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Mercado doméstico de café reage com alta nos preços

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Foto: Pixabay

A colheita de café no Brasil, que geralmente exerce pressão sobre os valores de negociação, começou a apresentar um comportamento atípico com uma reação positiva nos preços. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), essa elevação nos valores está sendo influenciada pelo contexto internacional, especialmente pelas condições produtivas no Vietnã.

O Vietnã, que é o maior produtor mundial de café robusta, enfrenta um período de clima seco. Essa adversidade climática deve afetar significativamente a colheita local, diminuindo a oferta global do grão. Como resultado, a possibilidade de que a disponibilidade total de café ao fim da safra 2024/25 fique abaixo do necessário está provocando um aumento nos preços do café brasileiro.

No Brasil, as condições climáticas têm favorecido a colheita, que ainda está em estágio inicial. Dados do Cepea revelam que, até o momento, menos de 20% da produção esperada foi colhida. Tanto para o café arábica quanto para o robusta, há relatos frequentes de grãos menores e problemas de formação. No entanto, esses problemas podem ser resolvidos à medida que a colheita avança.

AGROLINK – Aline Merladete

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Chuvas impulsionam manejo de cafezais, mas excesso preocupa produtores na Zona da Mata

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As chuvas intensas que atingem praticamente todas as regiões produtoras de café no Brasil têm sido, de modo geral, benéficas para a condução das lavouras e a realização dos tratos culturais, como adubações e aplicações de defensivos agrícolas. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, essas condições climáticas estão auxiliando os produtores após um longo período de estiagem, que se estendeu de abril a setembro de 2024.

O retorno das precipitações, registrado em outubro e intensificado com a chegada do verão, é visto como crucial para o desenvolvimento das plantações, especialmente visando uma boa colheita em 2025. Pesquisadores destacam que um verão chuvoso é indispensável, considerando as perdas no potencial produtivo causadas pelo clima adverso no último ano.

Apesar disso, o excesso de chuvas em algumas regiões, como na Zona da Mata de Minas Gerais, tem gerado preocupação. O volume elevado de precipitações dificulta atividades de manejo essenciais, como o controle de pragas e doenças, além de aumentar os riscos de erosão e perda de nutrientes no solo.

Ainda assim, a expectativa dos especialistas é de que as condições climáticas predominantes neste verão possam compensar parte das adversidades enfrentadas em 2024, permitindo aos cafezais alcançar um bom desempenho na próxima safra. A atenção agora está voltada para o equilíbrio entre o volume ideal de chuvas e a necessidade de condições adequadas para o manejo.

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Vida Rural

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Impacto da Murcha de Fusarium na Colheita de Feijão: Desafios e Estratégias de Controle

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A murcha-de-Fusarium é uma das principais doenças que afetam o cultivo de feijão, especialmente as variedades de feijão-comum e feijão-caupi, conforme aponta o artigo da engenheira agrônoma Bruna Rohrig no Blog da Aegro. Causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, a doença apresenta um desafio constante para os produtores devido à sua evolução contínua e ao fato de o patógeno permanecer no solo, tornando o controle mais complexo.

Fases de Manifestação da Doença

A murcha-de-Fusarium pode se manifestar em todas as fases de cultivo do feijão, sendo mais frequente com o passar dos anos. O fungo afeta especialmente as raízes, onde são observados o escurecimento dos vasos e a presença de estruturas rosadas do fungo. À medida que a infecção avança, as folhas da planta começam a amarelar e secar, afetando principalmente áreas da lavoura em que há uma maior concentração de umidade, o que compromete o enchimento das vagens.

Sintomas Visíveis e Agravamento da Infecção

Os sintomas típicos incluem o amarelecimento das folhas, seguidos de uma murcha progressiva das plantas, que ocorre principalmente durante o pico de calor diário. Em casos mais graves, o escurecimento do sistema vascular pode ser notado no caule, embora este sinal nem sempre seja evidente. Em períodos secos, observa-se uma perda de rigidez dos tecidos, além de estruturas de coloração cinza a rosada nas plantas em condições de alta umidade no solo.

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A presença de nematoides, como o nematoide-das-galhas e o das lesões, pode agravar ainda mais a infecção. Estes organismos favorecem a penetração do fungo nas raízes, amplificando os danos. Quando a murcha-de-Fusarium ocorre durante o período vegetativo, as plantas podem se tornar raquíticas, comprometendo o desenvolvimento das vagens, que podem apresentar lesões aquosas. Essas lesões podem contaminar as sementes e perpetuar a doença em novas semeaduras, além de favorecer sua disseminação para outras áreas da lavoura.

Diagnóstico e Fatores Contribuintes

Embora a murcha-de-Fusarium possa ser confundida com outras doenças ou estresse hídrico, é essencial realizar uma investigação cuidadosa dos sintomas. O fungo afeta o sistema vascular da planta, comprometendo a translocação de água e nutrientes, o que prejudica principalmente as raízes. Isso, por sua vez, interfere na absorção dos nutrientes necessários ao desenvolvimento saudável da planta. A doença tende a se manifestar com maior intensidade a partir do florescimento, quando a demanda por nutrientes e água é maior, especialmente para o enchimento dos grãos. Temperaturas amenas, entre 24°C e 28°C, e alta umidade do solo favorecem o desenvolvimento do fungo. Solos compactados, arenosos, ácidos e com baixo teor de matéria orgânica são mais suscetíveis à infecção.

Estratégias de Controle e Prevenção

O manejo adequado dos solos e a rotação de culturas são essenciais para minimizar os impactos da murcha-de-Fusarium. A rotação com culturas não hospedeiras interrompe o ciclo do fungo e reduz sua população no solo. O controle genético, por meio do desenvolvimento de variedades resistentes, se destaca como a principal estratégia de combate, uma vez que o uso de fungicidas não se mostra eficaz, visto que o patógeno persiste no solo por longos períodos.

A adoção de práticas culturais adequadas, como a rotação de culturas e a escolha de variedades de feijão resistentes, contribui significativamente para o controle da murcha-de-Fusarium, oferecendo uma alternativa eficaz para proteger as lavouras e garantir a produtividade.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Chuvas impulsionam manejo de cafezais, mas excesso preocupa produtores na Zona da Mata

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As chuvas intensas que atingem praticamente todas as regiões produtoras de café no Brasil têm sido, de modo geral, benéficas para a condução das lavouras e a realização dos tratos culturais, como adubações e aplicações de defensivos agrícolas. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, essas condições climáticas estão auxiliando os produtores após um longo período de estiagem, que se estendeu de abril a setembro de 2024.

O retorno das precipitações, registrado em outubro e intensificado com a chegada do verão, é visto como crucial para o desenvolvimento das plantações, especialmente visando uma boa colheita em 2025. Pesquisadores destacam que um verão chuvoso é indispensável, considerando as perdas no potencial produtivo causadas pelo clima adverso no último ano.

Apesar disso, o excesso de chuvas em algumas regiões, como na Zona da Mata de Minas Gerais, tem gerado preocupação. O volume elevado de precipitações dificulta atividades de manejo essenciais, como o controle de pragas e doenças, além de aumentar os riscos de erosão e perda de nutrientes no solo.

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Ainda assim, a expectativa dos especialistas é de que as condições climáticas predominantes neste verão possam compensar parte das adversidades enfrentadas em 2024, permitindo aos cafezais alcançar um bom desempenho na próxima safra. A atenção agora está voltada para o equilíbrio entre o volume ideal de chuvas e a necessidade de condições adequadas para o manejo.

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