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Instituto de Formação do Pampa é instituído na Região de Minas do Camaquã

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Em assembleia no Agptea Minas Hotel foi eleita a diretoria do Informa Pampa que, além de cursos voltados ao setor agropecuário, também ajudará na divulgação dos produtos do Geoparque Caçapava do Sul – Foto: Divulgação

 

O Instituto de Formação do Pampa, o Informa Pampa, foi instituído oficialmente na última sexta-feira, dia 7 de junho, tendo como princípio a formação de pessoas e a inclusão social. O ato ocorreu no Agptea Minas Hotel, na localidade de Minas do Camaquã, em Caçapava do Sul (RS), com a presença dos sócios-fundadores. Durante a assembleia foi apresentada a proposta do Instituto, aprovado o seu estatuto e eleita e empossada a diretoria. Por aclamação, foi eleito para a presidência do Informa Pampa o professor Paulo Roberto de Oliveira Benites, a vice-presidente Administrativa, Rosane Cordini Abdala, o vice-presidente Educacional, Marcelo Souza da Cunha, e os integrantes dos Conselhos Fiscal e Consultivo.

O presidente da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), Fritz Roloff, eleito como suplente do Conselho Fiscal, informou que o Instituto é um braço da entidade. “O Informa Pampa terá vida própria e a nossa entidade fará a gestão dos cursos. Queremos ser vanguarda também nessa nova etapa que não abrange apenas cursos isolados, mas um centro de formação de pessoas”, destacou, colocando que durante os cursos, os alunos ficarão em alojamentos na área do Agptea Minas Hotel.

Conforme Roloff, a Agptea tomou mais um passo importante para a continuação das suas metas, principalmente no que se refere à parte da formação de trabalhadores. “É um dos objetivos da nossa entidade administrar cursos de formação continuada para alunos e trabalhadores, especialmente do setor agropecuário. E Minas do Camaquã, onde temos uma sede, se tornou o nosso centro de referência em termos de formação”, ressaltou.

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De acordo com o dirigente, uma das ideias é entrar na questão da produção, do apoio para pequenos agricultores que muitas vezes não têm alternativas de transformar a sua produção, seja ela em fruticultura ou em outros setores da agropecuária. “Nós queremos ter uma função colaborativa, ser um ponto de referência para as comunidades do Pampa, especialmente na questão do fomento para que jovens voltem a investir na sucessão rural. “Temos muitos que querem ser herdeiros das propriedades, mas poucos ficam na atividade rural. E muitos, às vezes, não ficam por falta de alternativas de vislumbrar um futuro que muitas vezes é tão promissor”, finalizou Roloff.

O Informa Pampa é uma entidade público privada, sem fins lucrativos, que visa atender as mais diversas entidades que trabalham no ciclo produtivo da região que possui indústrias de calcário e de nutrientes minerais. O Instituto quer ser uma vitrine tecnológica e um mosaico científico para desenvolver tanto a produção, retomando as multiculturas, como trazer subsídios de mineração e de solos, com o repovoamento da mata ciliar e, consequentemente, a volta da fauna e da flora, alavancando o bioma.

O presidente eleito do Instituto, Paulo Benites, afirmou que o Informa Pampa deverá ser um segmento da Agptea principalmente para agregar valores ao homem do campo com ferramentas pedagógicas, com atividades e projetos estratégicos que visam melhorar a sua produção e, consequentemente, os meios onde ele trabalha. “Sempre, a Agptea prima pela educação, pela formação continuada e pelos conhecimentos empíricos somados aos conhecimentos científicos para formar um cidadão independente e próspero para o mundo do trabalho”, enfatizou.

Benites explicou que está sendo adquirido um prédio na região para colocar um centro de processamento de conhecimentos na pesquisa e também na divulgação dos produtos do Geoparque Caçapava do Sul. Disse que o foco do Informa Pampa será também acessar os produtores da região que não têm a possibilidade de frequentar o ensino regular. “Para isso, vamos trabalhar com a pedagogia da alternância, ou seja, o produtor terá aulas práticas e teóricas retornando depois para a sua propriedade onde aplicará os ensinamentos, e após voltará para o Instituto a fim de compartilhar as suas experiências, diversificando assim os saberes”, observou.

Confira a diretoria

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Presidente: Paulo Roberto de Oliveira Benites
Vice pres. Administrativo: Rosane Coradini Abdala
Vice pres. Educacional: Marcelo Souza da Cunha
Secretária: Vitória da Silva Godinho
Tesoureiro: Ivanói da Fontoura Brito

CONSELHO FISCAL

Titular: Celito Luiz Lorenzi
Titular: Paulo Régis Mônego Jr.
Titular: Ramiro dos Santos Boher
Suplente: Fritz Roloff

CONSELHO CONSULTIVO

– Renato Fernandes
– Sávio Johnston Prestes
– Vitor Hugo Baratieri
– Luiz Carlos Gugleimin
– Otomar Oleques Vivian

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Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Merendeiro de Várzea Grande leva o 1º lugar no concurso “SuperChef da Educação 2025”

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Assessoria

 

A cerimônia de premiação do concurso “SuperChef da Educação – Melhores Receitas 2025”, na noite desta quarta-feira (3.9), foi marcada por emoção, criatividade e muito sabor. Com o objetivo de valorizar o trabalho dos merendeiros escolares da rede estadual de ensino, o concurso é promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e está na sua 3º edição.

Em 1º lugar, o grande vencedor da edição 2025 levando o prêmio de R$ 9 mil foi Victor Hugo Mota, merendeiro da Escola Estadual Prof. José Mendes Martins, de Várzea Grande. Ele conquistou a maior pontuação do concurso com o prato “Encanto do Serrado”, que uniu peixe com tradição, ingredientes regionais e apresentação impecável, somando 207,8 pontos, segundo a avaliação dos jurados.

O 2º lugar ficou com Rosely Aparecida da Cruz, da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, de Rondonópolis, que preparou uma lasanha de lombo suíno. Destacando-se pela combinação de sabores e criatividade no preparo, o prato garantiu para a merendeira o prêmio de R$ 7 mil.

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Por fim, o 3º lugar foi conquistado pela merendeira da Escola Estadual Nova Canaã, de Nova Canaã do Norte, Roseli Mendes de Sá, que apresentou uma tradicional e deliciosa polenta com almôndegas.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que o SuperChef é uma oportunidade de reconhecer a importância desses profissionais que, diariamente, fazem a diferença na vida de milhares de estudantes.

“Mais do que cozinhar, eles cuidam, acolhem e contribuem diretamente para o aprendizado e o bem-estar dos nossos estudantes. Hoje celebramos o talento, o carinho e a dedicação de cada um que participou. Aproveitem que hoje a festa é para vocês”, afirmou.

Nesta final, participaram 13 concorrentes, cada um representando as Diretorias Regionais de Educação (DREs) da Seduc-MT. Todos os participantes são profissionais que atuam diretamente na alimentação escolar das unidades da rede estadual.

Os pratos foram degustados e avaliados por jurados renomados, como a instrutora de gastronomia Jeane de Souza, o professor de gastronomia João Carlos Caldeira e a nutricionista Gabrieli Comacchio.

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As receitas seguiram regras de preparo como ser prato salgado, inédito no cardápio da alimentação escolar e que contenha obrigatoriamente uma proteína de origem animal, podendo ser carne bovina, suína, frango ou peixe. A final do concurso reuniu familiares, gestores escolares e autoridades em uma noite de celebração da educação e da gastronomia. Além da premiação, os convidados participaram de um jantar especial. O SuperChef

O “SuperChef da Educação” faz parte da política educacional Alimentação Escolar, uma das 30 políticas que integram o Plano EducAção 10 anos. A iniciativa destaca a importância da alimentação escolar de qualidade no processo educacional e no desenvolvimento dos alunos.

Claryssa Amorim | Seduc

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Influencer com 5 milhões de seguidores se encanta com corte bovino exclusivo de MT: “Nunca vi nada igual”

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Assessoria

 

Digital influencer de gastronomia com mais de 5 milhões de seguidores, Juliana Lima conheceu no último sábado (30) o MT Steak, corte de carne bovina exclusivo de Mato Grosso. Ela aprovou e elogiou a novidade, comparando-a ao filé mignon. “Eu fiquei até assustada, porque nunca vi nada igual na minha vida”, declarou.

Formada pela Le Cordon Bleu, em Paris, Juliana é especialista em churrasco e se encantou com o corte durante a 10ª edição da Churrascada, realizada em São Paulo, um dos maiores eventos do setor no Brasil. “Tem a textura de um filé mignon, mas, quando colocamos na boca, revela um sabor ferroso e intenso, muito mais marcante que o filé mignon jamais sonhou em ter. É muito saborosa, aprovadíssima”, ressaltou.

Para o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, esse tipo de reconhecimento é resultado do trabalho de valorização da carne produzida no estado.

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“Esse é um dos nossos objetivos: dar visibilidade ao estado, destacando principalmente a qualidade e a sustentabilidade da carne de Mato Grosso. Em eventos como a Churrascada conseguimos mostrar isso na prática, permitindo que mais pessoas experimentem e conheçam nossa produção”, explicou.

O MT Steak foi preparado pelo chef Rubens Catarina, que já passou por restaurantes estrelados na França e na Espanha. O corte foi servido com cebola assada e farofa crocante.

“O mais importante desse corte é a maciez e a intensidade de sabor. É uma carne deliciosa, que não perde para nenhuma das melhores do mundo”, avaliou Catarina.

Na Churrascada, a carne de Mato Grosso também ganhou destaque com o chef churrasqueiro Helvécio Maciel, que tem mais de 30 anos de experiência e levou ao evento o tradicional boi espalmado, acompanhado de arroz boliviano e caldo de piranha.

“A carne de Mato Grosso está no mesmo patamar das melhores do mundo. Tanto que exportamos para diversos países e ainda vamos expandir ainda mais esse mercado”, afirmou o chef.

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Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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FAEP aborda controle de pragas na fruticultura

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Foto: Faep

 

O monitoramento e o controle de pragas foram os temas centrais da reunião da Comissão Técnica de Fruticultura do Sistema FAEP, nesta terça-feira (26), na sede da entidade, em Curitiba. O encontro contou com palestras proferidas por especialistas, como Paulo Jorge Pazin Marques, chefe da Divisão de Sanidade de Fruticultura da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), e Oscar Silva, da diretoria do Comitê de Ação e Resistência a Inseticidas (IRAC).

“O setor de frutas é muito importante para a agropecuária estadual e, consequentemente, para a economia. Por isso, precisamos redobrar a atenção em relação a pragas e doenças, garantindo assim que os produtos paranaenses continuem acessando mercados”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.

Em sua apresentação, Marques detalhou como se dá o trabalho de identificação, monitoramento, prevenção e controle de pragas quaternárias – ou seja, aquelas com capacidade de gerar prejuízo à atividade. A Adapar tem uma página dedicada à sanidade da fruticultura, em que estão listadas ações desenvolvidas e, principalmente, as pragas monitoradas e seus respectivos mapas de localização.

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Paulo Jorge Pazin Marques, da Adapar, apresentou os trabalhos da agência

Uma dessas pragas é a mosca da carambola (Bactrocera carambolae), cujo controle é tido como uma espécie de referência na fruticultora. “Se a aftosa é um termômetro para a vigilância animal, a Bactrocera carambolae é um termômetro para que outros mercados comprem nossas frutas”, comparou Marques. Uma das estratégias de controle é o monitoramento por meio de armadilhas instaladas em centros que comercializam a fruta. No caso da mosca da carambola, há 20 pontos com armadilhas instaladas no Paraná.

Outra praga monitorada é a Cydia pomonella, conhecida como traça da maçã ou carpocapsa, que chegou a Santa Catarina no ano passado, por meio de uma carga importada. Para manter o inseto afastado do Paraná, a Adapar mantém 42 pontos de monitoramento, principalmente na região Sul do Estado, na divisa com Santa Catarina. Outras praga com estratégia de controle semelhantes é a Lobesia botrana, também chamada de traça dos cachos de videira, que tem 10 pontos com armadilhas.

Marques enfatizou a necessidade de os fruticultores notificarem a Adapar, caso identifiquem em suas culturas insetos ou pragas suspeitos (conforme a Portaria 063/2021). A partir desse aviso, a agência pode estruturar ações de combate e controle, evitando que a praga se alastre pelo Estado.

Greening

O greening – doença que acomete os pomares de frutas cítricas – também têm sido alvo de ações preventivas por parte da Adapar. Também conhecido como Huanglongbing (HLB), a doença é causada por uma bactéria, a Candidatus liberibacter. Ela é disseminada pelo psilídeo Diaphorina citri, um inseto milimétrico (mede entre dois e três milímetros), que se alimenta de brotos novos ou da parte de trás das folhas de plantas cítricas.

Como é uma doença silenciosa e sem tratamento, quando os sintomas do greening se manifestam, com as folhas amareladas na copa das árvores e frutos manchados, a contaminação já está em um estado irreversível. As árvores deixam de produzir. Por decreto do governo do Paraná, o Estado está em situação de emergência fitossanitária em razão de infestação do HLB. Em razão disso, quando plantas contaminadas são identificadas, a única medida efetiva é a erradicação das plantas infectadas. O Sistema FAEP faz parte das ações.

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Segundo Marques, o citricultor precisa fazer vistorias trimestrais em suas áreas de plantio e eliminar as árvores com sintomas da doença. A Adapar também tem promovido fiscalizações e ações contra viveiros clandestinos de mudas e parcerias com prefeituras, para fiscalização em áreas urbanas e produções domésticas.

Resistência a inseticidas

Oscar Silva, por sua vez, apresentou como se dá o processo pelo qual as pragas se tornam resistentes a inseticidas, destacando sua consequência para o setor: os produtores passam a utilizar agroquímicos com maior frequência em doses acima das recomendadas em bula. Além disso, os fruticultores tendem a adotar misturas inadequadas de produtos ou substituir o produtor ideal por uma alternativa mais tóxica.

Oscar Silva apresentou detalhes do impacto da resistência de pragas a pesticidas

“Geralmente, quando isso acontece, o produtor já aplicou muitos produtos. Então, ele também gastou muito dinheiro nisso. Ele passa a recorrer a um produto mais tóxico, por uma questão financeira: porque é mais barato”, diz Silva. Em razão disso, ele destaca que a resistência de pragas a produtos pode implicar em prejuízos ambientais. Para evitar que isso ocorra, o ideal é se atentar às técnicas de manejo adequadas.

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Cursos

A Comissão Técnica também abordou os cursos do Sistema FAEP voltados à fruticultura. O técnico Guilherme Schulze destacou que a entidade tem feito um novo levantamento de demandas no campo. A partir disso, o Sistema FAEP já lançou dois novos cursos: um voltado à cultura do mirtilo e outro envolvendo amora preta e framboesa.

Com FAEP

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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