Agronegócio
TRIGO/CEPEA: Cenário externo eleva preços no Brasil

Imagem Ilustrativa
Os preços do trigo estão subindo com certa força nos mercados externos e interno. Pesquisadores do Cepea indicam que, no mercado internacional, agentes estão atentos ao clima desfavorável em importantes regiões produtoras da Rússia, país que, vale lembrar, é o maior exportador mundial de trigo.
Esse cenário traz preocupações quanto à oferta global do cereal. Atentos a esse contexto, triticultores brasileiros consultados pelo Cepea procuraram segurar as vendas, especialmente de lotes de trigo de melhor qualidade, aguardando ofertas de valores maiores.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que, neste período de entressafra, o volume em estoque é menor e isso fortalece a posição vendedora. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
Fonte: Diárias de Mercado
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações do boi gordo seguem em alta com oferta restrita e maior demanda dos frigoríficos, aponta Cepea

Divulgação
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, registrou nova alta nas cotações do boi gordo em outubro. O movimento de valorização é resultado da oferta restrita de animais prontos para abate e da necessidade de compra por parte dos frigoríficos, que têm pagado mais pela arroba para garantir o cumprimento das escalas.
De acordo com o levantamento, as 28 praças pesquisadas pelo Cepea apresentaram aumento nos preços ao longo do mês. As maiores valorizações foram observadas em Goiânia, Rio Verde e Tocantins, onde o avanço chega a 5%, enquanto em regiões como Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Triângulo Mineiro, Pará e Oeste da Bahia, a alta é de 3%.
No estado de São Paulo, principal referência para o mercado nacional, os negócios têm sido firmados entre R$ 315 e R$ 320 por arroba, conforme dados do Centro de Pesquisas.
O cenário reflete o equilíbrio delicado entre oferta limitada e firme demanda, que tende a sustentar os preços do boi gordo nas próximas semanas, especialmente com a aproximação do período de maior consumo no fim de ano.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
China retoma compras de soja dos EUA e reduz pressão sobre demanda pelo grão brasileiro

CNA/Wenderson Araujo/Trilux
Após quase cinco meses sem adquirir soja norte-americana, a China voltou ao mercado dos Estados Unidos. Segundo informações de agências internacionais, a estatal chinesa Cofco comprou três carregamentos de soja dos EUA, totalizando cerca de 180 mil toneladas, com embarques previstos entre dezembro e janeiro. A operação ocorre em um momento estratégico, às vésperas do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, sendo interpretada como um gesto de boa vontade política no contexto comercial entre as duas potências.
A reaproximação entre China e EUA pode ter reflexos diretos no mercado brasileiro, especialmente sobre os prêmios da soja nos portos. Embora ainda estejam em patamares positivos, a tendência é de queda nas próximas semanas, diante da possível redução na procura chinesa pelo produto nacional. Nesta terça-feira (28), o prêmio de exportação da soja para entrega em outubro ficou em US$ 1,80 por bushel em Paranaguá (PR), enquanto o de vencimento em fevereiro seguia positivo, em US$ 0,60 por bushel.
Mesmo com a perspectiva de menor demanda, o Brasil segue com forte volume de embarques. Conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o país deve exportar 7 milhões de toneladas de soja em outubro, número 57,8% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. A entidade, porém, reduziu a estimativa em relação à semana anterior, quando projetava 7,34 milhões de toneladas.
Para o farelo de soja, a previsão da Anec aponta embarques de 2,08 milhões de toneladas, praticamente estáveis frente à estimativa anterior (2,09 milhões), mas com recuo de 15,3% na comparação anual.
O movimento recente reforça o caráter volátil e sensível do mercado da oleaginosa, que segue condicionado não apenas a questões de oferta e demanda, mas também a fatores geopolíticos. Caso o entendimento entre EUA e China avance, a competitividade da soja americana pode aumentar, trazendo pressão adicional sobre os preços e prêmios do produto brasileiro nos portos.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil amplia exportações do agronegócio com novos acordos sanitários com Malásia e Burkina Faso

Abertura de mercados para o Brasil na Malásia e em Burkina Faso
O governo brasileiro concluiu nesta semana importantes negociações sanitárias e fitossanitárias com os governos da Malásia e de Burkina Faso, abrindo caminho para a exportação de uma variedade de produtos do agronegócio nacional. As tratativas reforçam a presença do Brasil em mercados estratégicos da Ásia e da África, consolidando o país como uma das principais potências globais na produção de alimentos.
Durante a visita oficial da comitiva presidencial à Malásia, as autoridades do país asiático autorizaram o Brasil a exportar pescado extrativo e de cultivo, além de maçãs, melões, ovo em pó e gergelim.
A medida representa um avanço significativo para o setor produtivo brasileiro, especialmente para os segmentos de fruticultura e piscicultura, que ganham novo impulso com a abertura de um mercado de alto consumo.
Com mais de 35 milhões de habitantes, a Malásia é um dos países com maior consumo per capita de pescado no Sudeste Asiático. Em 2024, o país importou US$ 1,2 bilhão em produtos agropecuários do Brasil, consolidando-se como um parceiro comercial relevante para o agronegócio nacional.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ampliação das exportações brasileiras para o mercado malaio deve gerar novas oportunidades para pequenos e médios produtores, além de fortalecer a imagem do Brasil como fornecedor confiável e sustentável de alimentos.
Avanço no mercado africano
Outro destaque é o acordo firmado com Burkina Faso, país localizado na região do Sahel, na África Ocidental. As autoridades locais autorizaram o Brasil a exportar alimentos para animais de companhia, além de insumos de origem vegetal e animal destinados à elaboração de rações e produtos para alimentação animal de origem não animal.
Com uma população de cerca de 23 milhões de habitantes e um rebanho estimado em 81 milhões de cabeças, Burkina Faso é considerado um mercado promissor para a expansão das exportações brasileiras no setor de nutrição animal.
A medida abre espaço para empresas brasileiras especializadas em rações, suplementos e aditivos expandirem sua presença no continente africano, que vem registrando crescimento expressivo na demanda por produtos agroindustriais.
470 novos mercados abertos desde 2023
Com esses dois novos acordos, o Brasil chega a 470 aberturas de mercado desde o início de 2023, um marco que reflete o esforço contínuo de diversificação dos destinos das exportações agropecuárias brasileiras.
Essas conquistas são resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que têm atuado de forma coordenada para eliminar barreiras sanitárias e ampliar o acesso dos produtos brasileiros aos mercados internacionais.
Segundo especialistas do setor, essas ações fortalecem a competitividade do agronegócio nacional e contribuem para aumentar a participação do Brasil nas cadeias globais de alimentos. Além disso, reforçam o compromisso do país com padrões internacionais de qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade — fatores essenciais para atender às exigências dos novos mercados.
Diplomacia agropecuária em expansão
A política de diplomacia agropecuária tem sido um dos pilares da estratégia brasileira de inserção global. Ao negociar diretamente com governos estrangeiros, o Brasil busca não apenas abrir mercados, mas também construir relações comerciais duradouras, baseadas em confiança mútua e segurança alimentar.
Para o Mapa, os resultados obtidos com Malásia e Burkina Faso demonstram o sucesso da estratégia de diversificação geográfica das exportações, reduzindo a dependência de poucos mercados e ampliando o alcance dos produtos nacionais.
O governo também destacou que continua em tratativas com outros países da Ásia, África e Oriente Médio para ampliar ainda mais o portfólio de mercados abertos nos próximos meses.
Fonte: MAPA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
- 
																	  Transporte4 dias atrás Transporte4 dias atrásJovem morre atingido por tora de madeira em propriedade rural de Colniza 
- 
																	  Pecuária4 dias atrás Pecuária4 dias atrásBrucelose em Goiás: Alerta sobre o consumo de leite não inspecionado 
- 
																	  Agronegócio4 dias atrás Agronegócio4 dias atrásRAMAX e Grupo Leste: Parceria ambiciona R$7 bilhões em exportação de carne bovina. 
- 
																	  Mato Grosso4 dias atrás Mato Grosso4 dias atrásMBRF e Fundo Saudita PIF fecham acordo de US$ 200 milhões para expansão da BRF Arabia 
- 
																	  Transporte3 dias atrás Transporte3 dias atrásForça Tática da PM e PRF apreendem 19 tabletes de pasta base de cocaína em Várzea Grande 
- 
																	  Transporte3 dias atrás Transporte3 dias atrásHomem é preso e adolescente apreendido pela PM após roubo à residência em Alta Floresta 
- 
																	  Mato Grosso3 dias atrás Mato Grosso3 dias atrásPivetta rebate críticas internacionais e reafirma produção sustentável de Mato Grosso 
- 
																	  Agronegócio4 dias atrás Agronegócio4 dias atrásSoja: Lucro de 10,1% Ameaçado por Acordo EUA-China, Diz Análise 






































