Agronegócio
Associação Brasileira das Indústrias de Pescados repudia MP com alterações no PIS/COFINS

Foto: Arquivo
A Abipesca – Associação Brasileira das Indústrias de Pescados, que na soma de seus associados é responsável por mais de 90% das exportações e aproximadamente 70% das vendas no mercado interno, vem, por meio desta, manifestar o repudio e a preocupação com a Medida Provisória 1.227/2024 que foi publicada na terça feira (04/06).
A MP do Equilíbrio Fiscal, como vem sendo chamada, limita a compensação tributária dos créditos do PIS/ Cofins para abatimento de outros impostos do contribuinte e coloca fim ao ressarcimento em dinheiro do crédito presumido, entre outros.
Antes das alterações realizadas pela MP 1.227/2024, as pessoas jurídicas que não conseguissem utilizar os créditos presumidos de PIS/COFINS ao final de cada trimestre, podiam utilizá-los via compensação com débitos próprios relativos a impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal ou, poderiam utilizar como ressarcimento em espécie. O saldo credor de PIS/Cofins das empresas poderia ser utilizado para pagar o débito próprio de PIS/Cofins e de todos os outros tributos federais, incluindo o débito de contribuições previdenciárias da empresa.
Com a mudança na regra, as empresas só poderão usar os créditos do PIS/Cofins para reduzir seus pagamentos do próprio PIS/Cofins. Para empresas que têm quase toda sua receita vinda da exportação, a mudança vai impactar com perdas significativas. Devemos lembrar que o Brasil luta para se tornar competitivo internacionalmente, e com os impactos da Medida Provisória proposta, será cada vez mais difícil para o empresário no Brasil, isso influencia diretamente na geração de emprego e renda.
Um setor que é tão importante para o Brasil e para o mundo, devido a sua capacidade de trazer segurança alimentar não deveria ser privado e seus direitos constitucionais, haja vista que a compensação de créditos visa atender o princípio da não cumulatividade tributária. Vale ressaltar que a situação é gravíssima pois a Medida Provisória tem vigência imediata, ou seja, implica diretamente na organização financeira das empresas e indústrias. Dessa forma, vimos mais uma vez manifestar o repudio a Medida apresentada, visto que a carga tributária do Brasil já é suportada a nível sacrificante.
Redação Sou Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Competitividade da carne suína sinaliza reação frente à de frango

Divulgação
Depois de consecutivas perdas nos últimos meses, a competitividade da carne suína frente à de frango vem reagindo em outubro, indicam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário está diretamente ligado ao caso da gripe aviária registrado em maio em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, que pressionou os valores de comercialização da carne de frango entre junho e o começo de setembro, desfavorecendo a competitividade da proteína suína.
Desde meados do mês passado, porém, os preços da carne de frango passaram a se recuperar, influenciados, conforme explicam pesquisadores, pela retomada das exportações brasileiras da proteína à União Europeia – os envios ao bloco estavam suspensos desde maio.
Agora em outubro, levantamentos do Cepea mostram que o movimento de alta nas cotações do frango segue firme, enquanto os valores do suíno estão em queda, resultando em ganho de competitividade da carne suína frente à de frango pela primeira vez desde o caso da gripe aviária.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de amora cresce 264% no Paraná em uma década, aponta Deral

Foto: Alessandra Detoni/IDR-PARANÁ
A produção de amora tem ganhado força no Paraná e apresentado crescimento expressivo nos últimos dez anos, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados analisados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Entre 2014 e 2024, a área cultivada no estado passou de 71 para 117 hectares, enquanto a produção saltou de 251 para 914 toneladas, o que representa aumento de 264%. O Valor Bruto de Produção (VBP) da amora paranaense já soma R$ 10,4 milhões.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra 34,9% da produção estadual, com 38 hectares e 319 toneladas. O município de Prudentópolis se destaca como maior produtor individual do Paraná, responsável por 28,9% da produção total, ou 108 toneladas, seguido de Paulo Frontin, com 100 toneladas. Outras 60 cidades paranaenses também cultivam a fruta, o que mostra a diversificação e a expansão da cultura no estado.
De acordo com o agrônomo Paulo Andrade, do Deral, as condições climáticas atuais favorecem a safra. “As floradas abundantes nesta estação devem resultar em uma boa colheita, estimulada pelo frio intenso do inverno, que atende às exigências da cultura”, explica. Ele ressalta, porém, que o setor mantém atenção redobrada para as geadas tardias, que ainda podem comprometer parte da produção.
O Boletim Conjuntural divulgado na última semana pelo Deral também destaca o desempenho positivo das exportações de proteínas animais, especialmente da carne suína, que atingiu recorde histórico em setembro, e da carne bovina, impulsionada pela demanda chinesa. Já os segmentos de etanol e arroz apresentaram retração.
O Censo Agropecuário 2017 do IBGE apontava que o país possuía cerca de 1,3 mil hectares destinados à cultura da amora, com produção próxima de 2,8 mil toneladas, concentrada principalmente em Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. O avanço registrado nos últimos anos confirma o protagonismo paranaense nesse cultivo, que vem se consolidando como uma alternativa rentável e sustentável dentro da fruticultura nacional.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Déficit na balança de lácteos cresce 20% em setembro, aponta Secex

Divulgação
O setor de lácteos brasileiro registrou aumento tanto nas exportações quanto nas importações em setembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No entanto, o crescimento mais intenso das compras externas ampliou o déficit da balança comercial do setor, que fechou o mês em 187,35 milhões de litros em equivalente-leite, alta de 20,06% em relação a agosto.
As exportações somaram 4,96 milhões de litros, avanço de 11,32% frente a agosto e de 17,78% em comparação com setembro de 2024. O desempenho positivo reflete o interesse crescente de alguns países importadores pelos produtos brasileiros, mesmo diante da competitividade acirrada no mercado internacional.
Por outro lado, as importações totalizaram 192,31 milhões de litros, um salto de 19,81% em relação ao mês anterior e de 5,63% sobre o mesmo período do ano passado. Segundo o Cepea, o aumento das compras externas segue impulsionado pelos menores preços de lácteos importados e pela demanda firme da indústria nacional, que busca equilibrar os estoques em meio à oferta interna limitada.
Com isso, o saldo negativo na balança comercial reforça o desafio do setor leiteiro brasileiro em equilibrar custos de produção, competitividade e dependência de produtos vindos do exterior — fatores que devem continuar influenciando o mercado nos próximos meses.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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