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Exportações de milho crescem 40% e MT consolida posição no mercado internacional
Para a atual safra 2023/2024, o cenário da seca que atingiu as lavouras de soja na primeira safra atrapalhou o plantio de milho no Estado – Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT
As exportações de milho de Mato Grosso alcançaram 330 mil toneladas em maio, representando um aumento de 40% em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta semana. O crescimento é reflexo da ampliação da oferta de milho no Estado e da produção histórica de 50,5 milhões de toneladas na safra 22/23.
No acumulado da safra 22/23, os envios de milho totalizaram 29,16 milhões de toneladas entre julho de 2023 e maio de 2024, um acréscimo de 11,78% em relação ao ciclo anterior (julho de 2022 a maio de 2023). Este incremento foi principalmente motivado pelo aumento na produção de milho em Mato Grosso, que proporcionou uma maior disponibilidade do cereal para exportação.
A maior oferta de milho não apenas sustentou o crescimento das exportações, mas também abriu novos mercados para o produto mato-grossense. Um exemplo notável é a China, que importou 16,19 milhões de toneladas de milho durante o período de julho de 2023 a maio de 2024. Este volume representa 55,53% do total exportado pelo Estado nesse período.
“Com um mês restante para o encerramento do ciclo de exportação da safra 22/23, o Imea projeta que o volume total escoado de milho atingirá 29,85 milhões de toneladas. Este desempenho ressalta a importância de Mato Grosso como um grande exportador de milho, contribuindo de maneira significativa para a balança comercial do Brasil e consolidando sua posição no mercado internacional de grãos”, apontou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.
Para a atual safra 2023/2024, o cenário da seca que atingiu as lavouras de soja na primeira safra atrapalhou o plantio de milho no Estado. As projeções ainda são de redução na área plantada, produtividade e de produção. A produção deste ano deve atingir 42,9 milhões de toneladas, 15% a menos que a safra passada.
O milho pipoca é uma exceção. De acordo com as informações do Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso, a área plantada saltou em 43,90% passando de 66,6 mil hectares para os atuais 95,8 mil hectares. A produção deve atingir 427 mil toneladas, 41,5% a mais do que no ano agrícola anterior que foi de 301,8 mil toneladas.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Agroquímicos – Reunião na Holanda trata de normas da ISO em revisão e terá participação da ABNT e do programa brasileiro IAC-Quepia
Foitos: Assessoria
A Comissão da ISO internacional voltada a estudos sobre equipamentos de proteção individual da agricultura (EPI) se reúne entre os dias 9 e 13 de setembro, na cidade holandesa de Utrecht. O encontro tem por objetivo debater mudanças em normas específicas da ISO, como 18889 e 27065, para luvas e vestimentas protetivas agrícolas, respectivamente. Na ocasião, o pesquisador brasileiro Hamilton Ramos representará a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – e o programa IAC-Quepia.
Coordenado por Ramos há 17 anos, o programa IAC-Quepia, financiado com recursos privados, resulta de uma parceria entre o setor empresarial e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado no município de Jundiaí.
Conforme Ramos, a reunião tratará ainda de uma nova norma da ISO, em estudo, focada na avaliação do conforto térmico de trabalhadores rurais usuários de vestimentas protetivas agrícolas.
Os EPI agrícolas constituem objeto de pesquisas do IAC-Quepia há 17 anos, segundo reforça o pesquisador brasileiro. São equipamentos largamente utilizados na agricultura mundial, visando a proteger o trabalhador rural nas aplicações de agroquímicos, além de auxiliar na utilização correta e agronomicamente eficaz dos produtos para controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
No Brasil, o trabalho de pesquisa do programa IAC-Quepia resultou na queda das reprovações de qualidade de EPI agrícolas fabricados localmente, que eram da ordem de 80% do montante analisado em laboratório, em 2010, para os atuais menos de 20%.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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“Mulheres: é Tempo de Semear” na cidade de Tupã
Reprodução
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), em parceria com o Sebrae-SP, levou o segundo de três módulos do projeto da Comissão Semeadoras do Agro destinado a oferecer informações e troca de experiências essenciais para o desenvolvimento de novas empreendedoras rurais.
As cerca de 80 mulheres que participaram do encontro foram recepcionadas pelo presidente do Sindicato Rural de Tupã, Márcio Antônio Vassoler, e pelo prefeito da cidade, Caio Kanji Pardo Aoqui. “Um dia após o grande encontro estadual das mulheres em Lins, temos a alegria de receber as Semeadoras aqui em Tupã, ajudando as mulheres a aperfeiçoarem sua condição de liderança”, disse Vassoler.
O segundo módulo do projeto reúne conteúdos valiosos para quem já é uma empreendedora ou para quem pretende iniciar seu negócio. Tem como missão capacitar e empoderar as mulheres no agronegócio, oferecendo ferramentas essenciais para o desenvolvimento e sucesso de suas iniciativas empresariais.
Juliana Farah destaca a importância do projeto: “Toda vez nos deparamos com mulheres mais entusiasmadas, acreditando cada vez mais em si e em seu empreendimento e encontrando em nós um apoio para o seu crescimento.”
Tirso de Salles Meirelles, presidente da Faesp, reforça: “Os encontros das Semeadoras do Agro oferecem a oportunidade de troca de experiências entre mulheres empreendedoras, produtoras e trabalhadoras rurais. São espaços de muito aprendizado e empoderamento das mulheres no agronegócio”.
A Comissão Semeadoras do Agro, com apoio de sindicatos rurais, prefeituras e entidades locais, continua seu ciclo de capacitação e empreendedorismo feminino, preparando o terreno para o módulo final: “Mulher, é tempo de colheita”.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Faesp Informa: É inaugurado Primeiro Frigorífico das Américas de Peixe Panga
Divulgação
Fortalecer a cadeia produtiva do peixe no Estado de São Paulo e reduzir a dependência de importações. Com esse objetivo, foi inaugurado na quinta-feira 29 o primeiro frigorífico das Américas dedicado exclusivamente ao Pangasius, em Mococa.
O frigorífico, com 10 mil metros quadrados, tem capacidade para processar 40 toneladas diárias do pescado, atendendo à crescente demanda do mercado brasileiro. O Pangasius, um peixe de água doce da família dos bagres, é popular no Brasil devido ao seu saber suave, preço acessível e facilidade de preparo.
Atualmente, a produção nacional é insuficiente, levando o Brasil a importar cerca de R$ 500 milhões em filé de Pangasius do Vietnã em 2023, segundo a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR).
Com os recursos do FEAP, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo busca aumentar a produção local. O frigorífico, construído pelo Grupo Colpani, será abastecido pela Cooperpanga, uma cooperativa com 40 produtores da região de Mococa. Em plena operação, a unidade tem a expectativa de movimentar R$ 300 milhões na economia local.
“Faesp Informa” traz informações de fontes externas, não representando as opiniões da Federação e dos sindicatos rurais.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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