Agricultura
Brasil e EUA assinam acordo para livre comércio de produtos avícolas

Um trabalho de cooperação a favor de questões que impactem o comércio global de produtos avícolas foi assinado nesta segunda-feira (21) pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e do Conselho de Exportação de Aves e Ovos dos Estados Unidos (USA Poultry and Egg Export Council – USAPEEC), Greg Tyler, em Paris, França.
De acordo com o documento, ambas as entidades trabalharão em conjunto para a superação de temas que dificultam o fluxo e impactam a oferta global de produtos, como protecionismo, questões sanitárias, entre outras políticas de atuação.
fonte Canal Rural
Agricultura
SP libera R$ 2,5 mi para afetados por mortandade de peixes no Rio Tietê

Com o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca no noroeste paulista, o governo de São Paulo informou que vai liberar uma linha de crédito emergencial no valor de R$ 2,5 milhões para pescadores e piscicultores afetados pela morte de milhares de peixes no Rio Tietê e em seus afluentes.
O desastre ocorre em um dos afluentes do rio, próximo do município de Zacarias (SP), e há meses afeta a biodiversidade e a cadeia produtiva local. A água ficou com uma coloração verde e mal cheirosa. Levantamento aponta que cerca de 800 toneladas de tilápia morreram na tragédia.
O noroeste paulista é responsável por 70% da produção de tilápia no estado de São Paulo. O município de Zacarias é o segundo maior produtor em tanque-rede do estado, correspondente a 20% do total da espécie de peixe.
Segundo o governo paulista, a poluição tem origem multifatorial, incluindo alterações na qualidade da água e despejos irregulares de poluentes. “Desde o início do problema, equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) intensificaram o monitoramento e investigação das causas”, informa o governo.
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Liberação de crédito
A medida entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (14) e tem o objetivo de apoiar famílias que dependem da pesca.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo disse que a linha de crédito será disponibilizada por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) e terá juro zero, teto de R$ 5 mil para pescadores artesanais e até R$ 20 mil para piscicultores prejudicados pela mortandade de peixes.
O acesso ao recurso poderá ser solicitado nas unidades da Casa da Agricultura dos municípios afetados. A relação de endereços está disponível no site da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).
Morte de peixes no Tietê e o trabalho de fiscalização
Para o enfrentar o problema, o governo do estado criou um grupo de fiscalização que resultaram na emissão de 19 Autos de Infração Ambiental (AIAs), totalizando R$ 73.198,00 em multas aplicadas.
Os responsáveis por práticas ilegais estão sendo processados conforme a legislação ambiental vigente, reforçando o compromisso do estado com a recuperação da qualidade das águas do Tietê.
Além disso, o governo faz uma articulação com produtores rurais e entidades do setor agropecuário para implementar boas práticas de conservação do solo, com o objetivo de reduzir o escoamento superficial de fertilizantes e resíduos para os corpos d’água. Outras iniciativas de monitoramento também estão em andamento.
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Agricultura
Certificação do ‘Açaí de Feijó’ impulsiona a economia acreana

O açaí produzido em Feijó, no Acre, conquistou uma certificação que promete mudar o rumo da economia local.
O Selo de Indicação Geográfica (IG) de Procedência foi oficialmente lançado em um evento promovido pelo Sebrae/AC, a Prefeitura de Feijó e a AÇAÍCOOP – Cooperativa de Produtores, Coletores e Abatedores de Açaí do município.
Com a certificação, apenas os produtores associados à AÇAÍCOOP terão o direito de usar o nome “Açaí de Feijó” em seus produtos.
A medida assegura que o consumidor estará adquirindo um alimento com origem garantida, colhido e preparado segundo práticas tradicionais transmitidas ao longo de gerações.
Para Laíz Mappes, gerente do Escritório Regional do Juruá, Tarauacá e Envira do Sebrae no Acre, a conquista do selo é um marco para a economia do município.
“O Selo de Indicação Geográfica do Açaí de Feijó é uma importante ferramenta para fortalecer a identidade local, além de agregar valor ao produto, abrindo novas oportunidades de mercado. Esse reconhecimento vai impulsionar a cadeia produtiva, contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico da região“, afirma Laíz
O açaí de Feijó passa a se destacar no mercado como um produto único, 100% orgânico, nativo e cultivado de forma tradicional, sem a utilização de plantios comerciais. Embora o açaí seja produzido em toda a região Norte do Brasil, a qualidade e o processo de produção do açaí de Feijó o tornam único.
O modo tradicional de preparo do açaí em Feijó é um saber ancestral, transmitido de geração em geração, de pais para filhos. Essa prática é um dos principais elementos que conferem ao produto o seu caráter único e autêntico.
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O que é Indicação Geográfica
De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Indicação Geográfica (IG) identifica a origem de um produto ou serviço que possui qualidades específicas graças à sua origem geográfica.
A proteção concedida por uma IG não só preserva as tradições locais, mas também pode diferenciar produtos e serviços, melhorar o acesso ao mercado e promover o desenvolvimento regional, beneficiando produtores, prestadores de serviço e consumidores.
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Agricultura
Retaliação: China eleva tarifas sobre importações dos EUA para 125%

A China anunciou nesta sexta-feira (11), que vai elevar sua tarifa retaliatória sobre importações dos EUA, de 84% para 125%. A nova tarifa entra em vigor neste sábado, dia 12.
Pequim também sinalizou que não vai mais igualar eventuais novas elevações de tarifas pelos EUA, com o argumento de que as importações americanas não são mais comercializáveis nos níveis atuais.
“Mesmo que os EUA continuem impondo tarifas mais altas, isso não fará mais sentido econômico e se tornará uma piada na história da economia mundial”, diz comunicado da comissão de tarifas do Conselho Estatal chinês.
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Ontem, a Casa Branca esclareceu que a tarifa cumulativa dos EUA a produtos chineses é de 145%, e não de 125%, como o presidente Donald Trump havia postado na quarta-feira (09), ao anunciar uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas da maioria dos países, exceto China.
“Se os EUA seguirem impondo tarifas a bens chineses exportados para os EUA, a China vai ignorar”, acrescenta.
EUA X China: bolsas caem na Europa
As bolsas europeias viraram para baixo, revertendo ganhos da abertura do pregão desta sexta-feira, após nova retaliação da China às tarifas dos EUA. Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 1,15%, a 481,68 pontos.
Antes da último lance da guerra comercial entre EUA e China, os mercados europeus vinham subindo, ainda favorecidos pela decisão dos EUA e da União Europeia de suspender tarifas para buscar um acordo comercial.
Às 6h50 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,09%, a de Paris recuava 0,86% e a de Frankfurt cedia 1,43%. Já as de Milão e Madri tinham perdas de 1,46% e 0,70%, respectivamente.
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