Mato Grosso
Em primeira entrevista, prefeito fala sobre união política, prioridades, fake-news e rodoviária
Assessoria
Logo após a posse nesta quarta-feira (1º), o prefeito Léo Moraes (Podemos) respondeu a questionamentos de jornalistas sobre os últimos acontecimentos e prioridades de sua gestão. Negou por exemplo que iria rever o funcionamento da nova rodoviária.
Você foi buscar no meio de vereadores, ex-vereadores que estavam do outro lado. Que que significa isso para você? Você não tem inimigo político agora?
Léo Moraes – Nada é maior do que a vontade do povo de Porto Velho. Se temos diferenças, elas vão ficar fora da circunscrição de Porto Velho. As diferenças não podem ofuscar a necessidade de construção de uma Porto Velho democrática inclusiva e uma Porto Velho para todos. Esquecer as panelas, esquecer os grupelhos que tomavam conta, para que a gente consiga realmente efetivar a boa política pública. Menos maquiagem e muito mais trabalho. Então a gente tem procurado quadros técnicos, pessoas capazes que, a despeito das suas convicções e empreguem resultado, construa uma nova cidade e respeitem o que a população fez de nos colocar essa condição. Eu estou para estender o braço a esse secretário, mas ao mesmo tempo, a fim de capacitá-los, a fim de subsidiá-los, também estou aqui muito disposto a cobrar resultados. Tudo com um plano de ação e com reuniões constantes, porque a gente não pode, infelizmente, continuar a ser um arquipélago com várias ilhas, onde secretarias não se comunicam entre si. Isso é uma política do passado, é uma política antiga, defasada. E aqui isso não vai perseverar agora. Porto Velho é de todos portovelhenses.
O senhor decidiu por extinção de órgãos?
Léo Moraes – Nós temos um plano. Nós temos uma provável alteração e mudança administrativa que será discutida com os vereadores para que possamos ter mais celeridade, mais agilidade, modernizar essa máquina que hoje é pesada, que ela é enfadonha e ela faz muito pouco. Eu costumo dizer e não de hoje: Se a máquina, se o poder público estiver na mesma velocidade da gana, da fibra e da força de trabalho do portovelhense essa cidade vai ser referência. Não é do Norte não, vai ser referência do nosso Brasil. Acabou essa história de falar mal de Porto Velho.
Qual será a sua grande prioridade?
Léo Moraes – A prioridade é fazer o povo sobreviver. A população vai no posto de saúde, não tem remédio, não tem médico especialista, você não tem máquina funcionando para realizar um raio x, como é a UPA da zona leste. Quem dirá falar sobre cirurgias? Vivemos um caos instalado onde os órgãos, bem como o terceiro setor, apontam que nós temos a pior capital entre todas do Brasil em relação a saúde. Aí eu vou falar que está tudo bem? Não, não está tudo bem. Nós vamos ter sempre franqueza. Nós vamos ter honestidade para tratar com as pessoas e dialogar com os quadros da nossa sociedade. Os mandatários que têm nos ajudado desde já eu digo isso porque nós nem começamos, praticamente já conseguimos recursos da bancada federal, do estado, o Fernando Máximo aportou R$ 40 milhões. O deputado federal Crisóstomo R$ 41 milhões, outros deputados, senadores e senadoras de matrizes políticas que são distintas também ajudando. O senador Jaime Bagattoli se comprometeu com R$ 20 milhões e o senador Confúcio já colocou muito mais do que isso. E é isso que nós teremos todo mundo que quiser trabalhar para Porto Velho pode vir, nós estamos de braços abertos para reconhecê-los e, sobretudo, fazer a população se atendida. Aí quem está na ponta da corda é quem passa pelas dificuldades e é por eles que nós vamos trabalhar, porque foram eles que nos colocaram aqui.
Sobre suas propostas, a Guarda Municipal está entre suas metas?
Léo Moraes – Eu tenho sonho e eu preciso colocar esse sonho em prática. Isso daí passa pela aprovação do projeto de Lei na Câmara municipal. Não tenho dúvidas que a Câmara entende que isso é importante para diminuir contravenções, diminuir delitos.
Fake news
Léo Moraes – Eu peço a toda a sociedade que vocês monitorem, acompanhem as nossas redes, acompanhem a rede da prefeitura, os meios de comunicação, porque infelizmente ainda tem uma pequena parcela que prefere perpetuar a mentira à inverdade, a falar essas fake news. A mentira não pode prosperar. Este é o momento de união. É um momento de Aliança, é o momento de compaixão, de solidariedade. Fazer a política de décadas e décadas atrás. Eu acho que a gente está em constante evolução. E o pior: autoridades ainda tem espaço de voz para ficar professando mentiras por aí? Eu fico muito triste, eu fico muito decepcionado, mas na certeza que é uma minoria e logo, logo a própria população vai enxergar para que esses quadros sejam extirpados da vida pública.
O senhor vai rever o funcionamento da nova rodoviária?
Léo Moraes – Eu vou ter responsabilidade. Eu não posso falar isso sem criar uma comissão para que ela faça uma avaliação técnica. Eu não sou irresponsável, eu não sou inconsequente. E a minha vaidade não é maior do que a vontade do povo. Eu não falei isso, isso daí é uma bobagem. Isso aí é tão é tão pequeno, tão pueril, é tão pobre, que não cabe nem comentar. Eu quero que aquela bela rodoviária ela realmente sirva à população, porque ela esteja dentro dos ditames legais e que ela cumpra realmente a sua função e também, mais do que isso, eu quero ter uma saúde muito digna. Eu preciso ter uma postura muito melhor, eu preciso estabelecer grandes prioridades. Eu digo isso porque na qualidade de quem encaminhou recursos para essa rodoviária e nem por isso eu estou discutindo que se torne público, por isso é meu ou o que? É do outro, não é de ninguém. Isso daqui é do povo e respeitem. Povo a rodoviária não é desse, nem do atual e nem do próximo. Isso daí está tão ultrapassado e alguém ainda passa a política em cima disso.
Rondoniagro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Ala pediátrica de Cuiabá avança com recursos da ALMT, anuncia Botelho
Imagens: Vanderson Ferraz (ALMT)
Autor: Itimara Figueiredo (ALMT)
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Secel garantiu execução do pacote de 14 editais da Lei Paulo Gustavo para fortalecimento da cultura em MT
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer promoveu, em 2024, um pacote de 14 editais da Lei Paulo Gustavo (LPG), com mais de R$ 32 milhões em recursos. Deste valor, cerca de 70% são para o setor audiovisual, já que a principal fonte de recursos da LPG é o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), e o restante atende projetos direcionados à economia criativa, literatura, patrimônio histórico e a outros variados segmentos artístico-culturais.
As seleções públicas promovidas pela Secel contemplaram 126 propostas da cadeia produtiva do audiovisual em Mato Grosso.
O Cine Motion de Produção Audiovisual tem R$ 16 milhões de investimento no total. O maior de todos os editais da LPG em Mato Grosso vai viabilizar a produção de seis longas-metragens e quatro minisséries.
Um dos longas-metragens selecionados será produzido em Sorriso (MT) e vai contar a história da Mãe Bonifácia. De acordo com o diretor do filme, Salles Fernandes, a produção já está envolvendo praticamente todos os artistas do município e muitos outros da região.
“Há uma mobilização muito grande para a gente tirar esse projeto do papel com muita qualidade. Estamos bem animados porque é um recurso que chega para injetar um grande ânimo e um bom recurso financeiro aqui na região. Será uma experiência incrível poder contar a história dessa figura tão importante para o estado de Mato Grosso”, declara Fernandes.
Já com o edital Diretor Estreante, o investimento de R$ 2,55 milhões vai possibilitar a produção de 17 filmes de curta-metragem de diretor que ainda não realizou obra audiovisual com recursos públicos.
Com o edital Cinemotion – Desenvolvimento de Roteiro, o investimento de R$ 942 mil irá custear as fases de construção de um roteiro de 13 propostas contempladas.
Outras 13 propostas foram selecionadas no edital Documentário Temático, que conta com R$ 1,95 milhão em investimentos. A seleção pública é destinada à produção de curta-metragem com foco em território cultural tradicional ou mestre da cultura ligado a um território.
Mais R$ 1,58 milhão do edital Cinemotion de Licenciamento de Obras Audiovisuais irá custear o licenciamento de 53 filmes mato-grossenses finalizados a partir de 2015.
Para completar, mais 20 projetos foram selecionados nos editais Cinemotion de Formação, de Apoio a Espaços de Exibição, e de Acervo/Publicação. Juntas, as seleções públicas visam fortalecer o setor por meio de formação básica, de manutenções de espaços de exibição, e de digitalização de acervo e publicação de trabalhos impressos ou digitais sobre o audiovisual mato-grossense.
Patrimônio Histórico
Os editais MT Museus e MT Preservar – Projetos Executivos totalizam R$ 650 mil de recursos, que serão usados para a preservação do patrimônio histórico e cultural do Estado.
As 13 propostas contempladas visam melhorias na gestão, expografia e acervos de museus, e a contratação de projetos arquitetônicos e de engenharia para restauração de imóveis tombados como patrimônio histórico.
Economia Criativa, literatura e outros segmentos culturais
Com o edital MT Criativo – Feiras de Economia Criativa e/ou Solidária, serão financiados 21 eventos em formato de feira. O valor total é de R$ 2,1 milhões para viabilizar feiras diversas, como de arte indígena, de vinil, de música, quilombola, ribeirinha, sustentáveis, dentre outras.
Com R$ 700 mil investidos, o edital Prêmio Literatura Mato Grosso irá atender 14 propostas de reimpressão ou reedição de obras literárias de autores mato-grossenses. Dentre os contemplados estão livros distribuídos nas categorias de contos, crônicas, romance, poesia, juvenil e infantil.
Mais 58 projetos irão fomentar atividades artístico-culturais protagonizadas por populações que fazem parte da diversidade mato-grossense. As propostas foram selecionadas no edital Viver Cultura – Identidades, que totaliza R$ 2,9 milhões em recursos.
Já o edital Viver Cultura – Expressões Artísticas beneficia outros 79 projetos culturais dos segmentos música, artes visuais, teatro, circo, dança e artesanato. O valor final do investimento é de em R$ 3,95 milhões.
“Garantimos um processo transparente, equilibrado, que prezou pelo cuidado com o acesso, a diversidade e a abrangência territorial. É com muito orgulho que entregamos para Mato Grosso mais este grande processo de democratização da cultura”, declara o secretário adjunto de Cultura da Secel, Jan Moura.
Mato Grosso
Seduc investe mais de R$ 16 milhões em 2025 para aumentar número de alfabetizados em MT
Assessoria
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), por meio do Projeto MT Mais Muxirum, trabalha com a meta de alfabetizar 17.436 pessoas com idade acima de 15 anos que, por algum motivo, deixaram de estudar. Desde 2021, o projeto já alfabetizou 70 mil pessoas. Em 2024, mais de 18 mil participantes foram inscritos, abrangendo 142 municípios.
O investimento total do programa para 2025 é de R$ 16,4 milhões, somando um investimento total de R$ 47,7 milhões desde 2021.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a redução gradual dos inscritos de um ano para o outro mostra que a meta de reduzir o analfabetismo no Estado a menos de 4% até dezembro de 2025, patamar considerado aceitável pela Unesco, está sendo cumprida. A Seduc formalizou, inclusive, esse compromisso na Meta 9 do Plano Estadual de Educação (LEI Nº 11.422).
O investimento total do programa para 2025 é de R$ 16,4 milhões, somando um investimento total de R$ 47,7 milhões desde 2021.
Para fortalecer o programa, a Seduc anunciou, em 2024, um aumento significativo na remuneração dos envolvidos na alfabetização de jovens e adultos. Com um aporte adicional de R$ 2 milhões, os alfabetizadores tiveram um reajuste de 66% em sua bolsa-auxílio, que passou de R$ 600 para R$ 1.000.
Os coordenadores também foram beneficiados, com um aumento de 30% em suas remunerações, subindo de R$ 1.000 para R$ 1.300. Ao todo, 1.500 professores e 150 coordenadores foram contemplados por essa medida.
Na avaliação do secretário, a trajetória do Programa Mais MT Muxirum reflete um compromisso contínuo com a educação inclusiva e de qualidade.
“Temos mantido o foco na capacitação e valorização dos alfabetizadores, enquanto intensificamos ações para erradicar o analfabetismo no Estado”, destaca Alan Porto.
Para ele, o sucesso deste programa será um passo significativo para o fortalecimento da educação em Mato Grosso e a melhoria das condições sociais da população.
“Encorajamos tanto as pessoas inscritas quanto aqueles que estão se dedicando ao ensino de muitos que não tiveram uma oportunidade na educação”, completa.
O atendimento aos estudantes é flexibilizado e facilitado em relação ao local, podendo ser realizado em centros comunitários, igrejas ou escolas, escolhidos pela Diretoria Regional de Educação (DRE) nos 13 polos do Estado. As turmas são reduzidas, de 10 a 12 estudantes no máximo, para que tenham um desempenho melhor. As aulas têm carga horária de 12 horas semanais, totalizando 384 horas anuais.
Para o restante de 2025, segundo Alan, o foco será na expansão do programa e na consolidação dos avanços alcançados, com a esperança de alcançar uma taxa de analfabetismo até abaixo de 4% e garantir uma educação de qualidade para todos os cidadãos de Mato Grosso.
“Com os investimentos que a Seduc tem feito, a expectativa é de que mais pessoas tenham acesso à educação, promovendo autonomia e desenvolvimento social. O futuro da educação no Estado depende da continuidade desses esforços e do envolvimento de toda a comunidade”, conclui Alan Porto.
As ações do programa Mais MT Muxirum estão inseridas na Política de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e fazem parte do Plano EducAção 10 Anos, com o objetivo de posicionar a Rede Estadual de Ensino entre as mais bem avaliadas do país antes de 2032.
Rayane Alves | Seduc-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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