Destaque
Criação de cooperativa de olivicultores é debatida em encontro virtual
Foto: Divulgação
O Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), em parceria com o Grupo M. Stortti, promoveu um encontro virtual pela internet nesta quarta-feira, 05 de junho, onde foram debatidos aspectos jurídicos e mercadológicos para criação de uma cooperativa de olivicultores. Participaram do encontro, o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, o CEO do Grupo M. Stortti, Maurênio Stortti, o advogado especialista em Direito Tributário, Rogério Vargas dos Santos, e o advogado especialista em Processo Civil, Rogério Antenor Müller.
Na abertura, o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, referiu que a criação de uma cooperativa de olivicultores é um anseio que remonta à fundação do Instituto, em 2017. Disse que pretende agora levar esse projeto adiante junto com associados e que a live visou o conhecimento de dados técnicos e jurídicos para criação de uma cooperativa. No entanto, Renato Fernandes destacou que essa decisão caberá aos associados do Instituto e também aos não associados, mas que demonstram interesse sobre o tema.
O CEO do Grupo M. Stortti, Maurênio Stortti, fez um paralelo do mercado do azeite com o do vinho, cujos conceitos e características entende serem similares. Destacou que uma cooperativa precisa ter uma modelagem de viabilidade econômica, definição do modelo de governança e um plano estratégico mercadológico claro. “É fundamental uma gestão própria de marketing, assim como não se concebe mais estruturas de vendas que não sejam on-line e offline”, afirmou. Negociação de linhas bancárias específicas ao setor, gestão da logística, expansão de mercados e aberturas de lojas próprias em parceria com o setor vinícola gaúcho foram outros pontos levantados. Stortti vê no azeite o mesmo potencial diversificador do vinho que, além do consumo, agrega turismo.
Já o advogado especialista em Direito Tributário, Rogério Vargas dos Santos, referiu o que chamou de pontos fortes e fracos na criação de uma cooperativa, assim como oportunidades e eventuais armadilhas. “O ponto forte do cooperativismo é o fortalecimento do setor. Já o ponto fraco são eventuais interesses individuais que podem comprometer os negócios”, alertou, colocando que uma cooperativa reflete como oportunidade uma demanda crescente, mas por outro lado existe a ameaça de o setor não se comprometer o suficiente. “O cooperativismo une forças e oportunidades, já que individualmente fica mais difícil articular produção e comercialização”, ponderou.
O advogado especialista em processo civil, Rogério Antenor Müller, inicialmente relatou sua experiência pessoal na participação em cooperativas. Citou que existem sete grupos, desde cooperativas agropecuárias, de consumo, de crédito e de transporte, entre outras. “Uma cooperativa serve basicamente para alavancar esforços e gerar empregos e renda. Uma cooperativa precisa de, no mínimo, 20 associados voluntários para fundação e esse grupo deverá ter objetivos comuns e com responsabilidade de gestão e de fiscalização”, definiu.
Após um período aberto para perguntas dos observadores da live aos especialistas, o presidente do Ibraoliva Renato Fernandes encerrou o evento agradecendo aos participantes e ressaltou a boa adesão à live por parte de representantes da cadeia olivícola. “E como disse nosso vice-presidente do Ibraoliva, Flávio Obino, o debate está aberto. A partir de agora a gente precisa amadurecer essa idéia, ver se vamos continuar trilhando esse caminho, mas o fundamental será ter a participação de todos”, enfatizou. Renato ressalta que não existirá uma cooperativa sem a participação e o conceito de poder cooperativar e buscar alternativas de compra e venda para, principalmente, diluir custos. “É um custo que será diluído no mínimo entre 20 cooperativados mas, quem sabe, entre 50 e isso seria muito atraente, principalmente para o pequeno produtor”, ponderou.
O presidente do Ibraoliva concluiu sugerindo um segundo momento de discussão para estruturar melhor as idéias para, quem sabe, efetivar a criação de uma cooperativa do setor.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Em período em que a incidência de leishmaniose se intensifica, Vetoquinol apresenta solução no 25º Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, em Minas
Foto: Andrea Lightfoot/Unsplash
Nos dias 23 e 24 de novembro, a Vetoquinol – oitava maior indústria de saúde animal do mundo – participa do 25º Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, que acontece na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em Belo Horizonte (MG). “Nos aproximamos do final do ano, época das férias familiares e momento em que os animais são levados por suas famílias para regiões endêmicas, um cenário ideal para a disseminação e transmissão da doença para os pets e, consequentemente, para os humanos”, afirma a Médica-Veterinária e Promotora Técnica de Animais de Companhia da Vetoquinol Saúde Animal, Patrícia Guimarães.
Dados compilados pelo Ministério da Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam, de forma histórica, os grandes centros como focos de leishmaniose, em um ranking composto por Fortaleza (CE), Araguaína (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Teresina (PI), em ordem decrescente de casos. Já entre os estados, Maranhão, Ceará, Minas Gerais, Pará e Bahia são os que mais sofrem com a ocorrência da doença em humanos, nessa ordem.
“Neste cenário, existem destinos de férias muito populares entre as famílias, sejam elas brasileiras ou estrangeiras. A propagação da leishmaniose tende a aumentar à medida em que a população de visitantes destes lugares se torna mais numerosa. A Vetoquinol estará presente em mais um Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, ocasião para apresentar aos visitantes a Frontmax® Coleira, indicada para prevenir a transmissão da leishmaniose para cães saudáveis e controlar a propagação dessa enfermidade”, conclui Patrícia.
No espaço da Vetoquinol, os visitantes terão a oportunidade de conferir todas as características e benefícios do produto. Com uma fórmula única que combina três princípios ativos, como fipronil, permetrina e piriproxifeno, Frontmax® Coleira é recomendada para proteger cães a partir dos 10 meses de idade contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, além das pulgas e carrapatos, de forma segura e contínua por um período de até 8 meses.
“A medicina veterinária preventiva é de longe mais assertiva do que a medicina intervencionista. Não havendo prevenção, a leishmaniose tenderá a se disseminar. Com a introdução de Frontmax® Coleira no mercado de produtos ectoparasiticidas há quase 5 anos, a Vetoquinol vem reiterando o seu compromisso com a saúde pública no combate à leishmaniose, proporcionando tranquilidade para os tutores e bem-estar para os seus pets”, finaliza Patricia.
A Vetoquinol é patrocinadora Diamante do 25º Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, promovida pelo Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal – Brasileish.
Vetoquinol no 25º Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina
Data: 23 e 24 de novembro de 2024
Horário: 8 horas às 18h30 (horário de Brasília)
Local: Associação Médica de Minas Gerais (AMMG)
Endereço: Av. João Pinheiro, 161 – Centro, Belo Horizonte (MG)
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Segurança jurídica: Famato destaca Provimento da Corregedoria de MT para o agro
Divulgação
O Provimento nº 37/2024, publicado pela Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso, surge como uma importante medida para a uniformização dos atos notariais e registrais relacionados aos registros públicos fundiários no estado. De acordo com a avaliação da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), essa padronização é essencial para garantir maior segurança jurídica à sociedade mato-grossense.
Entre os atos notariais e registrais relativos aos registros públicos fundiários que entraram na padronização estão:
*Certidão de Regularização Fundiária (CRF)
*Averbação de Georreferenciamento e Desmembramento com apuração de Remanescente; Registro de Garantia Hipotecária; Ações reais ou Pessoais Reipersecutórias; Entre outros que estão no descritas no Check List dos Atos.
A nova regulamentação busca estabelecer procedimentos mais claros, eliminando possíveis divergências que poderiam surgir entre as serventias extrajudiciais. Com isso, espera-se que os registros fundiários sejam realizados de maneira mais eficaz, proporcionando maior confiança tanto para os proprietários rurais quanto para os agentes econômicos que dependem da regularização fundiária para realizar negócios no estado.
Para a Famato, essa iniciativa é especialmente relevante para o setor agropecuário, considerando que Mato Grosso é um dos principais estados produtores do país. A segurança jurídica dos imóveis rurais é um fator crucial para atrair investimentos, fomentar o desenvolvimento sustentável e garantir a estabilidade das operações no agronegócio.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Cadeia da bioenergia acelera uso de produtos biológicos com foco na produção sustentável
Assessoria
O setor produtivo da cana-de-açúcar tem se reinventado nos últimos anos em busca de mais segurança, economia e sustentabilidade. A cada ano, o cenário da produtividade sustentável – para essa que é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro – se fortalece, impulsionado pelo aumento na adoção de bioinsumos e pela otimização dos processos produtivos. A escolha por um manejo mais sustentável foi algo natural, que partiu dos produtores rurais que enxergaram nessas soluções o futuro do agronegócio. “Os biológicos atuam na melhoria da qualidade do solo e no controle de pragas e doenças, contribuindo com um panorama mais sustentável e respeitoso com o meio ambiente”, aponta Gian Garcia, gerente comercial de cana-de-açúcar da Biotrop – empresa dentre as líderes no mercado de bioinsumos.
“As usinas sucroenergéticas destacam-se por buscarem atender aos pilares de ESG (environmental, social and governance), o que se traduz em maior atenção com a sustentabilidade do negócio. O uso correto de bioinsumos é benéfico para todas as etapas produtivas, pois não só aumentam a eficiência das lavouras, como ajudam no cuidado com as pessoas e o meio ambiente, além de diminuir a pegada de carbono”, complementa Garcia.
Nos processos industriais, a modernização dos equipamentos e a adoção de tecnologias mais eficientes resultaram na redução do consumo de energia e na minimização das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a utilização de biomassa de bagaço de cana-de-açúcar para geração de energia limpa (bioenergia) nas próprias usinas colabora com a redução da dependência de energia fóssil.
“O insumo biológico é uma das ferramentas mais eficazes para o trabalho de regeneração do solo, desafiado a cada plantio. Além disso, sendo sua produção nacional, possui melhor custo-benefício e oferece maior segurança econômica para o produtor de cana e toda a cadeia, pois está livre das oscilações de câmbio”, completa Gian.
O setor sucroenergético produziu cerca de 713,2 milhões de toneladas na safra 2023/24, com crescimento expressivo de 16% em comparação ao ciclo anterior. “Para garantir que a atividade continue superando as expectativas em produtividade, é preciso ter como aliado um manejo mais eficiente. Oferecemos diversas opções tecnológicas para fomentar uma prática mais sustentável do cultivo”, comenta Gian Garcia.
Entre as soluções da Biotrop indicadas para o manejo responsável da cana-de-açúcar destacam-se Biomagno (contra doenças fúngicas de solo e nematoides), Stimutrop Premium (bioestimulamente para o melhor desenvolvimento da planta e da raiz), Bombardeiro (biofungicida com potente ação em doenças específicas do cultivo, tal como a podridão-vermelha da cana); e Bioasis Power (ativador microbiológico de plantas, indicado para evitar o estresse hídrico).
“O objetivo da Biotrop é desenvolver soluções para os principais desafios da agricultura, por meio de ferramentas que contribuem com o avanço da atividade e o aumento de produtividade ao passo em que favorecem a sustentabilidade do agronegócio”, conclui o gerente.
Sobre a Biotrop
A Biotrop é uma empresa brasileira referência em tecnologias naturais e biológicas para a agricultura. A companhia leva ao agricultor o que há de mais avançado em soluções que contribuem para o sucesso dos cultivos, com a união dos conceitos de sustentabilidade e agricultura regenerativa. Para cumprir sua missão, a Biotrop conta com avançadas unidades de multiplicação industrial de microrganismos, realiza investimentos massivos em inovação, pesquisa, desenvolvimento e registros e aposta em alianças estratégicas para acessar e desenvolver as melhores tecnologias biológicas.
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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