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Agricultura

Agricultura familiar impulsiona geração de renda no Pará

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Iniciativa da Agropalma completa 22 anos, abrangendo uma área de mais de 12 mil hectares e a participação de 272 agricultores familiares – Agropalma

 

Em celebração ao Dia do Agricultor, comemorado neste domingo (28), a Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, celebra a robustez e os resultados de uma de suas principais iniciativas: o Programa de Agricultura Familiar, que completa 22 anos.

Nos últimos dois anos, com o cultivo do dendê, as famílias faturaram, em média, R$ 15 mil por mês. Esse valor representa um aumento de aproximadamente 475% na renda média dos agricultores familiares nos últimos 15 anos.

Atualmente, o programa abrange uma área de mais de 12 mil hectares, com a participação de 272 agricultores familiares. A Agropalma pretende alcançar a marca de 20 mil hectares até 2026, consolidando ainda mais seus benefícios para a agricultura familiar e as comunidades locais.

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Como parte da parceria, a Agropalma tem o compromisso de comprar 100% da produção das famílias inseridas no programa, independentemente da variação do mercado. A política justa de precificação é um dos principais diferenciais da Agropalma e garante a sustentabilidade da parceria no longo prazo aos agricultores.

“O projeto, que começou com 50 famílias, já ficou cinco vezes maior e estamos trabalhando para sua ampliação. Ele é extremamente estratégico para a Agropalma, uma vez que 25% da nossa produção vem do trabalho da agricultura familiar e dos produtores integrados”, explica Antonio Jorge Brandão, gerente do Programa de Integração Agricultura Familiar e Produtores Integrados da Agropalma. “O objetivo do projeto vai muito além de sua contribuição para o negócio. Nos orgulha imensamente a forma como mudamos as istórias de muitas famílias e disseminamos as melhores práticas de cultivo e preservação ambiental”, completa o executivo.

Programa aprovado pelos agricultores parceiros

Ao longo dessas duas décadas, centenas de famílias tiveram a possibilidade de escrever uma nova história graças à parceria com a Agropalma. Iracema Pinto, de 62 anos, é uma dessas pessoas. “Hoje tenho minha casa e meus seis filhos estão ao meu lado, trabalhando comigo”, conta orgulhosa.

Leonel Oliveira de Souza, da comunidade de São Vicente do município de Moju, também é um dos pioneiros na adesão ao programa. “No começo, foi difícil cuidar de uma cultura nova antes que ela se tornasse lucrativa. Mas quem acreditou no projeto está vivendo numa condição melhor”, avalia o produtor.

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Em outros casos, o programa de Agricultura Familiar significa uma nova esperança. Raimundo Nonato Gonçalves Pompeu, presidente da Associação dos Agricultores de Jutaiteua, conta que os produtores locais vivem das culturas de açaí, mandioca, pimenta-do-reino e cacau, que não possuem mercado garantido. “Hoje plantamos e não sabemos se vamos vender, pra quem vamos vender e por qual preço”.

Uma realidade que começa a mudar graças à adesão da comunidade ao Programa de Agricultura Familiar da Agropalma. Desde o ano passado, 17 famílias iniciaram a plantação de 227 hectares de mudas de palma e devem começar a colheita a partir de 2026. “O dendê vem trazer a segurança que nos faltava sem colocar em risco outras culturas no sistema agroflorestal”, explica Nonato.

Agricultores como Iracema, Leonel e Raimundo fazem com que o Dia do Agricultor seja especial para a comunidade do Pará.

Compromisso com a sustentabilidade

A implementação do Programa de Agricultura Familiar para os agricultores que desejam fazer parte da iniciativa da Agropalma envolve um processo cuidadoso e estruturado, com várias etapas para garantir o bom manejo e o êxito na produção. Adepta das práticas sustentáveis, a empresa assumiu uma política rigorosa de não desmatamento, deixou há mais de 20 anos de converter florestas em plantações de palma e tem concentrado esforços em iniciativas de modernização e práticas agronômicas que visam a eficiência do solo, cumprindo rigorosamente as diretrizes estabelecidas pelas legislações florestal e ambiental.

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“Quando o produtor decide iniciar o plantio, a Agropalma demarca as áreas no campo que serão voltadas à plantação, assegurando um manejo adequado e sustentável das terras. Além disso, a empresa oferece assistência técnica completa e treinamentos especializados para capacitar os agricultores no programa”, afirma Brandão. “Essa assistência busca aprimorar as habilidades e conhecimentos dos agricultores, permitindo os melhores resultados possíveis em sua produção mediante o compromisso de preservar o meio ambiente. Por isso, queremos levar esse modelo bem-sucedido para outras comunidades.”

Sobre a Agropalma

A Agropalma é a maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas. Sua atuação perfaz toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais às soluções de alto valor agregado, incluindo produtos orgânicos. Sua trajetória começou em 1982, no município de Tailândia, no Pará. Hoje a empresa conta com seis indústrias de extração de óleo bruto, um terminal de exportação alfandegado, duas refinarias e emprega cerca de 5 mil colaboradores. A Agropalma tem como propósito tornar a palma sustentável uma referência brasileira. Para mais informações, acesse: www.agropalma.com.br.

Tatiana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

No pódio do agro: a produtora de soja premiada que ‘abraçou’ a sustentabilidade

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Foto: Vanessa Bomm/Arquivo Pessoal

“Me apaixonei pelo agronegócio.” Essa é a frase que resume a trajetória de Vanessa Bomm, arquiteta de formação e produtora de soja que, por escolha, decidiu se arriscar no mundo do pai e se apaixonou pelo campo. No início, a agricultora, natural de Palotina, conciliava sua rotina entre obras e lavouras, dois universos distintos, mas ainda predominantemente dominados por homens.

Após 20 anos de profissão como arquiteta, Vanessa decidiu trocar a fita métrica pelas máquinas. “Quando entrei no mundo do plantio, sabia que estava entrando em um grupo muito masculino e estava acostumada a lidar com isso, porque nas obras a maioria eram homens”, diz a produtora.

Aprendizado semeado

Foto: Vanessa Bomm

Há sete anos, Vanessa semeia a soja na propriedade de sua família, no município de Terra Roxa. Neta de italianos vindos do Rio Grande do Sul, ela sempre teve uma conexão com o campo, embora tenha iniciado sua trajetória profissional em outra área. Quando seu pai a convidou para se juntar a ele na lavoura, ela não hesitou. Ouviu o chamado do patriarca e não pensou duas vezes. Mergulhou de cabeça.

Desde então, Vanessa tem vivido e aprendido o ritmo e os desafios do agro e as coisas têm caminhado de forma promissora. Com muito trabalho e dedicação, ela ajudou a consolidar o sucesso da propriedade. “Estamos passando por anos com desafios. Nem sempre conseguimos demonstrar uma grande produção, mas sabemos que não perderemos tudo se adotarmos práticas sustentáveis e outras estratégias.”

Para ela, o segredo está em adaptar-se às dificuldades do clima e do solo, sem deixar de lado uma abordagem responsável e inovadora para garantir a produtividade e a longevidade da lavoura.

Sustentabilidade adotada pela produtora de soja

Vanessa diz que mesmo com muitos desafios, como o clima e as condições do solo, a adoção de práticas mais sustentáveis tem mostrado resultados positivos na lavoura de soja+. “Hoje, técnicas como o plantio de cobertura e a diversificação de raízes têm contribuído para reduzir os impactos no ambiente e criar um sistema produtivo mais resiliente.” Segundo a produtora, as práticas melhoram a qualidade do solo e ajudam a manter a água no solo e a reduzir a erosão, tornando o sistema agrícola mais robusto. Descarbonizacao de carbono, sequestro de carbono.

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A produtora faz parte do Programa PRO Carbono, iniciativa da Bayer, voltada à inovação para uma agricultura sustentável. Algumas ferramentas, desenvolvidas em parceria com a Embrapa, se destacam pela criação de técnicas de baixa emissão e sequestro de carbono, além de quantificar os benefícios ambientais.

E o controle de pragas não fica de fora! O plantio de cobertura, com plantas como aveia, nabo, trigo mourisco, sorgo, milheto e capins braquiária e crotalária, além de controlar pragas de maneira ecológica, protege o solo contra a erosão, melhora a retenção de água e cria um ambiente mais saudável para o crescimento das culturas.

Quando Vanessa entrou para o universo do agro, pôde perceber a dimensão do setor e sua importância para o Brasi. A produtora também destacou a transformação tecnológica que a agricultura está vivendo, com o uso crescente de agricultura digital e tecnologias como o feed view para monitoramento das lavouras.

“No ano em que entrei na fazenda, pude visualizar o impacto dessas inovações no campo. Com o auxílio dessas ferramentas, consegui perceber o desempenho de cada talhão, facilitando o manejo e a tomada de decisões mais assertivas”, detalha Vanessa.

No pódio do agro

Em outubro deste ano, a produtora de soja conquistou o primeiro lugar no Prêmio Mulheres do Agro 2024, na categoria Grande Propriedade. Essa é uma premiação que reconhece as contribuições das mulheres no setor agropecuário. O reconhecimento, que celebra o impacto feminino no agro, marca um dos maiores feitos na trajetória de Vanessa que, ao longo dos anos, tem se dedicado a transformar o campo por meio de práticas sustentáveis, inovação tecnológica e um trabalho que integra tradição e modernidade no agronegócio.

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Agricultura

Exportações de soja devem ultrapassar 2 milhões de toneladas

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Fonte: Appa

As exportações brasileiras de soja em grão devem somar 2,456 milhões de toneladas em novembro, segundo o levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). No mesmo mês de 2023, as exportações de soja atingiram um volume expressivo de 4,599 milhões de toneladas. Segundo a Safras & Mercado, em comparação, em outubro de 2024, o Brasil embarcou 4,443 milhões de toneladas, evidenciando uma leve redução, mas ainda mantendo um ritmo forte de exportações.

Na semana encerrada em 23 de novembro, o Brasil exportou cerca de 480 mil toneladas de soja. Para o período de 24 a 30 de novembro, a ANEC estima um aumento nos embarques, com a previsão de exportação de mais de 660 mil toneladas, o que indica uma aceleração no ritmo de embarques até o final do mês.

Quanto ao farelo de soja, as exportações devem registrar um volume semelhante ao do ano passado, com uma leve queda em relação ao mês anterior. Em novembro, a expectativa é de embarques próximos a 1,9 milhão de toneladas, um valor inferior ao exportado em 2023, mas consideravelmente abaixo do total de outubro de 2024. Na última semana, as exportações de farelo de soja somaram pouco mais de 370 mil toneladas, com uma previsão de aumento nos embarques para o final deste mês.

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Agricultura

Ministro apoia PL da Reciprocidade, que protege exportações brasileiras de regras desiguais

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Foto: Mapa/divulgação

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, manifestou apoio ao projeto de lei 1406/2024, o chamado PL da Reciprocidade, em declaração realizada nesta terça-feira (26). A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, busca impedir que exportações brasileiras sofram prejuízos devido a regras ambientais consideradas rigorosas e desiguais impostas por outros países.

O projeto prevê a não aceitação de acordos internacionais que possam restringir de forma discriminatória o comércio de produtos brasileiros. Segundo Fávaro, o Brasil já adota normas sanitárias e ambientais rígidas, garantindo uma produção de alimentos sustentável e respeitosa ao meio ambiente.

“É muito cabível que a gente possa cobrar a reciprocidade”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil está preparado para discutir boas práticas ambientais, rastreabilidade e transparência em seus processos com qualquer país ou bloco comercial. O objetivo é assegurar aos consumidores a qualidade e a sustentabilidade dos produtos brasileiros.

O que diz o PL 1406/2024?

O PL propõe alterações na Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Entre as mudanças, está a criação do Programa Nacional de Monitoramento da Isonomia Internacional de Políticas Ambientais.

O programa terá como função acompanhar as políticas ambientais de países que mantêm relações comerciais com o Brasil, garantindo isonomia e cobrando a aplicação de práticas sustentáveis globalmente.

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