Agronegócio
Pivot traz nova tecnologia de irrigação da Lindsay para a 18ª Bahia Farm Show

Sistema pivô corner foi desenvolvido para proporcionar o máximo de aproveitamento da irrigação em terrenos com bordas irregulares – Divulgação
O Grupo Pivot é um dos mais de 430 expositores confirmados para a 18ª edição da Bahia Farm Show, que começa neste próximo dia 11 de junho (terça-feira) e segue até o dia 15 de junho (sábado), no complexo de exposições que fica às margens da rodovia BA 020/242, km 535, em Luís Eduardo Magalhães. A expectativa dos organizadores é de receber um público superior a 100 mil pessoas, que irão conferir várias novidades tecnológicas, como por exemplo, o Custom Corner 9500CC Zimmatic, equipamento de irrigação que usa o sistema de pivô corner, desenvolvido para proporcionar o máximo de aproveitamento das áreas, especialmente em terrenos com bordas irregulares.

Bahia Farm Show 2024 deve receber um público superior a 100 mil pessoas, segundo os organizadores – Divulgação
O Custom Corner 9500CC é um sistema desenvolvido pela multinacional americana Lindsay, detentora das marcas Zimmatic™ e FieldNET. O Grupo Pivot, um dos líderes nacionais na comercialização de sistemas de irrigação e maquinário agrícola, é um dos representantes oficiais da multinacional no Brasil. De acordo com o gerente da loja da Pivot em Luís Eduardo Magalhães, João Morais, a empresa estará com estante ainda maior este ano, para abrigar uma estrutura demonstrativa desse novo modelo de irrigação por pivô central. “Nos últimos três anos a região do oeste baiano tem sido um dos nossos maiores compradores de sistemas e peças de irrigação, isso muito em função de seu enorme potencial da agricultura irrigada”, destaca o gerente.
Além da exposição de produtos e serviços, a Bahia Farm Show traz também uma extensa programação de palestras e seminários sobre temas de grande impacto para o agro, como por exemplo: o avanço sustentável do agronegócio, a agricultura de baixo carbono e ESG, governança corporativa e familiar no agronegócio, transição energética e os impactos da reforma tributário no agronegócio. O evento é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) e do Instituto AIBA (IAIBA).
Anderson Costa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Goiás se firma como 5º maior produtor de leite

Foto: Pixabay
Goiás alcançou 1,4 milhão de vacas ordenhadas e 2,9 bilhões de litros de leite produzidos em 2024, segundo a edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base em dados do IBGE. O documento afirma que o estado “se posiciona como o quinto maior produtor de leite do país no período”.
O município de Orizona lidera a produção estadual, com “39,5 mil vacas ordenhadas e 124,5 milhões de litros de leite produzidos”, seguido por Piracanjuba e Bela Vista de Goiás, ambos com volumes superiores a 80 milhões de litros anuais. Rio Verde e Jataí também mantêm participação relevante, superando 70 milhões de litros. Luziânia aparece com o segundo maior número de vacas ordenhadas, “33,7 mil cabeças”, mas ocupa apenas a 12ª posição em produção, alcançando 50,7 milhões de litros, desempenho que indica rendimento médio menor que o observado nos municípios líderes.
O informativo destaca ainda o impacto das condições de mercado sobre o setor. A Embrapa Gado de Leite aponta que a diferença nos preços internacionais tem favorecido o avanço das importações brasileiras. A remuneração ao produtor caiu na Argentina de “US$ 0,42 para US$ 0,36 por litro”, enquanto Uruguai e Brasil registraram médias de “US$ 0,43 e US$ 0,47”, respectivamente. Esse cenário impulsionou as compras externas, que passaram de 19,2 mil toneladas em agosto para 23,3 mil toneladas em setembro, alta de 20%. No período, “66,1% do volume total importado foi proveniente do território argentino”.
Ainda segundo a Embrapa, o aumento surpreendeu o mercado, que projetava retração das importações no segundo semestre diante da queda dos valores internos e da elevação da produção nacional, que vem criando “uma oferta adicional ainda não acompanhada pelo consumo doméstico”. Em setembro, Goiás exportou 3,5 toneladas de leite condensado para a Argentina e importou 62,4 toneladas de soro de leite.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Goiás lidera produção nacional de melancia

Foto: Nadia Borges
A edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), aponta que a melancia ocupa a quinta posição entre as frutas mais produzidas no Brasil. O levantamento também indica que o país está em quinto lugar no ranking mundial, ao lado de China, Índia, Turquia e Argélia. Segundo o documento, essa relevância decorre “não apenas do volume colhido, mas também da ampla aceitação pelo consumidor e do papel estratégico no abastecimento do mercado interno e externo”.
Em Goiás, a melancia é o quarto fruto mais cultivado e exerce forte impacto socioeconômico ao gerar emprego, renda e fortalecer a fruticultura regional. Em 2024, o estado superou a Bahia e assumiu a liderança nacional na produção, de acordo com dados do IBGE. A série histórica mostra que, nos últimos dez anos, a produção goiana cresceu 9,6%, alcançando 270,5 mil toneladas em 2024. No mesmo período, houve redução de 11,8% na área plantada, acompanhada de aumento de 24,2% na produtividade. O valor da produção avançou 134,9%, totalizando R$ 273,3 milhões. O relatório afirma que Goiás alcançou “patamar recorde para a cultura no estado em produtividade e valor da produção”.
Entre os municípios, Uruana se mantém como o maior produtor de melancia do país, responsável por 32,6% do volume estadual. Jussara retomou o cultivo em 2024 e atingiu a segunda posição no ranking, enquanto Santa Fé de Goiás apresentou o maior avanço em comparação com 2023, duplicando sua produção, segundo o IBGE.
O informativo destaca ainda avanços no melhoramento genético, impulsionados pela crescente demanda por melancias sem sementes. As pesquisas buscam desenvolver cultivares híbridas com maior doçura, textura firme e maior shelf-life. O documento aponta que “esse investimento gera um produto de maior valor agregado”, ampliando a rentabilidade e permitindo o acesso a mercados mais exigentes.
As cotações no estado registraram oscilações no segundo semestre. Na segunda quinzena de setembro, o aumento da oferta em Uruana pressionou os preços, que recuaram após breve alta no início do mês. O Hortifrúti/Cepea indica que a retração está ligada à menor demanda e às temperaturas mais amenas nas regiões Sul e Sudeste. Em outubro, a desaceleração da colheita na região provocou reação nos preços. No atacado de São Paulo, no entanto, as vendas perderam força devido ao clima frio. A expectativa é de novo recuo da demanda ao fim do mês.
No mercado internacional, as exportações brasileiras de melancia se concentram entre janeiro e setembro. Em 2024, o país registrou recorde em volume exportado e o segundo melhor resultado da série histórica em faturamento. Para Goiás, o período representou o melhor desempenho em seis anos, com valor exportado de US$ 270,1 mil. Apesar disso, apenas 1,4% da produção estadual foi destinada ao mercado externo em 2024, o equivalente a 3,8 mil toneladas. O relatório avalia que existe “um cenário de oportunidades” para ampliar a presença goiana no comércio internacional.
Os principais destinos da fruta produzida no estado são Argentina, Paraguai e Uruguai. Em 2023, os Emirados Árabes Unidos passaram a integrar a lista de compradores. No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o país árabe é o que apresenta melhor remuneração por tonelada exportada.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Colheita é retomada, mas ainda em ritmo lento

Foto: Canva
Mesmo diante das chuvas na semana passada em muitas regiões produtoras, a colheita de raiz de mandioca foi retomada. O ritmo das atividades de campo, no entanto, ficou abaixo das expectativas dos agentes do mercado. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores ainda mostram pouco interesse em avançar com os trabalhos, alegando ser reduzida a atratividade da comercialização da raiz.
De acordo com esses mandiocultores, a produtividade e o teor de amido estão baixos. Diante disso, os valores de negociação da raiz de mandioca se sustentaram na semana passada. Levantamento do Cepea mostra que, de 10 a 14 de novembro, o valor médio da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 565,81, com queda de 1,1% frente ao do período anterior. A média da parcial de novembro segue 0,6% acima da de outubro.
CEPEA/ESALQ
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-

Agronegócio6 dias atrásBrasil pode ampliar participação no mercado global de produtos sustentáveis da Amazônia, diz ApexBrasil
-

Mato Grosso6 dias atrásAdvogado e consultor Eduardo Mello lança atuação estratégica para reestruturação empresarial extrajudicial
-

Mato Grosso5 dias atrásJBS transforma resíduos de couro em fertilizantes na Itália e reforça economia circular
-

Transporte5 dias atrásPolícia Civil cumpre buscas contra grupo envolvido em distribuição de drogas e armas em Várzea Grande
-

Transporte6 dias atrásPolícia Civil prende homem por ameaçar e agredir companheira grávida com o objetivo de provocar aborto
-

Mato Grosso5 dias atrásUboi, da JBS, ultrapassa 5 milhões de cabeças de gado transportadas no Brasil
-

Mato Grosso5 dias atrásMato Grosso confirma três casos de intoxicação por metanol
-

Agronegócio5 dias atrásExportações brasileiras de algodão devem bater recorde em 2025, aponta Cepea






































