Café
Clima impacta a colheita da 2ª safra de feijão
Foto: Pixabay
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (23/05) pela Emater/RS-Ascar, o predomínio de tempo instável e baixa radiação solar, apesar do menor volume de chuvas, reduziu o desempenho vegetativo e reprodutivo dos cultivos de feijão. O excesso de umidade impediu o avanço da colheita da 2ª safra de feijão, cuja área cultivada no estado está estimada em 19.900 hectares, com uma produtividade inferior à projetada de 1.568 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a área plantada totaliza 2.740 hectares. Aproximadamente 50% das lavouras sofreram perda total, reduzindo significativamente a produtividade esperada para 1.625 kg/ha.
Na região de Frederico Westphalen, com uma área de cultivo de 6.144 hectares, a cultura encontra-se em 5% de enchimento de grãos, 40% em maturação, e 55% colhidos. No entanto, a qualidade do produto está prejudicada devido a grãos mofados e germinados.
Na região de Ijuí, cerca de 30% da safra foi colhida antes das chuvas, apresentando produtividade próxima a 1.400 kg/ha e qualidade adequada. No entanto, as lavouras ainda não colhidas foram comprometidas pelo excesso de chuvas, resultando em um produto de qualidade inferior, destinado à ração animal.
Na região de Santa Maria, as perdas ultrapassam 70%. Em Nova Palma, principal município produtor da região, apenas 20% da área foi colhida, com o restante sofrendo perda total.
Na região de Soledade, o predomínio de tempo chuvoso aumentou os danos nas lavouras ainda não colhidas. Segundo laudos de perdas municipais, muitas áreas já haviam sofrido perda total antes das chuvas de 16 e 17 de maio, e algumas apresentavam perdas parciais superiores a 50%. Devido ao curto período de tempo firme durante o período, a colheita avançou de forma limitada, agravando as perdas. As fases da cultura são: 20% em enchimento de grãos, 15% em maturação, e 65% colhidos.
O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no estado manteve-se em R$ 275,97.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Embrapa lança circular técnica sobre manejo integrado de pragas e doenças em café conilon e robusta
Reprodução
A Embrapa Café, responsável pela coordenação do Consórcio Pesquisa Café, lançou a Circular Técnica nº 9, intitulada “Manejo integrado de pragas e doenças dos café conilon e robusta”. A publicação apresenta um detalhado panorama das principais pragas e doenças que afetam a produção de Coffea canephora no Brasil, além de informações sobre a biologia desses problemas fitossanitários e recomendações para sua gestão integrada.
Esses desafios representam limitações significativas para a produtividade, afetando tanto pequenos agricultores quanto grandes produtores. Sem o manejo adequado, os prejuízos podem ser elevados. A circular destaca diretrizes para monitoramento e controle, visando reduzir os impactos ambientais e proteger a saúde dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que promove sustentabilidade e rentabilidade na cadeia produtiva.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de C. canephora, com destaque para os estados do Espírito Santo e Rondônia. A produção da espécie, que inclui os grupos conilon e robusta, é responsável por cerca de 30% do total nacional, com a Coffea arabica representando os outros 70%. Os cafés conilon e robusta apresentam diferenças significativas em características como resistência a doenças, tolerância à seca e maturação, exigindo estratégias específicas de manejo.
A publicação também se baseou em informações do Sistema Agrofit, do Ministério da Agricultura e Pecuária, para orientar o uso de defensivos agrícolas registrados. Além disso, oferece uma síntese prática com diretrizes de monitoramento e manejo, facilitando a aplicação no campo.
A Circular Técnica nº 9 está disponível gratuitamente no site da Embrapa Café. A seção “Bibliotecas do Café” do Observatório do Café também disponibiliza um acervo temático com publicações científicas e técnicas sobre o setor, unificando conteúdos de instituições como a Embrapa, SBICafé/UFV e Incaper.
Com essa iniciativa, a Embrapa busca fortalecer o conhecimento técnico dos produtores, promovendo a adoção de boas práticas que garantam qualidade, produtividade e sustentabilidade na cafeicultura nacional.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix
Reprodução
Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.
Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.
O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.
Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.
No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.
As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.
Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.
A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.
Orientações para evitar golpes
Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:
- Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
- Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
- Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
- Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.
Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Café
Consumo mundial de café atinge 177 milhões de sacas
Foto: Pixabay
Segundo os dados do Relatório sobre o Mercado de Café de novembro de 2024, da OIC, publicado nesta segunda-feira (6) no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, o consumo global de café alcançou 177 milhões de sacas de 60 kg no período de outubro de 2023 a setembro de 2024, representando um crescimento de 2,25% em comparação ao ciclo anterior. Esse aumento acompanha um avanço na produção mundial, que subiu 5,82%, passando de 168,2 milhões para 178 milhões de sacas.
A produção global foi composta por 102,2 milhões de sacas de Coffea arabica, equivalentes a 57,41% do total, e 75,8 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta e conilon), correspondendo a 42,59%. Os dados foram divulgados pela Organização Internacional do Café (OIC) no Relatório sobre o Mercado de Café de novembro de 2024.
A América do Sul liderou a produção global, com 89,3 milhões de sacas, o equivalente a 50,17% do total. A região da Ásia e Oceania ficou em segundo lugar, com 49,9 milhões de sacas (28,03%), seguida pela África, com 20,1 milhões (11,30%). Já o Caribe, América Central e México somaram 18,7 milhões de sacas (10,50%).
No consumo mundial, os países produtores foram responsáveis por 56,5 milhões de sacas, representando 31,92% do total. Já os importadores consumiram 120,5 milhões de sacas, o equivalente a 68,08%. A Europa liderou a demanda global, com 53,7 milhões de sacas (30,34%), seguida pela Ásia e Oceania, que consumiram 45,7 milhões (25,82%). A América do Norte aparece na terceira posição, com 30,9 milhões de sacas (17,45%).
A América do Sul registrou um consumo de 28 milhões de sacas (15,82%), enquanto a África atingiu 12,5 milhões (7,06%). O Caribe, América Central e México fecharam o ranking com 6,1 milhões de sacas (3,44%).
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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