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Agricultura

Faesp Informa: Câmara aprova suspensão de dívidas rurais em áreas de calamidade

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Pequenos produtores que perderam a produção agropecuária poderão ter as dívidas de financiamentos anuladas – Divulgação

 

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de lei 397/24, que suspende por 48 meses o pagamento de parcelas de crédito rural para produtores em regiões afetadas por secas ou enchentes, mesmo sem a necessidade de reconhecimento formal de estado de calamidade pelo Executivo federal. A proposta, de autoria do Senado, agora segue para sanção presidencial.

A relatora do projeto, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), destacou que a medida visa apoiar os produtores rurais que enfrentam dificuldades financeiras devido a secas prolongadas ou chuvas excessivas em 2024. A proposta permite a prorrogação dos pagamentos de parcelas vencidas ou a vencer de operações de crédito rural contratadas entre 2022 e 2024, em regiões onde o estado de calamidade ou situação de emergência foi reconhecido pelo município, Distrito Federal, estado ou governo federal em decorrência de eventos climáticos extremos.

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O texto não exige que o estado de calamidade decretado por municípios ou estados seja reconhecido pelo governo federal, uma condição normalmente necessária para acesso a recursos da União. Um regulamento será elaborado para definir as normas, critérios, condições e procedimentos para formalizar a suspensão dos pagamentos.

Os financiamentos e empréstimos abrangidos pela medida incluem:

*Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra);

*Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro);

*Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção

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*Agropecuária (Prodecoop);

*Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);

*Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp);

*Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO);

*Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (BNDES Procap-Agro);

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*BNDES Agro;

*BB Investe Agro;

*Financiamentos de custeio pecuário;

*Crédito Rural Sicoob;

*Banco da Amazônia (Basa);

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*Caixa Econômica Federal;

*Banco do Brasil.

Segundo a Instrução Normativa 36/20 do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que regula os procedimentos para o reconhecimento de calamidade pública ou emergência em estados e municípios, é necessário o envio de relatórios da Defesa Civil, documentação das ajudas solicitadas e um relatório fotográfico das áreas afetadas. Quando o governo federal reconhece o estado de calamidade pública, o Conselho Monetário Nacional (CMN) define as condições para a repactuação do crédito rural, conforme a lei 4.829/65.

Mario Teixeira

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Brasil registrou recorde de aves comerciais e ovos em 2024, mostra IBGE

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Foto: Pixabay

Os produtores brasileiros reuniam um recorde de 1,6 bilhão de aves comerciais no ano de 2024, uma alta de 1,7% em relação a 2023, o equivalente a 26,8 milhões de aves a mais.

Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2024, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Região Sul concentrou 47,3% do efetivo nacional, 748,7 milhões de galináceos, queda de 0,8% ante o ano anterior.

O Sudeste teve expansão de 5,2% no número de aves, para 376,5 milhões, uma participação de 23,8% no total nacional.

Entre os estados, o Paraná teve alta de 2,4% no número de animais, para 456,0 milhões de animais, o equivalente a 28,8% do efetivo nacional.

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São Paulo concentrou 205,0 milhões de galináceos, aumento de 3,0% ante 2023, com uma fatia de 13,0% do efetivo nacional.

Já o Rio Grande do Sul somou 155,2 milhões de aves, queda de 2,2% ante 2023, mas ainda responsável por 9,8% do total nacional.

O município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, liderou o ranking de maior efetivo de galináceos, seguido por São Bento do Una (Pernambuco), Bastos (São Paulo), Toledo (Paraná) e Uberlândia (Minas Gerais).

Galinha poedeira

A criação de galinhas, aves fêmeas destinadas à produção de ovos para consumo ou incubação, somou um recorde de 277,5 milhões de animais em 2024, alta de 6,8% ante 2023.

A Região Sudeste aumentou em 9,3% a criação de galinhas, para 99,3 milhões de aves, 35,8% do efetivo nacional. O Sul deteve 68,2 milhões de galinhas, alta de 4,8% ante 2023, com 24,6% do total nacional.

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O estado de São Paulo concentrou 56,8 milhões de galinhas poedeiras, aumento de 4,6% ante o ano anterior, uma fatia de 20,5% da produção brasileira. O Paraná somava 27,9 milhões de aves, aumento de 2,7% ante 2023, uma participação de 10,1% na produção nacional. O Rio Grande do Sul tinha 22,3 milhões de galinhas, elevação de 4,8% em um ano, 8,0% de participação no efetivo nacional.

Produção de ovos

A produção nacional de ovos de galinha atingiu o recorde de 5,4 bilhões de dúzias em 2024, um crescimento de 8,6% em relação a 2023. Segundo o IBGE, a produção de ovos vem aumentando ininterruptamente desde 1999. O valor de produção totalizou R$ 31,9 bilhões em 2024, crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. O preço médio foi estimado em R$ 5,89 por dúzia.

O Sudeste foi responsável por 40,4% do total de ovos produzidos em 2024, e o estado de São Paulo se destacou como o maior produtor, com uma fatia de 23,6% da produção nacional.

O IBGE observou produção de ovos em 5.451 municípios brasileiros. Os cinco principais, tanto de galinhas quanto de ovos, foram: Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), Bastos (São Paulo), São Bento do Una (Pernambuco), Primavera do Leste (Mato Grosso) e Beberibe (Ceará).

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Agricultura

Carga de soja incendeia em rodovia e demanda 18 mil litros de água no combate

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Foto: divulgação/Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT)

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) combateu, na noite desta quarta-feira (17), um incêndio em uma carreta carregada com soja na rodovia MT-130, km 174, em Primavera do Leste, a 265 km de Cuiabá. A ocorrência foi registrada por volta das 23h43.

A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi acionada através do número de emergência 193 para atender a ocorrência. Ao chegar ao local, os combatentes se depararam com parte da carga em chamas.

Devido à inflamabilidade do grão, os bombeiros utilizaram a técnica de combate por inundação, que consiste em cobrir o material em chamas com grande quantidade de água. O método apaga as chamas rapidamente, resfria a carga para evitar reignição do fogo e reduz a emissão de fumaça e gases tóxicos.

Para isso, foi necessário aproximadamente 18 mil litros de água. A rápida ação dos bombeiros evitou que o fogo atingisse a parte frontal da carreta. Após a contenção do incêndio, foi feito o rescaldo, que consiste na eliminação de possíveis focos remanescentes.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o motorista estava fora do veículo no momento do incidente e não sofreu nenhum tipo de ferimento.

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Agricultura

Cotações do boi gordo hoje: veja o preço da arroba e do atacado

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Foto: Gilson Abreu/AEN

O mercado físico do boi gordo se depara com preços acomodados. Os frigoríficos se deparam com escalas confortáveis em grande parte do país, posicionados para o restante de setembro.

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é que a indústria siga pressionando os pecuaristas por preços mais baixos até o final do mês.

“As exportações são o grande ponto de suporte neste momento, com volumes bastante expressivos no decorrer de 2025”, diz.

Cotação média do boi gordo

  • São Paulo: R$ 302,75
  • Goiás: R$ 289,29
  • Minas Gerais: R$ 287,65
  • Mato Grosso do Sul: R$ 320,34
  • Mato Grosso: R$ 298,78

Mercado atacadista

O mercado atacadista se depara com preços acomodados durante a quinta-feira para a carne bovina. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,10 por quilo; o dianteiro segue a R$ 18 por quilo; e a ponta de agulha se mantém no patamar de R$ 17,10 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,32%, sendo negociado a R$ 5,3190 para venda e a R$ 5,3170 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2697 e a máxima de R$ 5,3195.

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