Agronegócio
Mato Grosso Deverá Responder por 30% da Safra Recorde de Grãos no Brasil

Imgem Ilustrativa
A safra de grãos 2024/25 tem tudo para se tornar histórica, com uma previsão de produção de 325,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 9,4% em relação ao ciclo anterior. Deste total, Mato Grosso deverá colher 98,8 milhões de toneladas, respondendo por mais de 30% da produção nacional.
De acordo com o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em fevereiro, o desempenho do estado será impulsionado, especialmente, pela soja, que continuará sendo o principal produto da safra. A estimativa é de que a produção atinja 47,1 milhões de toneladas, registrando um expressivo crescimento de 19,8% em comparação com a safra anterior.
Outro produto que tem se destacado no estado é o arroz. Com um aumento significativo de quase 20% na produtividade e na área plantada, a previsão é de que a produção alcance cerca de 402 mil toneladas. Esse crescimento reflete as melhorias nas práticas agrícolas e as condições climáticas favoráveis ao cultivo.
Se as previsões de recordes se confirmarem, Mato Grosso continuará a desempenhar um papel crucial como um dos maiores produtores de grãos do Brasil, com impacto direto no setor agrícola nacional e nas exportações de commodities.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca que os resultados positivos da safra têm efeitos diretos na arrecadação estadual, especialmente no Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação). “Toda a sociedade colhe os benefícios de uma boa safra do agronegócio, que é um dos pilares da economia estadual”, afirma.
Ele enfatiza que, por meio de uma gestão eficiente dos recursos públicos, o Governo tem implementado projetos estruturantes, como a duplicação da BR-163 entre Rondonópolis e Sinop, a pavimentação da MT-170, que liga Castanheira a Colniza, além de obras nos municípios e melhorias na educação, com o Estado saltando da 22ª para a 8ª colocação no ranking da melhor educação pública do país.
Miranda conclui: “O desempenho no campo precisa ser celebrado por toda a população. Quanto melhor a produção de grãos, mais o Estado pode investir em infraestrutura e no bem-estar da sociedade. Tudo isso só é possível com o apoio de nossos produtores, empresas e transportadores, que contribuem com o Fethab. Esse ciclo virtuoso é essencial para o desenvolvimento econômico e social, colocando Mato Grosso em uma posição de destaque no Brasil”.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Avanço na colheita de arroz: 14,69% da área já foi colhida

Foto: Gionei dos Santos/ Irga
Até a última sexta-feira (7/3), o Estado contabilizava 14,69% da área semeada de arroz já colhida, totalizando 142.539 hectares (ha). De acordo com os dados mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a Fronteira Oeste é a que possui a maior área colhida com 91.002 ha, seguida pela Planície Costeira Interna com 18.804ha, Região Central com 11.850 ha, Campanha com 8.999 ha, Planície Costeira Externa com 8.141 ha e Zona Sul com 3.743 ha.
Conforme o gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural do Irga, Luiz Fernando Siqueira, a Fronteira Oeste contabiliza até o momento a maior área colhida porque foi a primeira a começar a semeadura, totalizando 31% durante o mês de setembro. “O avanço da colheita é um reflexo do período em que ocorreu a semeadura”, afirma Siqueira, explicando que a região começou a semear cedo, já a Zona Sul foi a última a iniciar a semeadura, porém progrediu muito rápido, possivelmente o término da colheita deve ocorrer no mesmo período que a Fronteira Oeste.
“Os dias estão longos e o clima seco, permitindo que o produtor avance rapidamente na colheita do grão”, avalia Siqueira, ressaltando que apesar das condições climáticas estarem permitindo que a colheita siga em ritmo acelerado, em razão do atraso no período da semeadura, que ocorreu principalmente na Região Central do Estado – reflexo das enchentes do mês de maio do último ano, a colheita pode se estender durante o mês de maio.
As informações sobre a colheita do grão são lançadas na plataforma Safra, em tempo real, pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras. Os dados inseridos na plataforma desenvolvida pela autarquia oferecem aos técnicos informações precisas e detalhadas sobre o andamento tanto da semeadura, quanto da colheita. Os dados sobre o progresso da colheita do arroz devem ser divulgados semanalmente pelo Instituto.
(Com Agricultura/RS)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produtores de algodão de MT têm até sábado (15) para fazer cadastro das propriedades

Na safra passada (2023/2024) 532 produtores rurais realizaram o cadastro, sendo registradas 835 propriedades para o cultivo de algodão. – Foto por: Indea
O Governo do Estado informa aos produtores de algodão de Mato Grosso que o prazo para a realização do cadastro ou da atualização cadastral das unidades de produção no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) termina no próximo sábado (15.3).
A medida é obrigatória, realizada anualmente pelo Indea e tem como objetivo prevenir a disseminação do bicudo-do-algodoeiro, principal praga da cultura. Além disso, as informações coletadas da produção de algodão estadual ajudarão nas atividades de execução e planejamento de defesa sanitária da cultura.
O produtor que não realizar o cadastro ou a atualização de cadastro fica sujeito a multa de multa de 10 Unidades Padrão Fiscal (UPFs), cujo valor é de R$ 2.451,50.
O cadastramento pode ser via internet, por meio do Sistema de Defesa Sanitária Vegetal (Sisdev), ou presencialmente, em uma das 140 unidades do Indea espalhadas pelo Estado.
No momento do cadastramento, é preciso informar dados do produtor e propriedade, informações da cultura, a área georreferenciada destinada ao cultivo do algodão, dentre outras informações.
Na safra passada (2023/2024) 532 produtores rurais realizaram o cadastro, sendo registradas 835 propriedades para o cultivo de algodão, que somadas ocuparam uma área de 1.455.673 hectares.
Serviço:
Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal do Indea
E-mail: [email protected] / CDSV – (65) 3613 6045
Luciana Cury | Indea
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Etanol se valoriza enquanto açúcar recua nas bolsas

Foto: Divulgação
De acordo com dados divulgados pela União Nacional da Bioenergia (Udop), os contratos futuros do açúcar encerraram a quinta-feira (6) em queda nas principais bolsas internacionais, após uma leve valorização na sessão anterior. Enquanto isso, o etanol hidratado apresentou alta no mercado interno.
Na ICE Futures de Nova York, o contrato de açúcar bruto para maio/25 fechou a 18,13 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 7 pontos em relação à quarta-feira. Durante a sessão, a commodity atingiu a mínima de um mês e meio, chegando a 17,84 cts/lb. O contrato para julho/25 caiu 9 pontos, sendo negociado a 17,80 cts/lb. Os demais vencimentos registraram baixas entre 3 e 8 pontos.
Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco seguiu a mesma tendência de baixa. O contrato maio/25 foi comercializado a US$ 516,90 por tonelada, registrando uma desvalorização de US$ 5,10 em relação ao dia anterior. Já o contrato agosto/25 caiu US$ 3,80, fechando a US$ 499,50 por tonelada.
No mercado doméstico, o açúcar cristal também apresentou desvalorização, conforme o Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 139,95, contra R$ 141,23 na quarta-feira, o que representa uma queda de 0,91%.
Por outro lado, o etanol hidratado registrou valorização no Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado a R$ 2.939,00 por metro cúbico, frente aos R$ 2.926,00 da sessão anterior, uma alta de 0,44%.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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