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Agricultura

Produtores estão preocupados com a infestação de percevejos na soja e milho

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Foto: Divulgação

 

O clima é um dos principais motivos para o atraso no plantio da safra de soja 2024/25. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura alcançou 9,1% da área até 13 de outubro, no mesmo período do ano passado chegava a 19%. Além de importante para a implantação da cultura, as alterações climáticas geram outra apreensão para o produtor: o aumento das pragas. Uma pesquisa realizada pela Kynetec, em parceria com a FMC, empresa de ciências agrícolas, revelou que os insetos que mais preocupam os agricultores de soja e milho são o percevejo-marrom (Euschistus heros) com 84%, o percevejo barriga-verde (Diceraeus sp.) com 82% e a lagarta Spodotera com 67%.

“Essas pragas, realmente, são preocupantes, pois o percevejo e as lagartas são polífagas, têm fácil adaptação, principalmente durante as altas temperaturas e o período seco, e estão presentes em diversas culturas, inclusive nas plantas daninhas e de cobertura. Quando não controlados de forma efetiva, com ativos que ultrapassam a resistência, os danos na produção de soja com o percevejos, por exemplo, podem chegar a até 50%, sendo uma perda de, aproximadamente R$ 1.500 por hectare”, diz Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC.

O crescimento populacional dessa praga tem sido favorecido pela expansão do sistema soja e milho safrinha, além do uso de variedades em diferentes ciclos de cultivo, que proporciona uma oferta maior e por mais tempo de alimentos no campo. Os percevejos se alimentam diretamente das vagens, sugam os grãos e causam queda na produtividade pela não formação das sementes, reduzindo a sua qualidade, vigor ou, ainda, o abortamento.

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“No entanto, os danos não são percebidos com facilidade durante o crescimento da cultura, por isso, é imprescindível que o produtor faça um bom monitoramento desde o início da implantação da lavoura e adote medidas de controle nos momentos corretos da safra”, destaca Fábio.

Com duplo modo de ação, amplo espectro, efeito de choque e residual, menor lavagem pela chuva e otimização operacional, a FMC colocou no mercado o inseticida Premio® Star que controla, em uma mesma aplicação, as pragas mais temidas pelos agricultores: os percevejos e as lagartas.

“A pesquisa também demonstrou que o Premio® Star atende a um temor e a uma tendência para os agricultores: 94% acreditam que um inseticida multipragas será cada vez mais importante para a lavoura”, ressalta o gerente. Essa solução exclusiva possui a combinação e a proporção exata de ingredientes, o que constitui uma formulação diferenciada com altíssima performance para insetos mastigadores e sugadores, sendo indicado para 50 alvos biológicos em mais de 50 culturas.

“Esse é um produto revolucionário e sustentável para as lavouras. O protagonismo da FMC em inseticidas é resultado dos constantes e expressivos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e por buscarmos sempre entender as reais necessidades do produtor, além de apresentar novas ferramentas para que eles possam ter um negócio cada vez mais sustentável e com mais rendimento”, completa Fábio.

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

No pódio do agro: a produtora de soja premiada que ‘abraçou’ a sustentabilidade

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Foto: Vanessa Bomm/Arquivo Pessoal

“Me apaixonei pelo agronegócio.” Essa é a frase que resume a trajetória de Vanessa Bomm, arquiteta de formação e produtora de soja que, por escolha, decidiu se arriscar no mundo do pai e se apaixonou pelo campo. No início, a agricultora, natural de Palotina, conciliava sua rotina entre obras e lavouras, dois universos distintos, mas ainda predominantemente dominados por homens.

Após 20 anos de profissão como arquiteta, Vanessa decidiu trocar a fita métrica pelas máquinas. “Quando entrei no mundo do plantio, sabia que estava entrando em um grupo muito masculino e estava acostumada a lidar com isso, porque nas obras a maioria eram homens”, diz a produtora.

Aprendizado semeado

Foto: Vanessa Bomm

Há sete anos, Vanessa semeia a soja na propriedade de sua família, no município de Terra Roxa. Neta de italianos vindos do Rio Grande do Sul, ela sempre teve uma conexão com o campo, embora tenha iniciado sua trajetória profissional em outra área. Quando seu pai a convidou para se juntar a ele na lavoura, ela não hesitou. Ouviu o chamado do patriarca e não pensou duas vezes. Mergulhou de cabeça.

Desde então, Vanessa tem vivido e aprendido o ritmo e os desafios do agro e as coisas têm caminhado de forma promissora. Com muito trabalho e dedicação, ela ajudou a consolidar o sucesso da propriedade. “Estamos passando por anos com desafios. Nem sempre conseguimos demonstrar uma grande produção, mas sabemos que não perderemos tudo se adotarmos práticas sustentáveis e outras estratégias.”

Para ela, o segredo está em adaptar-se às dificuldades do clima e do solo, sem deixar de lado uma abordagem responsável e inovadora para garantir a produtividade e a longevidade da lavoura.

Sustentabilidade adotada pela produtora de soja

Vanessa diz que mesmo com muitos desafios, como o clima e as condições do solo, a adoção de práticas mais sustentáveis tem mostrado resultados positivos na lavoura de soja+. “Hoje, técnicas como o plantio de cobertura e a diversificação de raízes têm contribuído para reduzir os impactos no ambiente e criar um sistema produtivo mais resiliente.” Segundo a produtora, as práticas melhoram a qualidade do solo e ajudam a manter a água no solo e a reduzir a erosão, tornando o sistema agrícola mais robusto. Descarbonizacao de carbono, sequestro de carbono.

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A produtora faz parte do Programa PRO Carbono, iniciativa da Bayer, voltada à inovação para uma agricultura sustentável. Algumas ferramentas, desenvolvidas em parceria com a Embrapa, se destacam pela criação de técnicas de baixa emissão e sequestro de carbono, além de quantificar os benefícios ambientais.

E o controle de pragas não fica de fora! O plantio de cobertura, com plantas como aveia, nabo, trigo mourisco, sorgo, milheto e capins braquiária e crotalária, além de controlar pragas de maneira ecológica, protege o solo contra a erosão, melhora a retenção de água e cria um ambiente mais saudável para o crescimento das culturas.

Quando Vanessa entrou para o universo do agro, pôde perceber a dimensão do setor e sua importância para o Brasi. A produtora também destacou a transformação tecnológica que a agricultura está vivendo, com o uso crescente de agricultura digital e tecnologias como o feed view para monitoramento das lavouras.

“No ano em que entrei na fazenda, pude visualizar o impacto dessas inovações no campo. Com o auxílio dessas ferramentas, consegui perceber o desempenho de cada talhão, facilitando o manejo e a tomada de decisões mais assertivas”, detalha Vanessa.

No pódio do agro

Em outubro deste ano, a produtora de soja conquistou o primeiro lugar no Prêmio Mulheres do Agro 2024, na categoria Grande Propriedade. Essa é uma premiação que reconhece as contribuições das mulheres no setor agropecuário. O reconhecimento, que celebra o impacto feminino no agro, marca um dos maiores feitos na trajetória de Vanessa que, ao longo dos anos, tem se dedicado a transformar o campo por meio de práticas sustentáveis, inovação tecnológica e um trabalho que integra tradição e modernidade no agronegócio.

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Agricultura

Exportações de soja devem ultrapassar 2 milhões de toneladas

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Fonte: Appa

As exportações brasileiras de soja em grão devem somar 2,456 milhões de toneladas em novembro, segundo o levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). No mesmo mês de 2023, as exportações de soja atingiram um volume expressivo de 4,599 milhões de toneladas. Segundo a Safras & Mercado, em comparação, em outubro de 2024, o Brasil embarcou 4,443 milhões de toneladas, evidenciando uma leve redução, mas ainda mantendo um ritmo forte de exportações.

Na semana encerrada em 23 de novembro, o Brasil exportou cerca de 480 mil toneladas de soja. Para o período de 24 a 30 de novembro, a ANEC estima um aumento nos embarques, com a previsão de exportação de mais de 660 mil toneladas, o que indica uma aceleração no ritmo de embarques até o final do mês.

Quanto ao farelo de soja, as exportações devem registrar um volume semelhante ao do ano passado, com uma leve queda em relação ao mês anterior. Em novembro, a expectativa é de embarques próximos a 1,9 milhão de toneladas, um valor inferior ao exportado em 2023, mas consideravelmente abaixo do total de outubro de 2024. Na última semana, as exportações de farelo de soja somaram pouco mais de 370 mil toneladas, com uma previsão de aumento nos embarques para o final deste mês.

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Agricultura

Ministro apoia PL da Reciprocidade, que protege exportações brasileiras de regras desiguais

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Foto: Mapa/divulgação

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, manifestou apoio ao projeto de lei 1406/2024, o chamado PL da Reciprocidade, em declaração realizada nesta terça-feira (26). A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, busca impedir que exportações brasileiras sofram prejuízos devido a regras ambientais consideradas rigorosas e desiguais impostas por outros países.

O projeto prevê a não aceitação de acordos internacionais que possam restringir de forma discriminatória o comércio de produtos brasileiros. Segundo Fávaro, o Brasil já adota normas sanitárias e ambientais rígidas, garantindo uma produção de alimentos sustentável e respeitosa ao meio ambiente.

“É muito cabível que a gente possa cobrar a reciprocidade”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil está preparado para discutir boas práticas ambientais, rastreabilidade e transparência em seus processos com qualquer país ou bloco comercial. O objetivo é assegurar aos consumidores a qualidade e a sustentabilidade dos produtos brasileiros.

O que diz o PL 1406/2024?

O PL propõe alterações na Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Entre as mudanças, está a criação do Programa Nacional de Monitoramento da Isonomia Internacional de Políticas Ambientais.

O programa terá como função acompanhar as políticas ambientais de países que mantêm relações comerciais com o Brasil, garantindo isonomia e cobrando a aplicação de práticas sustentáveis globalmente.

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