Agronegócio
Sistema CNA/Senar realiza ação de ajuda na reconstrução do Rio Grande do Sul

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Em resposta aos devastadores efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, o Sistema CNA/Senar se mobiliza em uma ação de ajuda na reconstrução e retomada da produção agrícola no estado. Intitulada SuperAção Rio Grande do Sul, a iniciativa reúne esforços e recursos para auxiliar os produtores rurais na tarefa de reerguer suas propriedades e voltar a produzir.
A iniciativa contará com um aporte de R$ 100 milhões em recursos financeiros, além da expertise de 300 técnicos de campo e instrutores do Senar vindos de outras regiões do país. Estes profissionais trabalharão diretamente com os produtores gaúchos, realizando diagnósticos precisos da situação, auxiliando na reconstrução das propriedades e oferecendo suporte técnico para a retomada da atividade produtiva.
A SuperAção Rio Grande do Sul atenderá às necessidades de pequenos, médios e grandes produtores, abrangendo todas as etapas da produção, desde o inventário das perdas até a manutenção de maquinários e a Assessoria Técnica e Gerencial (ATeG). As ações serão personalizadas por propriedade, garantindo um plano de recuperação sob medida para cada caso.
O Sistema CNA/Senar ostenta um histórico de apoio a produtores rurais em momentos de crise. No projeto SuperAção Brumadinho, por exemplo, a entidade já havia demonstrado sua capacidade de auxiliar na retomada da produção e escoamento de alimentos, após o rompimento de uma barragem na região.
A iniciativa conta com o engajamento da Farsul (Federação da Agricultura e Pecuária do RS) e a solidariedade de todo o Brasil, evidenciando a união do setor agropecuário em prol da superação dos desafios.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Conab estima safra de 330,3 milhões de toneladas de grãos neste ciclo 2024/25

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Com a colheita das culturas de primeira safra em fase adiantada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem confirmando a perspectiva de uma safra recorde de grãos na temporada 2024/25, agora estimada em 330,3 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, além de ser o maior já registrado na série histórica da Conab, representa um crescimento de 32,6 milhões de toneladas quando se compara com o ciclo 2023/24. Os dados estão no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia.
O incremento estimado pela estatal se deve tanto a uma maior área plantada, prevista em 81,7 milhões de hectares, com incorporação de 1,7 milhão de hectares em relação à 2023/24, quanto às condições climáticas favoráveis registradas na primeira safra nas principais regiões produtoras. As perspectivas positivas para o clima também dão suporte para o desenvolvimento das culturas na segunda safra. Neste cenário, é esperada uma recuperação da produtividade em 8,6%, estimada em 4.045 quilos por hectares.
Dentre os produtos cultivados, a soja deve registrar o maior volume já colhido no país. Nesta safra, a Conab prevê uma produção de 167,9 milhões de toneladas, resultado 20,1 milhões de toneladas superior à safra passada. O Centro-Oeste, principal região produtora do grão, deve registrar um novo recorde na produtividade média das lavouras com 3.808 quilos por hectare, superando o ciclo 2022/23. Em Mato Grosso a colheita já chega a 99,5% da área semeada com a produtividade média chegando a 3.897 quilos por hectares, a maior já registrada no estado mato-grossense. Cenário semelhante é visto em Goiás, onde os trabalhos de colheita já atingem 97% da área com uma produtividade de 4.122 kg/ha.
Com a colheita da soja avançada, o plantio do milho 2ª safra está próximo de ser finalizado. A produção total do cereal, somados os três ciclos da cultura, está estimada em 124,7 milhões de toneladas em 2024/25, crescimento de 9 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Só na segunda safra do grão é esperada uma colheita de 97,9 milhões de toneladas, resultado de uma maior área plantada, estimada em 16,9 milhões de hectares, combinado com uma recuperação de 5,5% na produtividade média prevista em 5.794 quilos por hectare.
A colheita de arroz também segue em bom ritmo, com mais de 60% da área plantada já colhida. As condições climáticas nas principais regiões produtoras, até o momento, são favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Aliado ao manejo adotado pelos agricultores, a produtividade média deve registrar recuperação de 7,2%, estimada em 7.061 quilos por hectare. A área também deve crescer em torno de 7%, chegando a 1,72 milhão de hectares. Com isso, a produção deve registrar uma alta de 14,7%, chegando a 12,1 milhões de toneladas.
No caso do feijão, o aumento previsto na produção é de 2,1% , podendo chegar a 3,3 milhões de toneladas somadas as 3 safras da leguminosa. A elevação acompanha a melhora na produtividade média das lavouras, que sai de 1.135 quilos por hectare para 1.157 quilos por hectare, uma vez que a área se mantém estável em 2,86 milhões de hectares.
Para o algodão, a expectativa de produção recorde vem se confirmando. O plantio está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior.
Mercado – Neste levantamento, a Companhia ajustou as estimativas de consumo de milho na safra 2024/25, uma vez que a produção total do cereal foi reajustada para 124,7 milhões de toneladas. Com isso, a nova expectativa é de um volume de 87 milhões de toneladas consumidas no mercado interno. Já as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento no consumo interno, o estoque final deve chegar a cerca de 7,4 milhões de toneladas do grão. Cenário semelhante é encontrado para o algodão, em que o aumento na produção possibilita um incremento tanto no consumo quanto no estoque de passagem da fibra.
Fonte: Uagro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Exportações de café do Brasil caem em volume, mas receita cambial atinge recorde histórico

Foto: Diego Vargas
O Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de café de 60 kg em março de 2025, segundo dados do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O volume representa uma queda de 24,9% em relação ao mesmo mês de 2024. Apesar disso, a receita cambial registrou alta expressiva de 41,8% no comparativo anual, somando US$ 1,321 bilhão.
No acumulado dos nove primeiros meses da safra 2024/25, os embarques brasileiros somam 36,885 milhões de sacas, com uma receita recorde de US$ 11,095 bilhões. Esses números representam um aumento de 5% no volume e de 58,2% na receita em relação ao período de julho de 2023 a março de 2024.
Desempenho no ano civil
Entre janeiro e março de 2025, o país exportou 10,707 milhões de sacas de café, volume 11,3% inferior ao registrado no primeiro trimestre do ano passado. No entanto, a receita cambial avançou 54,3% no mesmo intervalo, alcançando US$ 3,887 bilhões.
Para o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, a queda nos volumes embarcados é natural após um ano recorde em 2024, somado ao impacto de três safras consecutivas com desempenho abaixo do potencial. Ele também destaca os gargalos logísticos nos portos brasileiros como fator de pressão sobre os exportadores.
“O crescimento na receita cambial reflete os preços elevados do café no mercado internacional. No entanto, esse cenário pode ser impactado por mudanças nas políticas comerciais e pelos conflitos econômicos entre as principais economias globais”, alerta Ferreira.
Ele explica que os altos preços nos contratos futuros são impulsionados pela menor oferta global, reflexo de eventos climáticos extremos que prejudicaram a produção em países como Brasil, Vietnã e Indonésia. “Ainda assim, o mercado pode sofrer um desaquecimento diante das incertezas geradas pelo pacote tarifário anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem afetado diversas economias e também o mercado de café”, analisa.
Principais destinos do café brasileiro
Os Estados Unidos lideraram as importações de café do Brasil no primeiro trimestre de 2025, com 1,806 milhão de sacas, o equivalente a 16,9% do total exportado, embora esse volume represente uma queda de 11,7% em relação ao mesmo período de 2024.
Na sequência, figuram a Alemanha, com 1,403 milhão de sacas (-19,3%); Itália, com 800.318 sacas (-15,8%); Japão, com 675.192 sacas (+10,1%); e Bélgica, com 500.300 sacas (-60,9%).
Tipos de café exportados
O café arábica respondeu por 84,2% das exportações no primeiro trimestre de 2025, com 9,012 milhões de sacas exportadas — uma leve queda de 2,7% em relação ao mesmo intervalo de 2024.
O café solúvel registrou aumento de 7,9%, com 977.605 sacas enviadas ao exterior, o que representa 9,1% das exportações totais. Já os cafés canéforas (conilon + robusta) somaram 703.168 sacas, uma queda de 62,8% e 6,6% do total exportado. Por fim, o café torrado e moído atingiu 13.894 sacas, alta de 46,1%, ainda que com baixa representatividade (0,1%).
Crescimento dos cafés diferenciados
Os cafés diferenciados — certificados por práticas sustentáveis ou qualidade superior — representaram 26,4% das exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2025, com um total de 2,825 milhões de sacas. Esse volume é 31% maior que o observado no mesmo período de 2024.
A receita cambial gerada por esse segmento foi de US$ 1,173 bilhão, o que corresponde a 30,2% do total obtido com as exportações de café. O valor é 134,3% superior ao registrado nos três primeiros meses de 2024. O preço médio da saca desses cafés diferenciados foi de US$ 415,09.
Os Estados Unidos também lideraram a compra desses produtos, com 524.654 sacas (18,6% do total), seguidos por Alemanha (367.702 sacas, 13%), Bélgica (275.937 sacas, 9,8%), Países Baixos (194.508 sacas, 6,9%) e Japão (189.543 sacas, 6,7%).
Portos de embarque
O Porto de Santos manteve sua liderança como principal ponto de escoamento do café brasileiro, com 8,407 milhões de sacas embarcadas no primeiro trimestre de 2025, o que representa 78,5% do total.
O complexo portuário do Rio de Janeiro aparece em seguida, com 1,847 milhão de sacas e 17,2% de representatividade. O Porto de Paranaguá (PR) responde por 1,1%, com 118.364 sacas exportadas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Federarroz indica que panorama do mercado de arroz deve mudar nas próximas semanas

Foto: Paulo Rossi/Divulgação
Apesar da preocupação com relação ao atual momento dos preços pagos pela saca de 50 quilos de arroz, a safra 2024/2025 do grão tem se mostrado com níveis bons de produtividade, que são necessários para poder enfrentar o alto custo de produção. A avaliação é do presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.
Segundo o dirigente, apesar da questão dos preços, alguns fatores com relação à diminuição da safra americana de arroz, entre 10% e 15% podem ajudar a trazer uma competitividade melhor para o arroz gaúcho. “Além disso, a baixa qualidade observada no produto colhido no norte do Brasil é outro fator que pode fazer aumentar a procura por produto oriundo do sul do Brasil”, pondera.
No mercado externo, conforme Velho, há demanda confirmada de países como Nicarágua, Panamá, México e Costa Rica, que devem garantir um bom volume de comercialização no porto. “Como destaque a Costa Rica, que deve confirmar uma compra acima de 200 mil toneladas entre os meses de abril e junho de produto brasileiro”, salienta.
O presidente da Federarroz reforça também que um volume melhor de soja colhida este ano em áreas de arroz deve ajudar para que o produtor tenha uma alternativa de comercialização e possa regrar melhor a oferta de arroz no mercado. “O produtor tem que ter consciência que se vende arroz quando o mercado está comprador ou quando o mercado está comprando, ao invés de ofertar quantidades grandes quando o mercado está sem liquidez. É preciso muita cautela nessa hora”, adverte.
Por fim, de acordo com o dirigente, com a entrada da safra da soja em áreas de arroz e a confirmação dos negócios para o Porto de Rio Grande, a expectativa dos arrozeiros gaúchos é que em breve se tenha um outro panorama no mercado.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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