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Agronegócio

Mulheres de Sinop e Sorriso são destaques em seus negócios e inspiram novas empreendedoras

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Assessoria

 

Desde o ano passado o governo federal instituiu a Semana Nacional do Empreendedorismo Feminino para celebrar a participação da mulher à frente dos negócios no Brasil. A Organização das Nações Unidas (ONU), da mesma maneira, determinou ainda em 2014, o dia 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino, onde mais de 150 países adotaram a data aos seus calendários oficiais.

Segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), o Brasil possui pouco mais de nove milhões de mulheres empreendedoras, equivalente a 41% de todos os negócios nacionais. Em Mato Grosso, o número é um pouco menor, mas tem crescido ano a ano, chegando a 37% das empresas lideradas pelo público feminino, um total de 165 mil donas de seus negócios.

Recentemente, uma dessas mulheres, moradora de Sinop teve reconhecimento no prêmio ‘Sebrae Delas’, para valorizar os negócios liderados por mulheres. Tatiane Kelm é proprietária e fundadora da Kastanharia, empresa especializada em castanhas e que já tem a expansão programada para comercializar seus produtos em todo o Brasil.

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Tatiane atuou com carteira assinada até os 29 anos de idade. Com empreendedorismo na veia, sempre sonhou em ter seu próprio negócio. Após se formar no curso de arquitetura, em 2018, que ela decidiu abrir sua empresa na área de formação. Logo em seguida, engravidou e não teve mais condições de atuar, por não ter uma equipe estruturada para aquele momento.

“Desde muito jovem, cuidar da alimentação sempre foi uma prioridade. Durante a minha gestação, enquanto buscava opções saudáveis, especialmente castanhas para complementar a dieta, me deparei com a oportunidade de ir além. Percebi que poderia não apenas consumir esses produtos, mas também oferecê-los a outras pessoas e, assim, transformar essa busca em uma forma de renda durante aquele período tão especial. Foi então que nasceu a ideia da Kastanharia. Com dedicação e amor, a empesa ganhou forma e se tornou realidade, dois meses antes de meu bebê chegar ao mundo”, disse.”

Ela explica que o Sebrae/MT foi importante para proporcionar conhecimento e qualificação para a jovem empresária. “Foi em junho de 2023, quando participei do Empretec, que tive a experiência transformadora e a oportunidade de trabalhar habilidade comportamentais essenciais para quem deseja crescer no universo dos negócios. O Empretec abriu minha mente para novas perspectivas, ajudando a ajustar detalhes importantes, tanto em relação à minha postura como empreendedora quanto à condução do meu negócio”, frisa.

A analista técnica do Sebrae/MT, Leandra Franco, enfatiza a importância do crescimento empresarial feminino, considerando-o essencial para impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região.

“O avanço do empreendedorismo feminino tem sido transformador para nossa economia. Vemos mulheres à frente de negócios que geram empregos, movimentam o comércio local e trazem uma nova dinâmica para o mercado. O Sebrae/MT está aqui para apoiar esse movimento, oferecendo o suporte necessário para que essas mulheres sigam crescendo e impactando positivamente a nossa sociedade”, conta.”

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Outra dessas mulheres que inspiram é a Elizane da Silva (foto), que possui uma chácara na cidade de Sorriso. Ela foi premiada recentemente como o melhor negócio feminino de Mato Grosso voltado para o setor rural e ainda venceu a etapa regional, sendo a única do estado a se classificar para a final nacional que será em 21 de novembro, em Santa Catarina. elizane nacional

Elizane produz alimentos de forma sustentável em uma propriedade de seis hectares. Com a ajuda do Clube Amigos da Terra (CAT) de Sorriso, a propriedade possui um selo de origem e segue o padrão de produção sustentável para garantir o selo. Ela migrou há cerca de cinco anos de uma empresa no setor automotivo para a agricultura e tem gerado desde então resultados positivos.

“É um trabalho que faço com muito orgulho, determinação, resiliência e foco, porque produzimos alimentos com muita sustentabilidade. Os pimentões verdes em cultivo protegido e os melões amarelos me trouxeram essa premiação, pois os mesmos são produzidos e comercializados de uma forma totalmente consciente agronomicamente, levando à mesa de cada consumidor um produto de muita qualidade”, explica.”

A produtora rural descreve que o suporte oferecido pelo Sebrae/MT tem sido fundamental para que o seu negócio gere esses resultados.

“O Sebrae sempre fez parte deste projeto, porque foi o primeiro a viabilizar o negócio por meio da Missão Técnica Hortitec, onde tudo começou a se desenhar para os investimentos na propriedade. É por meio de entidades assim que conseguimos ter acesso a informações mais precisas que nos levam a ser mais assertivos, chegando ao propósito principal que é ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo”, disse.

Quem tiver alguma dúvida ou interesse em participar das iniciativas ofertadas pelo Sebrae/MT pode ligar no (66) 3520-1800.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Produção agropecuária brasileira deve alcançar R$ 1,31 trilhão diz o Mapa

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Imagem Ilustrativa

 

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira para a safra 2024/2025 foi estimado em R$ 1,31 trilhão, representando um crescimento de 7,6% em relação ao ciclo anterior. Divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a projeção aponta que as lavouras contribuirão com R$ 874,80 bilhões (67,7% do total), enquanto a pecuária será responsável por R$ 435,05 bilhões (32,6%).

O desempenho positivo reflete avanços em diversas culturas e atividades pecuárias. Na agricultura, o destaque ficou para a soja e o arroz, cuja alta na produção foi determinante para o aumento do VBP. Já para a laranja e o café, o principal fator foi a valorização dos preços. No setor pecuário, a recuperação dos preços teve o maior impacto nos resultados, indicando uma melhora significativa na rentabilidade dos rebanhos.

Os dados, baseados em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e preços coletados de fontes oficiais, também mostram avanços em relação à safra 2023/2024, que teve crescimento de 6,7% nas lavouras e 9,5% na pecuária. O estudo abrange 19 culturas agrícolas e cinco atividades pecuárias, oferecendo um panorama detalhado da economia rural brasileira.

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O VBP, divulgado mensalmente, é um indicador essencial para avaliar o desempenho do setor agropecuário e projetar tendências econômicas no campo. Com esses números, o Brasil reforça seu papel de liderança na produção global de alimentos, destacando-se não apenas pela quantidade, mas também pela diversificação e eficiência produtiva.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Pedido de desculpas: declaração de Bompard colocaram em risco as operações do Carrefour no Brasil

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Com faturamento de R$ 95 bilhões entre janeiro e setembro de 2024, o Brasil é o segundo maior mercado do Carrefour no mundo, atrás apenas da França. Esse é o tamanho do problema gerado pelas declarações do CEO global do grupo, Alexandre Bompard, que orientava a suspensão da compra de carne do Mercosul.

A declaração de Bompard foi publicada no dia 20 e a reação foi imediata: grandes frigoríficos como JBS e Marfrig interromperam o fornecimento de carne à rede varejista no Brasil. Nas últimas horas, cerca de 40 empresas declararam oficialmente a suspensão de negociações com o grupo. Políticos brasileiros também entraram na discussão, com deputados expressando apoio a ações contra as lojas Carrefour, Atacadão e Sam’s Club.

“Infelizmente, a decisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta nossos clientes, especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade”, afirmou o Carrefour Brasil em comunicado.

A empresa citou que está em busca de “soluções que viabilizem a retomada do abastecimento de carne nas nossas lojas o mais rápido possível, respeitando os compromissos que temos com nossos mais de 130 mil colaboradores e com milhões de clientes em todo o Brasil”.

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Diante da escalada do problema, a empresa trabalha na elaboração de uma carta de retratação. A expectativa é que o próprio Bompard assine o documento, no qual deve reconhecer os equívocos da declaração e reafirmar a parceria histórica com o setor de carnes brasileiro. Fontes indicam que o texto será previamente submetido ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para evitar novos desgastes.

A embaixada francesa no Brasil participa das negociações para entregar oficialmente a retratação, seja por meio do embaixador Emmanuel Lenain ou do presidente do Carrefour Brasil, Stéphane Maquaire. Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o governo brasileiro só aceitará um pedido de desculpas se for considerado suficientemente claro e enfático.

Enquanto isso, os impactos começam a ser sentidos nas gôndolas dos supermercados da rede, com relatos de desabastecimento de carne. Além disso, o risco de perda de competitividade cresce: especialistas apontam que o Atacadão, maior bandeira do grupo no Brasil, pode perder a liderança para o Assaí caso a crise não seja resolvida rapidamente.

Com o Brasil representando uma fatia tão significativa dos negócios do Carrefour global, a resposta a essa crise se tornou prioridade para a empresa. A resolução do impasse pode determinar não apenas a continuidade da parceria com o agronegócio brasileiro, mas também a reputação e a posição da marca no mercado nacional.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

FGVAgro: agroindústria brasileira cresce 1,6% em setembro de 2024, impulsionada por não-alimentícios

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A agroindústria brasileira registrou um crescimento de 1,6% no volume de produção em setembro de 2024, na comparação com o mesmo mês de 2023, segundo dados do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV), o FGVAgro.

O desempenho foi impulsionado exclusivamente pelo segmento de Produtos Não-Alimentícios, que apresentou alta de 4,5% no período. Já o segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas registrou queda de 0,7%, refletindo uma redução na produção de alimentos de origem vegetal.

As projeções para o último trimestre do ano são otimistas. O FGVAgro estima um crescimento de 3,1% no período em relação ao ano anterior, o que pode levar a um avanço acumulado de 2,7% em 2024. Caso a previsão se confirme, os dois segmentos devem contribuir para o resultado positivo: Produtos Alimentícios e Bebidas com alta de 2,9%, enquanto Produtos Não-Alimentícios devem crescer 2,5%.

Apesar das expectativas otimistas, o estudo aponta a taxa de câmbio como um fator de incerteza devido à sua volatilidade. Isso pode levar a revisões na projeção final de crescimento, que pode variar entre 2,5% e 2,7%. Ainda assim, o desempenho projetado destaca o papel estratégico da agroindústria na economia brasileira, mesmo em um cenário de desafios econômicos globais.

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O setor segue demonstrando resiliência e diversificação. A força do segmento de Produtos Não-Alimentícios, aliada à recuperação esperada em Produtos Alimentícios e Bebidas, reforça a importância da agroindústria para o desenvolvimento econômico do país.

SETOR – Os produtos não-alimentícios são aqueles provenientes do setor agrícola, mas que não têm como destino o consumo humano ou animal direto. Alguns exemplos de produtos não-alimentícios do agronegócio que se encaixariam na análise da FGVAgro incluem:

Fibras têxteis: Como o couro e as fibras naturais (algodão, juta, sisal), utilizadas na indústria têxtil, de vestuário e na produção de móveis.

Biocombustíveis: Etanol e biodiesel produzidos a partir de cana-de-açúcar, soja e outras matérias-primas agrícolas. Esses produtos são essenciais para o setor de energia, mas não são consumidos diretamente como alimentos.

Produtos florestais: Como a celulose e o papel que são fabricados a partir de madeira, bem como outros produtos de madeira, como móveis e madeira serrada, que são consumidos no setor da construção civil e outros setores industriais.

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Plástico biodegradável: Produzido a partir do amido de milho ou da cana-de-açúcar, utilizado em embalagens e outros produtos plásticos. Embora derivado de matéria-prima agrícola, não é um produto alimentar.

Óleos essenciais: Extraídos de plantas, como o óleo de lavanda e o óleo de eucalipto, usados principalmente em cosméticos, perfumes e outros produtos industriais.

Produtos químicos: Como biopesticidas e fertilizantes orgânicos, que são utilizados em diversas indústrias, mas não têm como objetivo o consumo direto como alimento.

O FGVAgro é especializado em pesquisas e análises do setor agroindustrial. O centro é reconhecido por produzir estudos detalhados sobre a produção agrícola, a dinâmica do mercado, a sustentabilidade e as políticas públicas voltadas ao agronegócio.

As pesquisas do FGVAgro são uma importante referência para produtores, empresários, investidores e gestores públicos, oferecendo dados estratégicos e insights para tomada de decisões no setor. Além disso, o centro acompanha as tendências econômicas e as oscilações do mercado global, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento do agronegócio brasileiro.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Tendência