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Mato Grosso

PIB dos Países da OCDE Cresce 0,5% no Terceiro Trimestre de 2024

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Imagem Ilustrativa

 

O Produto Interno Bruto (PIB) dos países integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) registrou um crescimento de 0,5% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, conforme divulgado pela instituição nesta quinta-feira (21). Em comparação com o mesmo período de 2023, o avanço foi de 1,7%.

Desempenho do G7 e Cenários Regionais

Entre as nações do G7, o PIB também cresceu 0,5%, mas com diferenças significativas entre os países. Nos Estados Unidos, o ritmo de crescimento manteve-se estável em 0,7% no terceiro trimestre. Em contrapartida, Japão e Reino Unido apresentaram desaceleração. No Japão, o crescimento caiu de 0,5% no segundo trimestre para 0,2%, enquanto no Reino Unido houve um recuo ainda mais acentuado, de 0,5% para 0,1%.

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A desaceleração no Japão foi atribuída a uma queda nos investimentos (-0,3%, frente a um crescimento de 1,6% no trimestre anterior) e nas exportações de serviços (-4,2%, em comparação a um aumento de 9,4%), impactadas sobretudo pela retração no turismo. No Reino Unido, o principal fator foi o destoque, que contribuiu negativamente para o resultado.

Já a Alemanha apresentou recuperação, com crescimento de 0,2%, após uma co22ntração de 0,3% no trimestre anterior. O avanço foi impulsionado pelo aumento nos consumos privado e governamental, segundo dados preliminares do Instituto Estatístico Alemão.

Destaques e Baixas na OCDE

Entre os países da OCDE com dados disponíveis, a Hungria registrou a maior retração trimestral do PIB (-0,7%), seguida pela Letônia (-0,4%) e Suécia (-0,1%). Por outro lado, a Irlanda destacou-se com o maior crescimento, avançando 2,0%. México (1,3%) e Lituânia (1,0%) também figuraram entre os países com melhor desempenho no período.

O relatório evidencia a disparidade no ritmo de crescimento entre as economias da OCDE, refletindo desafios econômicos específicos, como questões de estoque, investimentos e comércio exterior, além de efeitos globais, como a desaceleração do turismo em algumas regiões.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Pacto de Conformidade Ambiental da Soja será apresentado hoje em Brasília

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Reprodução

 

A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) apresente nesta terça-feira (26.11), na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília, uma proposta para criar o Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS). A proposta é uma alternativa à controversa Moratória da Soja e visa equilibrar a produção agrícola sustentável com a segurança jurídica dos produtores rurais.

A Moratória da Soja, um acordo privado celebrado entre empresas exportadoras de grãos, governo e organizações da sociedade civil ligadas ao meio ambiente para impedir a comercialização da oleaginosa produzida em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008 na Amazônia, impede a compra de soja oriunda de áreas desmatadas na Amazônia, mesmo que o desmatamento tenha ocorrido de forma legal.

Para os produtores, esse acordo extrapola o Código Florestal, penalizando agricultores que cumprem todas as exigências legais. Já para os exportadores e indústrias, a moratória é apresentada como um compromisso essencial para garantir a aceitação da soja brasileira em mercados internacionais sensíveis à questão ambiental.

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Os Pilares do Pcas

  • Inclusão dos produtores rurais no GTCS: Atualmente, o Grupo de Trabalho de Conformidade da Soja (GTCS) é composto por representantes da indústria, ONGs e governo. O pacto propõe a participação ativa dos produtores, para tornar as decisões mais representativas e equilibradas.
  • Certificação de conformidade: O pacto sugere a emissão de certificados para produtores que atuem dentro dos limites legais. Esses certificados serviriam como um diferencial competitivo, eliminando a necessidade de compromissos privados, como a moratória.
  • Pagamento por Serviços Ambientais (PSA): A proposta inclui incentivos financeiros para agricultores que preservarem áreas acima do exigido por lei. O valor seria calculado com base na margem bruta da soja em Mato Grosso e gerido por um sistema definido pelo governo estadual.
  • Governança colaborativa: O PCAS defende um modelo de decisão conjunto, promovendo transparência e buscando alinhar interesses econômicos e ambientais.

Outro destaque é a possibilidade de pagamentos por serviços ambientais, recompensando produtores que preservam áreas além do exigido pela lei. Esses valores seriam baseados na margem bruta da soja, com indicadores definidos pelo governo estadual.

 

 

Imagem: assessoria

PARALELAMENTE – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou um inquérito administrativo para investigar possíveis infrações à ordem econômica relacionadas à Moratória da Soja. A investigação foi motivada por uma representação da também deputada Coronel Fernanda, aprovada na Comissão de Agricultura da Câmara.

A instauração do inquérito faz parte de uma ofensiva do setor produtivo contra o acordo privado. Recentemente, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou uma lei para retirar incentivos fiscais de empresas que integram a moratória.

Mato Grosso discute proposta semelhante. O tema mexeu, inclusive, com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que tem defendido o corte de benefícios às tradings signatárias. O assunto tem sido debatido também com os ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente, em Brasília.

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A investigação é defendida pelas associações de produtores de soja e milho (Aprosojas) do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A atuação do Cade era um desejo antigo dos agricultores da Amazônia Legal, que se sentem lesados pelo acordo privado

AVANÇO – Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio, destacou que a proposta da Coronel Fernanda representa um avanço para garantir a segurança jurídica dos produtores rurais e fortalecer o agronegócio brasileiro.

“Essa proposta respeita as leis ambientais brasileiras e reafirma a capacidade do país de produzir com sustentabilidade, sem penalizar quem já cumpre suas obrigações legais”.

Sobre o inquérito do Cade, Rezende destacou que é uma oportunidade para corrigir distorções causadas pela moratória, que, segundo ele, prejudica produtores que atuam dentro da legalidade e gera um impacto negativo no desenvolvimento econômico das regiões afetadas. Para ele, a iniciativa da deputada Coronel Fernanda é essencial para proteger os produtores de acordos privados que extrapolam a legislação. “O Cade está investigando uma situação que há muito tempo prejudica nossos agricultores, limitando suas operações e distorcendo a concorrência de forma injusta”.

Isan também elogiou o foco da deputada em dar voz aos produtores no debate ambiental. “O agronegócio brasileiro precisa de soluções que sejam construídas em parceria com os agricultores, e não impostas por interesses externos. O PCAS é uma demonstração de que é possível alinhar produção e preservação com equilíbrio e transparência”, completou.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Botelho fortalece parceria entre ALMT e governo no combate ao crime organizado

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, assegurou a parceria com o governo do Estado na implementação do programa “Tolerância Zero ao Crime”, um pacote de medidas integradas para o enfrentamento e combate ao crime organizado, promovendo a proteção e defesa do cidadão mato-grossense.

Nesta semana, a ALMT deverá receber e debater, em Plenário, o Projeto de Lei Complementar do governo que cria a Secretaria de Justiça (Sejus/MT). A nova pasta atuará nos sistemas prisional e socioeducativo e na política estadual sobre drogas.

Atendendo a um pedido de Botelho, durante o lançamento do programa nesta segunda-feira (25), no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes anunciou a participação do presidente da ALMT ou de seu representante nas reuniões quinzenais do Comitê Integrado de Combate ao Crime Organizado (CICCO). Nessas reuniões, serão analisados o andamento das ações realizadas e possíveis ajustes. Além do governador, participam do comitê representantes da Sejus, PM, Corpo de Bombeiros Militar, PJC, Politec, Gaeco e membros convidados.

“Discutimos as estratégias e focamos no combate às facções organizadas. Com atuação mais efetiva, vamos proteger a sociedade. O presidente poderá participar de todas as reuniões desse fórum, ou delegar para que alguém o represente”, afirmou Mauro Mendes.

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Em seu discurso, Botelho destacou os avanços registrados na área de segurança. Reconheceu que as polícias Civil e Militar estão muito bem equipadas e treinadas, dando respostas eficazes à sociedade. Citou programas importantes, como o Invasão Zero, o Polícia Rural e o Vigia Mais MT, este último descrito como um sistema excepcional.

“Agora, precisamos avançar no combate ao crime organizado, que não é um problema só de Mato Grosso, mas nacional. Assim que recebermos o projeto de lei complementar (Sejus), vamos analisá-lo e, se necessário, aprimorá-lo e votá-lo nesta semana. Também pedi ao governador que a Assembleia participe desse comitê, e ele já abriu espaço. Vamos acompanhar porque é um assunto que interessa a todos. Não é só dos órgãos governamentais; a sociedade também tem que participar. É um problema tão grande que, sem união, não será resolvido”, explicou Botelho.

TOLERÂNCIA ZERO

Entre outras ações, além de criar a Secretaria de Justiça, o governo anunciou uma nova estrutura para a Polícia Judiciária Civil (PJC/MT). Serão criadas quatro delegacias especializadas no combate ao crime organizado, localizadas em Lucas do Rio Verde, Cuiabá, Cáceres e Sinop.

Outras medidas incluem: a nomeação de 55 policiais penais em diversos polos; a nomeação de 94 novos policiais da PJC/MT, sendo 15 delegados substitutos, 23 escrivães e 56 investigadores; e a convocação para o curso de formação de 245 militares, sendo 200 alunos soldados da PM, 30 alunos oficiais da PM e 15 alunos oficiais do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Serão criadas coordenadorias da PJC voltadas ao combate ao crime organizado e à recuperação de ativos, além do Centro de Monitoramento Externo de todo o sistema penitenciário. Câmeras do Vigia Mais MT serão instaladas em todas as unidades penais, com o monitoramento externo realizado pela Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP).

O coronel Cesar Roveri, secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, apresentou o pacote de medidas integradas para o enfrentamento e combate ao crime organizado.

Na ocasião, o governador Mauro Mendes reforçou que as medidas serão rigorosas. “Presídio não é para ser home office de nenhum bandido”, afirmou, acrescentando que as regras, claras e adequadas, serão cumpridas dentro dos limites da lei.

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Trânsito no trecho do Portão do Inferno será totalmente interrompido entre 27 e 29 de novembro

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Ação emergencial no Portão do Inferno em janeiro de 2024

 

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informa que o trânsito na região do Portão do Inferno, na MT-251, será completamente interrompido nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2024, das 7h30 às 16h30.

Depois, entre os dias 02 e 18 de dezembro, o trânsito na rodovia entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães estará parcialmente liberado, funcionando em sistema de pare e siga, também entre às 7h30 e 16h30.

As medidas são necessárias para a instalação de uma barreira dinâmica no local, para dar prosseguimento às obras de retaludamento do Portão do Inferno.

Entenda como irá funcionar

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Nos dias 27, 28 e 29 de novembro, serão removidos blocos soltos do morro. Como estes blocos podem cair sobre a pista, a interdição total é necessária para preservar a segurança de todos os motoristas e também dos envolvidos na obra.

Já entre os dias 02 e 18 de dezembro, a barreira será efetivamente instalada.

A Sinfra ressalta que, antes do dia 27, em caso de chuva acima de 20 milímetros, o trânsito no trecho do Portão do Inferno poderá ser interrompido, conforme protocolo de segurança.

Rotas de desvio

Durante a interdição, a MT-251 permanecerá aberta para motoristas que queiram se deslocar entre Cuiabá e o balneário da Salgadeira, assim como entre Chapada dos Guimarães e a região da Mata Fria.

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Haverá duas rotas para quem precisar fazer o deslocamento entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães durante os períodos de fechamento da rodovia.

A primeira delas é o caminho que sai de Cuiabá até Campo Verde, passando pela BR-163/364/070 e depois de Campo Verde até Chapada dos Guimarães pela MT-251. Este trecho é completamente asfaltado e tem uma extensão aproximada de 203 quilômetros, totalmente asfaltada.

A outra rota é seguir pela MT-251 até a rotatória com a MT-351, a estrada que dá acesso ao Lago de Manso. A partir de então, é preciso seguir por 49 km até a MT-246, que dá acesso ao Distrito de Água Fria. Chegando ao distrito, é preciso seguir pela MT-020 até Chapada dos Guimarães.

Esta rota tem aproximadamente 140 km, sendo que 33 km da MT-246 encontram-se atualmente em obras para o asfaltamento. Até o fim do ano, a expectativa é que pelo menos 20 km já estejam asfaltados, garantindo melhores condições para o trânsito de veículos.

A obra

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No local, será realizado um retaludamento, que consiste na retirada do maciço rochoso da curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes que funcionam como degraus para impedir deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje. O valor da obra é de R$ 29,5 milhões.

Cronograma de interrupção:

De 27 a 29 de novembro, interdição total da pista, das 7h30 às 16h30

De 02 a 18 de dezembro, liberação parcial da pista, no regime pare e siga, das 7h30 às 16h30.

Guilherme Blatt | Sinfra-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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