Agronegócio
Estação na Expochurrasco serve 160 quilos de carne de búfalo aos consumidores

Foto: Stéphany Franco/Divulgação
A carne de búfalo foi novamente protagonista na Expochurrasco, realizada no sábado, 26 de abril, no Jockey Club de Porto Alegre (RS). Em sua terceira participação consecutiva no evento, uma ação promovida por chefs e criadores de búfalos, com apoio da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), apresentou novos formatos de preparo e atraiu grande atenção do público.
Nesta edição, em vez do tradicional assado de carcaça inteira, a carne foi dividida em paleta, pernil e costela e assada em estacas de madeira. “Essa terceira Expochurrasco surpreendeu muita gente. Em questão de duas horas e meia, toda a nossa carne foi servida. A qualidade foi ímpar, mais uma vez, com carne macia e suculenta”, destacou a presidente da Ascribu, Desireé Möller.
O animal levado para o evento foi uma fêmea de 14 meses, criada exclusivamente a pasto, fornecida pelo criador Luiz Paulo de Moura Nunes, da Cabanha Coxilha Grande. “O evento foi muito bom, vimos um grande público prestigiando e tivemos uma grande procura. As pessoas saíram muito satisfeitas, e essa é a finalidade: fazer com que provem e conheçam o sabor da carne de búfalo”, ressaltou Nunes. A búfala, com peso vivo de 348 quilos, resultou em cerca de 160 quilos de carne servidos ao público.
O preparo foi conduzido pelo chef Everton Kunzler, da Búfalos El Dorado, que apontou a boa aceitação da carne entre os visitantes. “Conseguimos demonstrar a qualidade da carne de búfalo em comparação com a carne de Wagyu, oferecendo duas opções de excelência. O búfalo está cada vez mais consolidado como alternativa saudável e de alta qualidade”, afirmou Kunzler, que dividiu o espaço na parceria com o chef Roberto Milani.
O vice-presidente da Ascribu, Raphael Gonçalves, enfatizou a importância da presença em eventos públicos como estratégia de divulgação. “É uma maneira que encontramos de divulgar para o público as qualidades da carne de búfalo e torná-la cada vez mais acessível”, concluiu.
Texto: Nestor Tipa Júnior e Érika Ferraz/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Demanda externa por carne bovina cresce mais que produção no Brasil e impulsiona preços

Carne bovina – Fotos do Canva
A produção de carne bovina segue em crescimento no Brasil, mas o avanço da demanda internacional tem superado esse ritmo, segundo análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Os dados mais recentes do IBGE revelam que, no primeiro trimestre de 2025, o volume produzido no país foi 2,73% maior do que no mesmo período do ano passado. Já as exportações aumentaram quase 12% na mesma comparação, conforme registros da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O relatório trimestral do IBGE aponta que foram produzidas 64,9 mil toneladas a mais de carne bovina em relação aos três primeiros meses de 2024, totalizando um desempenho positivo na oferta nacional. No entanto, o salto nas vendas externas foi ainda mais expressivo, com acréscimo de 70,9 mil toneladas, o que reforça o apetite crescente do mercado internacional pela carne brasileira.
Esse cenário já vinha sendo sinalizado pelos preços praticados ao longo do trimestre. O Indicador do Boi Gordo CEPEA/ESALQ, calculado para o estado de São Paulo, registrou alta de 22% em termos reais, considerando o deflator IGP-DI. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina apresentou valorização ainda maior, de 23,8% frente ao primeiro trimestre do ano passado.
A combinação de produção em alta e demanda externa ainda mais aquecida tem impulsionado o mercado pecuário brasileiro, reforçando o papel do país como um dos principais fornecedores globais de proteína animal. Para os analistas do Cepea, esse movimento tende a manter os preços firmes no curto prazo, ao mesmo tempo em que fortalece o setor de exportação.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de carne suína batem recorde para abril e geram R$ 1,73 bilhão

Foto: Agência Brasil
As exportações brasileiras de carne suína renderam R$ 1,73 bilhão em abril, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Cepea. Trata-se da segunda maior receita da série histórica da Secex, iniciada em 1997. No total, foram embarcadas 127,8 mil toneladas de produtos suinícolas — entre carnes in natura e processadas —, número que representa um crescimento de 11,4% em relação a março e 14,5% frente ao mesmo mês do ano passado.
Em receita, o desempenho foi 9,3% superior ao registrado em março e 40% acima do valor obtido em abril de 2024. O volume exportado é recorde para um mês de abril e o terceiro maior considerando toda a série da Secex, o que reforça o avanço expressivo do setor no mercado externo.
Segundo os pesquisadores do Cepea, o bom momento das exportações contrasta com o cenário interno, onde o mercado opera de forma mais comedida. A oferta de suínos vivos está equilibrada com a demanda em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. Embora a procura pela carne esteja firme, não houve o aquecimento típico esperado para o início do mês, o que tem mantido os preços relativamente estáveis no mercado doméstico.
Esse equilíbrio interno, somado à performance excepcional nas vendas externas, coloca o Brasil em posição estratégica no comércio internacional de proteína suína, impulsionando a cadeia produtiva e fortalecendo a economia agroexportadora do país.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Custo em alta e avanço do greening ameaçam a viabilidade da produção de laranja em 2025/26

Divulgação
Os custos de produção da laranja seguem em forte escalada e representam um alerta para a sustentabilidade econômica da citricultura paulista. É o que aponta estudo realizado pela equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que estima um aumento médio de 15% a 16% nos custos de produção por hectare na safra 2025/26 em relação à anterior (2024/25).
Os modelos analisados pelo Cepea refletem dois perfis produtivos em polos importantes do estado de São Paulo. No Projeto 1, situado na região centro-sul, com sistema de sequeiro e adensamento moderado, o custo total calculado pelo Cepea pode alcançar R$ 42.700 por hectare na safra 2025/26. Já no Projeto 2, modelo irrigado e de alto adensamento no norte paulista, o custo pode ultrapassar os R$ 54.000 por hectare na safra 2025/26.
Segundo pesquisadores do Cepea, entre os principais vilões do orçamento citrícola estão colheita e frete (que chegam a representar até 30% dos custos) e a intensificação dos tratamentos fitossanitários contra o HLB (greening), que amplia os gastos com defensivos.
O cenário exige ainda mais atenção dos produtores quanto à viabilidade da cultura. Apesar da estimativa inicial de produção apontar para uma recuperação da safra – com possível colheita de 314,6 milhões de caixas, segundo o Fundecitrus –, o aumento dos custos reduz a margem do produtor, especialmente se os preços recuarem, após os recordes registrados em 2024.
“A recomendação é clara: cada produtor precisa calcular seu próprio custo de produção, considerando o potencial produtivo do pomar e os riscos climáticos e sanitários da região”, alertam os autores do estudo, Renato Ribeiro e Margarete Boteon, da equipe Citros/Cepea.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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