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Agronegócio

Projeto de inclusão digital vai levar agricultura de precisão a pequenas propriedades rurais

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A Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP) e a Jacto reuniram, em junho, parceria para validação de sensores para equipamentos portáteis a serem utilizados nos Distritos Agrotecnológicos (DATs) do Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital ( Semear Digital ), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp ). As ações voltadas para a agricultura de precisão alcançarão, inicialmente, pequenos e médios produtores de três dos dez municípios que integram o projeto Semear Digital. Caconde/SP, São Miguel Arcanjo/SP e Vacaria/RS são os Distritos Agrotecnológicos (DATs) contemplados pela iniciativa.

Os agricultores participaram de ações de pesquisa, inovação e transferência de tecnologia previstas no acordo de cooperação firmado durante a 29ª Hortitec realizada entre 19 a 21/06, em Holambra/SP. O Semear Digital atua na busca de soluções adaptadas às diversas realidades rurais no País e, por meio de parcerias, identifica gargalos de conectividade e propõe soluções em comunicação, além de pesquisar, desenvolver e validar tecnologias habilitadas para soluções digitais.

Também está no foco do projeto a capacitação de produtores, técnicos agrícolas e consultores em tecnologias digitais por meio de associações de produtores, cooperativas, escritórios de extensão rural públicos ou privados.

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União de formulação

“Cada vez mais, quem tem informações precisas sobre o que está produzindo vai se diferenciar e agregar valor à produção. A iniciativa deve ajudar muito os segmentos, com o que já ganhou”, disse Carlos Daniel Haushahn, presidente da linha de Equipamentos Portáteis da Jacto. Na assinatura, o dirigente destacou a relevância em associar a empresa ao projeto de agricultura digital da Embrapa.

As cadeias produtivas do café e da fruticultura serão alcançadas pela iniciativa, que deverá abrir novas oportunidades em outras cadeias e regiões. A expectativa é de Stanley Oliveira  (assinando), chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital, que assinou o acordo pela instituição.

“Uma iniciativa inovadora junto aos segmentos deve ajudar a suprir lacunas de mão-de-obra e acelerar o processo de automação na estimativa dos frutos, já promovida em propriedades de grande porte e para grãos”, ressaltou Oliveira.

O plano de ação referente à parceria será desenvolvido ao longo de dois anos de vigência do acordo de transição para validação e aperfeiçoamento dos sensores em equipamentos portáteis e inclui a articulação das equipes de pesquisa com pontos focais dos DATs.

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Também estão previstas etapas de validação do sistema para a cultura da maçã, digitalização de dados na cafeicultura para fins de certificação e coleta de dados variados em fruticultura. A Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento ( Faped ) é parceira no acordo de cooperação técnica.

Os municípios que recebem os DATs foram selecionados com metodologia que utilizou 34 indicadores socioeconômicos, (densidade demográfica, educação, infraestrutura, uso de internet e de computadores). O técnico autorizado caracterizou os municípios nas diferentes regiões do país, sintonizando a escolha com os objetivos do projeto.

Fonte: Assessoria Embrapa

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

Cotações do Boi Gordos Caem em São Paulo, Mas Exportações de Carne Bovina Crescem em Abril

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Queda nos Preços do Boi em São Paulo

De acordo com o informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultorias na terça-feira, 29, as cotações da arroba do boi gordo sofreram uma retração nas principais praças de São Paulo. O recuo de R$ 5,00 por arroba atingiu especialmente o boi comum e o “boi China”, reflexo de uma menor demanda por parte da ponta compradora e da ampliação das escalas de abate, que registraram uma média de 13 dias. O impacto foi mais evidente na categoria dos machos, enquanto os preços das fêmeas se mantiveram estáveis no período analisado.

Desvalorização em Rondônia

Em Rondônia, o cenário variou conforme a região. No Sul do estado, a maior oferta de animais para abate e a falta de estímulo no consumo interno resultaram em uma queda nos preços. O boi comum registrou recuo de R$ 2,00 por arroba, enquanto a vaca sofreu uma desvalorização de R$ 3,00 por arroba. As escalas de abate no Sul do estado atingiram a média de 11 dias. Por outro lado, na região Norte de Rondônia, os preços se mantiveram estáveis para todas as categorias, com escalas médias de abate de 10 dias.

Aumento nas Exportações de Carne Bovina

No comércio exterior, o setor de carne bovina apresentou um desempenho positivo em abril. Até a quarta semana do mês, os embarques de carne bovina in natura somaram 211,5 mil toneladas, com uma média diária de 12,4 mil toneladas. Esse volume representou um crescimento de 31,8% em comparação com o mesmo período de 2024. O preço médio por tonelada também registrou uma alta de 10,8%, alcançando US$ 5 mil, quando comparado a abril do ano passado.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

Mercado de exportação do arroz segue aquecido no primeiro semestre de 2025

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Foto: Paulo Rossi/Divulgação

Mercado de exportação do arroz segue aquecido no primeiro semestre de 2025
Segundo informações da Federarroz, a expectativa é de negócios em boa escala especialmente para países da América Central

A exportação de arroz do Brasil registra em 2025 uma demanda aquecida para países da América Central. No primeiro trimestre do ano, os principais destinos do produto em casca foram Senegal, México, Gâmbia, Nicarágua e Venezuela. Já entre os meses de abril e junho, a Costa Rica, em especial, deve confirmar uma compra acima de 200 mil toneladas.

A partir deste cenário, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) sinaliza aos produtores para que fiquem atentos às oportunidades de embarques para o cereal, visando o bom andamento do mercado interno. Conforme o presidente da entidade, Alexandre Velho, essa demanda externa pelo arroz brasileiro trará reflexos para o setor não apenas para este ano. “No próximo ano agrícola, os produtores também sentirão o impacto desta procura”, observa.

Em março, foi realizado um negócio de 30 mil toneladas para o México ao valor de R$ 82,00 a saca de 50 quilos no Porto de Rio Grande. A operação trouxe um indicativo importante para o mercado, especialmente diante de um cenário de oscilações nos últimos meses. O valor foi considerado positivo, tanto pela representatividade da exportação quanto por sua capacidade de influenciar os preços praticados internamente.

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O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional e tem capacidade logística consolidada para atender à demanda internacional, especialmente via Porto de Rio Grande, que é uma das principais saídas para o arroz produzido no Estado.

Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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Agronegócio

MT exporta 145 milhões de kg de carne bovina no 1º trimestre de 2025

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O volume comercializado gerou uma receita de US$ 663,6 milhões, o equivalente a R$ 3,8 bilhões – Foto: Divulgação

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) revelou que Mato Grosso exportou 145 milhões de quilos de carne bovina e derivados, no primeiro trimestre de 2025.

O volume comercializado gerou uma receita de US$ 663,6 milhões, o equivalente a R$ 3,8 bilhões, representando um crescimento de 17% em comparação com o mesmo período de 2024.

No cenário nacional, as exportações de carne bovina totalizaram 74,1 mil toneladas, um aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.

Além do crescimento em volume, houve valorização dos produtos brasileiros, com o preço médio subindo de US$ 4.033 para US$ 4.399 por tonelada.

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“A China se mantém como o maior comprador da carne bovina brasileira, movimentando R$ 7,9 bilhões e representando 41,3% das exportações de produtos cárneos do país. Esse cenário é extremamente positivo para o setor, com ótimas perspectivas para 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Outro mercado estratégico, que tende a continuar crescendo mesmo diante de novas tarifas, são os Estados Unidos, segundo maior importador de carne in natura, processados e miudezas comestíveis.

O país aumentou suas compras em 46,7% no primeiro trimestre, passando de 112,2 mil toneladas em 2024 para 164,6 mil toneladas em 2025.

A receita também cresceu significativamente, saltando de US$ 330,2 milhões para US$ 557,1 milhões, valorização de 68,7%.

“Temos expectativas muito positivas para o mercado americano, mesmo diante da nova conjuntura global com o ‘tarifaço’. Mas não podemos deixar de destacar países como Chile e Argélia, que ocupam a terceira e quarta posições entre os principais destinos da carne bovina brasileira”, avalia Andrade.

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Atualmente, Mato Grosso exporta para mais de 80 países, e houve um crescimento nas aquisições de carne bovina entre janeiro e março deste ano.
Outro fator que reforça o cenário otimista é a abertura de novos mercados, uma das frentes de atuação do Imac.

“Temos trabalhado ativamente na expansão para novos mercados, como Japão e outros países do Leste Asiático. Há um movimento crescente de demanda internacional pelo produto brasileiro, que deve ser impulsionado por iniciativas como o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Estamos otimistas com as exportações deste ano, que tendem a superar os números de 2024”, conclui o diretor.

Marianna Peres/Diário de Cuiabá

Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com

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