Café
Produção de Café da Colômbia Registra Alta de 37% em Novembro

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A produção de café na Colômbia alcançou 1,76 milhão de sacas de 60 kg em novembro, um crescimento de 37% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram produzidas 1,28 milhão de sacas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Federação Nacional dos Produtores de Café.
Reconhecida como principal exportadora de café arábica lavado, a Colômbia projeta uma produção de 13 milhões de sacas em 2024, o que representará um aumento de 15%. Esse crescimento é atribuído à introdução de variedades mais resistentes a condições climáticas adversas e fungos, conforme afirmou o presidente da Federação em entrevista à Reuters em setembro.
Exportações também seguem em alta
No mesmo período, as exportações colombianas de café registraram aumento de 8%, atingindo 1,19 milhão de sacas.
Em 2023, o país produziu 11,3 milhões de sacas, o que representou um avanço de 2% em relação ao ano anterior. Esses resultados reforçam a relevância da Colômbia no mercado global de café e destacam os efeitos positivos das inovações adotadas no setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Defensivos agrícolas – Cafeicultura movimenta US$ 493 milhões em produtos e área tratada atinge 35,2 milhões de hectares em 2024-25

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Valinhos (SP) – Com ligeiro decréscimo de 1% frente à safra anterior, a cafeicultura brasileira movimentou US$ 493 milhões em defensivos agrícolas na temporada 2024-25. O resultado se deve, sobretudo, ao aumento significativo de 20% na intensidade de tratamentos para a proteção do cultivo, segundo aponta o levantamento FarmTrak Café, da consultoria Kynetec Brasil, que acaba de ser divulgado.
Conforme a pesquisa, o montante apurado no período só não foi mais robusto em virtude do recuo de 10% observado nos preços e custos, em reais, dos defensivos da cultura, além do impacto cambial negativo, também na faixa de 10%. Em compensação, destaca o estudo, a área potencial tratada (PAT), medida pela Kynetec com base no número médio de aplicações de produtos, chegou a 35,2 milhões de hectares.
“Esse crescimento em adoção de tecnologias reflete cenários de pressão de pragas, doenças fúngicas e nematoides, bem como a demanda por herbicidas face à incidência de plantas invasoras”, ressalta Cristiano Limberger, especialista em pesquisas da Kynetec. “Houve registro acentuado de pragas e doenças-chave do café, tais como broca-do-café, ferrugem, cercospora e as plantas invasoras trapoeraba, buva, capim-pé-de-galinha e corda-de-viola”, ele exemplifica.
Números por categoria
O FarmTrak Café 2024-25 mostra os fungicidas foliares novamente na ponta do mercado, com vendas de US$ 143 milhões, pouco abaixo dos US$ 145 milhões da safra passada. Nesse segmento, fungicidas “stroby mix” preencheram 36% do montante, seguidos dos cúpricos (25%), para tratamento de florada (21%), ‘premium’ (12%) e para complemento de ferrugem (4%).
Na segunda posição do levantamento da Kynetec, os produtos “solo/drench”, aplicados por jato dirigido abaixo da copa da planta, no sistema radicular, somaram US$ 107 milhões ou 22% do mercado total, indicador três pontos abaixo daquele da safra 2023-24. Segundo Limberger, o subsegmento “drench fungicida + inseticida”, cuja adoção saltou de 55% para 58%, totalizou 71% dos negócios (US$ 76 milhões). Os “drench-inseticidas” e os “drench-fungicidas”, isoladamente, equivaleram a 26% (US$ 28 milhões) e 3% (US$ 3,28 milhões).
Terceira categoria mais demandada pelos cafeicultores, a dos inseticidas foliares absorveu US$ 106 milhões ou 20% do total do mercado de defensivos da cultura no ciclo 2024-25, um dado 6% superior ao da temporada anterior, considerado relevante pela Kynetec. “Tais produtos se destacaram em relação a outros subsegmentos, principalmente, pela alta de 32% para 43% em relação a área total do cultivo”, justifica Limberger.
Os herbicidas aparecem no levantamento da Kynetec como a quarta categoria de defensivos mais representativa do café em 2024-25: 19% das vendas – dado idêntico ao do ciclo anterior – ou US$ 94 milhões. Segundo Limberger, os glifosatos, que historicamente lideram a comercialização, apresentaram queda em participação e valor, de 45% para 37% e de US$ 42 milhões para US$ 35 milhões. Completam o subsegmento produtos pré-emergentes – subiram de 24% para 31% -, folhas largas (19%) e graminicidas (13%).
Já os nematicidas específicos, conforme o FarmTrak Café, apresentaram elevação significativa na adoção, de 8% para 15% e também em valor (+40%), movimentando US$ 26 milhões ou 5% do mercado total. Outros segmentos, somados (adjuvantes, óleos, redutores de ph e reguladores de crescimento, por exemplo), fecham a pesquisa da Kynetec de defensivos para o café, com 3% do total ou US$ 17 milhões.
Área cultivada e regiões
Segundo a Kynetec, a área cultivada com café nas regiões pesquisadas foi de 2,1 milhões de hectares, “um quadro de estabilidade comparado ao do levantamento da safra 2023-24”, diz Cristiano Limberger. Das variedades do grão plantadas no país, indica o levantamento, a do tipo arábica correspondeu a 83% do total, contra 17% do grupo robusta ou conilon.
Ainda segundo a Kynetec, o Sul de MG permanece o principal polo produtor de café, com mais de 28% da área. A região plantou 588 mil hectares em 2024-25. Em seguida aparecem Espírito Santo (20%), cerrado mineiro (17%) e o eixo Vale do Rio Doce-Zona da Mata de MG, cada um também com 17%. O estado de SP abriga hoje 10% da área plantada. As demais regiões pesquisadas foram Roraima, Bahia e Paraná, que agrupadas totalizam 7% da cultura.
O FarmTrak Café 2024-25 resultou de mais de 1,1 mil entrevistas realizadas com cafeicultores das principais regiões produtoras do grão do país.
Sobre a Kynetec
A Kynetec é líder global em análises e insights de dados agrícolas, especializada em saúde animal, nutrição animal, proteção de cultivos, máquinas agrícolas, sementes-biotecnologia e fertilizantes. Possui equipes localizadas em 30 países e fornece dados provenientes de 80 países. No Brasil, a Kynetec Brasil adquiriu o controle das consultorias Spark Inteligência Estratégica e MQ Solutions. https://www.linkedin.com/showcase/kynetec-brasil/
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Paraná avança com boa produtividade na colheita de café e clima favorável impulsiona desempenho

Arquivo
Colheita de café avança no Paraná
A colheita do café no Paraná ultrapassou 80% da área cultivada, o que corresponde a aproximadamente 25,4 mil hectares, segundo dados divulgados na última quinta-feira (31) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Condições climáticas favorecem a produção
O bom desempenho da colheita se deve, em grande parte, às condições climáticas favoráveis. De acordo com o agrônomo Carlos Hugo Godinho, os dias secos aceleraram o trabalho no campo e facilitaram a secagem do café nos terreiros.
“A produtividade está muito próxima do limite superior que imaginávamos”, destacou Godinho. A média de produção no estado é estimada em 1.752 quilos por hectare.
Paraná se destaca na produção de café solúvel
A cafeicultura do Paraná tem importância estratégica na produção de café solúvel. No entanto, Godinho demonstrou preocupação com a exclusão do produto nas exceções das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos.
Apesar disso, o agrônomo acredita que o mercado deve reagir positivamente. “Os Estados Unidos têm poucas alternativas em relação ao café brasileiro”, ponderou.
Brasil registra recorde nas exportações de café em 2024
No cenário nacional, o Brasil atingiu um recorde no ano-cafeeiro de 2024, com um total de 46,1 milhões de sacas de 60 quilos exportadas, conforme dados do Sumário Executivo do Café.
Esse volume representa um crescimento de 30,6% em comparação com o ano anterior, quando o país exportou 35,3 milhões de sacas ao mercado internacional, consolidando o Brasil como um dos principais fornecedores globais da commodity.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Evento da FAEP será voltado aos cafeicultores

Imagem: Faep
O programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema FAEP será apresentado aos participantes de um dos maiores eventos voltados à cultura cafeeira do Paraná. Nos dias 2 e 3 de agosto, a cidade de Maringá sedia a segunda edição do Ca Fé On, que promove experiências imersivas no universo do café por meio de palestras, oficinas, apresentação de cases, degustações, além de outras experiências e vivências sensoriais.
Na programação, um dos destaques é o ATeG Talk Show, momento em que o serviço do Sistema FAEP será detalhado, trazendo os municípios de atuação e os critérios para participação dos cafeicultores.
Brasil X EUA: Café, manga e abacaxi podem ter tarifa de importação zerada?
“A ATeG está sendo um divisor de água para a agropecuária do Paraná, levando conhecimento técnico e gestão para dentro da propriedade. Os produtores que já estão participando contabilizam ganho de produtividade, redução no custo de produção e, claro, mais dinheiro no bolso”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, que vai participar da cerimônia de abertura do evento. “Precisamos que a ATeG chegue ao conhecimento de mais e mais produtores rurais. E o evento Ca Fé On é uma forma disto ocorrer”, conclui.
O café é uma das cadeias atendidas pela ATeG. Atualmente, são sete municípios inseridos nesta iniciativa especificamente para a cultura cafeeira, sendo seis na fase de mobilização de novas turmas e um já em execução.
Desde 2023, o programa de ATeG do Sistema FAEP está levando atendimento personalizado nas áreas técnica e gerencial para produtores rurais de diversas regiões do Paraná com foco na profissionalização e na geração de renda. Uma vez por mês os produtores atendidos recebem a visita de um técnico de campo na sua propriedade, que realiza um atendimento personalizado.
Para participar da ATeG, o produtor rural pode procurar o sindicato rural local para obter informação sobre o atendimento, que é totalmente gratuito.
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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