Suinicultura
Custos de produção de suínos e frangos têm alta em abril
Foto: Governo Federal
Os custos de produção de frangos de corte e suínos registraram um leve aumento em abril, conforme estudos da Embrapa Suínos e Aves.
No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,28, apresentando uma alta de 0,1% em relação a março. No acumulado do ano, houve uma queda de 3,1%, e nos últimos doze meses, a redução foi de 14,1%, com o Índice de Custo de Produção de Frangos (ICPFrango) alcançando 330,95 pontos.
A ração, que representa 66,1% do custo total, teve uma leve queda de 0,3%. No entanto, esse decréscimo foi compensado pelo aumento nos custos com pintos de um dia e juros sobre capital para investimento.
A genética e os juros sobre capital investido também são componentes significativos, com 15,4% e 3,3% do custo total, respectivamente.
Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo foi de R$ 5,63, um aumento de 0,2% em relação a março.
O acumulado do ano mostrou uma queda de 9,3%, e nos últimos doze meses, a diminuição foi de 12,3%, com o Índice de Custo de Produção de Suínos (ICPSuíno) chegando a 321,85 pontos.
A ração e os juros sobre capital de giro e para investimento foram os principais fatores de custo, representando 72,9% e 7,2% do total, respectivamente.
Gabriel Azevedo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix
Reprodução
Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.
Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.
O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.
Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.
No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.
As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.
Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.
A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.
Orientações para evitar golpes
Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:
- Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
- Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
- Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
- Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.
Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Estudo brasileiro alerta para o monitoramento da gripe em criadouros de suínos
Porcos — Foto: cottonbro studio via Pexels
Há um grande número de vírus que causam estrago no reino animal e não chegam a ser uma ameaça aos humanos. Porém, a Covid-19 deixou evidente para a sociedade que essas fronteiras biológicas podem cair por terra mais facilmente do que gostaríamos. Gerar pânico não é a solução, mas o monitoramento cuidadoso de zoonoses é algo muito necessário – e frequentemente negligenciado.
Atualmente, o mundo está em alerta quanto à gripe aviária. Mas, lado a lado com os galináceos, um outro grupo de animais largamente explorado pela indústria de alimentos também necessita atenção constante: os suínos. E um estudo brasileiro acaba de ganhar reconhecimento internacional por abordar o assunto.
A pesquisa detalha oito casos de infecção por vírus influenza variantes, transmitidos de suínos para seres humanos, no Paraná. Publicado no periódico Nature Communications, o estudo é encabeçado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen/PR) e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, (Sesa/PR).
“Felizmente, essas oito linhagens não tiveram importância epidemiológica em humanos, mas isso pode acontecer no futuro, caso apareça uma variante que possa ser facilmente transmitida entre pessoas. O Brasil é um dos principais produtores de suínos no mundo, o que nos coloca em posição de relevância para esse monitoramento”, diz a virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do IOC – em um comunicado da Fiocruz.
Em 2009, os porcos ganharam destaque quanto ao potencial de infecção gripal. Isso porque o vírus influenza A H1N1 foi transmitido inicialmente de suínos para seres humanos. Mesmo assim, o novo estudo aponta que uma ampliação do monitoramento se faz necessária.
“Nós temos um sistema robusto de vigilância da influenza humana, mas precisamos aumentar a quantidade de unidades sentinela para coleta de amostras em áreas com produção de suínos. Também precisamos ampliar e melhorar a vigilância nos animais”, frisa Marilda.
Por Redação Galileu
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Exportações de carne suína devem crescer 6,6% em 2025
Assessoria
As perspectivas para o setor de carne suína em 2025 são promissoras, com expectativa de crescimento tanto na produção quanto nas exportações. Após um 2024 marcado por recordes no mercado externo e preços internos elevados, o setor suinícola brasileiro deverá continuar aproveitando a alta demanda, tanto mundial quanto nacional.
Projeções para exportação e consumo interno
Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as exportações de carne suína devem crescer 6,6% em 2025, alcançando um volume de 1,22 milhão de toneladas. Essa previsão reflete os esforços do setor em diversificar e ampliar sua presença no mercado global, especialmente diante da redução gradual das compras pela China, iniciada em 2022. A consolidação de parcerias comerciais com outros países tem garantido a manutenção dos embarques em níveis elevados.
No mercado interno, a demanda por carne suína também deve permanecer robusta, impulsionada pelo alto custo da carne bovina. De acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo per capita de carne suína no Brasil deve crescer 1,8% em 2025, sinalizando uma preferência crescente por essa proteína.
Crescimento na produção nacional
Para atender às demandas interna e externa de forma sustentável, a produção nacional de carne suína deverá atingir 5,53 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 2,8% em relação ao volume estimado para 2024. Essa expansão na oferta é fundamental para sustentar o bom desempenho do setor e fortalecer a posição do Brasil entre os maiores players do mercado internacional.
Mercado internacional aquecido
O excelente desempenho das exportações nos últimos anos é atribuído à estratégia do setor de aumentar a capilaridade no mercado global. Mesmo com a redução nas importações chinesas, o Brasil tem consolidado sua presença em outros mercados internacionais, garantindo a continuidade do crescimento nos embarques.
Combinando esforços para diversificar mercados, aproveitar a demanda interna aquecida e aumentar a produção, o setor suinícola brasileiro se prepara para mais um ano de avanços, consolidando sua importância na economia nacional e internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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