Agricultura
Norte Pioneiro do Paraná se destaca na fruticultura estadual

Foto: Divulgação
A participação do Norte Pioneiro do Paraná, abrangendo os Núcleos Regionais de Jacarezinho e Cornélio Procópio, na fruticultura estadual é de grande importância, conforme divulgado pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 17 a 23 de maio, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura.
O Núcleo Regional de Jacarezinho ocupa o terceiro lugar e o de Cornélio Procópio o quinto no ranking estadual, considerando o Valor Bruto da Produção (VBP) de frutas. Juntos, eles representaram 20,3% do total de R$ 2,5 bilhões, correspondendo a um VBP de R$ 500,5 milhões, com uma produção de 185 mil toneladas colhidas em uma área de 7 mil hectares, em 2022.
A região cultiva 28 das 35 espécies de frutas produzidas no estado, destacando-se pela produção de goiaba, morango, laranja, uva e abacate. A concentração da produção regional em relação aos volumes estaduais é de 90,4% para a goiaba, 29,9% para o abacate, 22,1% para o morango, 14,8% para a uva e 11,6% para a laranja, evidenciando a força do Norte Pioneiro na fruticultura.
A localização estratégica da região, a aproximadamente 350 km de São Paulo e Curitiba e a 200 km do eixo Londrina/Maringá, grandes centros consumidores, também contribui para sua relevância no setor.
Além disso, está em fase de implantação um Curso de Tecnologia em Fruticultura, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias do Campus Luiz Meneghel, de Bandeirantes, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), que será oferecido em Santo Antônio da Platina. Esta formação específica visa suprir a demanda regional por profissionais capacitados para apoiar o desenvolvimento e a sustentabilidade de uma fruticultura inovadora no Norte Pioneiro do Paraná.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Conflito em terra indígena no RS deixa 4 feridos e 11 detidos

Um confronto entre grupos indígenas na Terra Indígena Ventarra, no município de Erebango, no norte do Rio Grande do Sul, deixou quatro pessoas feridas entre segunda-feira (10) e a madrugada desta terça-feira (11). Três homens que plantavam na área com autorização de um dos grupos indígenas foram baleados durante o dia. Horas depois, uma mulher de 31 anos também foi atingida por disparos. Todos estão internados, mas não correm risco de morte.
Segundo a Brigada Militar, o conflito envolve dois grupos rivais dentro da própria comunidade indígena, que disputam o controle da área. A Polícia Federal apreendeu seis espingardas e mais de 800 cartuchos no local e instaurou inquérito para investigar os responsáveis pelos ataques. Onze indígenas foram detidos e encaminhados ao presídio de Passo Fundo (RS).
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A Terra Indígena Ventarra, localizada a cerca de 350 km de Porto Alegre, já foi palco de episódios de violência. Há quatro anos, uma operação da Polícia Federal mobilizou mais de 140 agentes para conter disputas internas que resultaram em depredações, agressões e um indígena baleado. Na ocasião, o cacique chegou a ser expulso da aldeia.
Em agosto deste ano, integrantes de um dos grupos já haviam ocupado uma área utilizada para cultivo por agricultores da região. À época, moradores registraram vídeos com disparos de arma de fogo e relataram tensão crescente em torno da posse da terra.
Produtores e moradores da área rural afirmam estar apreensivos com o risco de novos confrontos.
“Esperamos que a Justiça seja ágil. O clima é de nervosismo e insegurança”, disse o presidente do Sindicato Rural de Getúlio Vargas, à época da ocupação registrada em agosto.
A Brigada Militar permanece na região para evitar novos episódios de violência. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério da Justiça ainda não se manifestaram sobre os desdobramentos.
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Agricultura
Boi gordo tem preços firmes e indica tendência de alta em algumas praças

O mercado do boi gordo iniciou a semana com preços estáveis na maior parte do país. Em São Paulo, a arroba segue negociada em torno de R$ 321,94, de acordo com a analista da Datagro Pecuária, Beatriz Bianque, em análise ao Rural Notícias desta terça-feira (11).
Segundo ela, o cenário atual é de preços firmes, com algumas praças começando a sinalizar um viés de alta no curto prazo. Esse movimento está associado principalmente à redução da oferta de animais terminados a pasto em regiões que dependem da alimentação natural — um efeito típico do período de entressafra e transição das águas.
“Nas regiões onde a pecuária é mais atrelada ao pasto, as escalas de abate estão mais curtas, o que dá suporte aos preços”, explicou a analista.
Por outro lado, nos estados onde os confinamentos ainda estão ativos, a disponibilidade de animais para abate segue maior. A relação de troca entre boi gordo e milho continua favorável ao produtor, o que mantém ritmo de terminação e garante abastecimento às indústrias nessas áreas.
Mercado interno e exportações
No consumo doméstico, novembro começou com algum fôlego, mas sem repetir o ritmo de alta observado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o cenário é considerado positivo o suficiente para não pressionar quedas de preço.
No mercado externo, os embarques de carne bovina seguem aquecidos. Dados parciais da primeira semana do mês mostram desempenho muito favorável, segundo informações do governo federal.
Ao mesmo tempo, o setor monitora as negociações sanitárias com a China, que avalia eventuais salvaguardas, o que pode representar algum risco ao fluxo comercial. Beatriz destaca, porém, que os Estados Unidos surgem como uma oportunidade adicional para a indústria brasileira de proteína bovina, podendo compensar eventual desaceleração no país asiático.
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Agricultura
Canal Rural celebra 29 anos e reforça seu papel como voz do produtor rural

O Canal Rural completa 29 anos nesta terça-feira (11). Desde 1996, a emissora tem como missão conectar o campo à cidade, valorizar a atividade rural e dar voz a quem impulsiona o agronegócio brasileiro. São quase três décadas acompanhando as mudanças do agronegócio brasileiro, das primeiras safras recordes à consolidação da inovação tecnológica e das práticas sustentáveis no campo.
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Criado com o propósito de levar informação de qualidade e fortalecer a imagem do produtor rural, o Canal Rural evoluiu junto com o público e com o próprio setor.
“O Canal Rural sempre teve um propósito, defender o produtor rural. As pessoas dizem que o Canal Rural não tem que ter lado, mas tem que ter lado sim. O nosso lado é o do produtor”, destacou o comentarista Miguel Daoud, que integra a equipe desde 2005.
Ao longo dos anos, a emissora acompanhou de perto a expansão do agronegócio nacional e a modernização das fazendas. “Lá no começo, os produtores anotavam o clima em cadernos.” lembrou Daoud.
Além de celebrar quase três décadas no ar, o aniversário reforça o papel do canal como ponte entre o campo e os centros urbanos, levando informação confiável, inovação e credibilidade para milhões de brasileiros.
Neste 11 de novembro, o Canal Rural celebra o passado, vive o presente e segue olhando para o futuro com o mesmo compromisso de sempre, ser a voz do produtor rural e o principal veículo de informação do agronegócio brasileiro.
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