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Pecuária

Perspectiva de vendas aquecidas anima pecuaristas para Temporada de Primavera

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Reprodução

 

A temporada de primavera está começando e, com isso, leilões e vendas diretas entre produtores movimentam o calendário do agronegócio. Os pecuaristas, de um modo geral, estão animados com as perspectivas de novas comercializações. A Conexão Delta G, associação que reúne 18 agroempresas com o principal objetivo de buscar incrementos na produtividade bovina, através da seleção e melhoramento genético, gerando incrementos na produção e dos rebanhos, se associa ao otimismo.

À frente dos negócios do Grupo Pitangueira, a presidente da Conexão Delta G, Clarissa Lopes Peixoto, avalia que as vendas do setor estão aquecidas e a expectativa é muito grande para os próximos meses. A dirigente citou como exemplo um leilão, que ocorrerá já no fim de setembro. “Serão ofertados 65 touros da raça Braford que estarão no Leilão Pitangueira, na Fazenda Espinilho, em Maçarambá, município da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul”, detalha. Clarissa ressalta ainda que haverá vários leilões dos parceiros da Conexão Delta G que ofertarão genética melhoradora (veja calendário abaixo).

O vice-presidente da entidade, Bernardo Pötter, da Agropecuária Caty e especializada em genética Braford, também está otimista com os próximos remates. Potter ressalta que “o pior já passou”, numa referência às quedas de preços anteriores da carne. “Os preços vêm se recuperando como um todo, o valor do boi está subindo em todas as praças. A praça de São Paulo, que baliza as demais, está em alta, e o Rio Grande do Sul vem acompanhando esta tendência”, constata. O vice-presidente da Conexão Delta G lembra ainda que já tem visto nos remates de outono e inverno uma boa valorização nos exemplares, com avaliação genética muito positiva e superior.

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Confira o calendário de leilões da Temporada de Primavera de parceiros da Conexão Delta G

11/09 – Leilão Selo Racial – Cia Azul e Tradição Azul – Brangus, Braford – Touros – Virtual
14/09 – Leilão Selo Racial – Cia Azul e Tradição Azul – Angus, Brangus e Braford – Fêmeas – Virtual
14/09 – VIII Aliança Braford – Estância São Bento, Lavras do Sul (RS)
18/09 – Leilão GAP Genética – Hereford, Braford, Angus e Brangus – Uruguaiana (RS)
21/09 – Remate Guatambu – Lavras (RS)
27/09 – Aliança Braford – Estância São Bento, São Sepé (RS)
28/09 – Leilão Pitangueira & Convidados – Braford – Maçambará (RS)
03/10 – 17º Remate Rincão do Barreto – Dom Pedrito (RS)
09/10 – 1º Remate Caty Agropecuária – Braford – Santana do Livramento (RS)
10/10 – Genética em Dose Dupla – Edição 2024 – Fazenda Curupira e parceiros – Braford e Hereford – Associação Rural de Pelotas (RS).
12/10 – 52º Remate Guatambu e Caty – Braford e Hereford Dom Pedrito (RS)
14 e 15/10 – Remate Conexão Pampa Primavera – Braford e Hereford – Alegrete (RS)
18/10 – 22º Remate Wolf Agricultura e Pecuária – Touros Hereford – Farm Show/ Dom Pedrito (RS)

Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Boi gordo continua em alta, mas enfrenta desafios no consumo interno

Publicado

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Divulgação

O mercado físico do boi gordo segue registrando negócios acima das referências médias em algumas regiões do país, mas a movimentação ainda é considerada lenta. Segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a recuperação dos preços da arroba reflete principalmente o bom desempenho das exportações brasileiras, que vêm batendo recordes mês após mês.

Apesar disso, especialistas alertam para limitações no mercado interno, em função do baixo poder de compra da população, o que pode restringir novas altas nos preços da carne bovina. “Os preços aparentam estar próximos do limite, com alguns cortes já enfrentando dificuldades de repasse. Isso sinaliza que a migração para outras proteínas está se intensificando”, avaliam analistas do setor.

Os preços da arroba do boi gordo variam nas principais praças do país: em São Paulo, o valor médio é de R$ 354,42; em Goiás, R$ 353,75; em Minas Gerais, R$ 333,82; em Mato Grosso do Sul, R$ 341,48; e em Mato Grosso, R$ 331,01.

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No mercado atacadista, o quarto dianteiro registrou aumento, sendo cotado a R$ 20,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto traseiro manteve-se em R$ 26,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 19,50 por quilo. Apesar de uma leve recuperação, especialistas apontam que os preços estão próximos do limite para o mercado interno, devido à crescente migração do consumo para proteínas mais baratas.

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Em Mato Grosso, maior produtor nacional de carne bovina, o preço da carcaça casada atingiu em novembro o maior valor da série histórica, cotada a R$ 22,64 por quilo, após uma valorização de 32,41%. O movimento foi impulsionado pelo aumento de 39,67% na arroba do boi gordo desde setembro, quando o indicador começou a se recuperar.

Esse desempenho reflete tanto a demanda aquecida no mercado interno e externo quanto a menor oferta de animais prontos para o abate. As indústrias conseguiram repassar os custos elevados ao atacado, estreitando a relação entre os preços da carcaça e da arroba, com uma diferença de apenas 9,99% no período.

A proximidade das festas de fim de ano e o aumento sazonal do poder aquisitivo da população podem sustentar os preços elevados da carne bovina. O consumo típico do período, aliado à continuidade das exportações em ritmo acelerado, traz perspectivas de manutenção ou até novas altas nos preços da proteína vermelha.

No entanto, o setor segue atento aos desafios do mercado doméstico e às possíveis oscilações na oferta de animais terminados, fatores que podem influenciar os preços nas próximas semanas.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Novo caso de raiva bovina é detectado em propriedade rural de Rondonópolis

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Assessoria Indea

Um novo caso de raiva bovina foi detectado em uma propriedade rural de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), nesta terça-feira (26). A presença da doença, transmitida pela mordida do morcego hematófago, foi atestada após exames feitos no laboratório do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).

Com a confirmação da presença da doença, os médicos veterinários do Indea notificaram a Secretaria de Saúde de Rondonópolis e todas as propriedades existentes em um raio de 10 quilômetros onde o foco foi detectado. O protocolo pra esse tipo de caso é notificar os produtores onde está o foco e o perifoco a vacinar os bezerros e revacinar o gado, se houver sido feito a vacinação em prazo superior a 60 dias.

A propriedade onde ocorreu a confirmação da raiva bovina terá de vacinar obrigatoriamente os animais novamente. Todas as propriedades do foco e perifoco não sofrerão bloqueio e nem estarão impedidos de realizar o trânsito de animais.

A técnica laboratorial usada pelo Indea para detectar a presença da raiva foi a metodologia de Imunofluorescência direta na qual são coletadas amostras do cérebro e o cerebelo do animal doente. Esse material é colocado em uma lâmina onde se acrescenta o reagente de Imunofluorescência diretamente sobre material, que após reação química é possível confirmar se há a presença da raiva. O resultado leva até 48 horas, porém nesse caso ocorreu no mesmo dia que o material foi recebido

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Com o caso de Rondonópolis chega a 22 o número de casos confirmados de raiva bovina em Mato Grosso em 2024.

HNT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Vacas milionárias consolidam status de superestrelas no Brasil

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em

Assessoria

No universo da pecuária brasileira, dois nomes vêm chamando atenção por cifras que rivalizam com transações empresariais de alto escalão. Carina FIV do Kado e Viatina-19 FIV Mara Móveis, duas matrizes da raça Nelore, não são apenas animais de produção, mas ícones de excelência genética e investimentos milionários.

Carina, tricampeã da raça Nelore e destaque em exposições como Expoinel e Expozebu, alcançou um valor impressionante de R$ 24,06 milhões, na última sexta-feira (22.11) . Durante o Leilão Cataratas Collection, em Foz do Iguaçu, Paraná, 25% de sua posse foram vendidos por R$ 6,015 milhões, consolidando seu lugar na história como a vaca mais valiosa do mundo. O animal, que possui 36 meses, pertence às empresas Casa Branca Agropastoril, RS Agropecuária, Nelore RFA e Syagri Agropecuária, cada uma detendo 25% de sua propriedade.

Já Viatina-19, recordista anterior e referência no Guinness Book, teve seu valor projetado em R$ 21 milhões após sucessivas negociações. Reconhecida por sua genética impecável e prêmios internacionais, como o título “Miss América do Sul” na competição bovina Champion of the World, Viatina também é símbolo de ousadia no mercado pecuário. Um dos momentos marcantes de sua história foi o leilão de 2022, quando a Agropecuária Napemo adquiriu 50% do animal por quase R$ 4 milhões.

Mais do que números astronômicos, essas vacas representam o ápice do trabalho de seleção genética no Brasil. A comercialização de partes desses animais, como óvulos ou participações societárias, alimenta um mercado dinâmico que visa perpetuar as qualidades excepcionais em novas gerações. A combinação de excelência produtiva, prêmios e estratégias de marketing — incluindo outdoors e eventos de gala — reforça a posição do Brasil como líder global na criação de bovinos de elite.

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Esses animais, além de símbolos de status no setor, traduzem um modelo de negócios em que genética de ponta, ciência e tradição se encontram para moldar o futuro da pecuária de alto valor.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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