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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