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Cavalo Crioulo é destaque em Exposição na Pecuária de Goiânia

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Evento selecionou exemplares para a Nacional da Morfologia e teve como destaque égua de criatório gaúcho – Fotos: Fagner Almeida/Divulgação

Aos pés do centenário marmeleiro enraizado no Parque Pedro Ludovico Teixeira, também conhecido como Pecuária de Goiânia, na capital de Goiás, os criadores, expositores, cabanheiros, autoridades e o público que já conhece a raça e aqueles que ainda olhavam com curiosidade para os belos animais, prestigiaram o julgamento dos exemplares da raça Crioula, na terceira edição da Exposição Passaporte de Goiânia, realizado no dia 25 de maio. Além dos grandes shows sertanejos de renome nacional, a 77ª Edição da Exposição Agropecuária do Estado de Goiás é a principal vitrine do agronegócio. Os exemplares se classificaram para a Nacional da Morfologia, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).

Nesse cenário, 56 exemplares, 10 incentivos e 46 confirmados, foram avaliados pelo jurado catarinense Lauro Varela Martins, que destacou: “Hoje nessa pista fiquei muito feliz, primeira vez aqui em Goiânia, mas principalmente pelo sucesso do trabalho realizado pela Associação, pelos Técnicos, pelo Núcleo e Criadores, Expansionistas, onde foi consolidado a qualidade dos animais da região e um sucesso já consolidado”. A importância do Cavalo Crioulo no evento e também o peso que a Seletiva Morfológica traz para a tradicional feira goianiense, foi ressaltada também pelo Presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Gilberto Marques Neto, “São belos animais, que engrandecem ainda mais nossa feira, é uma honra ter a raça crioula realizando essa tão importante seletiva durante nosso evento”.

Chegando a décima sexta seletiva morfológica da raça, oito exemplares, quatro machos e quatro fêmeas passam a integrar o time de animais aptos à disputar a Grande Final da Morfologia do Cavalo Crioulo, que deve acontecer em agosto, durante a Expointer, na Arena do Cavalo Crioulo, em Esteio (RS). “Perfeita”, foi o adjetivo utilizado pelo jurado em seus comentários, para definir a Campeã Potranca Menor, que puxou a fila entre as Campeãs do Grande Campeonato, RE Tinajera – TE, além de ser considerada a Melhor Exemplar da Raça nesta Exposição Passaporte. A colorada passaporteada é de criação e exposição de Evaldo Francisco da Rosa, Estância Liberdade de Rolante, Rio Grande do Sul, que também conquistou mais uma vaga com a Reservada de Grande Campeã, RE Sempre Viva. “Todos têm o mesmo biotipo, com pequenas diferenças entre sim, mas o potrilho grande campeão se destaca por ser muito correto, muito bem angulado, uma linha de cima linda”, ressaltou o jurado, sobre o Campeão Potranco Menor e Grande Campeão, Patrimônio da Rigorosa, criado e exposto Erni José Backes, Cabanha Rigorosa, de Chapecó, Santa Catarina.

Confira o resultado:

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FÊMEAS

GRANDE CAMPEÃ E MELHOR EXEMPLAR DA RAÇA
RE TINAJERA-TE
CRIADOR: EVALDO FRANCISCO DA ROSA, EXPOSITOR: EVALDO FRANCISCO DA ROSA, ESTABELECIMENTO: EST NCIA LIBERDADE, ROLANTE (RS)

RESERVADA GRANDE CAMPEÃ
RE SEMPRE VIVA
CRIADOR: EVALDO FRANCISCO DA ROSA, EXPOSITOR: EVALDO FRANCISCO DA ROSA, ESTABELECIMENTO: EST NCIA LIBERDADE, ROLANTE (RS)

TERCEIRA MELHOR FÊMEA
IMPERATRIZ DA INVERNADA DA GEADA
CRIADOR: ANTUNY RODRIGUES ROSA, EXPOSITOR: ANTUNY RODRIGUES ROSA, ESTABELECIMENTO: CABANHA INVERNADA DA GEADA, SÃO JOAQUIM (SC)

QUARTA MELHOR FÊMEA
RAINHA DO RIBEIRÃO BONITO
CRIADOR: ARISON JUNG, EXPOSITOR: ARISON JUNG, ESTABELECIMENTO: CABANHA RIBEIRÃO BONITO, GUARAPUAVA (PR)

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MACHOS

GRANDE CAMPEÃO
PATRIMÔNIO DA RIGOROSA
CRIADOR: ERNI JOSÉ BACKES, EXPOSITOR: ERNI JOSÉ BACKES, ESTABELECIMENTO: CABANHA RIGOROSA, CHAPECÓ (SC) CABANHEIRO: REVELINO DA SILVA PEREIRA

RESERVADO GRANDE CAMPEÃO
GAP ÑANDU
CRIADOR: EDUARDO MACEDO LINHARES, EXPOSITOR: RONAY MARCHIORO CASARIN, ESTABELECIMENTO: CABANHA CASARIN, COLÍDER (MT)

TERCEIRO MELHOR MACHO
CRIADOR: NILTON AIRES DO COUTO JUNIOR, EXPOSITOR: NILTON AIRES DO COUTO JUNIOR, ESTABELECIMENTO: CABANHA NOSSA SENHORA AUXILIADORA, GUAÍBA (RS)

QUARTO MELHOR MACHO
REINADO DA JOGO DE NOBRES
CRIADOR: SALATIEL GREGÓRIO NEUWALD SILVA, EXPOSITOR: SALATIEL GREGÓRIO NEUWALD SILVA, ESTABELECIMENTO: CABANHA JOGO DE NOBRES, JATAÍ (GO)

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Texto: Redação ABCCC

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Demanda aquecida eleva negociações e preços do etanol no mercado paulista

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Assessoria

O mercado paulista de etanol hidratado registrou o maior volume de negociações da safra 2024/25 na última semana, conforme apontam levantamentos do Cepea. Este também foi o maior volume comercializado desde o início de 2024, superando inclusive a semana encerrada em 19 de janeiro do ano passado.

A alta demanda, aliada à postura firme dos vendedores, impulsionou os preços médios no período de 6 a 10 de janeiro. O Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado fechou em R$ 2,7380 por litro, líquido de ICMS e PIS/Cofins, marcando um avanço de 2,5% em relação à semana anterior. Este foi o quarto aumento semanal consecutivo no preço do produto.

No caso do etanol anidro, o cenário também foi de valorização. O Indicador CEPEA/ESALQ fechou a semana em R$ 3,1002 por litro, valor líquido de impostos, representando uma elevação de 2,19% no mesmo comparativo.

Esses dados refletem a forte procura pelo biocombustível e a consistência dos preços no mercado interno paulista.

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Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Clima colabora para a proliferação de capim pé-de-galinha em MT

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Fotos: Divulgação

 

Os produtores mato-grossenses estão apreensivos com a proliferação do capim pé-de-galinha em meio às lavouras de soja, nesta temporada 2024/25. O clima tem favorecido o aumento da presença da planta daninha no campo, ameaçando a produtividade do grão em algumas regiões do estado.

Em Água Boa, região nordeste do estado, o agricultor Vinícius Baldo conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a praga no campo criou resistência e que, atualmente, é difícil realizar o controle.

“Estamos tendo que gastar um pouco mais para controlar. O manejo a gente está tentando inventar para ver, já fizemos alguns testes e chegamos a um resultado razoável. O pé-de-galinha é a praga do momento, é o novo desafio do agronegócio. A gente já tem procurado ferramentas que tem no mercado, não tem nada novo específico e estamos testando ferramentas que já existem no mercado para ver se ameniza o problema”, conta Vinícius.

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capim pé-de-galinha foto pedro silvestre canal rural mato grosso3

O agricultor cultivou 8 mil hectares de soja na safra 2024/25 na região. Ele diz que em termos de custo para controlar a erva daninha, chega a um saco e meio de soja por hectare.

Em Jaciara, a Agropecuária Schinoca cultivou 2,2 mil hectares de soja no município. Conforme o produtor Everton Jorge Schinoca, nesta temporada eles não irão fazer integração lavoura-pecuária em algumas áreas devido a forte presença da praga no campo.

“Vamos plantar o milho e tentar fazer um controle de folha estreita, mais eficiente no milho para poder no ano posterior, ficarmos mais tranquilos. Ano passado perdemos de 10% a 15% e tem áreas que nem colhemos. A nossa dificuldade tem sido as bordaduras. Você vai colhendo e vai levando para dentro da lavoura a semente”, explica.

Na fazenda em que o Cleiber Antonio de Souza trabalha como gerente de produção, foram cultivadas nesta temporada 2,3 mil hectares de soja. Ele diz que o pé-de-galinha tem ficado resistente até aos herbicidas e que em um ano de chuvas constantes, tem sido mais difícil de fazer o controle.

Encontrar a solução definitiva contra o capim pé-de-galinha também é o grande desafio da pesquisa. Diversos produtos e estratégias de controle estão sendo testados em campos experimentais com resultados considerados satisfatórios.

 
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O pesquisador Anderson Luis Cavenaghi explica que o glifosato e os graminicidas já não funcionam no controle.

“Tem uns produtos que são bastante promissores e a gente está testando produtos registrados e produtos em pesquisa para registro. Muitas vezes o produtor fala que não consegue controlar o pé-de-galinha e o problema pode ser de estádio. Às vezes nem é resistência, é lógico que ela existe no campo, mas momentos certos com a planta, o tamanho certo da planta e o produto correto a gente consegue controlar ou manejar essa planta”, pontua.

capim pé-de-galinha foto pedro silvestre canal rural mato grosso1
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), tem realizado pesquisas no Ctecno Araguaia e no Parecis sobre herbicidas no pé-de-galinha.

O vice-presidente da Aprosoja-MT, Diego Dall Asta, salienta que já existem alguns resultados que passaram por uma série de manejos, desde produtos aplicados no pré-plantio da soja e também produtos aplicados no plantio do milho ou da segunda safra.

“O produtor tem que ficar muito atento na tecnologia de aplicação, horário de aplicação e sempre estar fazendo uma rotação de produtos com doses que sejam equivalentes para matar o pé-de-galinha”, finaliza Diego.

canalrural

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pulverização aérea: tecnologia na agricultura brasileira

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A aviação agrícola é uma das técnicas mais avançadas e eficientes para a aplicação de defensivos, fertilizantes e outros insumos em áreas de cultivo. Amplamente utilizada em plantações de grande extensão, como cana-de-açúcar, soja e milho, essa tecnologia se destaca pela rapidez e pela precisão, garantindo cobertura uniforme e acesso a locais de difícil alcance por métodos terrestres. Além disso, a pulverização aérea permite operações em tempo reduzido, otimizando o manejo agrícola e minimizando os impactos no solo e na vegetação adjacente.

Entre as principais vantagens da aviação agrícola está a economia de recursos, como água e insumos. Segundo especialistas, a técnica utiliza menor volume de calda por hectare em comparação aos pulverizadores terrestres, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental. A aplicação precisa, controlada por sistemas modernos de georreferenciamento, assegura a correta dosagem em cada área de cultivo, diminuindo a deriva e aumentando a eficácia do tratamento. Isso é especialmente importante no combate a pragas e doenças em culturas de alto valor.

No entanto, o uso da aviação agrícola exige planejamento criterioso e cumprimento de normas de segurança. É fundamental que a aplicação seja realizada por profissionais qualificados e em conformidade com a legislação, para evitar contaminações ambientais ou riscos à saúde humana. Apesar dos custos iniciais elevados, muitos produtores apontam o custo-benefício como vantajoso, especialmente em lavouras extensivas, onde o ganho de produtividade supera os investimentos realizados.

agrolink

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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